QUARTA-FEIRA, 13 DE MARÇO DE 2013
No início, tudo parece fogos de
artifício, dia de festa, brilho, sagacidade,
facilidades, satisfação, prazer sem
fim, bem estar………..
Na verdade, entretanto, trata-se de um
fogo fatal.
Parece uma brincadeira, em meio a
amigos, um instrumento sociabilizante,
mas é um jogo mortal. Iludem-se quem
pensa estar no comando, as cartas na verdade, são marcadas, estão nas mãos dos
Senhores da Destruição.
Não se pode minimizar, as drogas estão
matando e fazendo matar mais do que nunca.
É arma nefanda, utilizada com objetivo
preciso, com resultados inesperados e de longo alcance.
A droga pesada quando entra em uma
casa, não destrói uma pessoa, mas uma família.
Remove aos poucos a vontade do
usuário.
O coloca à mercê de agentes do Mal,
que são manipulados por forças obscuras, que não querem saber de Progresso, nem
de resgate, se regozijam com a escuridão, ignorância, maldade, falta de
sentimentos.
Aí está a chave, retirar do humano o
que é mais humano: seu sentimento, sua capacidade de discernir o bem, o mal,
perceber limites, considerar excessos. Sem capacidade de sentir, o ser humano
se torna um autômato, não diferencia o que é bom para si, não desenha sonhos,
não anseia por subir os degraus da evolução.
O homem
que não sente, é o mesmo que estar morto, só que ainda está ocupando um espaço,
provavelmente incomodando muita gente, consumindo alimentos, roupas, espaço,
num modus vivendi terrivelmente egoísta, pois assim como perde a conexão de
sentir, desconecta-se consigo mesmo e com o outro, mergulhado apenas numa
tentativa de anestesiar alguma dor que não conseguiu superar, iludindo-se que
através da droga, vai ter coragem para atingir aquela posição que no seu normal
acha não ter capacidade, desintegrar um medo dentro de si, de sua solidão, de
sua falta de objetivos, enfim, a droga é um problema que se iniciou como
tentativa de solução de algo profundo, mal resolvido, uma rota errada para
alguém que já estava sem norte, e sem quem o norteasse.
Vejamos as drogas conhecidas:
Anabolizante: Conjunto
das reações químicas que levam à formação de tecido vivo a partir dos
nutrientes, que levam ao aumento de peso e das forças (mineralocorticóides,
testosterona, eritropoeitina, GH
Coca=cocaína: Alcalóide extraído das folhas da coca.
Anestésico local e excitante do
sistema nervoso central, cujo uso prolongado conduz a uma toxicomania grave
(também são alcalóides : nicotina, morfina, ergotina,etc.)
Entorpecente: Droga que faz o corpo negar qualquer sensibilidade
(álcool, anfetaminas, cafeína,
cocaína, cogumelos, crack, ecstasy, inalantes, LSD, Maconha, Opio)
Enfim, é matéria, e matéria pesada,
que no astral é feito uma substância amorfa e aderente, que se espalha
extensivamente ao redor, tudo contaminando, com uma capacidade de impregnação
profunda e difícil limpeza.
Ao ser ingerida, inalada ou injetada,
a contraparte etérea da droga, além dos conhecidos efeitos deletérios sobre o
corpo físico, se espalha como uma teia por todas as conexões energéticas,
penetra em todos os chacras, ativando-os grotescamente, em especial o chacra
genésico, atuando então sobre a vida sexual da pessoa, levando-as a novos erros
e desacertos, e deformando profundamente este vórtice, por séculos afora.
Também atua no chacra cardíaco,
anulando os sentimentos como já comentado, no laríngeo, de onde deturpa a
qualidade da fala, de modo que sua conversa passa a ser grosseira e agressiva e
chega ao chacra coronário, onde ocorrem os mais terríveis desatinos,
escancarando os portais íntimos aos mais terríveis obssessores e vampiros.
A corrosão causada pela energia etérea
da droga pode ser comparada a reações de contaminação atômica.
Não admira que tantos crimes são
cometidos em seu nome.
Estamos falando de drogas pesadas, que
causam dependência, e o vício causado por essas, é dificílimo de ser erradicado
apenas pela força da vontade.
É necessária muita força interior, e a
presença de alguém que lhe sustente com seu Amor, Carinho e Saúde, para
dissipar as trevas interiores.
Frequentemente não é nesse mundo que
se consegue esta força, e ela vem do Mundo Espiritual, mediante o pedido de Fé
incondicional daqueles que ao viciado estão ligados.
Através de orações, e a Esperança que
as Forças Maiores irão socorrer.
E sempre que um pedido é feito com o
coração, de algum modo ele será visto pelos espíritos protetores e o auxílio
virá de diferentes formas, às vezes por momentos de susto e dor, mas que
estarão prevenindo mal maior, através do despertamento e fortalecimento
pessoal.
Lembramos o livro “Nosso
Lar”, quando espíritos abnegados, trabalham
no Amor e na Caridade, acumulando “bônus horas”, que
poderão ser utilizados no auxílio daqueles que ainda não conseguiram
merecimento, e essa é uma mostra da grandiosidade do Amor, transformado em
moeda abstrata, mas salvadora, daqueles que se perderam, ou estão prestes a se
perder.
Situação muitíssimo mais difícil se
encontra, quem é o mercador e aliciador das drogas.
Sendo ou não usuário está, com seus
atos destrutivos, causando uma deteriorização progressiva de sua estrutura
perispiritual, está causando uma corrosão em seu duplo etéreo, em cada grama
que vende, seja do que for.
É instrumento e ao mesmo tempo o mais
inferior dos escravos, pois se tornou de outras vidas, marionete dos Senhores
da Destruição, com resgate pelos Emissários da Luz, muitíssimo mais difícil.
Neles a Lei foi ultrapassada, e sendo
assim, as portas da redenção vão se fechando, até o ponto de desintegração dos
chacras, que são os pontos de conexão com o perispírito/duplo etéreo, chegando
a não forma, mas não se trata da “Não Forma“ do
Zen Budismo, que explica o movimento constante, a Luz se transformando na
Escuridão, o Positivo no Negativo, ao se esgotar um movimento no seu limite, se
inicia outro.
Sim, o movimento irá se reiniciar, mas
estes seres geraram a inércia do Nada,
de serem nada, perderam o corpo
perispiritual, e quando saírem do corpo carnal, não mais poderão pensar, optar,
nada de livre arbítrio, apenas ficar a mercê de algozes pelos séculos afora,
enquanto tiverem dívidas com a Humanidade terrena.
Os Senhores da Destruição são
instrumentos que forçam a superação do homem, desafiam a sua Humanidade quando
ele está à margem da Angelitude.
São aqueles que estavam no deserto
quando Jesus nele se deixou ficar por 40 dias, são agentes indiretos do
Progresso, são o Limite oposto a toda Luz e Construção.
Aquele que os defrontam sem estar
preparado dificilmente sairá ileso.
Não podemos dizer que as drogas sejam
um mal necessário, mas sem dúvida um instrumento de DOR compulsória do
espírito, ou daqueles envolvidos paralelamente no processo.
Nosso planeta já poderia estar livre
deste flagelo, se cada um conseguisse olhar para dentro de si, assumisse a
roupagem a si atribuída na presente encarnação, observasse seus defeitos e os
superasse, aprimorando as qualidades, detectasse as imperfeições de caráter ou
elas fossem corrigidas pelas asas amorosas de um coração materno, uma presença
paterna, ainda na sua formação.
Que os valores materiais fossem
minimizados, enquanto maximizados fossem a luz da compreensão, aprendizado,
resignação.
Que a Felicidade voltasse a ser
considerada possível nesse Mundo, nos momentos de Paz interior, de comunhão de
Almas, de valor no trabalho verdadeiro e profícuo.
Que a inércia, preguiça, maledicência,
injúria, inveja e indiferença fossem substituídas pela operosidade, reflexão,
perdão, generosidade e Amor.
Que cada um, conhecendo-se, pudesse se
bastar, sem precisar sair de si para ter serenidade, equilíbrio e bem estar.
Que se relacionasse com aqueles ao
redor sem atritos, sem sentimentos de inferioridade, ou sensação de supremacia.
Que se achasse apenas um filho do
Mundo, em missão temporária de aprendizado e serviço.
Não precisaria de bens excessivos, nem
de necessidade de auto-afirmação, nem ilusões de futuros incertos, nem lamentos
de passados que não se modificam.
Estaria de pé, dia após dia, movido
pelos seus objetivos, suas crenças, seus sentimentos, sem tempo a perder, nem
perder-se.
Na Umbanda, são utilizados o fumo e o
álcool, mas todo filho de banda sabe que os guias deles se utilizam para obter
a força etérea do vegetal, para aplicá-la nos desmanches, nas mandingas, na
condução dos seus trabalhos no Bem e na Caridade.
A fumaça destrói e afasta larvas
astrais e o álcool saneia a ambiência perispiritual do consulente dos objetos
do terreiro.
Não se abre uma gira sem a queima das
ervas de defumação, porque na Umbanda se respeita seus fundamentos.
E os índigenas que utilizam ervas
alucinógenas, assim com alguns ritos do catimbó, seguem fundamentos sagrados
que de forma alguma criarão deteriorização da pessoa, ou causarão dependência.
Aquele que for ao terreiro de Umbanda
para abusar do álcool e fumo, quando este é permitido, pois os caciques em
geral inibem imediatamente qualquer excesso, mas se ainda assim exibem uma
atitude exagerada, mostrando alteração, está errando e possivelmente
mistificando.
A entidade utiliza o álcool tendo
cuidado de preservar a capacidade do médium, e ao voltar em Terra, ele nada
sentirá dos efeitos do mesmo.
Os espíritos que baixarem num terreiro
exigindo cachaça e outros estupefaciantes, como maconha por exemplo, como
alegam alguns que o façam as entidades da falange do Senhor Zé Pilintra, não
são espíritos sérios,
nem o serão os seus médiuns se forem
iludidos.
Estarão, entidade e médium errando e
se complicando, pois nada se faz sob a vibração de excessos, estarão ainda
desarmonizando a ambiência da gira.
A maconha, sob a lei dos homens e na
espiritualidade, é proibida, e a Umbanda é uma religião , e uma religião cuida
da moral, da retidão e da consciência , no respeito à Lei de
Ação e Reação.
Pode ocorrer que o médium se
superestime, achando que seus guias o protegerão em quaisquer circunstâncias, e
mesmo sendo usuário de álcool, fumo e drogas em excesso, mesmo não sendo
disciplinado, alimentando-se de carne vermelha, não respeitando as horas de
abstenção sexual, enfim, fiando-se que toda e qualquer indisciplina será
superada pela força dos seus guias, poderão de uma hora para outra por eles ser
abandonado, perdendo o mediunato, perdendo as forças protetoras, e achar-se no
meio de um grande vazio, e o pior, sob a regência das substâncias que o estão
escravizando.
Sua vida mediúnica será senão
destruída, totalmente desarmonizada, e terá muito a resgatar, antes de tudo sua
integridade e disciplina, sua humildade e sua Fé, voltando, se disporem, a um
doloroso retorno.
De outro modo, há médiuns com intensa
dedicação, que são trabalhadores incansáveis e de uma generosidade ímpar, com
grande amor à Humanidade e seu coração é cheio de compaixão.
Mas infelizmente, acham-se
prisioneiros de algum vício.
Neste caso, seus guias o protegerão ao
máximo, e trilharão com ele enquanto o mesmo estiver na senda do serviço ao
próximo, independente do carma que o mesmo estiver gerando para si.
Provavelmente encontrarão em algum
momento da vida, alguém que possa auxiliá-lo, já que muitas vezes não se sai
sozinho de um vício.
Estamos aqui para observar, aprender,
discernir, nunca para julgar, atacar ou pregar falsa moral.
No Livro dos Espíritos, de Allan
Kardec, na questão 793, já podíamos observar: “Credes que estais muito adiantados
porque tendes feito grandes descobertas e obtido maravilhosas invenções; porque
vos alojas e vestis melhor do que os selvagens.
Todavia,
não tereis verdadeiramente o direito de dizer-vos civilizados, senão quando de
vossa sociedade houverdes banido os vícios que a desonram e puderdes viver
entre vós, como irmãos, praticando a caridade cristã.
Até lá,
sereis apenas povos esclarecidos, não tendo percorrido senão a primeira fase da
civilização”.
O espírito André Luiz, no livro “Nos Domínios da Mediunidade”, psicografado
pelo inesquecível Chico Xavier, alerta para os
perigos da vampirização, pois uma vez que estamos sempre acompanhados,
substâncias como fumo e álcool atrairão desencarnados com estas afinidades, que
certamente aproveitarão e absorverão não só os eflúvios tóxicos como o
ectoplasma do usuário.
O que por certo atrapalha e muito, o
desempenho de um médium, principalmente se for médium de terreiro de Umbanda,
onde por si já é exigido um grau de doação ectoplasmática.
É importante ressaltar que os médiuns
com problemas de dependência, precisarão de cuidados médicos, mas
principalmente de cuidados espirituais, pois serão vítimas fáceis de
obssessores, perseguidores, estarão fragilizados e necessitarão de grande
proteção.
Se formos deixar os nossos queridos
pretos velhos falarem a respeito, eles apenas falam que todos os séculos de
cativeiro que sofreram nada significam se forem comparados àqueles a que são
condenados ao cativeiro das drogas.
Toda a dor, suplícios, troncos, fome,
sede e frio, isto tudo ocorreu em um tempo pequeno, se comparado ao resgate
deste tipo de flagelo.
Pensando nisso tudo, nesse momento,
curvamo-nos aos pés de nossos Orixás.
Pedimos aqueles que representam as
Forças Maiores da realidade Cósmica, que velem cada filho desta Terra, seja ele
ou não adepto das verdades da Vida Maior, acreditando ou não na Teoria das
vidas sucessivas, na Lei da Reencarnação.
Que possamos ser humildes instrumentos
para minimizar as manchas que ainda turvam o Progresso da Vida terrestre.
Que de alguma forma, mínima que for,
estejamos conscientes das correntes energéticas que nos circundam e que
possamos identificá-las, filtrando e usufruindo apenas aquilo que nos conduzir
ao Bem e à Verdade.
Que tenhamos discernimento, paciência,
senso de justiça, operosidade, disposição para o Bem, seriedade sem perder a
alegria e ação baseada na Fé raciocinada, estudo constante e um caminho reto no
coração.
Que as Sombras sejam afastadas, a Dor
superada, e que tenhamos Força sempre para construir e reconstruir os caminhos.
Que reconheçamos aqueles que estão
conosco nesta caminhada, aqueles que nos acompanham e nos acompanharão pelos
tempos incontáveis, tenhamos cuidado com aqueles que amamos, e respeito quando
nos testarem, como instrumentos de Forças Redentoras.
Que possamos sentir os Orixás e os
seus emissários próximos a nós, sua Força reverberando em nossas almas, e
guiados por sua Luz, sigamos construindo nossos caminhos, resgatando nossos
carmas sem acumular outras dívidas, e, além disso, estendermos a mão para
auxiliar a caminhada de quem está ao lado, de forma desassombrada, porque
movidos pela Esperança e pela Fé.
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