quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
PARTE 9
HORA DE LEMBRAR A BILOCAÇÃO
Por Suzanne Lie PhD
Em 07 de dezembro de 2012
MYTRE FALA:
Após o término da
reunião, Kepier e eu fomos para
nossos alojamentos,
supostamente para
dormir.
Porém, enquanto eu
descia o Corredor para meu alojamento, eu sabia que não poderia dormir.
Perguntas demais
cruzavam minha mente.
A pergunta
principal era: se eu podia
bilocar, por que não fui ver minha
família?
Então eu me
conscientizei de que eu acreditava que não podia bilocar, e então eu jamais
tentei.
Por que o
Arcturiano não me disse?
Creio que essa era
uma dessas coisas que eu tinha que descobrir por mim mesmo.
Eu criei tal
barreira ao redor do abando de minha família que eu era incapaz de acreditar
que havia uma solução para este problema.
Pensei nos
Visitantes 4D que seguiram o Arcturiano.
Eu havia me
comunicado com muitos deles e sabia que eles também não podiam acreditar em
bilocação.
Portanto, o
pensamento de deixar seus entes queridos deteve a ascensão deles.
Mas ali estava eu,
já ressoando à quinta dimensão e ainda não tinha refletido sobre as minhas
crenças que tinham me detido.
Talvez seja porque você se julga.
- Eu ouvi.
Era a minha voz
interior ou uma mensagem do Arcturiano?
Existe alguma diferença?
Novamente minha voz
interior se originou do que parecia ser meus próprios pensamentos, mas ela
parecia provir do Arcturiano.
O Arcturiano falara sobre frequências superiores e realidade paralela de nossas
expressões de EU.
Kepier e eu descobrimos
que nós éramos expressões paralelas de nosso EU maior.
Esse EU maior era o Arcturiano que era meu guia
e professor?
O que você acha? - falou a voz interior.
Instintivamente me
dirigi para a holosuite para que eu pudesse meditar.
Eu estava cansado e
minha energia estava baixa.
Eu precisava elevar
minha consciência para entender mais completamente o que estava acontecendo
dentro de minha mente.
Apenas dentro de sua mente?
Sem importar quem
fez a pergunta, ela era válida: é claro que não era apenas na minha mente.
Era em meu coração e
na minha forma inteira.
De fato, a nova
perspectiva de realidade que o Arcturiano compartilhou com nosso grupo estava mansamente infiltrando em meu
Ser.
Ela estava me
despertando para algo que eu sempre soube, mas
que esquecera há muito tempo?
Mas quando foi
que eu esqueci e por quê?
Creio que o "quando" foi durante os muitos anos como um guerreiro durante as Guerras
Galácticas e também como um Protetor de meu povo.
A Guerra acompanhou
minha vida inteira, pelo menos esta vida inteira.
Agora estou
começando a entender que vida tem um significado muito maior do que eu havia pensado previamente.
Minha reflexão
interrompeu-se com a minha chegada à holosuite.
Eu entrei para
descobrir que meu programa já estava rodando.
Foi o Arcturiano quem o iniciou ou eu o iniciei
com meu controle mental que constantemente estava aumentando?
Existe alguma diferença?
OK, eu creio que não
posso mais ignorar a mensagem.
Obviamente o Arcturiano
é a Expressão Superior do
meu EU, mas por que ele está me contando
isso agora?
Somente existe o AGORA.
Sim, é verdade.
Estou começando a
entender que somente existe o AGORA -
creio.
Parece bom, mas como
o "somente
o Agora" funciona?
Se somente existe o AGORA, então o que são
todas as lembranças do meu passado?
O passado é uma ilusão.
Claro, o AGORA é infinito e a ilusão é criada por uma razão.
Pergunto-me se posso
determinar a razão por que criei a ilusão de um passado.
Tente.
Este eu conversando com meu EU Maior é uma ilusão?
O eu é uma
ilusão, mas o EU Maior é infinito.
Sim, e a verdade é
infinita, enquanto que a ilusão é criada para se encaixar numa determinada
linha temporal.
Portanto, eu criei a
ilusão de ser Mytre.
Eu criei todas as
ilusões que eu acredito que eram minha vida real quando,
na verdade, essa "vida
real" era apenas uma
ilusão.
Como se sente com essa conclusão?
Que bom que
perguntou.
Creio que estou um
pouco bravo por ter criado uma vida tão difícil.
Por que eu
escolheria fazer isso?
Você aprendeu bastante?
Bem, sim, creio que
aprendi muito.
Mas somente comecei
a aprender quando conheci Mytria.
Antes disso minha
vida era um ciclo de repetições.
Como Mytria influenciou sua vida?
Eu tive de pensar
antes de poder responder essa pergunta.
Foi aí que percebi
que estava conversando em voz alta com o que parecia ser o meu eu, ou talvez
fosse o meu EU.
Agora entendo por
que tive de vir para a holosuite.
Quantas decisões
tomei em minha vida sem saber porque as tomei?
Eu não sei por que
fiquei tão atraído por Mytria, exceto que eu
sentia que não poderia viver sem ela.
Parecia que Mytria me completava de alguma forma.
Também sabia que eu
a completava.
Mas agora estávamos
separados e eu sentia falta dela em todos os minutos de nossa separação.
Poderia eu me
bilocar para estar com ela?
Assim eu poderia
concluir meus estudos aqui na Nave e assistir minha família e meu povo a
ascender.
Consegue se lembrar de como bilocar? - falou o EU Arcturiano interior.
Sim, acho que sim.
Quer dizer, se eu puder acreditar que posso bilocar, então eu
posso me lembrar de como se faz.
É assim que funciona, certo?
Primeiro você tem que acreditar e então você consegue se lembrar?
Agora eu realmente
estou falando comigo.
Tente.
Como posso tentar
acreditar que posso fazer algo que, para o conhecimento do meu atual eu, eu não consigo me lembrar de ter feito?
Nada de resposta!
Para esta pergunta
eu estava por contra própria.
Bem, eu me lembro da
regra:
Se você não pode se lembrar de alguma coisa, eleve seu estado de
consciência para uma frequência do seu EU que pode lembrar.
Sentei-me na cadeira
de madeira ao lado da cachoeira, observando o vale.
Porém, desta vez eu
queria um oceano, então foi o que eu vi.
Se era tão fácil
mudar o holograma com minha mente, então seria tão
difícil lembrar da frequência do meu EU que sabia como bilocar?
Eu liberei todos os
pensamentos e me focalizei em minha respiração.
Rapidamente senti
minha ressonância expandir.
Minha Essência
começou a se mover para além dos limites da minha forma.
Percebi que eu já
tinha uma forma pentadimensional que tem a capacidade de experimentar múltiplas
realidades dentro do AGORA.
Por que eu não
estava utilizando todas as minhas capacidades?
Era como se eu
tivesse um computador novo e não me preocupara em estudar todos os programas
avançados porque estava acostumado demais a fazer tudo do mesmo jeito.
Além disso, eu
permitira o Arcturiano me orientar em tudo e não utilizara minha própria intenção.
Eu pude entender que
era por isso que não receberia assistência nesta questão.
Obviamente, a
bilocação era uma dessas coisas que eu tinha de aprender por minha conta.
Mas eu estava
utilizando o termo "aprender", o que limitava meu pensamento.
Eu já sabia como
bilocar numa frequência superior do meu EU.
Então, voltei à
meditação para me conectar com uma versão mais expandida do meu EU.
Inicialmente somente
vi uma névoa familiar e luzes de inúmeras cores piscando.
Então, as cores
começaram a se movimentar e delimitar uma forma que parecia muito com uma Merkaba.
Sim, nossa Merkaba é
o nosso "Veículo
Interdimensional".
Instantaneamente a
forma de uma Merkaba ficou muito nítida.
Focalizei toda a
minha atenção na forma de Merkaba.
Liberei meu
pensamento e permiti que a imagem entrasse em minha Mente-Coração.
Ao relaxar neste
processo, comecei a ter uma sensação forte que parecia que a energia estava
surgindo de dentro de mim como o vapor surge da água fervendo.
Esta energia era minha,
mas ela queria escapar da minha forma.
Este componente do meu EU queria se libertar de toda forma, pois ele se sentia limitado pela
contenção de qualquer recipiente.
Decidi colocar a
maior parte de minha consciência neste campo de energia.
Instantaneamente
senti como se este campo de energia explodira para além de quem quer que fosse
que eu concebia como o meu eu.
Este campo de
energia escapou em todas as direções como um animal selvagem que foi solto de
sua jaula.
Eu continha um
pequeno medo que se perguntava se eu poderia outra vez ser apenas o Mytre.
Assim, eu implantei
firmemente um resquício do meu EU profundamente no
interior dessa forma.
Assim que ancorei um
elemento de minha força de vida na forma Mytre,
este campo de
energia que se intensificava expandiu para preencher a holosuite inteira.
Instintivamente eu
sabia que devia limitar esta energia a este espaço maior.
De fato, eu percebi
que a Merkaba estava acenando para este campo de energia entrar em sua forma.
No início este campo
de energia pareceu relutar a qualquer sensação de confinamento, mas parecia se
lembrar desta forma como uma de grande expansão e de aventura interdimensional.
Quando o campo de
energia entrou totalmente na Merkaba, eu percebi que esse campo de energia de
alguma forma era o representante de mim.
Eu havia me sentido
limitado por tanto tempo.
Esta expressão
energética do meu EU sabia, desde minha
transformação para minha forma pentadimensional, que eu não estava utilizando
minha expressão total.
Assim que me
inteirei deste fato, a energia se alinhou com minha consciência e não parecia
mais estar separada de mim ou fora do meu controle.
Foi então que me
conscientizei de que eu podia considerar minha forma Mytre e ainda conter minha Essência de existência dentro da forma
Merkaba.
Eu poderia
retornar à forma Mytre e ainda conter a Essência Merkaba?
Eu expandi minha
Mente-Coração para abranger meu estado de ser de Mytre.
Para a minha
surpresa eu percebi como eu amava ser essa pessoa.
De fato, eu percebi
que eu me amo.
Instantaneamente eu
estava dentro da minha forma Mytre.
Esta forma era muito
confortável, igual a um par de chinelos velhos.
Eu sentia que estava
dentro da minha forma Mytre e também dentro da minha forma Merkaba.
Eu estava bilocado
em dois lugares.
Estes dois locais
estavam muito perto no espaço, mas cada um tinha sua realidade própria.
Quando minha forma Mytre olhou ao redor do holograma, eu vi a cachoeira,
o oceano distante e
o Sol baixando no céu.
Senti a cadeira dura
ao meu redor, sacudi meu braço até ele doer e bati os pés.
Dentro do exato
mesmo AGORA, eu sentia a forma
Merkaba ao meu redor.
Quando observei a
holosuite através da minha forma Merkaba, eu vi fótons viajando em matrizes e
luzes piscando numa codificação pré-programada,
criando a ilusão de
objetos concretos.
O eu Merkaba
podia facilmente ver que os objetos eram projeções holográficas.
De fato, as
projeções holográficas eram muito mais claras do que a imagem holográfica.
Meu eu Merkaba percebia meu eu Mytre como o projetor de minha energia fotônica.
Ao mesmo tempo, eu
via a projeção de energia de meu eu Merkaba que parecia estar criando a forma Mytre.
Meu eu Merkaba estava pronto para se projetar para as coordenadas de qualquer
dada realidade, mas sabia que o eu Mytre não se sentia pronto para experimentar autorizar-se a esse grau de
aparente separação.
O meu humanoide ouviu meu Merkaba dizer:
Quando Mytre se lembrará de
que a separação é a maior ilusão de todas?
Tradução:
Blog SINTESE
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