segunda-feira, 7 de março de 2011
Trailer Sete Anos no Tibet colocar no blog.avi
Acostumado a fazer belos filmes, o diretor francês Jean-Jacques Annaud
(O Nome da Rosa, Circulo de Fogo, Era Uma Vez Dois Irmãos) acertou mais uma vez na produção do grandioso Sete Anos no Tibet. Sabendo explorar de maneira brilhante elementos cinematográficos, como o roteiro, o elenco, a trilha sonora e a fotografia o diretor proporciona um belo e inequecível trabalho, que mostra com detalhe toda a impressionante história real do alpinista Heinrich Harrer. Com um aprofundamento realmente memorável, o diretor acerta em cheio na adptação do livro, escrito pelo próprio Heinrich, conseguindo destacar toda a filosofia do povo Tibetano e, em grande parte, da religião budista. Como dito acima, a trama gira em torno do austriaco Heinrich Harrer, um egocêntrico alpinista convocado pelo governo Nazista para escalar a montanha Nanga Parbat, o 9º pico mais alto do mundo, e objeto de consumo do governo alemão.
Onze pessoas de quatro equipes alemães morreram tentando esta façanha. Em virtude disto, alcançar o Nanga Parbat se tornada uma obsessão nacional. Visando somente a glória pessoal, o alpinista viaja para o outro lado do mundo deixando sua mulher grávida e um casamento em crise.
Em meio a guerra e estando na India, país governado por Ingleses, Heinrich acaba como prisioneiro e vê no Tibet a possibilidade de redenção, após o fim do seu casamento.
Porém, nem ele acreditava que a sua vida mudaria tanto com a sua ida para o pequeno, mas expressivo país asiático.
Se apoiando numa ótima história de vida, o roteiro de Sete Anos no Tibet opta pelo detalhismo na narrativa.
Ou seja, apesar de grandiosa, a história é bem contada num todo, dando a ênfase certa nos momentos mais marcantes do alpinista, como por exemplo, a relação com o jovem Dalai Lama. Aliás, é neste ponto que o filme consegue cativar o espectador.
Com muita sensibilidade, o diretor acerta na química dos personagens e a relação entre Dalai e Heinrich realmente conquistam o espectador.
Mas não é por isto, que o diretor deixa de lado os problemas e todo o contexto histórico daquele momento.
Tanto a Segunda Guerra Mundial, como o crescimento da China, e a consequente tomada do Tibet, são bem mostradas sob o ponto de vista dos Tibetanos.
De maneira brilhante, usando inclusive filmagens secretas, Jean-Jacques Annaud embarca à fundo na rotina espiritual Budista, destacando o modo de se vestir, de se comportar e principalmente, a filosofia pacifista da religião.
O resultados são cenas marcantes, que realmente fazem o espectador refletir e se surpreender com a tão oculta vida nos monastérios.
Além do ótimo roteiro, o elenco nos brinda com belas atuações.
O galã Brad Pitt, até então não muito comentado em Hollywood, tem talvez a melhor interpretação de sua carreira. Vivendo um personagem bastante complicado, cheio de nuances e com uma personalidade realmente forte, o ator convence do início ao fim, com uma atuação intesa.
Até por isto, Pitt não é bem visto pelos chineses, sendo inclusive, banido do país desde o ano de 1997.
Dividindo a tela com o ator, aparece David Thewills que também tem excelente atuação. Conhecido por seu papel como o professor Remo Lupin em Harry Potter, o ator tem uma atuação segura, mostrando ótima química com o personagem de Pitt.
Os dois protagonizam belos diálogos e algumas cenas realmente marcante. Além deles, o jovem Amyang Jamtsho Wangchuk e a atriz Lhakpa Tsamchoe também se destacam. O primeiro, tem uma brilhante e tocante atuação na pele do grande Dalai Lama. O jovem ator rouba a cena, emprestando ao personagem toda a mágica que a figura do lider espiritual passa ao espectador. Já Lhakpa, surge como um interesse romântico na história, que vai além disto, graças a sua boa atuação.
Somado a tudo isto, o longa ainda possui uma excelente fotografia, assinada por Robert Fraisse.
Exaltando toda a paisagem do Himalaia e do Tibet, Fraisse foge do lugar comum e busca explorar a beleza natural e das incríveis construções, quase todas feitas em montanhas.
O resultado é um visual marcante.
Além disto, temos também a ótima trilha sonora do filme, composta pelo grande John Willians, que dispensa qualquer comentário.
Enfim, Sete Anos no Tibete é uma obra indispensável para os fãs do "verdadeiro" cinema, aquele que diverte e entretêm sem esquecer do conteúdo.
Por que assistir ?
- Por ser, talvez, a melhor atuação na carreira de Brad Pitt.
- Por mostrar um pouco da bela história de Dalai Lama.
- Pela excelente fotografia e trilha sonora, composta por John Willians.
(O Nome da Rosa, Circulo de Fogo, Era Uma Vez Dois Irmãos) acertou mais uma vez na produção do grandioso Sete Anos no Tibet. Sabendo explorar de maneira brilhante elementos cinematográficos, como o roteiro, o elenco, a trilha sonora e a fotografia o diretor proporciona um belo e inequecível trabalho, que mostra com detalhe toda a impressionante história real do alpinista Heinrich Harrer. Com um aprofundamento realmente memorável, o diretor acerta em cheio na adptação do livro, escrito pelo próprio Heinrich, conseguindo destacar toda a filosofia do povo Tibetano e, em grande parte, da religião budista.
Onze pessoas de quatro equipes alemães morreram tentando esta façanha. Em virtude disto, alcançar o Nanga Parbat se tornada uma obsessão nacional. Visando somente a glória pessoal, o alpinista viaja para o outro lado do mundo deixando sua mulher grávida e um casamento em crise.
Em meio a guerra e estando na India, país governado por Ingleses, Heinrich acaba como prisioneiro e vê no Tibet a possibilidade de redenção, após o fim do seu casamento.
Porém, nem ele acreditava que a sua vida mudaria tanto com a sua ida para o pequeno, mas expressivo país asiático.
Se apoiando numa ótima história de vida, o roteiro de Sete Anos no Tibet opta pelo detalhismo na narrativa.
Ou seja, apesar de grandiosa, a história é bem contada num todo, dando a ênfase certa nos momentos mais marcantes do alpinista, como por exemplo, a relação com o jovem Dalai Lama. Aliás, é neste ponto que o filme consegue cativar o espectador.
Com muita sensibilidade, o diretor acerta na química dos personagens e a relação entre Dalai e Heinrich realmente conquistam o espectador.
Mas não é por isto, que o diretor deixa de lado os problemas e todo o contexto histórico daquele momento.
Tanto a Segunda Guerra Mundial, como o crescimento da China, e a consequente tomada do Tibet, são bem mostradas sob o ponto de vista dos Tibetanos.
De maneira brilhante, usando inclusive filmagens secretas, Jean-Jacques Annaud embarca à fundo na rotina espiritual Budista, destacando o modo de se vestir, de se comportar e principalmente, a filosofia pacifista da religião.
O resultados são cenas marcantes, que realmente fazem o espectador refletir e se surpreender com a tão oculta vida nos monastérios.
Além do ótimo roteiro, o elenco nos brinda com belas atuações.
O galã Brad Pitt, até então não muito comentado em Hollywood, tem talvez a melhor interpretação de sua carreira. Vivendo um personagem bastante complicado, cheio de nuances e com uma personalidade realmente forte, o ator convence do início ao fim, com uma atuação intesa.
Até por isto, Pitt não é bem visto pelos chineses, sendo inclusive, banido do país desde o ano de 1997.
Dividindo a tela com o ator, aparece David Thewills que também tem excelente atuação. Conhecido por seu papel como o professor Remo Lupin em Harry Potter, o ator tem uma atuação segura, mostrando ótima química com o personagem de Pitt.
Os dois protagonizam belos diálogos e algumas cenas realmente marcante. Além deles, o jovem Amyang Jamtsho Wangchuk e a atriz Lhakpa Tsamchoe também se destacam. O primeiro, tem uma brilhante e tocante atuação na pele do grande Dalai Lama. O jovem ator rouba a cena, emprestando ao personagem toda a mágica que a figura do lider espiritual passa ao espectador. Já Lhakpa, surge como um interesse romântico na história, que vai além disto, graças a sua boa atuação.
Somado a tudo isto, o longa ainda possui uma excelente fotografia, assinada por Robert Fraisse.
Exaltando toda a paisagem do Himalaia e do Tibet, Fraisse foge do lugar comum e busca explorar a beleza natural e das incríveis construções, quase todas feitas em montanhas.
O resultado é um visual marcante.
Além disto, temos também a ótima trilha sonora do filme, composta pelo grande John Willians, que dispensa qualquer comentário.
Enfim, Sete Anos no Tibete é uma obra indispensável para os fãs do "verdadeiro" cinema, aquele que diverte e entretêm sem esquecer do conteúdo.
Por que assistir ?
- Por ser, talvez, a melhor atuação na carreira de Brad Pitt.
- Por mostrar um pouco da bela história de Dalai Lama.
- Pela excelente fotografia e trilha sonora, composta por John Willians.
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