quarta-feira,
28 de novembro de 2012
UMA AMOSTRA DE
DEZEMBRO DE 2012
A
Convergência Harmônica de 1987
Por
Leslie Temple-Thurston
A convergência harmônica de 1987 foi um evento
que mudou o nível geral de vibração do mundo e impulsionou meu próprio
despertar.
Quando foi publicamente proposta pela primeira
vez, por Jose Arguelhes, ele a apresentou como uma ‘amostra’ da
grande mudança de 21 de dezembro de 2012.
Você recorda-se deste evento?
Bem, continue a leitura.
Aqui está minha história sobre este grande
acontecimento.
Sinto que devo compartilhá-lo agora porque
acredito que ele contém uma mensagem significativa para todos sobre a
importância de estar preparado para o que está por vir.
Inicialmente, fiquei bastante cética sobre o
que o autor Jose Arguelhes dizia sobre o fim do
Calendário Maia em 21 de dezembro de 2012 e o significado disto para o mundo.
Na época, 2012 parecia realmente algo bem
distante.
Também fiquei igualmente reticente sobre a
publicidade que foi montada para um evento em agosto de 1987; algo chamado “Convergência Harmônica”, o início da
mudança global que,
segundo Arguelhes, aconteceria em 2012.
Entretanto, passei a acreditar na mensagem de
Arguelhes sobre 2012, com base na profunda experiência transformadora que havia
tido em 1987, na época da Convergência Harmônica. Espero que, ao compartilhar
minha experiência, você também se inspire.
Tinha sido guiada para olhar para a estrutura
do ego de maneira profunda, e este conhecimento havia me ajudado a encontrar os
portões para alêm do ego-que me conduziram ao despertar em 1988.
Ela ocorreu há 21anos e coincidiu
aproximadamente com o ponto médio de minha experiência de caverna, um período em que estava muito sintonizada com o Espírito,
meditando muito e parcialmente desperta para estar preparada para obter o
máximo dela.
De forma retrospectiva, devo dizer que fui e
ainda sou extremamente grata por ter decidido participar dela.
Eis a minha história.
Desde que comecei a ensinar, descobri que a
mensagem sobre a mudança de 2012 foi recebida pelas pessoas ao longo dos anos
com uma variedade de reações.
Enquanto alguns me ouviam, outros expressavam
ceticismo, dúvidas, negação, julgamentos,
indolência e muito mais.
Muitos me ouviam, quando eu dissertava sobre o
tema, e muitos podem ter acreditado em mim, mas como tínhamos ainda tantos anos
para nos preparar, foram adiando.
Em meados de 1980, os trabalhadores new age da luz, de todo o mundo, estavam
começando a receber mensagens sobre este tempo futuro através dos Mestres
Ascensionados.
Eu estava consciente de todo este movimento,
aceitando como verdadeiro o que eles diziam,
porque eu mesma tinha uma profunda conexão com
os Mestres Ascensionados.
No entanto, estava ensinando uma
espiritualidade mais tradicional, baseada nos ensinamentos orientais e
associada a uma abordagem psicológica ocidental, que trazia o conceito
junguiano de trabalhar a sombra como parte integral da compreensão e liberação
do ego humano.
A compreensão e a liberação do ego são um
caminho rápido e infalível para o despertar e, na época, muitos dos
trabalhadores new age da luz não estavam trabalhando com o ego.
Aqui, então, nossos caminhos divergiram.
Tinha sido guiada para olhar para a estrutura
do ego de maneira profunda, e este conhecimento havia me ajudado a encontrar os
portões para além do ego – que me conduziram ao despertar em 1988.
Entretanto, gostaria de retomar o assunto da Convergência Harmônica e compartilhar
o que aconteceu comigo durante estes três ou quatro dias em 1987.
Foi uma experiência muito valiosa e
‘iluminada’, para dizer o mínimo, e quero compartilhá-la porque é uma
prelibação da mudança que, dizem, acontecerá em 21
de dezembro de 2012, e todos vão querer estar totalmente preparados
para ela.
Minha experiência em 1987 certamente solidificou a legitimidade das alegações feitas
por Jose Arguelhes sobre o potencial que a convergência ofereceria ao mundo.
A Convergência Harmônica ocorreu durante minha “experiência
de caverna” em 1987.
Estava a meio caminho de completar o período de
dois anos de completa reclusão, que me conduziu ao salto final na consciência e
que me libertou do ego, permitindo-me compreender quem eu sou e aprofundar a
consciência de Unidade e o entendimento da verdadeira natureza do mundo no qual
vivemos.
Na verdade, ela pavimentou o caminho para o meu
despertar final, que ocorreu oito meses mais tarde, em abril de 1988.
Isso aconteceu da seguinte forma:
Certo dia, no final de julho de 1987, enquanto
fazia uma de minhas raras excursões a um supermercado em Los Angeles, apanhei
um dos jornais new age, de distribuição gratuita,
normalmente disponíveis em locais de
alimentação.
Senti-me atraída pelo evento da Convergência
Harmônica, anunciado na primeira página.
Reconheci o nome do autor, Jose Arguelhes, pois
tinha lido e apreciado um de seus livros sobre arte sagrada.
Ele estava convidando as pessoas a se reunirem,
meditarem e celebrarem cerimônias durante alguns dias (se minha memória estiver correta, nos dias 16 e 17 de agosto
de 1987), durante o qual aconteceria um raro
alinhamento planetário e que criaria um poderoso portal na consciência.
Ele alegava que qualquer indivíduo que
participasse seria abençoado com uma mudança energética, dentre outras coisas.
Isto me pareceu uma ideia interessante, já que passara os últimos 18 meses
meditando quase o dia todo e estava bem familiarizada com as mudanças de
energia!
Perguntava-me como ele podia garantir tal coisa
e continuei a ler.
Ele profetizava que os Mestres Ascensionados
dariam às pessoas que participassem do evento uma "prelibação de 2012".
Argueles baseou sua
expertise e autoridade no antigo "calendário
Maia", das mudanças energéticas que ocorreriam no
mundo durante o fim do Calendário Maia em 21 de dezembro,
do qual nunca tinha ouvido falar e que me
pareceu um tanto complicado na época, portanto,
deixei de lado meu julgamento sobre o assunto
naquele momento.
Ele explicava que o evento para o qual ele
estava convidando as pessoas, a Convergência Harmônica, precederia em 25 anos o grande evento do calendário Maia.
Desde então aprendi que os antigos maias tinham
muitos calendários como parte de sua cultura.
Hoje em dia, quando as pessoas falam sobre “o calendário maia”, eles se
referem ao calendário maia de contagem longa, que é um ciclo de aproximadamente
5.125 anos.
O fim do atual calendário de contagem longa é
em 21 de dezembro de 2012.
Este é o momento de solstício de inverno no
hemisfério norte e o solstício de verão no hemisfério sul.
Nessa data, um evento extremamente raro acontecerá: a Terra, o Sol e o centro de nossa galáxia, a Via Láctea,
estarão em alinhamento preciso.
Como a Convergência Harmônica, é previsto que
um portal na consciência será aberto neste momento.
Arguelles prosseguia
explicando quem foram os Maias – que foram e ainda são uma tribo indígena que
vive na península Yukatán, no México.
A ascendência deste povo ocorreu há centenas de
anos, com uma próspera civilização.
Eles eram construtores de pirâmides de tempos
antigos e foram e ainda são os mantenedores de registros sobre o tempo, com seu
impressionante e complexo calendário.
Esta foi uma descoberta bem interessante para
mim.
Eu havia visto fotos das pirâmides, mas nunca
tinha visitado a península Yukatán, para vê-las pessoalmente.
Arguelhes enfatizava que
o antigo calendário Maia terminaria em 21 de dezembro de
2012, e que este fato seria de grande importância
para a humanidade.
Imediatamente compreendi que existiam
correlações entre esta data e outras datas-chaves que me haviam sido
transmitidas no início dos anos 80 e que aguardavam algum tipo de explicação
lógica sobre seu propósito.
…este novo “Eu” ficava sentada
em Samadhi, completamente serena e de olhos abertos.
Eu me fundia com o Cosmos, com a paisagem, sons
e visuais ao meu redor….
Eu me sentia completamente em unidade com o
todo.
Certamente, era uma informação interessante e,
enquanto eu a lia, os pontos internos começaram a se conectar com minha psique.
Porém, apesar de
Arguelles ter captado minha atenção, algo em mim reagia
com ceticismo,
embora eu não compreendesse o que pudesse ser.
Um ou dois dias mais tarde, enquanto eu
meditava, meus guias internos conversaram comigo telepaticamente e sugeriram
que eu talvez quisesse participar do evento que estava sendo planejado.
Eles não ofereceram nada específico, embora
indicassem que, para mim, pudesse ser vantajoso.
Chegaram mesmo a sugerir que eu fosse para um
lugar de força durante aqueles dias, como Jose Arguelhes havia recomendado.
Eles deixaram a decisão comigo, e meu ceticismo
me impediu de fazer quaisquer planos sobre ir a algum lugar.
Estava em minha caverna solitária há vários
meses e sentia que tinha tudo de que necessitava espiritualmente, simplesmente
ficando em casa.
A leitura do artigo certamente provocou algum
nível de excitação em minha consciência, que eu observei cuidadosamente e com
interesse.
Mas, mesmo percebendo que o artigo era
interessante e que tinha me ajudado a compreender algumas mensagens e dicas
importantes do Espírito sobre o futuro, ainda não conseguia captar a
importância dessas mensagens sobre o futuro que a humanidade está enfrentando
agora.
Eu hesitava porque meu treinamento spiritual
nunca tinha sido New Age – pelo contrário, era mais tradicional; uma mistura
eclética de meditação indiana com yoga e a psicologia espiritual.
Tudo isto somado ao fato de eu viver de forma
totalmente solitária, em minha experiência de caverna durante esse período de
reclusão. Não tinha interesse em cerimônias que envolvessem outras pessoas.
Para uma alma reclusa como a minha, naqueles
dias, pareceu-me muito esforço ter de me deslocar rapidamente pelo tráfego de
Los Angeles rumo a um lugar de força durante três dias.
Uma vez mais, decidi que tinha tudo de que
necessitava exatamente onde estava, meditando por várias horas diariamente e
tendo experiências surpreendentes e progressivas.
Por que iria querer juntar-me aos outros?
Não conseguia ver o que existia lá para mim.
Apesar disso, estava curiosa e decidi
participar do evento sem sair de minha casa e observar o que aconteceria.
Com o passar dos dias, uma grande clareza e
expansão foi se desenvolvendo em minha consciência e, à medida que nos
aproximávamos de meados de agosto, próximo ao meu aniversário (dia 12), descobri que, surpreendentemente, eu podia “ver” meu próprio corpo.
Foi como se o corpo físico ficasse transparente
e conseguisse ver sua anatomia espiritual!
Especificamente, eu era capaz de ver aspectos
de meu corpo sutil, sobre o qual eu apenas havia lido e que tinha sido capaz de
sentir e entender a nível mental.
Os aspectos da anatomia espiritual que fui
capaz de ver são conhecidos no antigo Sanscrito como Ida, Pingala e Shushumna.
Shushumna é o centro
reluzente da iluminação dentro de cada um de nós.
Ela corresponde aproximadamente à coluna
vertebral e é a fonte de todos os chacras no corpo humano.
Quando nos canalizamos para dentro dele em
profunda meditação, conectamo-nos com o centro de nosso ser, nossa essência, e
experienciamos um estado de consciência transcendental, iluminada e extasiante,
que no sânscrito é conhecido como samadhi.
Na terminologia judaica-cristã, esse estado é
chamado de “a paz que excede toda a compreensão”.
A ida e a pingala forman uma dupla hélice que
circunda o shushumna e no meu novo estado de consciência eu era capaz de ver
claramente a sua espiral e fluxo em torno da shushumna,
os quais obscureciam a shushumna.
Eu podia sentir a energia luminosa de shushumna
fluindo verticalmente a partir da raiz chakra até a coroa chakra, abrilhantando
de certa forma a minha consciência, apesar de não poder ver a shushumna
visualmente na forma como conseguia ver a ida e a pingala.
Alguns dias mais tarde, de repente, fiquei
plenamente consciente do que parecia ser o modo como a hélice espiralada destes
dois fluxos de energia estavam mantendo a minha consciência em um estado de
separação.
Esta foi uma observação emocional dolorosa, e
lutei contra ela durante vários dias, rezando e implorando para ser libertada
do que parecia ser uma gaiola na qual minha consciência estava aprisionada.
Uma parte do artigo de Jose Arguelhes sobre a
Convergência Harmônica dizia respeito a seres que ele chamava de “Os Senhores de Luz”, um termo que nunca tinha ouvido antes.
Reli o artigo.
Se me lembro corretamente, ele dizia que estes
seres iriam abrir as portas da percepção e levantar os véus que mantêm as
pessoas na separação aqui na Terra, mas somente para aqueles que escolhessem
participar do evento, e somente durante aqueles três dias.
Meu estilo de vida, com minhas práticas
espirituais diárias e rigorosas havia silenciado os pensamentos e aberto a
consciência.
Assim, como resultado de vários meses de
silêncio, processando sombras e meditando, comecei a sentir os efeitos desta
mudança vários dias antes do início oficial de evento.
Os véus começavam a se levantar.
Um ou dois dias antes da Convergência
Harmônica, fui capaz de testemunhar visualmente, a hélice dupla de Ida e
Pingala, a qual estava tentando liberar, começarem a se dissolver bem diante de
meus olhos.
Esta visão estava acontecendo com o que parecia
ser meus olhos físicos; olhos que agora tinham a habilidade de ver através da
transparência de meu corpo físico-sutil!
E a medida que gradualmente e facilmente a
hélice dupla começava a se dissolver, tive a experiência maravilhosa de ser
conduzida à consciência, passo a passo, lentamente por várias horas, na
vastidão do cosmos.
Meu desejo tinha sido atendido!
Oh, Deus, que sensação maravilhosa!
Silêncio!
Liberdade!
A vasta atemporalidade eterna!
Era um campo como nunca havia vivenciado anteriormente
– um campo de imensidão.
Todas as experiências passadas de Unidade
empalideceram em comparação a esta.
Tão doce!
Verbalizá-la não lhe faz justiça, mas enquanto
estava acontecendo, era uma alegria tão grande estar fora do que parecia ser
uma espécie de camisa de força.
Eu estava fora da insanidade do limitado espaço
egóico da separação humana.
Estava fora da prisão!
Que alívio!
Acredito que quando uma pessoa morre ela passa
por essa experiência, quando deixa os confinamentos do corpo físico.
A única correlação energética que posso
oferecer àqueles que ainda não tiveram esta experiência é uma cena do filme ‘Contato’ (Contact).
É a cena na qual a personagem principal,
estrelada por Jodie Foster, que ao atravessar os chamados ‘buracos de minhoca’, finalmente
chega ao que parece ser o centro da galáxia e vive um momento de eternidade.
Ela faz isto de uma maneira própria no filme.
Eu não tive os mesmos visuais com este primeiro
sabor de eternidade, eles vieram alguns meses mais tarde.
Mas existe uma similaridade com o sentimento
que ela expressou no filme.
A similaridade é que ela alcança um
conhecimento muito além de si mesma e que ela não consegue explicar claramente
a ninguém, mas que a deixa com uma certeza inabalável sobre este ‘algo’ que encontrara e que não pode negar.
Mesmo quando fala sobre isso para outros, e
estes a tratam com desdém e permanecem incrédulos.
De qualquer forma, existe mais e a história
continua. Um dia antes do início oficial da Convergência Harmônica, enquanto
meditava meus guias me perguntaram novamente se eu não gostaria de ir a um
lugar de força.
Depois de vacilar por uma agonizante hora,
decidi dirigir até Sedona, Arizona.
Já era relativamente tarde, e Sedona ficava no
mínimo seis horas de Los Angeles, de carro.
Rapidamente fiz uma reserva em um hotel em
Sedona, arrumei uma pequena mala e com crescente excitação peguei a rodovia (a Interstate 10) para a longa
viagem pela frente.
Meu plano, soltamente articulado, era chegar a
tempo para a cerimônia do nascer do sol, que aconteceria no aeroporto Mesa, em
Sedona.
Era quase noite, quando meu pequeno e confiável
carro deixou os limites da cidade e se dirigiu rumo ao deserto.
Parecia uma peregrinação.
Sentia-me em êxtase ao admirar o pôr-do-sol
gradualmente desenrolando suas cores dramáticas e vívidas ao encontro da
escuridão crescente.
Havia uma nova energia no ar, e eu estava feliz
de pegar esta onda e ser parte da abertura de novos portais na consciência,
durante minha jornada rumo à totalidade.
Ao pegar o que no mapa parecia ser um atalho,
mas que na verdade não era, fui parar em uma estrada empoeirada, em algum lugar
no Arizona e, depois de um tempo indeterminado na escuridão da noite, sem luar,
precisei parar em algum lugar em uma colina.
A energia era tão meditativa e eu estava tão
expandida que não conseguia mais dirigir.
Finalmente cai inconsciente, dissolvendo-me na
eternidade.
Acordei com a luz do sol no meu rosto, no meio
do nada, quando um carro parou ao lado do meu para verificar se eu estava bem –
o primeiro a passar em várias horas.
Estava me sentindo incrivelmente expandida e
livre, então sentei e fiquei a comtemplar por um momento o vasto vale na
paisagem desértica que se desdobrava abaixo, em um infinito imaculado.
A paisagem espelhava minha consciência,
expansiva e bela em sua vestimenta de final de verão.
Cores sutis fluíam como um rio por entre cactos
e fileiras de choupos.
A sensação era sublime e evocava a sensação de
ter nascido em um novo mundo.
A gratidão tomou conta de mim e agradeci meus
guias que, desta vez, tinham se excedido. Seus presentes eram sempre
surpreendentes.
Ao me encorajar a deixar meu pequeno e seguro
ninho na cidade e a me aventurar nesta paisagem de eternidade, eles me levaram
a uma jornada interna que espelhava exatamente a beleza desta viagem externa.
Mas este foi apenas o começo; tem mais.
Ao perceber que certamente havia perdido a
cerimônia do nascer do sol no aeroporto Mesa, e sentindo a perfeição desta
minha experiência, continuei rumo a Sedona, onde cheguei uma ou duas horas
depois.
O hotel recomendado por um amigo era perfeito,
com exuberantes jardins ao longo de um rio cheio de vida, que fluía, cantando,
por entre as rochas, ladeado por choupos.
Minha alma reagiu imediatamente ao lugar.
Havia uma vibração perfeita para mim. Como
ainda era muito cedo para ir para meu quarto,
aconcheguei-me em uma poltrona grande e
confortável em um canto recluso do vazio salão de espera e, imediatamente, voltei
ao estado meditativo.
Depois de derreter na
poltrona, meu chacra da coroa (imediatamente acima de
minha cabeça),
transformou-se em um vórtice espiralado e
começou a ascender rumo aos céus iluminados.
Lentamente, minha consciência foi sendo
conduzida cada vez mais para o alto, rumo ao infinito, e se me lembro
corretamente, havia um tipo de som sutil que acompanhava a energia espiralada;
acordes cósmicos de um leve tilintar, de natureza eletrônica e de grande
beleza.
Ou estava passando por um buraco de minhoca ou
toda minha estrutura egóica estava sendo liberada; talvez ambas as coisas.
É quase impossível descrever o estado em que
mergulhei, por ser tão abstrato.
Mas realmente perdi toda a consciência do salão
de espera ao meu redor e me movi muito facilmente rumo à vastidão cósmica.
A experiência continuou por pelo menos uma hora
e, uma vez mais, estava na Unidade,
dissolvida e serena.
Nenhum pensamento perturbava minha mente.
Tudo era a vasta e eterna atemporalidade.
Em uma perfeita sincronicidade, um sinal certo
de que o Divino está presente, sai da experiência no exato momento em que um
jovem funcionário da recepção dirigiu-se até a mim para avisar que meu quarto
já estava pronto.
Os três dias que passei em Sedona foram uma
espécie de ferias cósmicas, como nenhuma outra, tudo por causa das energias
disponíveis e de minha receptividade para elas.
Fiquei todo o tempo em um estado extremamente
alterado – um estado melhor descrito como um arrebatamento espiritual.
Em nenhum momento deixei os limites do hotel,
nem tampouco entrei em contato com os grupos.
Sentava o dia todo às margens do rio, em um
estado extasiante de samadhi.
Havia bancos no gramado sob as árvores ao longo
das margens do rio, e este novo “Eu”
ficava sentada em samadhi, completamente serena
e presente, de olhos abertos.
Eu me fundia simultaneamente com o cosmos, com
a paisagem, com os sons e visuais ao meu redor.
A água cintilava, fluía aos borbotões e
movia-se ruidosamente sobre as rochas.
Eu estava completamente unida a tudo.
Na suavidade lânguida das tardes de verão, as
cigarras nas árvores entoavam seus cantos,
como ondas, ao longo do rio, atingindo um
crescendo por um minuto, até que silenciavam, e o som transportava-me
completamente. Não havia diferença entre o fluxo da corrente sonora,
interna e os sons externos das cigarras.
O restaurante do hotel era uma pequena e
aconchegante construção de madeira, ao lado do rio, sob a sombra dos choupos.
Fazia apenas uma refeição por dia, o almoço, em
estado de samadhi.
Nunca havia mantido um estado de samadhi
enquanto me alimentava.
A comida era soberba, e eu me sentia plenamente
alimentada.
A doce experiência de comer no terraço
particular do restaurante, contemplando as águas, era absolutamente
gratificante.
Estava no paraíso.
Já havia tido lampejos de samadhi no passado,
aqui e acolá, ao longo dos anos de prática espiritual, mas estes três dias de
Convergência Harmônica trouxeram samadhi para minha vida de forma mais
permanente.
Após deixar Sedona, no término dos três dias, o
estado exaltado que me fora concedido perdeu um pouco de sua força.
Mas não foi perdido completamente, e eu nunca
mais fui a mesma pessoa.
Logo depois de retornar à minha ‘caverna’ em
Los Angeles, compreendi que havia adquirido a habilidade de entrar em samadhi
por vontade própria, ao invés de esperar que ele chegasse aleatoriamente.
Em outras palavras, samadhi estava disponível,
caso eu escolhesse acessá-lo;
algo que nunca acontecera anteriormente.
Este foi o início de uma mudança de direção em
minha vida.
A Convergência Harmônica mudou tudo.
Sentia-me bem diferente e uma nova fase na
jornada espiritual se iniciou.
Sentia-me muito mais próxima à iluminação,
embora soubesse que ainda não a alcançara.
A natureza da nova direção mudou de maneira
sutil e ocorreu uma limpeza mais profunda do ego pessoal.
As coisas tornaram-se mais fáceis enquanto em
determinados momentos, eram mais desafiadoras, meu humor era quase sempre de
êxtase.
Eu me descobri com a missão direcionada ao
mundo com mais assiduidade do que antes da Convergência Harmônica, embora não
tão frequentemente, se comparado aos padrões humanos ‘habituais’.
Às vezes almoçava em um restaurante japonês,
saia para caminhadas em um parque próximo ou em um shopping center aberto, em
Santa Mônica.
Não fazia nada que meus guias desaprovassem.
Eles estavam me mostrando o caminho para a
iluminação porque eu sabia que não poderia alcançá-lo sozinha.
Eu desconhecia o caminho.
Não me incomodava nem um pouco em me ‘entregar’
a eles, e fazia isto com alegria – embora no início do processo de iluminação,
eu tivesse resistido algumas vezes.
Agora, entregar-me à orientação deles tornou-se
um modo de vida, e eu já fazia isto há alguns anos, na época da Convergência.
Permitir que a orientação indicasse o caminho a
ser tomado sempre funcionara, e eu não tinha escolha a não ser confiar
totalmente, já que meus guias nunca me decepcionaram.
E, mesmo que nos dias iniciais de ‘entrega’
eles tenham me conduzido por alguns percursos mais desordenados, as
experiências sempre se mostraram totalmente frutíferas, de uma forma ou de
outra.
Mas gostaria de salientar que não agia como uma
‘vaquinha de presépio’ com eles.
Sempre usei meu próprio discernimento e
intuição, e meu coração precisava sancionar o que eles pediam de mim.
Algumas vezes, parecia arriscado, mas se meu
coração dissesse que o pedido era genuíno e eu podia intuir que seria
produtivo, mergulhava nele.
A Convergência Harmônica mostrou ser extremamente
benéfica para meu avanço rumo à iluminação, juntamente
com o contínuo de vários anos.
Creio que não teria progredido tão rapidamente
sem ela.
As passagens finais que instituíram a ‘iluminação’ desdobraram-se nos oito
meses seguintes,
com uma consumação final, em abril de 1988, em
outra experiência sobre a qual escreverei em outra oportunidade – dando à luz
um estado que nunca mais desapareceu.
Ofereço esta história para lembrar o leitor de que
a Convergência Harmônica foi prometida como uma amostra do que vamos
potencialmente enfrentar em uma escala muito maior em 2012.
Quero ressaltar que os tempos atuais estão nos
conduzindo rumo a uma época que pode oferecer a cada um de nós muito mais do
que aconteceu em agosto de 1987.
No entanto, a
prontidão de cada um é de fundamental importância.
Vejo que as mudanças energéticas que precedem
2012 estão nos envolvendo,
exatamente agora, juntamente com um contínuo de
despertar, mas a força da experiência que cada pessoa tem depende da prontidão
de cada um.
Para o iniciante, a data de 21 de dezembro de
2012, será meramente uma iniciação.
Mas para o estudante mais avançado pode ser o
término da jornada rumo à iluminação.
A Convergência Harmônica trouxe iniciação para inúmeras almas, novas no caminho da
prática espiritual.
Muitos dos meus estudantes tiveram seu primeiro
contato com o Espírito em uma das cerimônias ou encontros em lugares de força,
que foram recomendados.
Outros relataram mais tarde que, mesmo não
sabendo muito sobre a Convergência Harmônica e não estando no caminho
espiritual, eles se lembram terem passado por uma mudança de vida significativa
na época.
Embora não tenha sido meu destino ser parte de
um grupo naquela época, a Convergência beneficiou muitas e muitas pessoas.
O Dr. David Hawkins, como descreveu no livro “Poder versus
Força” (Power versus Force), foi capaz de medir, com sua técnica de cinesiologia, a
vibração da população mundial.
Ele descobriu que, após a Convergência
Harmônica, a vibração global aumentou acima de qualquer
nível previamente conhecido em nossa civilização.
Esta mudança, resultante dos três dias em 1987,
afetou a vibração de todo o planeta de tal forma
que, logo após, grandes mudanças aconteceram.
Inúmeros acontecimentos ocorreram no mundo não
muito depois de agosto de 1987.
Houve a queda do Muro de Berlim; o Brasil saiu
da ditadura para a democracia; Nelson Mandela foi libertado da prisão e o
sistema de apartheid na África do Sul chegou ao fim, culminando com a primeira
eleição democrática; e o regime comunista da Federação russa desintegrou-se no
clima da Glasnost.
As pessoas surpreendiam-se com a extensão dos
eventos positivos que se desencadeou em todo o mundo.
Este é o material do qual os seus sonhos de
iluminação são compostos.
Minha mensagem é potente e simples: se você se
trabalhar e intensificar sua dedicação,
sua jornada pessoal renderá frutos, e todos no
planeta, inclusive o próprio planeta, irão se beneficiar.
Deus sabe que nossa Terra mãe precisa de um
milagre agora!
21 de Dezembro de 2012 pode ser o portal que ajudará a criar um momento crucial na
consciência humana que criará o milagre!
Aqueles que não acreditam e que não dão a
mínima para isto não irão experienciar muito de tudo isto.
É assim que as coisas funcionam. Isto não
significa que as coisas sobre as quais narrei não aconteçam; simplesmente
significa que as pessoas que não acreditam e não estão abertas para elas não as
vivenciarão.
Obtemos o que escolhemos – não há realidade
objetiva.
Recentemente alguém me disse que 2012 seria uma
simples imagem na tela.
Para tal pessoa, é exatamente o que será.
Talvez sem saber, o que ela está escolhendo é o que será e, assim, vai
descobrir que ela está certa sobre ser apenas uma imagem
– simplesmente porque é o que ela está criando.
Todos os seres de luz estão fortemente
presentes para apoiar aqueles que escolheram avançar e vão ajudar as pessoas a
avançar profundamente, se elas permitirem o avanço.
O último lembrete é: quanto mais preparado você estiver, maior o avanço que irá
vivenciar.
Vejo você lá!
Vamos todos nos juntar em meditação em 21 de
dezembro de 2012, onde quer que você esteja – e ajudar a criar o momento
crucial na consciência que pode criar um milagre para a Terra e a humanidade!
©2008 Leslie Temple-Thurston, Santa Fe, New
Mexico, USA.
Este artigo está protegido por direitos
autorais, mas é permitido compartilhá-lo
através de qualquer mídia, contanto que não
seja alterada e a linha apropriada de crédito seja incluída.
Mensagem enviada por Suparni
LUZ!!
STELA
Irene Ibelli
Empreendedora Digital, Humanista e Espiritualista
Eleita Cidadã Planetária Pelo Projeto
Vôo da Águia
0 comments
Postar um comentário
Por favor leia antes de comentar:
1. Os comentários deste blog são todos moderados;
2. Escreva apenas o que for referente ao tema;
3. Ofensas pessoais ou spam não serão aceitos;
4. Não faço parcerias por meio de comentários; e nem por e-mails...
5. Obrigado por sua visita e volte sempre.