27 de março de 2011
O céu estava claro e uma suave brisa acariciava meu rosto concordando comigo em minha estupefação ante a Beleza da Natureza.
O que quer que digam ou tenham feito os homens neste período de isolamento, sem dúvida Gaia conservou muito de sua imponência e harmoniosa Beleza.
Eu via naquele céu a marca indelével da Fonte, do Único, ali estava uma das muitas portas...
Após alguns momentos de silenciosa contemplação me ocorreu uma pergunta: "onde andam os deuses antigos, os seres de que falam os mitos de todo o mundo?", "existem ou existiram realmente tais seres, ou foram mais um produto da fábula que foi ensinada à humanidade pelos falsificadores?"
Dentro de mim duas opções, duas "verdades" pareciam lutar, mas uma era a negação da outra... aparentemente. Lembrei então dos Devas, espíritos da Natureza que presidiram e presidem ainda a manutenção da Vida nesta matriz "artificial".
Seriam as divindades antigas caricaturas destes seres dévicos?
Enquanto eu lidava com estes questionamentos silenciosamente uma Presença se insinuou, não uma Presença estranha, ao contrário, esta Vibração tão conhecida, que a muito me acompanha era Aruach, o pleyadiano de Merope. Acolhi sua saudação no Coração, sua suave radiação me movendo instantaneamente para um estado mais relaxado em que a Consciência podia se mover mais livremente.
Depois de alguns momentos de Comunhão silenciosa, resolvi apresentá-lo minhas dúvidas e questionamentos. Perguntei-lhe se os deuses antigos ainda estavam por aí, se realmente existiram.
Seu Coração falou em meu Coração pedindo para que eu definisse a que seres especificamente eu me referia. Tentei ordenar o campo das idéias e perguntei-lhe a respeito dos seres mitológicos, as divindades nomeadas por tantas culturas com tantos nomes diferentes.
Sua resposta chegou a mim como uma onda de Vibração, imagens e um sentido profundo de saber, instantâneo. Assim é a Comunicação do Coração, a mente neste campo nada mais é que um instrumento de codificação, mas além desta a Vibração impera.
Nesta onda de Vibração ficou impresso em mim que o assunto assume profundidades diferentes de acordo com a perspectiva em que se olha o tema. Primeiramente, os relatos mitológicos são registros em código de fatos, acontecimentos e leis cujas chaves de interpretação permitem o acesso a informações diversas, de campos diversos a partir da análise de um mesmo emblema mítico utilizando-se de diferentes chaves de interpretação.
O conhecimento filosófico e prático advindo da decodificação destes mitos pertence, quase que exclusivamente, a fatos relacionados à matriz dissociada, suas leis e modos de operação e tão somente contém reflexos (uma vez que mesmo sendo aquela matriz produto de dissociação e falsificação, esta em si contém não obstante o Sopro do Inefável que a animou) de conhecimentos relacionados às Esferas Unificadas.
Agora quanto aos Seres e Consciências representadas nos mitos e diversos panteões, duas são as vias de exploração; isto ficou claro a partir do que aconteceu em seguida, como relatado:
Aruach me pediu que com a Atenção e a Intenção e o Sentido Vibratório eu "vasculhasse" os campos de Consciência e expressão ao meu alcance em busca de qualquer das divindades de um dos diversos panteões. Fitei o céu e resolvi fazer a experiência com a divindade a quem os antigos gregos atribuíram o domínio celeste e aéreo, Zeus, o pai dos deuses e senhor dos trovões.
Focalizei os atributos desta divindade, os fatos mitológicos e simbólicos ligados a ela, e me permiti seguir a ligação energética, minha Consciência foi sendo levada através dos véus do mundo físico a um espaço etéreo, no nível astral.
A Vibração e Presença de Aruach estavam comigo, então segui sem temor por aquele reino que sabia ser um campo bastante ilusório. Naquele espaço havia um foco de energia pulsando levemente, fui me aproximando e o foco era na verdade uma forma humanóide, luminosa por fora mas densa e opaca por dentro. Aquele era Zeus! Do nível físico ainda chegavam até aquela forma alguns fios luminosos de cores diferentes, que pareciam alimentar aquela entidade.
A princípio não consegui compreender completamente. Zeus era então uma forma-pensamento milenar que era agora mantida apenas por relativamente poucos de energia dentro da raça humana?
Aruach me pediu para continuar a observar em silêncio.
Minha atenção então foi chamada para uma figura atrás da forma-pensamento, sua Vibração era densa e ele permanecia na escuridão, da forma-pensamento Zeus era conduzida a energia até este ser que então reconheci como sendo um dos falsificadores. Tudo se desvaneceu então e eu estava novamente a fitar o céu límpido.
Aquela revelação foi de certa forma chocante, mas parecia fazer eco a uma "memória" antiga que eu guardava mas que só havia acessado parcialmente.
A pronunciada Vibração do Vigilante das Pleyades me tirou do meu torpor momentâneo.
Ele me pediu então que eu tentasse novamente a experiência, mas que ao invés de sintonizar com a figura mitológica, que eu tentasse Sentir a Vibração do Ar e da própria atmosfera.
Imediatamente, como que respondendo ao meu movimento a suave brisa tomou corpo e se tornou um vento forte. Permiti o toque firme do vento me levar, me senti uno com aquelas partículas em movimento vertiginoso e qual não foi minha surpresa ao sentir a Consciência animando aquela expressão natural.
Para além dos impetuosos elementais que brincavam em conduzir o vento, por trás mesmo da Consciência dévica regendo aquele movimento, eu me uni a uma Consciência cuja Presença era vasta e poderosa, mas gentil e simples; aquela era a Consciência Maior que sustenta e coordena todos os processos que são expressão neste planeta dos elemento primordial Ar, e a quem todos os elementais e Devas alegremente obedecem e ajudam em sua tarefa. Suavemente a percepção de unicidade foi se esvaindo, mas a marca vibratória daquele grande Ser em mim permanece.
Aruach ressaltou que aquele Ser com quem tinha me unido em Consciência sempre esteve nesta criação, desde bem antes da falsificação, um de tantos fiéis colaboradores de Gaia e da Deusa Criadora, a quem chamamos Maria. O Vigilante disse também que a entidade mitológica e a figura religiosa chamada Zeus (bem como seus correspondentes nas culturas anteriores e posteriores à grega) foi tecida baseada naquela Consciência Maior do Elemento Ar por consciências arcônticas visando a alimentação e a perpetuação da matriz dissociada, o mesmo se aplica a todas as demais figuras religiosas que com o passar do tempo se tornaram focos de opressão e controle, inclusive nas religiões monoteístas.
No entanto, mesmo estas figuras dissociadas serviram no período de isolamento por representarem um rumo às consciências presas em seu "caminho de evolução".
Recordei dos ensinamentos de vários Seres agora livres da matriz dissociada que apontam a União com a Natureza e seus elementos como um Caminho Simples de unidade com a Fonte. Estas Consciências então que foram usurpadas pelos falsificadores mantinham também o link da Unidade dentro das formas naturais fazendo um trabalho similar ao que foi feito no reino humano pelas grandes Consciências que sacrificaram sua Divindade em encarnação para manter a humanidade de alguma forma unida à Luz-Vibração e aos Mundos Unificados.
Um Amor imenso me invadiu, um sentido profundo de Unidade e também gratidão por estes Irmãos que nos acompanham nesta Jornada de Reecontro.
Durante mais alguns momentos me conectei com outros Seres, Consciências da Natureza, então disse até mais ao céu e entrei em casa saboreando a experiência de ter encontrado efetivamente os Antigos Deuses.
Antena Proteção -Shylton D.
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