Wednesday, 15 June 2011
SE É NECESSÁRIO SEGUIR NOSSO EU SUPERIOR , QUAL A IMPORTÂNCIA DO NOSSO EGO , ENTÃO ? No caminho difícil da auto compreensão, muitas pessoas chegam a encruzilhadas em que deparam com o chamado medo: da vida, da morte, do prazer, de perder o controle das coisas, dos sentimentos, e de existir como tal.
Como vocês sabem, estar consciente desses medos requer uma constante interiorização consigo mesmo.
Esses medos comumente estão encobertos, mas são reais.
À proporção que aumenta a consciência desses medos , a pessoa, lenta e involuntariamente, também se torna consciente dos efeitos que esses medos, até agora inconscientes, têm sobre sua vida – daquilo a que eles obrigam a pessoa a fazer e do modo fazem alguém fugir da vida.
A pessoa começa então a compreender esses sentimentos vagos de perder oportunidades na vida, que afloram sem que se saiba porque, e também começa a entender o quanto está perdendo.
A fonte de todos esses medos é a compreensão equivocada da função do ego e de sua relação com o Eu verdadeiro.
É extremamente difícil e delicado traduzir essa relação em palavras, pois, como com todas as verdades da vida , ela está cheia de aparentes contradições na medida em que vocês se pegam pensando e vivendo dualisticamente.
No momento em que transcendem este dualismo, dois aspectos opostos e talvez mutuamente excludentes se tornam verdadeiros.
Isso se aplica ao ego com relação ao Eu Superior.
É acertado dizer que a predominância do ego, sua força exagerada, é o maior obstáculo para a vida produtiva.
É também correto dizer que um ego fraco é incapaz de ter uma vida saudável.
As tristezas da humanidade se devem sobretudo à sua ignorância sobre o Eu Superior.
No melhor dos casos, os seres humanos mais iluminados aceitam-lhe a existência na forma de um preceito filosófico, mas isso é totalmente diferente da experiência – a experiência viva , dinâmica – de sua existência.
Se as pessoas fossem criadas com a idéia e o objetivo de que trazem em si mesmas algo no fundo do coração, algo que é infinitamente superior ao ego , elas teriam a oportunidade, por meio da experimentação e da exploração, de procurar a comunicação com esse núcleo.
Tornar-se-iam capazes de chegar ao Eu Superior.
Já que não é esse o caso, as pessoas se tornam cada vez mais limitadas em seus conceitos e objetivos.
Elas ignoram que existe algo mais vivo nelas mesmas, além do ego.
Mesmo aqueles dentre vocês que por anos formaram uma idéia do Eu Superior, da substância criadora que revitaliza todo ser humano, em noventa e cinco por cento da vida cotidiana esquecem que esse ser criador vive e se move em vocês, e que vocês vivem e se movem nele.
Vocês esquecem que ele existe.
Não se esforçam para alcançar a sua sabedoria , depositando toda a sua confiança no seu ego limitado.
Deixam de se abrir para a verdade mais profunda do eu e dos sentimentos.
Seguem como se não houvesse mais nada senão a mente consciente, o ego, com seus processos de pensamento e com sua força de vontade de acesso imediato.
Com essa atitude, vocês se enganam a si mesmos.
Esse esquecimento tem inevitavelmente várias conseqüências.
A primeira é o problema da identificação.
Quando vocês se identificam exclusivamente com o ego ou com o eu consciente exterior, quando o sentido que têm está predominantemente associado às funções do ego, vocês se tornam completamente desequilibrados e a vida de vocês se esvazia de substância e significado.
Já que o ego não pode substituir os muitos recursos do Eu Superior, e tampouco pode se aproximar dele, é inevitável que essas pessoas se tornem medrosas e inseguras.
Elas têm a impressão de que estão no lugar errado , e o seu sentido da vida, do modo de viver e do eu torna-se monótono e sem atrativos.
Então, a pessoa busca freneticamente prazeres substitutos que são, na verdade, vazios e a deixam esgotada e insatisfeita.
O ego não pode acrescentar à vida sentimentos profundos e o gosto de viver.
Tampouco pode gerar a sabedoria profunda e criadora.
O ego só faz memorizar, aprender, coletar o conhecimento de outras pessoas, repetir e copiar.
Ele está preparado para lembrar, selecionar e escolher, para constituir a mente, mover-se em certa direção – para fora ou para dentro.
São essas suas funções; mas não é a função do ego sentir, passar por experiências profundas e conhecer profundamente, o que equivale a ser criativo.
Cada ato da vida pode ser criativo , contanto que vocês sejam ativados pelo Eu Superior.
Todo ato não é criativo quando vocês estão apartados do Eu Superior, independentemente do esforço que despendam nele.
Voltemos aos medos fundamentais das pessoas.
Esses medos afloram como conseqüência do isolamento do Eu Superior e da ignorância.
Comecemos com o medo da morte, já que é esse medo particular que lança sua sombra na vida de muitas pessoas.
Se vocês se identificarem predominantemente com o próprio ego, o medo da morte que terão será realmente justificado, pois o ego, na verdade, morre.
Isso pode parecer uma afirmação um tanto assustadora a quantos não passaram pela experiência da verdade e da realidade de seu Eu Superior.
Assustadora principalmente pela razão que acabamos de mencionar , a saber , a de que certo sentido de ser, de existir, de que certo sentido do eu existe para muitos por meio da identificação exclusiva com o ego.
Eis por que nenhum ser humano que tenha ativado seu Eu Superior e tenha a experiência dele como uma realidade do dia-a-dia receia a morte.
A pessoa sente a sua natureza imortal, tem conhecimento dela, está repleta de sua qualidade eterna; essa natureza só pode ser um contínuo, pois essa é a sua essência natural.
Isso não pode ser explicado pela lógica a que o ego está acostumado; semelhante lógica é por demais limitada para compreender isso.
Nós gostaríamos de acrescentar aqui que certa aceitação intelectual do Eu Superior como um preceito filosófico não diminuirá o medo da morte, porque não pode dar a razão da realidade e da verdadeira experiência do Eu Superior.
Isso requer mais. Implica uma compreensão das faculdades do Eu Superior.
O medo seguinte seria o medo da vida.
Quem quer que tenha medo da vida forçosamente terá medo da morte, e todos os que temem a morte necessariamente temem a vida, porque, na verdade, ambos são o mesmo.
Essa afirmação só pode ser verdadeiramente entendida quando a pessoa passa pela experiência do Eu real, que reconcilia todos os opostos visíveis.
Então, a pessoa percebe que a vida e a morte são os lados iluminados e sombrios de uma dada manifestação da consciência; nada mais , nada menos.
Ora, o medo da vida se justifica quando o sentido de identificação da pessoa está exclusivamente ligado ao ego, pois as capacidades do ego quanto a fazer à vida e a vivê-la de maneira produtiva são extremamente limitadas.
Com efeito , elas são notadamente insuficientes, e devem deixar a pessoa confusa, insegura e inadaptada.
O Eu Superior, por outro lado, sempre tem respostas, sempre apresenta soluções. independentemente de qual seja o problema; ele sempre acaba por transformar toda experiência, independentemente de quão desnecessária e fútil ela possa parecer, num degrau importante rumo a uma maior expansão.
Ele aumenta a experiência da vida e a compreensão dos potenciais inatos da pessoa.
Portanto, tem a capacidade de torná-los mais cheios de vida, mais satisfeitos e cada vez mais fortes.
Com certeza, nada disso se pode dizer acerca do ego.
Este constantemente é pego em problemas aparentemente insolúveis, sempre às voltas com conflitos.
O ego está adaptado exclusivamente para o nível da dualidade: uma coisa versus outra, o certo versus o errado, o preto versus o branco, o bom versus o mau.
Como vocês sabem, isso não é adequado para abordar a maior parte dos problemas da vida.
À parte o fato de que nenhuma verdade pode ser descoberta se a pessoa olha para um lado como sendo preto e para outro como sendo branco, as dimensões desses problemas incluem muitas outras considerações.
O ego é incapaz de transcender o nível dualista, de pôr em harmonia a verdade de ambos os lados, por assim dizer.
Por conseguinte, ele não pode encontrar soluções, e se vê eternamente numa armadilha, presa de angústias.
Assim, a identificação com o ego imediatamente traz o medo da vida.
Existe também o medo do prazer.
Às pessoas dentre vocês cujo exame de si mesmo ainda não chegou a um estágio avançado, essa afirmação pode parecer totalmente absurda – assim como falar em medo de ser feliz.
Vocês poderiam dizer a si mesmos, “Isto não serve para mim”; contudo, permitam-nos dizer que todos têm medo da felicidade, da satisfação e do prazer, independentemente do quanto se empenhem para senti-los e do quanto anseiem por eles no nível consciente.
Assim deve ser; trata-se da equação que deve ser exata.
Sua vida demonstra o fato, pois ela jamais é produto das circunstâncias além do seu controle, ou das causas além daquelas que vocês internamente põem em movimento.
Ela é sempre a conseqüência da consciência interior.
O medo do prazer, da felicidade e da satisfação é uma realidade aplicável a todos os seres humanos.
A princípio, trata-se apenas da questão de se ligar conscientemente a esse medo.
No momento em que vocês fazem isso, percebem, por fim, por que sua vida não lhes concede aquilo por que outra parte de vocês tanto anseia.
Quanto mais o ego se limita a conseguir o que vocês querem conscientemente, esquecendo que não é ele sozinho que vai obtê-lo, menos possível se torna a satisfação; no entanto, não é o ego consciente que necessariamente cria os bloqueios, mas alguma outra parte do ser, que não é nem o ego nem o Eu Superior.
O ego consciente, todavia, às vezes é levado cegamente a agir de forma ditada pela parte que nega a vida, a parte inconsciente, que tem medo.
Então, isso é racionalizado e explicado inteiramente.
Mesmo quando a pessoa adere apenas ao ego ativo com sua consciência, esse ego é apenas um agente passivo, quer vocês saibam ou não disso.
A questão é apenas sobre se o ego segue os impulsos destrutivos e enganosos, ou se ele é ativado pelo Eu Superior.
Portanto, é absolutamente essencial que vocês estejam abertos às suas próprias reações interiores que fogem diante da felicidade e do prazer.
Para compreender isso nesse contexto, nós gostaríamos de lhes dizer o seguinte: se vocês tiram o sentido do eu apenas das faculdades do ego, desistir dele deve parecer muito assustador.
Eis o ponto em que vocês se vêem num conflito de difícil solução enquanto estão presos a ele: o desenvolvimento e o prazer, a satisfação e a vida criativa, o contentamento e a felicidade só podem existir quando o Eu Superior é ativado, quando vocês não se identificam exclusivamente com o ego, mas quando estão ligados e identificados com o Eu Superior, com a substância eterna e criadora do ser.
Chegar a isso requer deixar de lado o controle imediato do ego.
Requer confiança e coragem para se entregar a um movimento interior que não reage ao pensamento exterior e às faculdades da vontade.
É fácil verificar a verdade dessa afirmação quando vocês consideram por um minuto os momentos iluminados da vida.
Tudo o que era verdadeiramente agradável, inspirado, natural, sem medos, criativo e de extrema alegria se devia exatamente a esse desprendimento e ao fato de estar animado por algo além das faculdades sob a determinação direta do eu exterior.
Assim, a felicidade não é possível, mas também um subproduto natural.
Vocês não podem ser o Eu Superior sem ser felizes, e não podem ser felizes a não ser que estejam integrados no Eu real e animados por ele.
Esse é o tipo de felicidade que ignora o medo do fim, da perda ou dos subprodutos indesejáveis.
Trata-se do tipo de felicidade que é, a um só tempo,dinâmica ,estimulante, animadora, cheia de vida e de paz.
Não há mais nenhuma cisão em função de separar esses conceitos e torná-los mutuamente excludentes, que é o que o ego dualista faz.
Nessa maneira bipartida de ver a vida, a paz exclui a paz e traz a angústia e a tensão.
Vocês deparam, como em tantos outros casos, com uma escolha que não é mais necessária quando vocês penetram o domínio do verdadeiro Eu unificado.
De que modo vocês podem aceitar sem medo um estado que deve prescindir das faculdades do ego, já que a impressão que vocês têm de estarem vivos parece advir exclusivamente dessas faculdades do ego?
É nesse ponto que vocês se vêm apanhados.
A não ser que considerem esse medo da felicidade sob essa luz, não encontrarão um modo de sair dessa armadilha. Estarão constantemente vacilando.
Por um lado, terão de esquecer o ego.
Por outro, estarão numa condição constante de desesperança cada vez maior ou menor, uma condição que pode ser mais ou menos consciente.
A sensação de estar perdendo oportunidades na vida, de não ter algo essencial, irá assombrá-los, porque o que é necessário para mudar essa situação não pode ocorrer enquanto vocês não fugirem ao domínio do ego.
Só aos poucos é que vocês se acostumarão às novas condições, às novas vibrações, aos novos modos de funcionamento do Eu Superior; mas isso certamente é compatível com a vida num corpo nesta esfera terrena.
De fato, é.
Isso significa tão-somente o trabalho harmonioso entre o ego e o Eu Superior.
Significa ter consciência das funções do ego, de suas limitações, bem como de seu poder.
O Eu Superior transpira e transmite um fluxo vital de energia,consistindo em muitas correntes distintas.
Trata-se do que comumente chamamos de força vital.
Esta não é apenas um imenso poder, ela é a consciência.
Traz em si a sabedoria profunda e a lei inexorável, eterna e imutável.
É preciso investigar e entender essas leis.
Tal entendimento enriquece a vida de modo espantoso , num grau em que vocês não pode imaginar.
Negar a intensidade do êxtase dessa força vital, que se manifesta em alguns aspectos de maneira mais forte do que em outros, em todos os níveis de existência, implica cortejar a morte em graus variados.
Aceitar essa força vital implica viver sem a morte.
A negação do supremo prazer da vida é a morte.
O fato de que o ego veio a ser significa que a morte veio a existir.
O ego é uma partícula destacada da consciência maior, que ainda continua em todas as pessoas.
A menos que essa parte destacada se integre em sua origem, ela morre.
Portanto, apartar-se e morrer são coisas relacionadas, assim como a reunificação e a vida estão relacionadas e são mutuamente dependentes.
A existência do ego, a condição de prazer e a morte estão diretamente ligadas, assim como o Eu Superior, o supremo prazer e a vida apresentam estreita relação.
Portanto, quem quer que tenha medo de deixar de lado o ego, que tema e negue o prazer por causa desse medo, cortejará a morte.
Esse é o verdadeiro sentido dela.
A morte é a negação da verdadeira semente da vida.
Tudo isso pode levar a compreensão equivocada de que se deve prescindir do ego.
Infelizmente, muitas doutrinas espiritualistas cometeram esse erro e, assim, causaram confusão a seus adeptos.
Fazer isso simplesmente levaria ao extremo oposto, e ambos os extremos são sempre igualmente errados, prejudiciais e perigosos.
As pessoas que , ao longo de toda uma vida – ou melhor, por vezes durante diversas vidas – enfatizaram em demasia o ego, baseadas na idéia equivocada de que ele não é apenas a segurança mas a própria vida, acabaram se cansando.
Cansaram-se, porque todo movimento da alma baseado em idéias equivocadas causa esgotamento pela sua própria natureza.
Os diversos modos falsos do alívio quanto às limitações do ego sempre significam o enfraquecimento desse ego.
Se, por um lado o ego é demasiado forte, por outro ele inevitavelmente será muito fraco.
Procuramos ser práticos no uso do termo para vocês, que estão trabalhando nessa senda: o medo que vocês têm de deixar de lado o controle do ego, porque alimentam a falsa idéia de que fazer isso os enfraquece, é proporcional à incapacidade que vocês têm de se afirmar, justamente porque estão com medo.
Quanto mais capazes vocês são de capitular aos próprios sentimentos, ao processo criador, às qualidades desconhecidas da própria vida, a um companheiro – mais fortes vocês devem ser.
Vocês não terão medo de tomar decisões, de cometer erros, de enfrentar as dificuldades.
Contarão com seus próprios recursos, com a integridade de seus próprios pontos de vista, pagarão o preço pela sua personalidade, afirmarão seus direitos à proporção que cumprirem suas obrigações livre e voluntariamente, não em função do medo da autoridade ou das conseqüências da desaprovação.
A força do ego dessa afirmação pessoal e saudável torna possível a entrega.
De modo contrário, a fraqueza de um ego que tem medo da responsabilidade torna a renúncia, e, assim, o prazer, impossíveis.
A pessoa que com freqüência sobrecarrega e esgota as faculdades do ego acaba procurando um alívio enganoso. Este pode assumir diversas formas.
Uma delas é a loucura, quando o ego se vê totalmente incapacitado.
Em diversos casos, ela assume a forma de manifestações neuróticas, nas quais o ego é incapaz de usar suas faculdades de força, de personalidade e de responsabilidade.
Ou pode assumir a forma de alcoolismo, do vício pelas drogas e de todos os modos artificiais de conseguir alívio de um ego por demais tenso e privado do prazer, porque tem medo demais para se entregar ao processo criador.
Portanto, é de fundamental importância compreender as faculdades do ego, a maneira de usá-las, e identificar as limitações desse ego.
Ele precisa saber que é apenas um servo do ser superior que habita dentro de nós.
Sua principal função é procurar deliberadamente o contato com o Eu Superior que está dentro de nós.
Ele deve ter consciência de sua posição.
Deve saber que sua força , sua potencialidade e sua função é procurar o contato, a ajuda do Eu Superior, o intercâmbio contínuo com ele.
Além disso, a tarefa do ego é descobrir os bloqueios entre ele e o Eu Superior.
Aqui, sua tarefa também é limitada.
A compreensão sempre vem de dentro, do Eu real, mas vem como uma reação ao desejo que o ego tem de compreender e de mudar a falsidade, a destruição e o engano.
Por outras palavras, a tarefa do ego é formular o pensamento, a intenção, o desejo e a decisão; mas sua limitação está na execução do pensamento, da intenção, do desejo.
Depois que o ego cumpriu sua tarefa de optar pela veracidade, pela integridade, pela honestidade, pelo esforço e boa vontade, ele deve fazer uma pausa e deixar que o verdadeiro
Eu aflore com sua intuição e inspiração, que estabelecem o ritmo do caminho individual e o dirigem.
O ego deve, repetidas vezes, selecionar, tomar decisões, planejar, afim de acompanhar esse desenvolvimento.
Deve ter boa vontade para aprender a partir do interior e para compreender a linguagem mais profunda do inconsciente, que a princípio é demasiado obscura mas que, posteriormente, se torna cada vez mais clara.
Deve aprender a interpretar as mensagens do inconsciente destrutivo, bem como do Eu verdadeiro ainda mais inconsciente, com toda a sua espantosa criatividade e capacidade de construção.
O ego tem de conceder seu apoio sincero, seu esforço voltado numa só direção, sua atitude mais construtiva e sua atenção total para a senda interior.
Ele precisa conhecer suas limitações quanto à sabedoria profunda, quanto ao ritmo individual da senda, à sincronia, à força para perseverar em momentos difíceis, e convocar os recursos ilimitados do verdadeiro Eu.
É-lhe necessário desenvolver certa sutilidade para perceber o intercâmbio sutil do ego cada vez mais alerta e do verdadeiro Eu cada vez mais manifesto, de modo que possa aprender quando ser forte e positivo ao sobrepujar os obstáculos, ao revelar desculpas e racionalizações, e quando fazer uma pausa e adotar uma atitude passiva, de ouvinte que aprende.
O ego pode ser igualado a mãos e braços que se estendem para a Fonte da vida e sustam o movimento quando sua função é apenas a de receber.
“ENQUANTO ENCARNADOS NO CORPO FÍSICO, QUASE NUNCA SOMOS CONSCIENTES DE NOSSAS CONEXÕES COM O UNIVERSO”
“QUANDO A ESCURIDÃO SE TORNAR AINDA MAIS ESPESSA, SABE:
A LUZ SE APROXIMA”
“É PRECISO ALERTAR ATÉ O ÚLTIMO MOMENTO SOBRE A NECESSIDADE DE ALINHAMENTO COM O ALTO E VIGILÂNCIA”
“BUSCA EM PRIMEIRO LUGAR A FONTE DA VIDA E, ASSIM, TEU REGENTE INTERNO COORDENARÁ TODO O TEU SER”
OBSERVAÇÃO :
Citações retiradas do livro IMPULSOS do autor TRIGUEIRINHO
http://andromedalink.blogspot.com/2011/06/no-caminho-dificil-da-auto-compreensao.html
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