QUINTA-FEIRA, NOVEMBRO
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O
pesquisador americano Robert K. G.
Temple,
especialista em sânscrito da Universidade da Pensilvânia,
em
Filadélfìa, publicou um
livro tão complicado quanto fascinante:
The Sirius
Mystery (0 Mistério
de Sírius).
Nesse livro, ele defende a tese de que o planeta Terra foi no passado
visitado pelos habitantes de
Sírius.
"Quando comecei a trabalhar, aprofundando- me no assunto, essa
questão já fora postulada nas tradições de uma tribo africana, os dogons , que
vivem no Mali, região do antigo Sudão francês.
Os dogons possuíam dados tão incríveis a respeito da estrela Sírius que me senti
forçado a examinar as infórmações deles.
Sete anos mais tarde, em 1947, consegui provar
que os dados dos dogons têm mais de 5 mil anos de idade,
fazendo parte também do conhecimento dos egípcios nos tempos
pré-dinásticos.
Também provei que os dogons descendem cultural e biologicamente daqueles
egípcios"
De acordo com a doutrina secreta desta
tribo, nosso mundo terrestre surgiu da Constelação de
Sírius.
Não de Sírius propriamente
dita, mas de uma estrela pequena e branca, próxima dela.
De acordo com os sábios dogons, essa
estrela é a menor de todo o cosmos, e também a mais pesada.
Eles acreditam que a terra ali
consiste em algo chamado por eles de sagolu, que significá ao mesmo tempo terra
podre e metal.
Essa substância brilha um pouco mais
que o ferro, e é tão imensamente pesada que um grão dessa matéria tem o mesmo
peso de 480 burros carregados de trigo.
Dessa estrela,
flutuando em um ovo dourado, veio Amma, que criou a Terra.
Mais tarde, Amma mandou os nommos para
nosso mundo. Nommos são seres anfíbios, capazes de movimentar-se na água ou na
terra, e são chamados "mestres".
Eles chegaran em uma espaçonave cuja
descrição lembra muito as descrições atuais dos UFOs.
Para os dogons, a estrela mais
importante dos céus é a pequena estrela perto de Sírius, de onde vieram seus deuses Amma e os nommos
Eles a chamam Po
Tolá .
Po é o nome de um
grão de cereal oriundo da nascente o rio Niger e que possui um peso muito
grande em relação ao seu tamanho;
Tolo quer dizer estrela.
Tudo isso já seria bastante
interessante, não fossem os demais atributos de Po Tolo, que são simpIesmente estonteantes:
1 - Existe realmente uma estrela desse
tipo na Constelação de Sírius, chamada de Sírius
B pelos astronomos.
2 -
Ela pertence à categoria das estrelas anãs --- estrelas implodidas ---
descoberta por Clark em 1862, não através de observações diretas, mas por meio
de cálculos matemáticos.
3 - Sírius B, o Po Tolo dos dogons, é 1000
vezes menos luminosa do que Sirius A ; e sua massa é 36 mil vezes mais
pesada que a do Sol e 50 mil vezes mais densa do que a água.
Seu diâmetro é de
39 miÌ qüilometros , mas ela contém a mesma quantidade de matéria que uma
estrela normal com um diâmetro de 1.296.000 km.
Uma caixa de fósforos cheia de matéria
de Sirius B pesaria no mínimo uma tonelada
4 - Sírius
B gira ao redor de si mesma e , a cada 50
anos,
dá uma volta ao redor de Sïrus A ,
descrevendo uma elipse.
Como os dogons não conheciam as leis de
Kepler, eles não tinham como saber deste fato.
E, no entanto, eles sabiam.
5 - 0 mais espantoso é que Sírius B é
totalmente invisível a olho nu.
Ela pode ser vista através de um
te!escópio de 320 milímetros, já que se encontra a apenas 11 segundos de Sírius
A.
A doutrina religiosa secreta dos
dogons a respeito de uma estrela invisível e com atributos incomuns é uma
tradição "impossível".
No entanto, ela existe
Os sacerdotes dogons veneram Po Tolo, ou Sírius B, com
o mais profundo respeito.
Eles fazem desenhos do seu lugar no
céu e na Constelação de Sírius; determinam, tam bém com desenhos, os movimentos de Sírius A e B.
Tudo isso faz parte de
uma sabedoria secretissima e sagrada, junto com a gênese de Po Tolo, de onde
veio Amma, a divindade suprema, e mais tarde os nommos anfíbios, mestres
mandados por Amma.
Essa doutrina domina
todo o pensamento religioso dos dogons,
para quem o número 50,
número de anos que Po Tolo precisa para girar ao redor de
Sírius A, é também a
quantidade dos nommos e o núcleo do seu calendário
Os conhecimentos
dessa tribo "primitiva" a esse respeito são tão
incríveis que somos levados a esquecer que eles possuem outros conhecimentos de
astronomia, tão "impossíveis" quanto eles sabem de Sírius.
Eles sabem, por
exemplo, que os planetas giram ao redor do Sol não ao redor da Terra.
Eles conhecem 4
luas de Júpiter bem como o anel de Saturno, fenômenos impossíveis de serem
registrados a olho nu.
Mas o que faz os astronomos perderem
a fala é que essa tribo africana sabe que a Terra faz parte da Via Láctea e que
existem outras galáxias espiraladas no universo.
Mais: os dogons dizem que o movimento das
estrelas é comparado ao fluxo do sangue no corpo humano.
Isso significa simplesmente que eles
conhecem a circulação do sangue , fenômeno descoberto por Harvey apenas no
século 17
Indo além , eles
conhecem a função do oxigenio nesse processo:
"0 sangue no corpo corre pelos orgãos que se encontram no ventre . .
. "
Eles diferenciam o sangue aguado , que
contem oxigenio do sangue oleoso, que contém o gás carbônico.
O conhecimento do cosmos, porém, é
sempre o mais importante:
"0s mundos ao redor das estrelas
que se movimentam em forma de espiral (como
a Via Láctea) são universos habitados" -
afirmam os dogons.
. "Foi Amma quem deu forma à Terra, criando os
seres vivos. Também em outras terras existem seres vivos como na nossa"
Eles sabem tudo sobre a estrutura do
nosso sistema solar e que a Terra gira em torno do seu próprio eixo . . .
Temple enfatiza sempre que se trata de
uma sabedoria secreta. Colocar os iniciados a par desses segredos corresponde
àquilo que imaginamos dos mistérios antigos.
A idéia central era de
que essa sabedoria tinha que ser conservada.
O mundo só podia continuar rodando e o
ser humano continuar vivendo, se um grupo de sábios conservasse a recordação
das nossas origens e o conhecimento dos segredos cósmicos.
Os dogons conseguiram
conservar a mitologia em seu estado mais puro.
Mas Temple achou improvável que esse
povo, habitando a nascente do rio Níger, houvesse contatado com visitantes
interplanetários na sua pré-história.
A cultura --- afirma Temple --- é um
fenomeno dinamico que faz com que as tradições se modifiquem continuamente
para, em um dado momento, perder sua forma original ou ficar
irreconhecivelmente distorcida.
O conhecimento oculto,
conservado em seu estado puro pelos dogons, conservou-se assim fossilizado
porque intocado por outras culturas fortes.
Esse conhecimento
chegou até os dogons em um período da sua pré-história.
Mas ele veio de fora,
afirma Temple.
Esse "fora"
deveria ser um lugar determinado, onde ele se originou, mas onde a sua forma
pura e seu sentido ficaram parcialmente encobertos por outros desenvolvimentos
mitológicos.
Porém, essa mitologia não se perdeu.
Possivelmente ela formava, no seu
lugar de origem; o núcleo de mistérios ocultos --- somente conhecidos por seus mais altos sacerdotes --- cujo conteúdo jamais foi escrito sobre material
algum,
perdendo-se para as gerações futuras e
os arqueólogos quando a cultura em questão entrou em declínio.
Assim, o conhecimento secreto
permaneceu secreto.
Mas Robert
Temple conseguiu
encontrar sua verdadeira origem:
"Sabemos muito sobre
as nossas civilizações antigas.
Essas mitologias não
estão baseadas em uma sabedoria primordial, cásmica, conservada em uma forma
velada ou simbólica?"
Temple pensou
primeiro no Egito.
Principalmente por causa do nome do
deus da Criação dos dogons,
Amma, muito parecido com o deus
egípcio Amon.
Mas existiu um motivo mais importante
pará ele pensar no Egito.
É que na mitologia dos egípcios, em
sua relação com o Cosmos,
Sírius - também chamada
Sothis ou Estrela do Cão, é identificada com Ísis --- tem um papel muito
importante.
Sírius não aparece acima do horizonte
durante 70 dias do ano.
No período em que ela se encontra
invisível, Ísis, segundo os antigos egípcios, reside no submundo.
O dia em que ela aparece é um momento
importantíssimo para o Egito: o nível do rio
Nilo começa a crescer, marcando o primeiro dia do seu calendário.
Os egípcios construíram muitos templos
para comemorar o aparecimento de Sírius/Ísis.
Nesses templos (como, por exemplo, o de Dende-rah), os raios da estrela nascente foram captados
através de um túnel construído a partir dc cálculos absolutamente exatos de
maneira que ela, como um holofote, iluminasse o altar, que se encontrava na
mais completa escuridão.
Ao escrever sobre a tradição egípcia, Plutarco disse que
Ísis tinha uma irmã, a deusa Nephtys.
Ísis simbolizava a luz da Criação, e Nephtys, a
escuridão.
Os seus reinos foram separados um do
outro por um círculo horizontal de nome Anúbis, simbolizado por um deus com
cabeça de cachorro (algumas vezes por um chacal), cuja tarefa é proteger Ísis como um cachorro fiel.
Neste ponto deparamos com uma
verdadeira neblina mitológica.
Mas não tão densa ao ponto de não
podermos discriminar o sistema de Po Tolo dos dogons, ou seja, o sistema de Sírius A
(Ísis) e Sírius B (Nephtys)
Temos até uma abstração: a órbita de Sírius
B (Anúbis) é bem clara.
Por onde Temple segue o caminho
mitológico, seus argumentns inerentes à matéria tornam-se bastante complicados.
Mas isso não surpreende
Sua intenção é desenterrar a tradição
antiga dos dogons que ele considera a tradição pura.
Para ele; a mitologia dos dogons veio
do Egito, mas de um periodo anterior ao estabelecimento das dinastias.
Só que no Egito ela se perdeu quase que
totalmente na neblina do desenvolvimento cultural, por causa do seu caráter
secretíssimo e das estruturas religiosas egípcias, cada vez mais complicadas:
isto acabou encobrindo totalmente o
seu sentido primordial.
Mesmo assim, Temple descobriu na
mitologia egípcia muitos elementos indicando uma ligação direta com a mitologia
dos dogons.
Assim, Ísis nasceu em uma região
sempre úmida.
A respeito do caráter anfíbio dos
nommos, é possível pensar em um corpo coberto de água --- Sírius A ou B.
Outro exemplo nos vem da astronomia
árabe, cuja origem é egípcia.
Na Constelação do Cão, à qual Sírius pertence, encontra-se uma estrela cujo nome moderno
é Wezen, originário do árabe Al Wazn ,
que significa peso.
Segundo os árabes, essa estrela era
tão pesada que mal conseguia levantar-se acima da linha do horizonte.
Isso nos lembra muito a descrição da
pesada estrela Sírius B.
Os árabes deram o nome de Al Wazn
também à estrela Cymopus,
na Constelação de Argo.
Essa constelação tanto representa a
arca de Noé como também o Argo de Jasão com seus cinqüenta argonautas, na
procura do Velocino de Ouro.
É bem típico do espírito egípcio
representar a órbita de Sírius B ao redor de
Sírius A através de uma nave celestial.
Na tradição antiga da Grécia, os 50
anos de órbita de Sírius B são representados pelos 50 argonautas.
Além disso, o número 50 tem um papel
imensamente importante (pela sua persistência) na lenda dos argonautas, ao incluir também a
história das 50 filhas de Danaus, trazidas do Egito.
E parece que as histórias dos argonautas
têm a ver com as viagens de grupos pré-históricos da região grega, que mais
tarde avançaram até a África.
O número de 50 remadores no Argo nos
faz pensar nos 50 nommos que, segundo os dogons, foram enviados pelo deus Amma
para a Terra em uma espaçonave para ensinar a humanidade.
Os argonautas eram homens do mar.
Os nommos eram seres com rabo de peixe
e que viviam preferencialmente na água.
Ísis veio de um mundo úmido . . .
Isto nos leva a um outro mito, a História
da Babilônia do historiador Berossus, contemporâneo de Aristóteles.
Ele descreve a origem da Babilônia de
forma semelhante à origem da Suméria.
Nessa criação tomaram parte criaturas
estranhas, anfíbias, entre as quais estava Oannes.
Falando sobre Oannes e seus
companheiros, Berossus jamais fala em deuses.
Ao contrário, para ele trata-se de
criaturas estranhas, animais exóticos.
Segundo Robert Temple, é muito importante a idéia de Carl Sagan,
desenvolvida em seu livro "Intelligent Life in the
Universe"
(Vida Inteligente no Universo), de que depois do degelo o interesse das culturas
mais longínquas sobre a Terra aumentou muito,
mesmo limitando-se a uma visita em
alguns milhares de anos.
Essas visitas depois se tornaram mais
frequentes .
O exemplo que Sagan dá a uma visita
daquele tipo é justamente o aparecimento de Oannes, que, de acordo com a
tradição sumeriana, trouxe a civilização para a humanidade.
Como os nommos dos dogons, Oannes e
seu grupo são anfibios .
lsto é, trata-se de seres que vivem na
água mas que se movimentam bem na terra, e que tinham a aparência de sereias,
machos e fêmeas.
Seria tudo isso
fruto da imaginação?
Como já explicamos anteriormente, eles
teriam vindo da Constelação de Sírius.
Um detalhe bastante peculiar é o de o
deus celestial dos sumerianos chamar-se Anu, que nos leva a pensar em Amma .
Anu é tambem é chamado "chacal selvagem".
E , como também frisamos , o chacal e
o cachorro são igualmente idênticos no mito.
E de novo aparece a imagem da
Constelação do Cão, aliás Sírius.
Os egiptólogos modernos, entre eles Wallis
Budge, são de opinião que não se trata de uma semelhança ocasional.
Sómente uma fonte
primordial e coletiva pode explicar essas semelhanças surpreendentes.
A hipótese mais
lógica de uma tal fonte coletiva leva-nos em direção de um conhecimento extra-oculto,
proibido de ser revelado,
pertencente aos
verdadeiros mistérios.
Porém, mesmo as
mitologias conhecidas e preservadas por nós revelam muita coisa, resultante das
semelhanças no terreno da tradição mitológica, que não tem nada a ver com o
intercâmbio entre culturas separadas pelo tempo e espaço.
Jasão e seus 50
argonautas estão ligados à Constelação de Sírius (Cão), mas uma !igação semelhante
existe entre o herói sumeriano Gilgamesh e seus 50 companheiros, indicando a
órbita de 50 anos da estrela anã, branca, invisível: Sírius
B.
Sob cada uma das tradições antigas
citadas esconde-se sempre a mesma imagem primordial, mesmo arquétipo: a gênese
dos dogons, que tem como ponto de origem a misteriosa Sírius
B.
"Parece incrível", diz Robert Temple, que como acadêmico tinha que
omitir muitos preconceitos e , a idéia em sí é não somente inacreditável como é
também bastante perturbadora
"Mas não há outro jeito", ele afirma , "quando nos
aprofundamos no que chamamos a origem da civilização humana neste planeta,
temos que contar com a possibilidade de que homens primitivos tenham recebido
uma quantidade de elementos culturais das mãos de seres extraterrestres,
verdades que deixaram rastros que hoje já podemos decifrar"
Não há descrições
mais concretas que as dos dogons quando falam da chegada de Amma ou dos nommos.
As espaçonaves
pousaram na região Noroeste da sua terra.
Eles fizeram um
barulho comparável ao que as crianças fazem quando batem pedras sobre pedras,
como acontece durante determinadas comemorações em uma gruta onde os ecos são
bastantes amplificados.
Essa descrição
lembra muito as vibrações causadas por um avião a jato.
No pouso da
espaçonave Argo temos um espetáculo com redemoinhos, tempestades de areia e
chamas que saíam dela.
Quando Argo está no
chão, aparece uma máquina de quatro pés que o arrasta até o lago mais próximo.
A tripulação
prefere ficar ali, o que parece compreensivel quando pensamos que os nommos
respiram através de guelras.
Esse também era o
caso de Oannes.
Enquanto isso Amma
ficou no céu, na região de Sírius, ao lado de um nommo chamado
Die, substituto de Amma.
Os nommos não
poupam seus esforços para ajudar os terráqueos,
até sacrificando
seus corpos para os homens poderem se alimentar com sua carne e beberem seu
sangue.
Um entre eles foi
crucificado , sob a árvore Kilena, mas ressuscitou depois ...
É provável que os
dogons tenham conservado o núcleo mais importante da sua astronomia.
Em todo caso,
Temple achou que valia a pena investigar até que época da pré-história se
estende o conhecimento da astronomia, e até que ponto ela pode ser considerada "impossível"
(tão "impossivel" quanto os mapas de Piri Reis)
O resultado é
simplesmente extraordinário.
Um filósofo grego, Próclos
(410-484), disse que no círculo fechado
dos discípulos de Platão, até as vésperas da penetração definitiva ,
do cristianismo,
tinha-se um conhecimento adiantadíssimo a respeito do universo.
Sómente mil anos
mais tarde, com o impacto do Renascimento,
esse conhecimento
começou a se desenvolver novamente desde o início e com muitas dificuldades.
Ou, talvez, esse
conhecimento sempre tenha sido transmitido através de seitas secretas de
iniciados em um mistério nunca totalmente perdido.
Os egípcios
identificaram Sírius a Ísis, sua deusa suprema.
Quando o
cristianismo se espalhou, o papel de Maria, mãe de Jesus, foi minimizado.
Com o correr do
tempo, porém, aconteceu uma osmose corn a crença em Ísis, intensa em toda a
região do Mediterrâneo e até nas terras ocupadas pelos romanos.
Cada vez mais Maria
foi sendo deificada.
Podemos dizer que,
em um determinado momento, ela se tornou muito mais popular que o próprio
Cristo.
Algumas vezes ela é
venerada com sua imagem cercada de estrêlas, e é chamada SteIla Maris, em uma imagem estranha, sem que
o povo fique ciente disso.
Em alguns lugares
da França, como por exemplo na catedral de Chartres, no Flandres (Halle), existe uma devoção antiqüíssima
ao redor das Madonas Negras.
Não se trata de
estátuas enegrecidas sob a influência do tempo,
mas de estátuas
propositadamente esculpidas com madeira preta.
Todos os estudos
dedicados a essas madonas mostram que os arqueólogos não sabem o que fazer com
elas.
Alguns
especialistas pensam tratar-se de relíquias de Ísis datando dos primeiros
tempos de veneração de
Maria , mas admitem que a
cor negra ainda não foi explicada.
A esta altura ,
deve-se ter concluído conosco o segredo:
Maria foi
identificada com Nephtys, irmã negra de Ísis, a misteriosa estrela invisível
que os dogons chamam Po Tolo , e nós , Sírius
B
Extraído de um
artigo de Hubert Lampo - 1979
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