quinta-feira, 25 de outubro de 2012
FASCÍNIO COM A
CRIAÇÃO
Gostaríamos
de falar-lhes sobre alguns aspectos da consciência e seu significado no esquema
da criação.
Na
verdade, a criação é um resultado da consciência, e não o contrário, como
geralmente se afirma.
Nada
pode existir sem que antes ocorra na consciência. Não faz diferença se a fonte
é o eu universal ou o individualizado.
Quer
sua consciência perceba, crie e formule algo importante, algo que forme um
mundo, ou uma atitude insignificante passageira, o princípio é o mesmo.
Você
precisa compreender o enorme significado de suas criações conscientes ; estar
desligado delas é causa de um sofrimento intenso.
Nenhum
sofrimento é tão agudo quanto o que é sentido quando você não sabe que criou
aquilo que vive.
Numa
amplitude menor, isto se aplica mesmo a experiências positivas.
Se
você não sabe que cria suas experiências, vai sempre sentir-se indefeso nas
mãos de um poder que não compreende.
Este
poder é verdadeiramente sua própria consciência.
CONHECIMENTO,
SENTIMENTO E VONTADE COMO FERRAMENTAS DA CONSCIÊNCIA CRIADORA
Vamos
agora tentar compreender um pouco melhor alguns dos atributos mais importantes
da consciência.
A
consciência não é somente o poder de pensar, de discriminar e de escolher ;
isso é óbvio.
Ela
não é apenas o poder de saber, de perceber e de sentir.
Ela
é também a capacidade de querer.
Querer
é um aspecto muito importante da consciência.
Não
faz nenhuma diferença se seu querer está ligado ou desligado de sua
consciência.
Sua
vontade é um aspecto de sua consciência e, portanto,
daquilo
que você não cria continuamente.
Querer
é um processo em movimento, exatamente como saber e sentir o são.
Onde
existe consciência, também sempre existe o saber, o sentir e o querer.
Frequentemente,
algumas correntes de querer contraditório produzem um curto-circuito na superfície,
o que se manifesta como falta de consciência ou entorpecimento.
A
consciência diminui na superfície mas continua sob ela.
Seus
produtos se manifestam como experiências de vida tangíveis e você se sente
perdido, acreditando que o que a vida oferece é totalmente independente de seu
próprio querer e saber.
Qualquer
caminho de desenvolvimento verdadeiro deve fazer emergir todos os desejos,
crenças e conhecimento interior confusos e contraditórios, para que as
circunstâncias da vida apareçam na sua luz verdadeira como criação do eu.
Esta
compreensão lhe dá o poder de recriar.
Querer,
decidir, formular, conhecer e perceber são ferramentas da sua consciência
criadora.
A humanidade pode ser dividida em dois grupos:
os
que sabem isso, e usam essas ferramentas deliberada,
criativa
e construtivamente e aqueles que não percebem isso e estão constantemente
criando destruição sem mesmo o saber.
Os
humanos são as primeiras entidades da escala evolucionária ascendente que
deliberadamente podem criar através de sua consciência.
Você,
que busca sua verdadeira identidade, precisa experimentar seu poder criador e,
especificamente, precisa descobrir como criou tudo o que possui e o que possui
e o que não possui agora.
Você
pode então ver como o fato de lutar contra suas próprias criações aumenta a dor
e a tensão em seu ser.
Isto
é inevitável quando você ainda não tem consciência,
de
modo geral e específico, de como sua vida é o resultado de sua própria
atividade mental.
Você
forçosamente se rebelará contra aquilo de que não gosta, sem nunca saber que,
na verdade, se prejudica ainda mais.
A
rebeldia pode até não ser inteiramente consciente, ela pode manifestar-se como
um vago descontentamento com a vida, como uma ânsia irrealizável, um sentido de
futilidade e frustração para o qual você não vê saída.
O
descontentamento também é uma forma de rebelião.
Para
compreender a natureza da consciência ainda mais profundamente, você precisa
ponderar que direções positivas e negativas ela pode tornar.
Você
tem dentro de si a sabedoria mais pura, fluindo em direção à bem-aventurança em
expansão permanente, uma infinita variedade de novas expressões de vida.
Este
é o espírito universal.
Não
estamos dizendo que o espírito universal está em você ; estamos dizendo que
você é ele ,mas na maior parte do tempo não sabe disso.
Você
também abriga em seu interior a expressão distorcida da sua consciência
criadora com a qual você quer alcançar resultados negativos e destrutivos.
Alguém
poderá dizer que esta é a eterna luta entre Deus e o demônio, entre o bem e o
mal, entre a vida e as morte.
Não
importa o nome que você dá a esses poderes;
quaisquer
que sejam, eles são seus próprios poderes.
Você
não é um peão indefeso nas mãos de qualquer um.
Esse
é o fato de importância absoluta que realmente altera sua autopercepção toda e
sua atitude frente à vida.
A
ignorância desse fato o fará sentir-se constantemente vitimado por
circunstâncias que estão além de seu controle.
TRÊS
CONDIÇÕES PARA CONHECER A SI MESMO COMO ESPÍRITO UNIVERSAL
Para
perceber e viver a sua verdadeira identidade como espírito universal, são
necessárias três coisas básicas:
PRIMEIRO – Que você entre em sintonia com ele.
Você
ativa o espírito universal pela sua tentativa deliberada de ouvi-lo.
Você
deve aquietar-se interiormente e permitir que aconteça.
Isso
não é tão fácil como parece, porque a estática tumultuada da mente ocupada
bloqueia essa possibilidade.
Sua
mente precisa de treinamento para tornar-se suficientemente calma sem produzir
pensamentos involuntários.
Uma
vez feito isso num determinado nível, você experimentará um vazio.
Você
terá a impressão de ouvir um nada que pode ser assustador ou decepcionante.
Finalmente,
o espírito universal começará a se manifestar
-
não porque ele “decide”, porque você foi um “bom menino” que agora
“merece isso”, mas
porque você começa a perceber sua presença contínua, e então você saberá que
ele esteve sempre presente e perfeitamente acessível – quase que perto demais
para ser percebido.
As
primeiras manifestações podem não chegar a você diretamente como uma voz, como
um saber interior direto,
mas
através de desvios – através de outras bocas, ou como idéias aparentemente
coincidentes que de repente lhe ocorrem.
Se
estiver alerta e sensível, sintonizado com a realidade,
você
saberá que esses são os primeiros sinais de estabelecimento do contato com o eu
universal.
Mais
tarde o vazio se mostrará numa plenitude extraordinária, impossível de se
expressar em palavras.
O
imediatismo do vazio também impede você de perceber a presença constante do
espírito universal.
O
imediatismo certamente é maravilhoso.
Quando
você descobre que abriga essa presença no seu interior o tempo todo, essa
descoberta o encherá de segurança, de força, do conhecimento deque não
precisará mais sentir-se inadaptado e desamparado, porque a fonte de toda a
vida o abastece com cada pequeno detalhe da vida que é importante para você.
Essa
fonte interior inunda-o de sentimentos preciosos,
estimula-o,
acalma-o e mostra-lhe como lidar com os problemas.
Oferece
soluções que juntam a decência, a honestidade e o interesse por si mesmo o amor e o prazer; a realidade e a alegria ; o
cumprimento de seus deveres sem diminuir sua liberdade.
Ele
contém tudo.
Entretanto,
esse suceder imediato maravilhoso apresenta problemas no início, porque você
acredita que tudo isso só pode ser buscado muito, muito longe.
Por
ter sido orientado a vivenciar o espírito universal apenas como uma realidade
remota, você acha impossível sentir sua proximidade.
SEGUNDO – É necessário vivenciar e compreender plenamente a
parte negativa de sua consciência que se tornou destrutiva.
Isso
não é fácil, exatamente porque, mais uma vez, você está condicionado a crer que
sua vida é um molde fixo, dentro do qual você foi colocado, e deve aprender a
relacionar-se com ele, independentemente de suas capacidades interiores de
pensar, querer, saber, sentir e perceber.
Como
você pode avaliar agora, isso requer um grande grau de honestidade , disciplina e esforço para vencer a resistência de concretizar
essa superimportante mudança em todo seu modo de ver a vida: desde o
sentir-se desamparado até o considerar a vida como sua própria criação em todos
os aspectos.
Realmente,
não é possível ativar a presença do eu universal enquanto você permanece cego
às suas criações negativas.
Às
vezes alguns casais são desobstruídos, mas você não pode contatar o seu eu
universal enquanto persistirem os bloqueios, a cegueira e o desamparo
imaginário.
TERCEIRO – Seus processos de pensamento consciente são o
primeiro contato com o espírito universal.
Você
cria com seus pensamentos conscientes tanto quanto cria com seu pensamento e
vontade inconscientes.
Sua
habilidade de pensar corresponde exatamente aos processos criativos da Mente
universal.
Embora
sua consciência seja um fragmento separado do todo, ela tem os mesmos poderes e
possibilidades.
A
separação nem mesmo é real; ela existe unicamente porque é assim que você se
sente agora.
No momento em que descobrir a imediaticidade
dessa presença, você não mais sentirá a separação entre seus pensamentos e os
do Ser maior.
Eles
terminarão por fundir-se e você compreenderá que os dois sempre foram um.
Torna-se
evidente que você não utilizou seus poderes interiores antes.
Você
os deixou em desuso, ou mesmo, em seu estado de cegueira, os usou mal.
Você
pode, por fim, começar a se sentir como o espírito universal usando seus
pensamentos conscientes de uma maneira deliberada, construtiva.
Você
pode fazer isso em duas etapas.
Primeiro, você deve ver claramente como, sem saber, usou
seus processos mentais de modo negativo, criando assim destrutivamente.
Em seguida, você pode formular o que deseja, desta feita,
produzir
na sua vida.
Você
faz isso declarando que é possível e percebendo,
sabendo
e querendo isso numa atitude de relaxamento.
O
processo inclui também a disposição de mudar as atitudes interiores defeituosas
e desonestas, pois do contrário você bloqueará o que deseja.
Pela
formação de pensamentos criativos você pode explorar a rica fonte interior do
seu próprio ser.
Você
começa com o pensamento consciente, que exige a focalização da atenção nos seus
processos de pensamento, observando como os usa, como eles criam o que você tem
e o que não tem.
Ao
inverter esse processo, você terá em mãos um meio de criação; você se tornará
verdadeiramente o seu verdadeiro eu, porque você é o espírito universal que
criou o mundo.
Você
está constantemente criando o seu próprio mundo neste preciso momento: ele é a
vida que você leva.
AUTO-OBSERVAÇÃO
E PURIFICAÇÃO EM TRÊS NÍVEIS
O
fato de prestar atenção a seus processos interiores revelará que muito do que
você pensava ser inconsciente não está assim tão escondido.
Observe
isso especialmente quando você se encontra numa situação desconcertante.
Veja
como você dá tanta coisa por definitivo que encobre suas atitudes mais óbvias,
exatamente aquelas que lhe darão pistas para compreender como seu poder criador
trabalha ; embora neste caso, certamente, elas estejam invertidas, manifestando-se
negativamente.
O
fato de considerar cada detalhe da situação, de voltar sua atenção a um novo
enfoque, favorecer-lhe-á a percepção que lhe faltou até agora.
Esse
autoconhecimento é purificação no seu verdadeiro sentido, porque estabelece,
definitivamente, a consciência do seu poder de criar a sua própria vida.
Descobrir
como você criou destrutivamente nunca é uma experiência realmente ruim, porque
logo se torna óbvio que você também tem o poder de criar belas experiências de
vida para você mesmo.
Você
passa a perceber imediatamente sua própria natureza eterna com seu infinito
poder de expansão.
Assim
você vê que estamos tratando com três níveis.
Todos
eles devem tornar-se acessíveis.
Ao
mesmo tempo, são difíceis de se perceber.
Seria
um erro acreditar que seus processos de pensamento diários são mais fáceis de
perceber do que sua vontade negativa ou sua natureza divina com seu poder e
sabedoria infinitos.
Eles
estão na mesma proximidade – e parecem distantes apenas porque sua visão não
está voltada para eles.
Tanto
a destrutividade deliberada como o grande espírito criador que você realmente
é, são “inconscientes”
somente
porque você não dá à sua existência o benefício da dúvida como primeiro passo
para sua descoberta.
Acontece
praticamente o mesmo com sua atividade mental diária, que não é observada, que
não passa por nenhuma avaliação crítica, e assim você continua totalmente
inconsciente do modo como seus pensamentos sempre percorrem os mesmos canais
negativos improdutivos.
E
também você deixa de ver que continua a extrair uma espécie de satisfação em
deixar que a falta de atenção prossiga.
Ao observar
seus pensamentos negativos, é importante você compreender o que eles lhe fazem,
como se conectam com os resultados que você deplora em sua vida ; e que você
tem o poder de alterá-los e de encontrar novos modos de expressão para seus
pensamentos.
Essas
duas constatações farão toda a diferença do mundo,
porque
trarão a libertação e a autodescoberta verdadeiras,
a
entrada na própria interioridade de cada um de que tanto falamos.
A
descoberta da sua verdadeira identidade traz de fato boas novas.
Mas
antes você deve observar-se perseguindo pensamentos negativos.
Veja-se
ruminando sobre os mesmos círculos viciosos;
veja-se
quase perseguindo intencionalmente os mesmos canais de pensamento tortuosos,
estreitamente confinados,
sem
nunca se aventurar além deles.
Suponhamos
que você convencido de que pode experimentar somente esta ou aquela
manifestação negativa da vida.
Ao observar a tenacidade com que dá isso como certo,
você pode perguntar:
“É realmente preciso que seja assim ?”
No
momento em que faz essa pergunta, você começa a abrir uma brecha na porta.
Mas
a inconsciência de estar convencido de ter somente esta possibilidade
estreitamente limitada, torna-lhe impossível imaginar outras alternativas.
Você
pode aventurar-se nelas – mas, antes, você deve formular seus pensamentos como
projetos de criação.
Então
o mundo começa a se abrir.
Esta
abertura deve ser obtida para poder começar,
pensando
e dizendo para você mesmo, “Não precisa ser desse modo, pode ser diferente.
Eu quero desse outro modo.
Quero eliminar tudo que se interpõe entre mim e esta maneira
mais desejável.
Tenho a coragem de encarar isso e de ultrapassar essa
experiência de vida que me impus até agora dando como certo que não poderia ser
de outro modo”
Nesse
nível de consciência você deve ter como tomou por definitivo que uma
determinada manifestação negativa devia ser vivida por você.
Talvez
você queira um resultado positivo, mas ao mesmo tempo não queira aceitar certas
conseqüências lógicas decorrentes daquilo que deseja. Isso se deve à concepção
errônea de que essas conseqüências são indesejáveis para você.
Agora,
como se fosse criança, você resiste a dar de você mesmo, numa tentativa
desordenada de burlar a vida e de ganhar mais do que deseja dar.
A
vida não pode concordar com esses desejos injustos, e você se sente trapaceado
e ressentido porque realmente não examinou a questão com clareza.
Você
também não está ciente do seu falso raciocínio quando resiste a dar de si.
Assim
você cria erros e distorções que se interpõem no caminho do desabrochar de suas
possibilidades.
Portanto,
você pode ver que seu nível de pensamento consciente é influenciado tanto por
se lado destrutivo como pelo espírito universal.
Você
pode escolher conscientemente em qual direção vai posicionar seus pensamentos já
que está consciente dos padrões habituais que eles ostentam.
Essa
autodeterminação é a chave para a sua libertação.
Você verá cada vez mais claramente que seu lado
destrutivo também é algo que você escolhe: não é algo que lhe acontece.
Depois
de realmente progredir neste caminho, você chega ao ponto de finalmente poder
admitir este desejo deliberado de escolher atitudes destrutivas.
Você
pode ver que é infeliz, desistindo de fato da felicidade, da plenitude, da
alegria e de uma vida fecunda.
Você
pode sentir-se terrivelmente infeliz com o resultado,
mas
apesar disso insiste em agarrar-se à sua vontade negativa.
Você
percebe como é essencial descobrir isso.
A ORIGEM
DO “PECADO” OU
DO MAL
A milenar questão é:”O
que causou tudo isso ?
Por que os
seres humanos fomentam esses desejos inteiramente desprovidos de sentido?
Por que a
mente insiste em tomar essa direção?
A
religião a chama de pecado ou de mal.
A
psicologia a chama de neurose ou psicose, entre outras coisas.
Qualquer
que seja o nome que se lhe dê , trata-se de fato de um mal.
Para
sanar esse mal é preciso ter certa compreensão dele.
Isto
é feito, primeiro, seguindo as idéias e crenças errôneas que você tem, assim
como as emoções e o rumo que elas imprimem à vontade.
Isto
só pode ser feito até certo ponto, sem também compreender a dinâmica da
criatividade mental, tanto no sentido positivo como no negativo.
As pessoas frequentemente perguntam, “De que
modo o mal começa a existir ?”
Ou, “Por que Deus pôs o mal dentro de nós ?”
–
como se outro que não nós tivesse “posto” alguma coisa em algum lugar.
Uma
vez que você tenha suficiente autopercepção e sua própria rejeição da
felicidade esteja na superfície, a mesma
questão intrigante pode ser levantada:
“Por que
faço isso?
Por que
não posso querer o que é bom para mim?”
Essa
pergunta foi feita aqui, e em muitos outros lugares do mundo, muitas vezes,
onde quer que ensinamentos espirituais estejam sendo transmitidos.
Certa
vez, há muito tempo,no início desse contato,
chegamos
a fazer uma narração alegórica da assim chamada queda dos anjos, sobre um
espírito que já fora totalmente positivo e que se expandia em reinos cada vez
mais luminosos e abençoados, e depois desviou-se desse curso, separou-se de seu
Eu divino mais profundo e fragmentou-se.
Como ele entrou nesses canais sombrios,
destrutivos?
Qualquer
narração, tal como a que lhes fiz e que tem sido apresentada em outros lugares,
é facilmente mal compreendida porque é sempre interpretada como um evento
histórico que aconteceu num determinado tempo e espaço.
Vamos
arriscar-nos agora a dar outra explicação sobre como a destrutividade começa a
existir numa consciência inteiramente construtiva.
Tentaremos
encontrar um enfoque diferente que talvez possa tocá-lo em algum nível e
dar-lhe uma compreensão mais profunda desse tópico extremamente importante.
Você
poderá então encarar sua própria destrutividade com uma nova compreensão e
quiçá possa sair dela.
Imagine,
uma consciência, um estado de ser, no qual exista apenas felicidade e poder
infinito para criar com a própria consciência.
Entre
outras coisas, a consciência é um instrumento pensante.
Assim
, ela pensa – e eis que algo começa a existir.
Ela
quer – e eis que o que é desejado e pensado passa a existir.
A
vida é infinitamente preenchida com essas possibilidades.
A
criação começa com o pensamento; então o pensamento toma forma, torna-se um
fato da vida além dos limites do ego, a consciência que flui e flutua
livremente.
E é
assim que o pensamento imediatamente toma forma e torna-se ato.
É
somente no ego humano que o pensamento parece separado da forma e do ato, da
obra.
Quanto
menor e consciência de uma entidade, mais separados parecem o pensamento, a
forma e o ato, até o nível em que a forma parece totalmente independente do
ato, e este do pensamento ou da vontade.
Esses
três estágios, então, não parecem ter conexão entre si.
Uma
parte essencial do despertar da consciência individual está precisamente em
fazer essa conexão.
Não
importa o quanto possam estar separados, no tempo e no espaço, pensamento e
vontade, ato e ação, forma e manifestação, todos constituem uma unidade.
No
estado de ser, onde não há limites, onde não há estrutura rígida, esta unidade
é vivenciada como uma realidade viva.
A
experiência disso causa uma felicidade e um fascínio indescritíveis.
O
universo inteiro está aberto para ser explorado, aberto para novas maneiras de
auto-expressão e autodescoberta,
dando
forma a mundos sempre mais numerosos, a mais experiências, e a mais efeitos.
O
fascínio de criar é infinito.
Visto
que as possibilidades são infinitas, a consciência também pode explorar a si
nesma, confinando-se,
fragmentando-se
para, por assim dizer, “ver o que acontece”.
Para
se experimentar, ela se contrai em vez de se expandir ;ela quer ver como é
sentir e vivenciar a escuridão.
A
criação é puro encantamento.
Esse
encantamento não é eliminado simplesmente porque o que é criado, de início,
talvez, seja apenas levemente menos agradável, menos ditoso ou brilhante.
Assim,
a criação começa a assumir um poder próprio.
Porque
tudo o que é criado tem energia investida e essa energia se autoperpetua.
Ela
assume seu próprio momentum.
O
ser consciente que criou esses caminhos pode experimentar por mais tempo, e
seguir mais além do que lhe parece seguro porque não se reserva poder suficiente
no momento para inverter o curso.
Assim
a consciência pode perder-se em seu próprio momentum e sentir relutância em
parar.
A
criação então acontece num sentido negativo, até que os resultados sejam tão
desagradáveis que o ser consciente procura controlar-se a si mesmo e
neutralizar o momento recordando seu conhecimento do que poderia ser.
Seja
como for, ele sabe que não há perigo real, porque qualquer sofrimento que você,
ser humano, sinta, é realmente ilusório no seu sentido último.
Ao
encontrar sua verdadeira identidade interior, você saberá disso.
Tudo
é um jogo, um fascínio, um experimento, do qual seu estado real de ser pode ser
recuperado, bastando simplesmente que você tente verdadeiramente.
Entretanto,
muitos seres humanos ainda se encontram numa situação, em que ainda não querem
tentar realmente.
Ainda
sentem fascínio na exploração da criação negativa,
pelo
menos até certo ponto.
Algumas
entidades separadas nunca foram além do ponto em que perdem a percepção
imediata de quem são realmente e de seu poder de redirecionar suas pesquisas.
Outras
perderam temporariamente sua consciência.
Mas
a encontrarão novamente no momento em que realmente o desejarem.
É
bom que todos se lembrem disso
O
impulso criativo contém energias incrivelmente poderosas.
Essas
energias causam impacto ; elas imprimem a substância criadora que tudo impregna
– a matéria que responde à mente criadora.
Essa
substância é então moldada numa forma, fato, objeto,
estado
mental ou qualquer outra coisa.
As
impressões na substância da alma são tão profundas que nada mais senão o grande
poder da mente modeladora pode apagar impressões falsas, as quais governam os
acontecimentos da vida.
A
mente ou consciência imprime ; a substância da vida é impressa.
Tudo
ao seu redor e dentro de você participa tanto do princípio feminino de uma
substância de vida que é modelada, receptiva.
Encontre
essa verdade dentro de você e o universo voltará a ser seu , como já o foi uma
vez.
Assim,
se a consciência criadora não altera o curso num determinado ponto, ela fica
presa em seus próprios esquemas.
Parte
do poder e do momentum da consciência é a qualidade de ser “auto-imitadora”.
É
muito difícil transmitir esse aspecto da energia criadora.
Os
seres humanos frequentemente experimentam um impulso para imitar os outros.
Isso
assume muitas formas e aplica-se também à auto-imitação.
É
um processo de imprimir profundamente alguma coisa sobre a substância da vida.
Permita
que lhe dê um exemplo do poder de imitação e de criação de novas experiências.
Muitos
de vocês já sentiram o estranho impulso que têm de imitar as aberrações físicas
ou faciais ao ver aleijados que claudicam ou pessoas com algum tique facial.
Você nunca experimentou o desejo, às vezes
irresistível, de imitar algo totalmente indesejável para você?
Ao
mesmo tempo, porém, existe uma espécie de reação súbita e medo de fazer isso
porque você sente, de algum modo, que fazendo isso você se põe num movimento de
imitação repetida que não pode mais parar.
O
poder e as energias da criação têm esse efeito autoperpetuador que apenas a
consciência, com seu conhecimento, vontade e determinação, pode alterar.
O
ato de criar torna-se tão envolvente, e o prazer que dele deriva tão
absorvente, que uma vez posto numa direção negativa, o prazer continua a manter
a alma no seu encantamento, até que a consciência, deliberadamente,
entre
com sua força contrária.
Mesmo
que o que é criado seja doloroso, é difícil abandonar o prazer de criar
enquanto o indivíduo ignorar que a criação positiva também é possível.
Enquanto
as criações negativas prosseguem, a consciência parece fragmentar-se cada vez
mais – não de fato, mas ela não pode vivenciar sua conexão com o Espírito
Universal que você é.
Não
sei até que ponto essas palavras podem tocá-lo.
Mas
se puderem, elas se mostrarão de grande ajuda para você quando meditar e pensar
sobre elas.
Elas
o ajudarão não somente a compreender, mas também a descobrir o modo correto de
eliminar a destrutividade de dentro de você.
É o
poder da sua mente que cria o negativo.
Essa
força é até mais potente quando usada positivamente porque no negativo há
sempre conflitos, anseios contraditórios e direções da vontade que a
enfraquecem.
Na
direção construtiva, de expansão ,isso não precisa ser assim.
Uma
vez que a alteração seja feita, alguma coisa fará a ligação em sua mente.
Sua
consciência fluirá numa nova direção que surge mais fácil e natural, sem a
tortura que a criação negativa sempre acarreta.
Quanto
mais a consciência se separa do todo, mais fragmentada se torna e maior a
estrutura que cria.
Mas
a totalidade da consciência não é estruturada que cria.
Mas
a totalidade da consciência não é estruturada ; é o estado de ser em absoluta
bem-aventurança.
Depois
de ocorrida a fragmentação, a consciência perdida aos poucos passa a atuar na
direção de um estado de autoconsciência.
Esse
estado precisa de estrutura para proteger-se do caos da negatividade e da
destruição.
Quando
a negatividade é encontrada e eliminada, a consciência não-estruturada , em
estado de bem-aventurança ,é novamente obtida.
COMO SAIR
DA CRIAÇÃO NEGATIVA
O
ego,no seu confinamento, é a estrutura que protege a entidade de sua própria
criação destrutiva.
Ele
mantém os impulsos destrutivos sob controle.
Somente
quando a consciência se expande em bem-aventurança e verdade é que a estrutura
pode ser removida.
Assim,
num ponto em sua evolução, você era caoticamente desestruturado.
À
medida que cresce e evolui, a estruturação forma uma barreira contra esse caos,
de modo que por algum tempo a consciência fica protegida desse caos interior.
Os
processos de pensamento disponíveis podem então tornar-se as ferramentas para
mostrar a saída das criações negativas e da estrutura de confinamento.
Observando
além da estrutura a para dentro do caos,
compreendendo,
percebendo o poder dos processos mentais constantemente em uso, você tem a
possibilidade de inverter a curva descendente que o faz constantemente buscar
caminhos que negam a vida, o amor, o prazer, a felicidade ;que cortejam a
queda, a perda e a dor.
A
parte de seu eu universal que permaneceu inteira sabe que a dor é breve e
ilusória, mas a parte que está no caos não sabe disso e sofre.
Vamos
fazer uma revisão.
Processos
conscientes podem oscilar o pêndulo da extremidade da criação destrutiva para o
estado original de consciência, uma criação ditosa em expansão.
A
estrutura de confinamento se dissolverá, e o estado último de ser, a
consciência não-estruturada e a experiência, a energia e a felicidade,
reintegrar-se-ão esse tornarão a sua existência.
É
para esse ponto que tudo está convergindo.
Parte
de seus esforços devem, portanto, visão pôr ordem na confusão do funcionamento
da sua mente, no seu auto-envolvimento, na sua cegueira e na sua tendência a
perder-se.
Não
é o mundo externo que o confunde ; é o mundo dentro de sua própria consciência
que o desconcerta.
Você
pode começar agora a observar como pode deliberadamente querer construções
criativas ; você pode fazer isso formulando,
pensando
e querendo conscientemente um estado de felicidade, de vitalidade, de
plenitude, verdade, amor,
crescimento,
tanto no geral como no particular.
O
clima para isso pode de início parecer estranho e pouco familiar.
Você
precisa aclimatar-se.
Imagine-se
em tais estados e invoque o poder universal interior para fortificar sua mente
consciente com a energia criadora necessária.
A
vontade de ser feliz deve tornar-se tão forte que as causas de infelicidade
sejam vistas e eliminadas, e isso,
também,
deve ser desejado verdadeiramente.
Então
o poder criador crescerá ; o Eu divino o inspirará e lhe mostrará o caminho.
Você
aprenderá a reconhecê-lo e o receberá em seu cérebro consciente.
Amor, Luz , Paz , Gratidão e Namastê !
Love,
Light, Peace, Gratitude and Namaste!
Amour, de Lumière, la
Paix, Gratitude et Namaste!
Amor, Luz, Paz, Gratitud y Namaste!
الحب، والضوء، والسلام، والامتنان وناماستي!
愛、光、平和、感謝とナマステ!
Amore,
Luce, Pace, Gratitudine e Namaste!
Liebe,
Licht, Frieden, Dankbarkeit und Namaste!
Любовь, свет, мир, благодарность и Namaste!
Upendo, Mwanga, Amani, Shukurani na Namaste!
LOVE
AND LIGHT TO ALL !
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