JUAN MOLITERNI“A BATALHA CONTEMPORÂNEA PELA AUTOESTIMA HUMANA”QUARTA FEIRA 17 DE DEZEMBRO DE 2025Não
é uma guerra com armas visíveis.
Não
faz nenhum barulho.
Não
aparece nas manchetes.
E,
no entanto, essa luta se inicia todas as manhãs, no primeiro pensamento ao
acordar.
A
batalha contemporânea não é por territórios ou recursos:
é pela autoestima
humana
Por
aquela percepção íntima e silenciosa que responde a uma única pergunta
essencial: …
Será que eu mereço estar aqui?
Este não
é um problema psicológico individual, mas sim uma pressão energética coletiva
que atua como um campo envolvente.
Um
clima invisível que enfraquece a capacidade humana de se reconhecer como
magnífico, digno, cheio de propósito.
Essa
batalha não é apresentada como um ataque frontal, mas sim como uma batalha de
desgaste.
Cansaço
sem causa aparente.
Desânimo
no início do dia.
Dificuldade
em celebrar a própria existência.
Não é
que a pessoa “tenha
baixa autoestima”; é que algo a lembra constantemente, todos os
dias, de que ela não é suficiente.
Não
há conspiração organizada, nem vilões caricatos.
É
simplesmente a energia ancestral reagindo em busca da sobrevivência.
A alta
autoestima é perigosa para qualquer sistema baseado no medo, na obediência
automática ou na repetição inconsciente.
Um
ser humano que se valoriza não é facilmente manipulado.
É
por isso que a batalha se torna pessoal.
Eles
não apenas apagam sua luz: eles te convencem de que você nunca a teve.
Quando
os indivíduos perdem o contato com seu valor intrínseco, deixam de irradiar
luz.
E
quando deixam de irradiar luz, a luz coletiva se apaga.
Este
é o verdadeiro campo de batalha: a consciência cotidiana, aquele espaço
íntimo onde ninguém está observando… exceto a energia que te rodeia.
A lição
é clara: se manter a autoestima parece mais difícil hoje do que antes, não é
fraqueza.
É
contexto.
É
atrito evolutivo.
É
um sinal de que algo novo está tentando nascer enquanto o velho resiste a
morrer.
POR QUE
A AUTOESTIMA É UMA AMEAÇA
A
autoestima não é algo que você “trabalha” para
se encaixar melhor no mundo.
É
algo que você recupera para parar de pedir permissão para existir.
Essa
batalha não é vencida lutando contra si mesmo, mas sim lembrando quem você era
antes de se esquecer.
E
essa memória ainda está lá, esperando para ser evocada.
A perda
da autoestima não é um dano colateral: é um mecanismo funcional.
Quando
um ser humano deixa de perceber seu próprio valor, ele também deixa de irradiar
sua luz, e esse enfraquecimento não acontece por acaso.
Uma
pessoa com autoestima abalada duvida de si mesma, adia
a sua verdade, compromete a sua intuição e renuncia ao seu poder.
Não
porque alguém o tire dela à força, mas porque ela deixa de reconhecê-lo como
seu.
Assim,
a luz não se apaga repentinamente; ela se atenua.
Torna-se
tímida. Torna-se condicional.
O
SILÊNCIO COMO FERRAMENTA
Kryon destaca que esse
processo é especialmente eficaz porque é silencioso.
Ninguém
precisa lhe dizer “você não vale nada”; basta se cercar de um
ambiente onde se comparar com os outros, exigir demais de si mesmo, se
sobrecarregar de estímulos e se esgotar são a norma.
Nesse
ambiente, a pessoa começa a medir seu valor externamente e, quando isso
acontece, a desconexão interna já está em curso.
A
energia antiga não precisa criar nova escuridão: basta que sufoque
a luz existente.
Uma
luz que hesita não perturba.
Uma
luz que pede permissão não transforma.
Uma
luz que não se reconhece não irradia.
É por isso que uma autoestima
elevada é desconfortável para sistemas baseados em repetição, medo ou controle:
ela
introduz coerência, presença e autonomia.
Esse
mecanismo não opera apenas em nível individual.
Cada
pessoa que deixa de se sentir merecedora diminui o brilho geral.
A
perda da autoestima pessoal se traduz em um empobrecimento do coletivo, onde a
resignação aparece como realismo e o cansaço é confundido com maturidade.
Assim,
a luz não desaparece: ela fica aprisionada na dúvida.
Ninguém
nasce sem valor.
O
sentimento de “não
ser bom o suficiente” é
aprendido, induzido e mantido por um ambiente energético que teme a soberania
interior.
Recuperar
a autoestima, portanto, não se trata de inflar o ego, mas de remover o véu que
nos impede de ver o que sempre esteve lá.
Um ser
humano que se lembra do seu valor não precisa dominar, convencer ou se impor.
E
é exatamente isso que torna qualquer sistema de controle obsoleto.
Quando a
autoestima retorna, a luz não pede permissão.
Ela
simplesmente volta ao seu lugar.
~ Juan
Fonte: https://escuelaclaridad.com.ar/
Formatação e tradução – Blog De Coração a Coração
https://www.sementesdasestrelas.com.br/2025/12/juan-moliterni-a-batalha-contemporanea-pela-autoestima-humana.html


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