QUARTA-FEIRA, 23 DE JANEIRO DE 2013
Historias
de Maldek – Sharmarie de Marte
Parte
III final
SHARMARIE de MARTE –
Parte III, Final, Histórias
de MALDEK e o Sistema Solar.
Traduzido
do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos
Alienígenas”, escrito por Wesley
H. Bateman, Telepata da
FEDERAÇÃO GALÁCTICA, páginas 9 a 35.
“Cada
Lei existente na Natureza pode ser descrita pela sagrada linguagem dos números (Geometria
Sagrada),
e cada Lei da Natureza esta expressada nas atividades de um simples átomo”.
EU
SOU Ralbux Ducsur do planeta Gracyea.
Tradução e imagens:
Thoth3126@gmail.com
MAIS UMA ERA DOURADA
(ATLÂNTIDA)
Há aproximadamente 29 mil anos, o local que eu chamava de lar se estendia para além de
dois mil quilômetros ao sul do lugar que vocês chamam agora de Flórida, nos EUA.
Outra parte do reino prolongava-se cerca de mil e
trezentos quilômetros ao sul da península Ibérica (Portugal e Espanha).
Denominávamos as partes da terra separadas pelo
oceano de Fe-Atlan
e Ro-Atlan, respectivamente (ou seja, Atlan
do Norte e Atlan do Sul).
Uma parte do sul da Inglaterra, na época, ainda se
ligava ao continente da Europa.
Hoje, na Terra existem lendas sobre esse reino.
Vocês chamam o reino que é o tema
dessas lendas de ATLÂNTIDA.
Nós então tínhamos colônias nas
terras por vocês hoje chamadas de Egito, Bretanha e
Finlândia.
O restante do mundo era nossa reserva de caça,
repleta de animais e tipos subumanos remanescentes do último período de trevas
causado pela então imprevisível Barreira de Freqüência
Esses subumanos eram o que vocês denominam agora
povos pré-Neanderthal, Neanderthal e Cro-Magnon. Meu povo tinha um vínculo
biológico com este último.
Os Cro-Magnons podiam ser treinados e eram
utilizados para trabalho escravo, principalmente nas minas de Ro-Atlan situadas
no norte longínquo.
Concepção artística de Atlântida
e sua localização entre o norte da atual América do Sul e do Brasil, oeste da
África e à leste dos EUA, uma imensa ilha/continente que teria afundado em
violentos cataclismos em torno de 10.986 a.C. evento que dá base para o Dilúvio
bíblico de Noé.
Nós, do povo
atlanteano, não precisávamos do auxílio de extraterrestres ou de deuses
celestiais (que sabíamos existir) para desenvolver uma altíssima tecnologia que incluía espaçonaves, rádios
sem fio, televisão, computadores, energia nuclear e inúmeras outras formas de
tecnologia que utilizavam cristais especialmente cultivados e energia psíquica
humana transmitida através dos níveis superiores do campo vital universal.
A telepatia mental era empregada com
facilidade, mas era praticada de
maneira sábia e não irrestritamente, de modo que a força vital que deveria ser
gasta nesse trabalho não se perdesse.
Mesmo assim, os
sacerdotes regularmente travavam conversas mentais com os extraterrestres.
Estes nos disseram
que se mantinham fiéis a uma lei chamada Diretriz
Primeira que proibia a interferência no desenvolvimento natural de uma cultura
planetária (respeito total ao livre arbítrio)
Eles realmente pediam
permissão para visitar a superfície do planeta de vez em quando para colher
amostras de várias plantas e animais, O sacerdote concedia-lhes permissão para
fazê-lo
Nasci cerca de 723
anos depois do início da chamada Era Dourada
Poucos foram
abençoados com a capacidade biológica de se adaptar a essa pequena calmaria
temporária no
curso da Barreira de Freqüência ou dela se beneficiar.
Meu nome era então
Socrantor, o jovem, nascido de Rosey (minha mãe) e Socrantor, o velho (meu pai).
Eu tinha um irmão
mais novo chamado Macrantor.
A moeda de Atlan
consistia em gemas e cristais preciosos sintéticos que podiam ser produzidos
por meio de processos secretos conhecidos apenas pelo rei e pelos sacerdotes,
O acúmulo de riquezas
era a meta de todos os atlanteanos.
Meu pai era capitão
de um navio para pesca oceânica que também caçava animais de pêlo como lontras
e focas.
A riqueza que
adquiriu permitiu que ele comprasse para meu irmão uma posição no sacerdócio e
para mim um posto inferior no exército do rei.
Meus primeiros
deveres incluíam escoltar e proteger grupos de nobres em excursões de caça em
regiões localizadas em qualquer continente que se possa imaginar.
O animal caçado era,
em geral, a criatura peluda parecida com um elefante que vocês chamam de
mastodonte.
Em uma dessas
excursões de caça na Ásia Central, eu estava prestes a me recolher à noite
quando um dos nobres chamou a atenção do grupo para uma espaçonave
extraterrestre, que passou lentamente sobre nossas cabeças e aterrissou a pouca
distância.
Fizemos comentários
sobre o tamanho imenso do veículo, e um de nós disse:
“Vamos dormir.
Eles não vão nos incomodar e não vamos
incomodá-los”.
Outro disse que
queria que nós, atlanteanos, tivéssemos tal veículo para podermos viajar pelo
espaço e visitar outros mundos.
Outro nobre
garantiu-lhe que algum dia teríamos.
Do interior de minha
tenda, vi uma luz branca suave girando na parte superior da nave alienígena.
Seu ritmo pulsante
prendeu minha atenção.
Ela passou a pulsar
rapidamente até que me senti entrando num estado de consciência que não
conseguia evitar, mesmo com toda minha força de vontade reunida.
Ouvi então uma voz
falar comigo telepaticamente:
“Sharmarie, então você está aí, velho amigo.
Talvez não se lembre de mim agora, mas nós nos
conhecemos em tempos passados.
Sou Rayatis
Cre’ator.
Quem me dera levar você conosco quando partirmos,
mas não tenho o sinal positivo de orientação divina autorizando-me a fazê-lo.
Lamento muito isso.
Tente se lembrar deste contato mental, e tente
lembrar-se de mim.
Talvez possamos nos falar mentalmente no futuro.
Tenho muito para lhe contar.
A Senhora Cre’ator está de volta para nós, do estado
aberto.”
Lembrei-me do contato
mental daquela noite, mas não me lembrei daquele que chamava a si mesmo Rayatis
Cre’ator.
Naquela noite, sonhei
com espaçonaves e gente de cabelos brancos, bem como com carros aéreos,
injeções doloridas e deuses celestiais que usavam elmos e batiam a ponta da
língua no centro do lábio superior.
Durante cerca de doze
anos depois daquela noite, tudo deu certo em minha vida.
Recebi um posto mais
graduado na hierarquia militar e casei com uma mulher chamada Toriata.
Não tivemos filhos.
Então, algum gênio de
ATLÂNTIDA
propôs a idéia de
perfurar dois orifícios enviesados na Terra, utilizando várias detonações
nucleares sucessivas.
Um desses orifícios
foi iniciado no Iraque, e o outro no Peru.
Ele calculara que, se
conseguisse atingir o magma do planeta, poderia obter um dos ingredientes (Plasma, o quarto estado da
matéria) usados pelos extraterrestres para propulsionar suas
espaçonaves, permitindo ao povo das duas Atlans viajar pelas estrelas.
A energia extraída do
âmago seria armazenada em grandes cristais abrigados no subsolo tanto de Fe-Atlan
como de Ro-Atlan.
Jornal da Flórida:
Duas enormes
pirâmides de cristal foram encontradas na área do Triângulo das Bermudas, que
pertenceu ao reino de ATLÂNTIDA.
Não era nada fácil ignorar os terremotos, os
maremotos e erupções vulcânicas provocados por essas explosões nucleares,
tampouco a maneira maluca de sentir e agir que os povos das duas Atlans
passaram a exibir.
O gênio perdeu o controle de seu projeto, e seu
transmissor continuou a enviar a energia do âmago para os cristais armazenados.
As duas Atlans e seus povos literalmente vibravam em
imensas nuvens de poeira e cinzas vulcânicas, que cobriam a Terra e impediam
que o sol a aquecesse, provocando assim, o início da primeira Era Glacial da
Terra.
O oceano cobriu outras partes da terra que não foram
desintegradas e as duas Atlans desapareceram.
Eu tinha 52 anos quando essa catástrofe ocorreu e
tirou minha vida.
Onde fica a Atlântida?
A resposta: em toda parte.
SOLDADO DE ESPARTA
Meu nome era Rembelyan.
Nasci no ano de 462 a.C., filho de Menneva e
Artaclean, respectivamente minha mãe e meu pai.
O local era a cidade-estado da antiga Grécia chamada
à época, como agora, de Esparta.
Tinha três irmãs.
Quando tinha oito anos, fui tirado de meus pais (com seu consentimento espontâneo) para viver com outros meninos de minha idade em quartéis do estado, onde
treinávamos para ser soldados.
Fomos treinados, em primeiro lugar, no manejo das
fundas, usadas contra qualquer adversário que houvesse sobrevivido às flechas
de nossos arqueiros de longo alcance e estivesse chegando muito perto.
Na verdade, nos postávamos logo atrás dos arqueiros
de curto alcance, arremessando nossas pedras sobre suas cabeças, então corríamos
feito loucos para a retaguarda de nossos próprios atiradores de dardos e
lanceiros que avançavam.
Foto de uma das Pirâmides encontradas no fundo
do oceano no Triângulo das Bermudas.
Um sábio general propôs que os atiradores de dardos
que estivessem avançando poderiam carregar com eles aljavas de flechas que
deviam ser entregues a qualquer arqueiro que passasse correndo e as apanhasse.
Nunca conseguimos que os atiradores de dardos carregassem
bolsas de pedras para nós,
fundeiros.
Antes de fazer dez anos, eu já experimentara a
guerra muitas vezes.
Quando tinha 14 anos, era perito em dardos e aos 19,
era considerado ótimo espadachim.
Para conseguir chegar aos 19 anos nessa profissão
era preciso ser ótimo matador e não se deixar matar.
Eu gostava de cavalos e mulheres.
As mulheres dos vencidos eram sempre parte do
pagamento do soldado vitorioso.
Os cavalos capturados pertenciam ao estado e eram
cavalgados apenas pelos superiores.
Os cavalos tinham de receber alimentos, água, de ser
tratados e selados.
Naquele tempo, as selas espartanas não tinham
estribo, até que, certo dia, um de nossos arqueiros abateu um cavaleiro cita (povo nômade do norte da Europa e
Ásia, hoje) e capturou sua montaria, que estava com uma sela
com uma dessas invenções maravilhosas.
Por que eu não
pensara nisso?
Como disse, apenas os homens de altos postos andavam
a cavalo.
Esparta não dispunha de cavalaria porque o soldado
comum passava por maus bocados para ficar montado nas bestas, quando elas
começavam a galopar.
O uso do estribo permitiu a formação da primeira
cavalaria espartana.
Fui selecionado como membro desse ilustre grupo que,
a princípio, tinha 30 homens e, com o tempo, deu origem a nove grupos de 360
homens cada um.
Aprendi a montar muito bem e acabei incumbido de
ensinar os outros a lutar montados nos animais, bem como quando lutar e como
desmontar de um cavalo ferido, evitando assim,
ficar preso debaixo dele quando ele caísse.
No ano 432 a.C., iniciou-se o que ficou
historicamente conhecido como a Guerra do Peloponeso, entre Esparta e a
cidade-estado de Atenas.
Eu tinha por volta de 30 anos na época.
Àquela altura, os atenienses contavam com uma
cavalaria de tamanho considerável, bem como com selas com estribos.
Descobri em minha vida atual que a guerra durou 27
anos, terminando com a derrota dos atenienses pelos espartanos que, assim,
obtiveram a hegemonia na Grécia.
Fui morto na primeira batalha dessa guerra, montado
num cavalo, pelas flechas provenientes de meus próprios arqueiros (creio que isso se denomina fogo
amigo).
O chefe dos arqueiros não calculou muito bem o
ângulo de fogo e, naquele dia, mandou muitos bons cavaleiros espartanos numa
jornada para a terra além do rio Estige (na mitologia grega, o rio que percorre a região
infernal)
SOLDADO DE ROMA
Eu era Granius, nascido de um homem livre de nome
Robarius e de sua mulher escrava Sheila.
Foi em 236 a.C.
O local era a vila agrícola de Utherium, situada a
cerca de 112 quilômetros ao norte de Roma.
Quando eu tinha uns oito anos, meu pai me pôs a
serviço, por cinco anos, de um construtor de estradas, seu amigo.
Eu não era tratado como escravo, e sim mais como um
filho que precisava muito receber educação.
Educação que adquiri, em especial quando se tratava
de projetar e construir pontes.
Essa arte fugia à capacidade de meu tutor Drancusus,
então ele sempre precisava que viessem de Roma engenheiros construtores de
pontes especiais para cuidar de qualquer problema com pontes com o qual pudesse
se defrontar no decorrer da construção da estrada (em geral estradas na direção norte
e sul, sempre ao norte de Roma)
O FÓRUM Romano, o centro político,
econômico, cultural e religioso da cidade durante a República e, mais tarde,
durante o Império, está agora em ruínas. Foro Romano. Da sinistra,
in primo piano: le 3 colonne del tempio di
Vespasiano e Tito, l’arco di Settimio Severo, il tempio di Saturno.
Os engenheiros construtores de pontes eram homens
muito eruditos que falavam um dialeto de difícil compreensão para mim no
começo.
Aprendi com rapidez seu falar e eles logo me empregaram
para berrar suas ordens aos escravos.
Vários dos pedreiros já tinham trabalhado com eles
em outros serviços e conseguiam compreender o que estavam dizendo.
Enquanto prestava diligente assistência aos
engenheiros de pontes, aprendi a ler seus projetos e fui aceito como parte de
sua bagagem, por assim dizer.
Quando acabaram meus cinco anos de serviço, fui para
casa e descobri que minha mãe morrera e meu pai estava muito doente.
Ele morreu cerca de dois meses depois.
Fui embora antes de ser vendido pelo estado como
apenas mais um escravo da casa (eu não era marcado)
Voltei para o grupo de construção de estradas e
reassumi minha antiga posição de tradutor para os engenheiros de pontes.
Certo dia, o engenheiro-chefe veio e me disse que o
exército precisava de projetores e construtores de pontes.
Disse que me arranjaria esse serviço, mas o problema
era que eu tinha de ficar 25 anos no exército.
Entrei no exército e me deram treinamento de soldado
combatente.
Estudei a construção de todos os tipos de pontes que
podiam ser construídas às pressas e,
facilmente, desmontadas para ser transportadas com
rapidez para a dianteira das tropas em marcha ou o mais próximo possível da
frente de batalha.
(Tratava-se de uma tarefa
e tanto)
Em 216 a.C. , eu tinha mais ou menos 20 anos e
comandava uma pequena equipe de engenheiros do exército, cerca de 75 escravos e
os 40 soldados que os vigiavam.
Tínhamos aproximadamente 15 carroças puxadas por
cavalos que levavam nossas ferramentas para a construção de pontes.
Estávamos indo para o norte sob o comando de Quintus
Fabius Maximus Verrucosus ao encontro do exército do general cartaginês
conhecido como Aníbal.
Nosso exército travou combate com o dele e deteve
seu avanço. Lutamos e, então, retiramo-nos estrategicamente para o sul rumo a
depósitos de alimentos e esconderijos de armas que construíramos e
estabelecêramos em nosso caminho para o norte.
Destruíamos com fogo ou desmontávamos nossas pontes
à medida que nos retirávamos.
Mas Aníbal também sabia construir pontes com
bastante rapidez.
Havia chovido durante vários dias e foi necessário
abandonar minhas carroças e forçar os escravos a carregar as ferramentas.
O exército já tinha se deslocado mais para o sul.
Demorei muito para tomar a decisão de deixar as
carroças e fomos atacados por grandes levas de cartagineses.
Meus guardas escravos fugiam ou se rendiam na hora.
Passaram-me um laço no pescoço e me puxaram atrás de
um cavalo.
Fiquei segurando a corda com as mãos até que meu
corpo bateu em pedras e troncos de árvores, forçando-me a soltá-la.
Ouvi os ossos de meu pescoço se quebrarem, então
tudo ficou escuro.
O que aprendi dessa vida foi: não se demore para
queimar suas pontes, principalmente se os cartagineses estiverem no seu
encalço.
O ÍNDIGENA ANASAZI
A época foi por volta de 789.
O lugar em que nasci era uma habitação nas rochas
dos Anasazi, cujos restos encontram-se na parte norte do que é atualmente o
Arizona-EUA (Desfiladeiro de
Chelly).
Meu nome era Moytensa.
Tinha dois irmãos mais novos de nome Rocree e
Rocreenal.
(Sim, sei que é como
se dissesse:
Sou Larry.
Este é meu irmão
Darryl e este meu outro irmão Darryl.)
Meus pais eram fazendeiros, assim como cerca de 95%
dos membros de nossa tribo.
O restante eram caçadores que percorriam grandes
distâncias, ficando ausentes durante os meses mais quentes e retornando um
pouco antes do início do inverno.
Essa vida foi breve,
mas relembro-a aqui para esclarecer algumas questões relacionadas aos anasazi:
O que foi feito
deles?
Por que desapareceram
de seus povoados?
Viraram canibais?
Cidadela Anasazi, próximo ao Four
Corners, Mesa Verde National Park, nos EUA.
Na primavera de meu décimo segundo aniversário, a
terra foi assolada por gafanhotos que vieram do que hoje é o México e devoraram
nossas plantações.
O número de gafanhotos aumentou a ponto de, ao serem
vistos das montanhas mais altas,
parecerem um oceano vivo.
Aqueles de nós que conseguiram, foram para o norte,
seguidos de perto por essa praga movediça.
Os doentes e velhos ficaram para trás, e sim,
comeram os que morreram de causas naturais.
Os animais de caça dirigiam-se mais rapidamente do
que nós para o norte, noroeste e nordeste.
As tribos do norte seguiram a caça, sem saber do
horror que avançava em sua direção.
A certa altura de nossas viagens, sentei-me ao lado
da trilha e desmaiei, vindo a morrer de fome, embora meu estômago estivesse
cheio de gafanhotos assados.
Eles continham alguma substância que nos envenenou.
Alguns membros de nossa tribo foram mortos ou
escravizados pelas tribos do norte, enquanto alguns foram recebidos com
bondade, tendo permissão de reunir-se a essas tribos como irmãos e irmãs.
MINHA VIDA ATUAL
Nesta vida, meu nome é outra vez Sharmarie que, em
meu idioma marciano nativo significa “uma parte pequenina mas muito importante de algo
muito grande” (ou, como minhas três companheiras de alma, Quandray, Rekitta e Ogalabon
diriam, “uma parte grande de
uma coisa pequenina e sem importância”; as mulheres realmente parecem ser todas iguais,
seja lá de que mundo venham).
Tenho dois filhos gêmeos com minha companheira
Quandray; seus nomes são Benner e Trocker.
Trocker nasceu segurando o pé do irmão, e os
videntes consideram esse fato um grande presságio espiritual.
Os gêmeos não tiveram vidas humanas passadas e estão
atualmente com cerca de nove anos terrestres.
Nasci nesta vida há aproximadamente 315 anos
terrestres, filho da mulher que foi minha mãe na minha primeira vida e de um
excelente homem chamado Booke-Tasser.
Booke-Tasser, que também é pai de minha irmã
Wren-Shanna nesta vida, é um daqueles que em meu mundo seriam denominados Pai
Ta.
Seriam necessárias muitas páginas para explicar esse
tipo de pai.
Então, vamos deixar para lá até uma outra ocasião.
Desta vez, meu local de nascimento foi o segundo planeta do sol CARDOVAN, denominado MOLLARA.
Essa estrela é a
terceira em brilho (ELEKTRA) das sete estrelas por vocês denominadas as PLÊIADES.
O nome Cardovan significa em nosso idioma “Estrela de Carr.”
Não se trata do nome que lhe foi dado pelos naturais
de Mollora ou de outros planetas deste sistema.
Aglomerado Estelar M-45, as PLÊIADES e
seu Sol Central ALCYONE,sistema ao qual o nosso SOL
(HÉLIUS) pertence e orbita,
onde esta localizada a Estrela/SOL ELEKTRA-CARRDOVAN em
que MOLLARA, hoje
o planeta natal de Sharmarie orbita.
Este planeta (MOLLARA) será o destino final da
maioria dos habitantes da Terra que forem resgatados instantes antes da “Grande
Mudança” planetária que se aproxima…
Nós a chamamos de Estrela de Carr (CARdovan) porque o Zone-Rex
marciano Rancer-Carr trouxe, com o auxílio da FEDERAÇÃO, centenas de milhares de
marcianos para este sistema solar, no planeta MOLLARA depois da destruição de Maldek para que eles pudessem sobreviver.
Como sabem, Marte se mudou para uma órbita muito
mais distante do sol do que sua órbita original, o que o tornou inabitável para
qualquer forma de vida.
Desde meu ano de vida 22 desta vida, fui treinado
para ocupar a posição de Monitor Zero do meu povo.
Equivale mais ou menos a ser vice-presidente ou
segundo em comando do zone-rex.
Atualmente moro, na maior parte do tempo, em uma das
bases subterrâneas da
FEDERAÇÃO na Terra livres da
Barreira de Freqüência.
Nesta vida, visitei muitas vezes o planeta Nodia e
encontrei Rayatis e a Senhora Cre’ator.
Certa vez, ela me perguntou se eu tinha aprendido a
atirar direito.
Ela disse, com bom humor, que eu não a acertara
naquela noite chuvosa na Terra tantos anos atrás.
Quanto aos costumes espirituais marcianos, veneramos
o Criador
Supremo de Tudo Que É e o El de nosso próprio
mundo, que sabemos aguardar ansiosamente o tempo em que nós, seus filhos
espirituais, mais uma vez andaremos pelas estradas relvadas restauradas.
Nunca retornaremos à vida de pastores nômades em
Marte.
Expressando de maneira simples, recordo a letra
de uma melodia terrestre:
“Como vai segurá-los
lá na fazenda depois de terem visto Paree?”
Nós, marcianos do presente, somos sofisticados
demais em relação aos costumes do maravilhoso universo e prometemos juntar
nossa energia a todo e qualquer um que se oponha às forças das trevas.
Quanto à Terra, ela ainda tem sido um refúgio para milhões de almas
vindas de seus mundos vizinhos que precisavam desesperadamente de um lugar para
permanecer após a destruição do planeta MALDEK.
Quanto ao futuro, é meu desejo pessoal que a
realidade Crística de fato se manifeste no plano do nível molar de realidade
tridimensional e barre qualquer necessidade de guerra entre a Federação e os
seres do lado sombrio no final da Barreira de Freqüência no planeta Terra.
Se não for esse o caso, procurem os defensores da
Federação pontilhando os céus nestes últimos dias.
E lembrem-se, a nave marciana terá a marca do símbolo da montanha (O Monte Olympus, o maior vulcão
de Marte) com dois raios ao fundo.
Não quero que vocês atirem pedras nos mocinhos.
Seja como for, vamos acabar logo com isso de uma vez
por todas –
Eu quero mesmo ir para casa.
EU Sou Sharmarie.
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