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Acima: Os
Astrônomos da Universidade de Maryland em College Park (UMCP) e do
Observatório Lowell, dos Estados Unidos, usaram o satélite Swift da NASA para
observar o cometa C/2012 S1 (ISON), e
determinar a sua rota de aproximação ao interior do sistema solar quando este
dará então a volta em torno do sol em um efeito estilingue,
ganhando velocidade.
“À medida
que o cometa passar pela órbita da Terra se diriginado para contornar o sol em
seu periélio, nós observaremos o aumento de detritos e do tamanho de sua cauda
deixados para trás pelo cometa.
Mas quanto mais próximo ele estiver do sol, nós também vamos ver
mais partículas sendo emitidas e se afastando do cometa pela pressão da luz
solar.
Isso significa que nós vamos ter partículas de detritos do
cometa sendo jogadas em todas as direções.
Nós não estamos acostumados a lidar com as partículas de detritos
que surgirão vindo de todas as direções“, disse
Bill Cooke, cientista-chefe do NASA’s Meteoroid Environment Office at the
Marshall Space Flight Center (Escritório de Estudos do
Ambiente de Meteoros da NASA no Marshall Space Flight Center), em
Huntsville, Alabama – EUA
Algumas das partículas podem ser tão pequenas que mesmo que elas
penetrem a atmosfera da Terra à velocidade de 125,000 mph (201.125
quilômetros por hora), elas irão de consumir se queimando pelo atrito e provocando as
chamadas “estrelas cadentes”,
evitando a sua queda na superfície do planeta (como em fevereiro com o meteoro que caiu na Rússia), prevê o astrônomo Paul Wiegert, da Universidade de Western Ontario, no Canadá
Esta imagem do telescópio espacial Hubble da NASA, do Cometa ISON
C/2012 S1 foi fotografada no dia 10 de abril, quando o cometa estava um pouco mais perto
do que a órbita de Júpiter, a uma distância de 386 milhões de quilômetros do
Sol (cerca de 394 milhões de quilômetros da Terra).
Já foi possível se observar, apesar da ainda imensa distância do
sol, a formação da cauda e a liberação de poeira e detritos.
NASA, ESA, J.-Y. LI (PLANETARY SCIENCE INSTITUTE), E A EQUIPE
DO HUBBLE COMET ISON IMAGING SCIENCE
O único sinal visível e detectável da poeira deixada pela
passagem do cometa pode ser uma proliferação de nuvens azuis brilhantes na
borda do espaço exterior da atmosfera da Terra.
Os cientistas suspeitam que as chamadas nuvens noctilucentes, ou
as “nuvens noturnas brilhantes” são
alimentadas pela poeira na atmosfera superior.
Eventualmente, a poeira de detritos da passagem do cometa que
for capturada pela Terra vai traçar nos céus o seu caminho – em silêncio e de
forma invisível - para a superfície do planeta.
(n.t. mas
também podendo ser com muito estrondo e danos se algum pedaço maior cair em um
grande centro, como vimos na Rússia em fevereiro)
Abaixo registro em filme da queda de APENAS UM PEQUENO PEDAÇO DE ROCHA na Rússia, como dizem os cientistas sobre meteoros, mas com graves
consequências para quem estava no solo no momento da queda:
Saiba mais sobre as consequências do impacto de um pequeno meteoro
nos links:
O Cometa
ISON C2012 S1, que foi descoberto em setembro de 2012 por
astrônomos amadores na Rússia, parece ser inédito e vai estar fazendo a sua
primeira passagem,
visita no sistema solar interior, tão diferente dos cometas
periódicos, que ele ainda não estabeleceu uma trilha de poeira de visitas
anteriores passando pela Terra.
O nome ISON é um acrônimo para o telescópio que os astrônomos
estavam usando no momento da descoberta do cometa, o International
Scientific Optical Network.
Se o cometa sobreviver à sua visita ao interior do sistema solar
– e isso é um grande SE – o cometa passará há distância
de apenas 700.000 quilômetros acima da superfície do sol,
quando fizer sua maior aproximação em 28 de novembro.
O mais próximo que ele se aproximará da Terra será à distância
de cerca de 40 milhões de milhas (64 milhões de quilômetros) em 26 de
dezembro de 2013.
Abaixo filme (http://www.nasa.gov/mission_pages/deepimpact/main/)
do cometa se deslocando rapidamente no espaço interplanetário:
Um cometa
em 1970 passou 10 vezes mais longe do Sol do que a atual órbita prevista
do ISON e se
desintegrou parcialmente, observou Cooke.
O cometa “ISON pode muito bem não sobreviver a
passagem pelo sol. Eu acho que nós não saberemos ao certo até que vejamos
ele sair de trás do sol “, disse Cooke ao Discovery News.
Atualmente, o cometa esta há cerca de 280 milhões de quilômetros
da Terra e esta se aproximando da parte externa do cinturão de asteroides (n.t.
fragmentos da explosão do planeta Maldek) entre a órbita de Marte e
Júpiter.
“Ao entardecer, dizeis: haverá
bom tempo porque o céu está rubro.
E pela manhã: hoje haverá tempestade porque o céu esta
vermelho-escuro.
Hipócritas !
Sabeis, portanto discernir os aspectos do céu e não podeis
reconhecer
“OS SINAIS DOS TEMPOS?”
Mateus 16: 2 e 3
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