segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Os estranhos números da teoria de cordas
Um esquecido sistema
numérico inventado no século 19 pode fornecer a explicação mais simples de por que o
Universo teria 10 dimensões
John C.
Baez, John Huerta
QUANDO CRIANÇAS, TODOS
APRENDEMOS os números.
Começamos com a
contagem, seguida da adição,
subtração, multiplicação e divisão.
Mas os matemáticos
sabem que o sistema numérico que aprendemos na escola é apenas uma de muitas
possibilidades.
Outros tipos de
números são importantes para entender geometria e física.
Entre as mais
estranhas alternativas estão os octônios.
Muito negligenciados
desde sua descoberta, em 1843, eles têm assumido uma
curiosa importância na teoria de cordas.
E, certamente, se a
teoria de cordas for uma representação correta do Cosmo,
eles podem explicar
por que o Universo tem um número surpreendente de dimensões.
Os octônios não
seriam o primeiro pedaço da matemática pura mais tarde usada para melhorar
nosso entendimento do Cosmos.
Nem seria o primeiro
sistema numérico alternativo que mostraria ter usos práticos.
Para entender por que,
primeiro temos de olhar o caso mais simples de números – o sistema
numérico que aprendemos na escola – que os matemáticos chamam de números reais.
O conjunto de todos
os números reais forma uma linha, de modo que dizemos que a coleção de números
reais é unidimensional.
Também poderíamos
dizer que: a linha é unidimensional porque especificar um ponto sobre ela
requer um número real.
Antes de 1500, os números reais eram os únicos disponíveis.
Então, durante a
Renascença, matemáticos ambiciosos tentavam resolver formas de equações cada
vez mais complexas, e até chegavam a fazer competições para ver quem
conseguiria resolver os problemas mais difíceis.
A raiz quadrada de -1 foi introduzida como uma espécie de arma secreta pelo matemático,
físico, jogador e astrólogo italiano Gerolamo Cardano.
Onde outros
reclamavam, ele se permitia usar esse misterioso número como parte de cálculos
mais longos nos quais as respostas eram números reais convencionais.
Ele não estava certo
da razão de esse truque funcionar; tudo que sabia era que fornecia as respostas
corretas.
Ele publicou suas ideias em 1545, deflagrando uma
controvérsia que duraria séculos: a raiz quadrada de -1 existia mesmo ou era apenas um truque matemático?
Aproximadamente 100 anos depois, o grande pensador René
Descartes apresentou seu veredicto quando deu a esse número o depreciativo nome
“imaginário”, agora abreviado por i.
Apesar disso, os
matemáticos seguiram os passos de Cardano e começaram a trabalhar com números
complexos – números da forma a + bi, onde a e b são números reais convencionais.
Por volta de 1806, Jean-Robert Argand popularizou a ideia de que
números complexos descrevem pontos em um plano.
Como a + bi
descreve um ponto em um plano?
Simples: o NÚMERO A nos diz a que distância
para a esquerda ou para a direita o ponto está, enquanto B nos diz a distância do
ponto para cima ou para baixo.
Desse modo, podemos
pensar que qualquer número complexo é um ponto em um plano, mas Argand deu um
passo a mais: mostrou que podemos fazer operações com esses números – adição, subtração, multiplicação e
divisão
– como manipulações geométricas no plano (ver o
quadro inferior na página oposta).
Um aquecimento para
entender como essas operações podem ser pensadas como manipulações geométricas
é pensar, primeiramente, sobre os números reais.
Adicione ou subtraia
quaisquer números reais, e o resultado será como um deslizamento da linha real
para a esquerda ou para a direita; e se você multiplicar ou dividir, o
resultado será como esticar ou encolher a linha real.
A multiplicação por 2, por exemplo, estica a linha por um
fator 2; enquanto dividir por 2 a encolhe, movendo todos os pontos para duas
vezes mais perto do que estavam antes.
Multiplicar por -1 significa inverter a linha dos números reais.
O mesmo funciona
para os números complexos, com apenas algumas modificações extras.
Adicionar qualquer
número complexo a + bi a um ponto no plano
desliza aquele ponto por uma quantidade a para a esquerda ou para a direita e
para cima ou para baixo por uma quantidade
b.
Multiplicar por um
número complexo não só estica ou encolhe, mas também rotaciona o plano
complexo.
Em particular,
multiplicar por i rotaciona o plano em um quarto de volta.
Assim, se
multiplicarmos 1 por i duas vezes, giramos o plano em meia-volta,
chegando ao número
-1.
A divisão é o oposto da multiplicação, de modo que para dividir
apenas encolhemos em vez de esticar, ou vice-versa, e então giramos o plano na
direção oposta.
Quase tudo que
podemos fazer com os números reais vale para números complexos.
Na verdade, a
maioria das coisas funciona melhor, como Cardano sabia,
porque podemos
resolver mais equações com números complexos do que com números reais.
Mas se um sistema de
números bidimensional fornece ao usuário um poder de cálculo superior, o que dizer de sistemas com dimensão mais
elevada?
Infelizmente, uma
extensão simples mostrou-se impossível.
Um matemático irlandês descobriria o segredo de sistemas numéricos
de dimensão mais alta décadas depois.
E apenas agora
estamos começando a entender como eles podem ser poderosos.
A ALQUIMIA DE HAMILTON EM 1835, COM 30
ANOS, O FÍSICO-MATEMÁTICO
William Rowan Hamilton descobriu como tratar números complexos como pares de números
reais.
À época os
matemáticos escreviam os números complexos na forma a + bi que Argand
popularizou, mas Hamilton notou que somos livres para pensar no número a + bi como apenas um jeito peculiar de escrever dois números reais
– como (a, b).
Essa notação torna
fácil adicionar ou subtrair números complexos – apenas adicione ou subtraia os números
reais correspondentes dos pares.
Hamilton também veio
com regras um pouco mais complicadas para a multiplicação e para a divisão, e
assim ambas as operações mantivessem o belo significado geométrico descoberto
por Argand.
Depois de Hamilton
inventar esse sistema algébrico para números complexos,
com significado
geométrico, ele tentou, por muitos anos, inventar uma álgebra maior de
tripletos que tivesse um papel semelhante em uma geometria tridimensional, um
esforço que rendeu a ele apenas frustrações.
Uma vez
ele escreveu ao filho:
“Toda manhã... em
minha descida para o café da manhã, você e o seu então irmão menor, William
Edwin, me perguntavam:
‘Bem,
papai, você já consegue multiplicar tripletos?’, e eu era obrigado a
responder negativamente com um triste aceno com a cabeça:
‘Não, eu posso apenas adicioná-los e subtraí-los’”.
Embora ele não
pudesse saber, a tarefa que ele se deu era matematicamente impossível.
Hamilton estava
procurando um sistema numérico tridimensional no qual pudesse adicionar, subtrair, multiplicar e dividir.
A divisão é a parte
difícil: um sistema numérico em que se pode dividir é chamado álgebra de
divisão.
Não foi antes de 1958 que três matemáticos provaram um fato incrível
de que se suspeitava havia décadas: qualquer álgebra de divisão deve ter uma
dimensão (os números reais), duas dimensões (os números complexos), quatro ou oito.
Para ter sucesso,
Hamilton teria de mudar as regras do jogo.
O próprio Hamilton
descobriu uma solução em 16 de outubro de 1843.
Ele
estava caminhando com a esposa pelo Royal Canal para uma reunião na Royal Irish
Academy em Dublin quando teve uma súbita revelação.
Em três dimensões,
as rotações, a distensão e o encolhimento não poderiam ser descritos com apenas
três números.
Ele precisava de um
quarto número, gerando, assim, um conjunto quadridimensional chamado
quaternions, que tomam a forma a + bi + cj + dk.
Aqui, os números i, j e k são três diferentes raízes
quadradas de -1.
Hamilton escreveria mais tarde:
“Naquele
momento senti o circuito galvânico do pensamento se fechando; e as fagulhas que
saíam dele eram as equações fundamentais entre i, j e k;
exatamente
como as que usei desde sempre”.
E em um
significativo ato de vandalismo matemático, ele esculpiu essas equações nas
pedras da Brougham Bridge.
Embora elas estejam
agora enterradas sob grafitagem, uma placa foi colocada lá para comemorar a
descoberta.
Pode parecer
estranho que precisemos de pontos em um espaço quadridimensional para descrever
mudanças num espaço tridimensional, mas é verdade.
Três dos números
devem descrever rotações, o que podemos ver rapidamente se imaginarmos um avião
decolando.
Para orientar o
avião precisamos descrever o ângulo com a horizontal.
Também precisaremos
ajustar o curso, virando à esquerda ou à direita, assim como dirigir um carro.
Finalmente, precisaremos ajustar o balanço: o
ângulo das asas do avião.
O quarto número de que precisamos é necessário para
descrever a distensão ou contração.
Hamilton passou o
resto de sua vida obcecado pelos quaternions e encontrou muitos usos práticos
para eles.
Hoje, em muitas
dessas aplicações, os quaternions têm sido substituídos pelos seus primos mais
simples, os vetores, que podem ser pensados como bi + cj + dk (o primeiro número, a, sendo igual a zero).
Ainda assim, os
quaternions têm seu nicho: permitem um modo eficiente de representar rotações
tridimensionais em um computador e aparecem em todos os lugares onde são
necessários: orientação de uma espaçonave a um videogame.
IMAGINÁRIOS
SEM FIM APESAR DESSAS APLICAÇÕES, poderíamos nos perguntar o que, exatamente, são j e k se já definimos a raiz quadrada de -1 como i.
Essas
raízes quadradas de -1 realmente existem?
Podemos
inventar raízes quadradas de -1 a nosso critério?
Essas questões foram
levantadas por um colega de Hamilton, um advogado de nome John Graves, cujo
interesse em álgebra levou Hamilton a pensar sobre os números complexos e
tripletos em primeiro lugar.
No dia seguinte à
fatídica caminhada, no outono de 1843, Hamilton enviou a Graves uma carta
descrevendo a descoberta.
Graves respondeu
nove dias depois, cumprimentando Hamilton pela ousadia da ideia, mas adicionando:
“Ainda
há algo no sistema que me atormenta.
Eu
ainda não tenho uma clara visão de até que ponto temos a liberdade de criar
imaginários e dotá-los de propriedades sobrenaturais”.
Ele
perguntou:
“Se com sua
alquimia você pode fazer três potes de ouro, por que parar por aí?”.
Assim como Cardano
antes dele, Graves pôs suas preocupações de lado tempo suficiente para conjurar
algum louro para si mesmo.
Em 26 de dezembro
ele escreveu novamente a Hamilton, descrevendo um novo sistema numérico
octodimensional que hoje é conhecido como octônios.
Entretanto, Graves
não foi capaz de fazer Hamilton se interessar por suas ideias.
Hamilton prometeu
falar sobre os octônios de Graves na Irish Royal Society,
maneira como os
resultados matemáticos eram tornados públicos na época.
Mas Hamilton
continuou deixando isso de fora e, em 1845, o jovem gênio chamado Arthur Cayley
redescobriu os octônios e publicou os resultados antes de Graves.
Por essa razão os
octônios são, às vezes, conhecidos como números de Cayley.
Por que
Hamilton não gostou dos octônios?
Por um lado, ele
estava obcecado com a pesquisa de sua própria descoberta,
os quaternions.
Mas ele também tinha
uma razão puramente matemática: os octônios quebram algumas leis da aritmética.
Os quaternions já
eram um pouco estranhos.
Quando você multiplica números reais, não importa em qual ordem
o faz:
2 vezes 3 é igual a
3 vezes 2, por exemplo.
Dizemos que a
multiplicação comuta.
O mesmo vale para
números complexos.
Mas os quaternions
são não comutativos, ou seja, a ordem da multiplicação interfere no resultado
final.
Ordem é importante
porque os quaternions descrevem rotações em três dimensões e, para essas
rotações, a ordem faz diferença para o resultado final.
Você mesmo pode
checar isso (ver quadro abaixo).
Pegue um livro,
vire-o de cabeça para baixo, de modo que você agora veja a capa de trás, e
depois gire um quarto de volta no sentido do relógio (faça
esse giro vendo o livro de cima).
Agora
troque a ordem dessas operações: primeiro gire um quarto de volta, e depois vire o livro.
A posição final é
diferente.
Porque o resultado
depende da ordem, as rotações não comutam.
Os octônios são
muito mais estranhos.
Não apenas eles são
não comutativos como quebram outra familiar lei da aritmética: a lei
associativa (xy)z=x(yz).
Todos nós vimos uma operação não associativa em nosso estudo em
matemática: a subtração.
Por exemplo, (3 - 2) -1 é diferente de 3 - (2 -
1).
Mas estamos
acostumados com a multiplicação sendo associativa, e a maioria dos matemáticos
ainda pensa desse modo, mesmo acostumados com operações não comutativas.
Rotações são
associativas, embora não sejam comutativas.
Mas talvez o mais
importante: na época de Hamilton não estava clara a utilidade dos octônios.
Eles estão
intimamente relacionados com a geometria de sete e oito dimensões, e podemos
descrever rotações usando multiplicação de octônios.
Mas por mais de um
século isso foi um exercício puramente intelectual.
Levaria tempo até o
desenvolvimento da física de partículas – e da teoria de cordas, em particular
– para demonstrar a utilidade dos octônios.
SIMETRIA
E CORDAS NOS ANOS DE 1970 E 1980, físicos teóricos desenvolveram uma belíssima ideia chamada
supersimetria.
(Mais tarde os pesquisadores aprenderiam que a teoria de cordas
exige a supersimetria)
Ela afirma que nos
níveis mais fundamentais, o Universo exibe uma simetria entre a matéria e as
forças da Natureza.
Cada partícula de
matéria, como um elétron, tem uma partícula parceira que carrega a força.
E cada partícula de
força, como um fóton (o transmissor da força eletromagnética), tem uma partícula de
matéria como gêmea.
A supersimetria também engloba a ideia de que as leis da física permaneceriam
imutáveis se trocássemos todas as partículas de matéria e força.
Imagine ver o
Universo em um estranho espelho que, em vez de trocar o lado esquerdo pelo
direito, trocasse cada partícula de força por uma de matéria e vice- versa.
Se a supersimetria
for verdadeira, se ela realmente descreve o Universo, esse universo espelho
funcionaria do mesmo modo que o nosso.
Mesmo que os físicos
ainda não tenham encontrado qualquer evidência experimental que suporte a
supersimetria, a teoria é tão bela e tem conduzido a tão encantadora matemática
que muitos físicos acreditam que ela seja real.
Uma coisa que
sabemos ser real, entretanto, é a mecânica quântica, e, de acordo com ela, as
partículas são, também, ondas.
Na versão padrão tridimensional da mecânica quântica, que os físicos usam no dia
a dia, um tipo de número, chamado espinor, descreve o movimento ondulatório de
partículas de matéria.
Outro tipo de
número, os vetores, descreve o movimento ondulatório de partículas de força.
Se quisermos
entender as interações entre as partículas, temos de combinar esses dois tipos
usando uma imitação remendada da multiplicação.
Embora o sistema que
usamos agora pareça funcionar bem, ele não é muito elegante.
Como alternativa,
imagine um estranho universo desprovido de tempo,
contendo apenas o
espaço.
Se esse universo tem
dimensão um, dois, quatro ou oito, então ambas,
partículas de
matéria e força, seriam ondas descritas por um único tipo de número – ou seja,
um número em uma álgebra de divisão, o único tipo de sistema que permite a
adição, subtração, multiplicação e divisão.
Em outras palavras, nessas dimensões os vetores e os espinores
coincidiriam:
eles seriam, cada
um, apenas números reais, números complexos, quaternions ou octônios,
respectivamente.
A supersimetria
emerge naturalmente, provendo uma descrição unifi cada da matéria e das forças.
Uma simples
multiplicação descreve as interações, e todas as partículas – não importa o
tipo – usam o mesmo sistema numérico.
Ainda assim, nosso
universo de brinquedo não poderia ser real porque precisamos levar em conta o
tempo.
Na teoria de cordas,
essa consideração tem um efeito intrigante.
Em qualquer momento
no tempo, uma corda é um objeto unidimensional, como uma curva ou linha.
Mas essa corda traça
uma superfície bidimensional conforme o tempo passa (ver
ilustração acima).
Essa evolução muda
as dimensões nas quais a supersimetria aparece, ao adicionar duas – uma para a
corda e uma para o tempo.
Em vez da
supersimetria em dimensão um, dois, quatro ou oito, temos, com essa adição, a
supersimetria em dimensão três, quatro, seis ou dez.
Coincidentemente, os
teóricos de cordas vêm dizendo, há anos, que apenas as versões com dez
dimensões (decadimensionais) são autoconsistentes.
As demais sofrem de
anomalias, nas quais o mesmo cálculo, quando efetuado de duas maneiras
diferentes, dão resultados diferentes.
Em qualquer outra
versão que não a decadimensional a teoria de cordas falha.
Mas a
decadimensional é, como acabamos de ver, a versão da teoria que usa octônios.
Assim, se a teoria
de cordas estiver correta, os octônios não são uma curiosidade inútil; pelo
contrário, eles
fornecem uma razão profunda por que o Universo deve ter dez dimensões:
em dez dimensões,
partículas de matéria e força estão embebidas no mesmo tipo de números – os
octônios.
Mas esse não é o fim
da história.
Recentemente os
físicos começaram a ir além das cordas para considerar as membranas.
Uma membrana
bidimensional, por exemplo, ou 2-brana, parece com uma folha a cada instante.
Conforme o tempo
passa, ela traça um volume tridimensional no espaço-tempo.
Enquanto na teoria
de cordas tínhamos de adicionar duas dimensões à nossa coleção padrão de uma,
duas, quatro ou oito, agora temos de adicionar três.
Assim, quando
lidamos com membranas, esperaríamos que a supersimetria emergisse naturalmente
em dimensão quatro, cinco, sete e onze.
E, como na teoria de
cordas, temos uma surpresa na história: pesquisadores nos dizem que a teoria-M (o “M”
geralmente significa membrana) requer 11 dimensões – o que implica que ela deveria fazer,
naturalmente, uso dos octônios.
Infelizmente,
ninguém entende a teoria-M bem o suficiente até
mesmo para escrever suas equações básicas (de onde poderíamos pensar que “M” significa misteriosa).
É difícil dizer
precisamente que forma ela deve tomar no futuro.
Nesse ponto devemos
enfatizar que a teoria de cordas e a teoria- M não
fizeram nenhuma
predição experimentalmente testável.
Elas são belos
sonhos – mas até agora apenas sonhos.
O Universo em que
vivemos não parece ter 10 ou 11 dimensões, e ainda não vimos qualquer simetria
entre partículas de matéria e de força.
David Gross, um dos
maiores especialistas em teoria de cordas, colocou as estatísticas de detectar
alguma evidência de supersimetria no LHC do Cern em 50%.
Céticos dizem que é
muito menos que isso.
Apenas o tempo dirá.
Devido a essa
incerteza ainda estamos distantes de saber se os estranhos octônios são
imprescindíveis para o entendimento do mundo que vemos ou se são apenas um ramo
da matemática.
É claro que a beleza
matemática compensa por si só, mas seria melhor se os octônios estivessem, de
fato, incorporados ao tecido da Natureza.
http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/os_estranhos_numeros_da_teoria_de_cordas.html
ENAELLUX: Os estranhos números da teoria de cordas
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