sexta-feira, 4 de março de 2011
Julguemo-nos impuros de almas,
insensatos e ainda decadentes
Pelos desvios praticados no ontem com a forte lasciva das inverdades
Somos proprietários dos nossos destinos
Assim como todos os demais filhos do Altíssimo
Apontemos os nossos impropérios internos.
Deixemos o outro entregue as suas desditas.
Se puder assisti-los, não interrompamos
Em auto vigilância façamos o nosso trabalho de burilamento
Em regozijo de fé, treinemos a humildade
Mas não podemos nos enganar que somente o outro erra
Jesus não nos pune, Deus também não
O que somos para atirar pedras naquele que busca a luz em sua caminhada?
Julguemo-nos imperfeitos.
Julguemo-nos incertos.
Julguemo-nos com critério.
O erro é peculiar a todos. O acerto também
Acertemo-nos em amor, mas perdoemos
Aquele que tenta revigorar-se e não consegue
Silenciemos diante da maldade.
Silenciemos sem julgamentos
Acaso conhecemo-nos para acharmos
Que temos o direito de julgar?
E quem verdadeiramente nos conhece
Para fazer julgamentos impróprios a nossa pessoa?
O julgamento é nosso, mas as ações é de cada um
Deus nos faz encaminhar ao novo tempo
Julguemo-nos com precisão para que os erros
Se destaquem para a dimensão da transmutação
Necessitados de luz que somos, não julguemos os nossos irmãos
Porque senão seremos julgados na mesma medida
Em que ousadamente medimos
O que se passa dentro de uma alma também em aprendizado
Em julgamentos serei artífice de mim
Mesmo na correria equilibrada para me tornar um novo ser
Recondicionado e direcionado a luz do Divino Criador
Eu me julgo, e tu deve te julgar, mas julga somente a ti
Com a bendita complacência que o amor produz.
Castro Alves
Canal: Francyska Almeida-251010-Fort-Ce-Brasil.
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