Quando não temos estrutura para sustentar a nossa própria vida
A
osteoporose é uma doença conhecida mundialmente e consiste na perda progressiva
de massa óssea, tornando os ossos mais frágeis e susceptíveis a fraturas.
Dentre suas causas físicas, destacam-se o envelhecimento, a
deficiência de estrogênio, baixos níveis de vitamina D, ingestão de cálcio
reduzida e alguns distúrbios metabólicos que acarretam em perda de cálcio e ou
excesso de paratormônio – o hormônio que regula os níveis de cálcio no sangue.
Como
consequência da menor densidade óssea, as fraturas podem ocorrer mais
facilmente, o que leva muitos dos pacientes a descobrirem a doença, até então
silenciosa.
Apesar
de ser mais frequente na população idosa, nem todos os idosos desenvolvem a
osteoporose, e nem todos que manifestam a doença estão na terceira idade.
Mas é importante salientar que os ossos representam nossa
estrutura, aquilo que dá sustentação ao nosso corpo físico.
Metafisicamente, eles estão relacionados à nossa força interior,
à nossa segurança de expressar no mundo quem somos e de interagir com as
diferentes situações da vida
Muitas pessoas com problemas ósseos buscam no exterior aquilo
que está dentro – ou que deveria estar.
São pessoas que procuram soluções para sua vida no dinheiro, no
cônjuge, nos pais, nos filhos, ou em qualquer outro fator externo, mas não
desenvolvem a sua própria força interna.
Pessoas
com osteoporose geralmente passaram a vida abrindo mão de suas crenças, suas
vontades e valores.
Não encontraram, ou não desenvolveram dentro de si a
determinação necessária para concretizar seus planos, superar suas adversidades
e encontrar seu próprio caminho, esperando que o externo fizesse por si.
A maioria das pessoas com osteoporose são mulheres na menopausa, justamente porque abriram mão de sua própria vida para cumprir papeis
que lhe
foram designados, como o de ser mãe e esposa submissa.
Esperavam que, abrindo mão de si mesmas, teriam toda sua vida
solucionada pelos maridos.
Grande engano.
Ao atingirem a menopausa, ou a idade madura, muitas dessas mulheres
(e homens) acabam
por desenvolver uma crise de identidade por não reconhecerem a si próprio, por
descobrirem que não realizaram aquilo que sonhavam, e é aí que, muitas vezes,
descobrem, também, a osteoporose.
Muitas
dessas pessoas com osteoporose foram fortes e impecáveis em criar uma vida
perfeita para seu cônjuge ou filhos, mas não tiveram estrutura e determinação
para criar a sua própria vida.
Ao atingirem a maturidade, passam a se questionar sobre o que
desenvolveram na vida em prol de si mesmo.
Não foram fracos para suprir as demandas alheias, mas sim para
suprir as suas próprias vontades.
Seu grande prazer era fazer pelo outro.
Não descansavam e não se satisfaziam em fazer algo por si
próprio, mas estavam sempre cuidando de algo ou alguém no externo.
O
conselho amoroso a quem desenvolveu osteoporose é que passe a olhar mais para
dentro de si mesmo, descobrir o que lhe dá prazer, quais os sonhos gostaria de
realizar e quem gostaria de ser.
Que tenha estrutura para sustentar seus próprios sonhos e
objetivos e que seja apenas quem veio para ser, e não o que os outros esperam
que seja.
É
claro que todos nós podemos buscar apoio e recursos no meio externo – afinal,
somos seres que interagem o tempo todo com o exterior.
Entretanto, não podemos depositar no externo aquilo que deveria
estar dentro de nós mesmos – nossa força de vontade, determinação, a capacidade
de decidir e realizar.
Quando somos fortes e determinados diante da vida, contamos
também com boa estrutura óssea, revelando nossa estrutura e fortaleza interior.
Espero
que esses conhecimentos possam trazer luz à sua consciência e facilitar a cura
da sua alma e, consequentemente, do seu corpo físico.
Com
amor e leveza.
Maria Angélica Baron
Fonte: Alquimia Sagrada Das Ervas
https://www.sementesdasestrelas.com.br/2022/09/maria-angelica-baron-osteoporose.html
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