Rendo Graças ao autor desta imagem
IRMÃO K
O EIXO ANTERIOR
LATERAL ESQUERDO
06/07/2011
Terça-feira, 21 de janeiro de 2014
IRMÃO K saúda-os.
Irmãos e Irmãs na humanidade, eu volto a vocês,
neste espaço, a fim de falar-lhes de um Eixo específico de desenvolvimento da
Luz,
chamado o Eixo
Anterior Lateral Esquerdo.
Nesse Eixo situa-se certo número de Atalhos, sobre os quais vou tentar dar-lhes certo número de
informações.
Recebam, primeiramente, minha gratidão por sua
escuta.
Foi-lhes referido, já, o que representava a
Atração, outro nome pelo qual é também chamado o Bem (em oposição ao Mal), mas nós
manteremos, se efetivamente quiserem, a noção Atração, porque o Bem, de
qualquer modo, é uma Atração.
A Atração é, portanto, ligada ao lado esquerdo
do corpo e, preferencialmente, a uma zona situada exatamente abaixo do
diafragma, que é chamada o Baço, ou o centro energético do Baço.
A Atração se faz, nesse mundo, através de certo
número de elementos que lhes estão escondidos.
De fato, quem é capaz de determinar, de maneira
fiável, por que é atraído por tal ou tal coisa, ao invés de por tal ou tal outra?
Essa Atração decorre, em geral, de certo número
de condicionamentos, de certo número de leis existentes na encarnação, nesse
mundo, traduzindo-se, então, por mecanismos que vão disparar certo número de
ações, de comportamentos, que vão satisfazer essa Atração.
Vou tomar um exemplo extremamente simples.
Assim, quando se está, cada um, nesse mundo,
manifesta-se, ou sob o impulso dos pais, ou por si mesmo, uma Atração para tal
atividade profissional ou sexual, por exemplo.
Essa Atração não é condicionada por algo que
nos apareça, mas,
em todo caso, é vivida como tal.
A Atração não é, portanto, iluminada, de algum
modo, por uma cognição real e efetivamente presente do que representa essa
Atração.
Se cada um de vocês se põe a questão dessas
Atrações, seria bem difícil definir a causa primeira delas.
Entretanto, constata que ela existe.
E o conjunto da vida será feito, de uma maneira
geral, para satisfazer essa Atração.
Do mesmo modo que, ao nível do casal chamado
Atração/Repulsão, nesse mundo, a Repulsão vai fazer de modo a que vocês evitem
tudo o que os repugna, por definição.
Por exemplo, se vocês têm medo disso ou
daquilo, vocês vão tudo fazer para evitar isso ou aquilo.
Vocês compreendem, perfeitamente, que a Atração
age como uma lei específica desse mundo e que vai exprimir-se,
independentemente de qualquer cognição ou de
qualquer reconhecimento formal de por que essa Atração existe.
É claro, existem Atrações que são perfeitamente
explicáveis pela pessoa, na qual ela vai encontrar elementos de resposta sobre
o porquê dessa Atração, mas jamais vocês terão a causalidade primeira da
Atração que se manifesta em sua vida.
Então, é claro, certo número de elementos vão
atuar nessa Atração.
Vocês estão, talvez, mais à vontade fazendo a
música do que escrevendo um texto.
Aí também existe certo número de
condicionamentos vindos da educação, vindos da hereditariedade, vindos mesmo do
que se podem chamar os carmas (ou a experiência de vidas
passadas) que vão traduzir-se, nesta vida, por uma
necessidade de ir para tal ou tal coisa, tal ou tal pessoa, ao invés de ir para
tal ou tal outra coisa.
E essa é uma constante no comportamento do ser
humano.
De fato, o conjunto de ações que são ligadas à
Atração como à Repulsão não é ligado, geralmente, a um ato cognitivo, mas a
julgamentos de valor ligados ao Bem e ao Mal, que intervêm antes mesmo que a
cognição possa dar seu parecer sobre essa Atração.
Alguns intervenientes disseram que a Atração
era ligada, inteiramente, por exemplo, às Atrações eletro gravitacionais ou
eletromagnéticas, ligadas à gravidade terrestre, na qual essa realidade
Tridimensional está, na qual nós todos estivemos inseridos, e na qual vocês
estão ainda inseridos, por pouco tempo.
Então, certo número de elementos foi disparado
no ser humano.
A maior parte vem de impulsos totalmente
inconscientes, situando-se ao nível de Dimensões intermediárias, controladas
por outra coisa que não a consciência do próprio humano (em todo caso, a consciência individual ou a consciência
coletiva)
De fato, a maior parte das Atrações é ditada
por condicionamentos que escapam, totalmente, ao ser humano, que escapam,
totalmente, à própria sociedade, e que são
inseridos, eu diria, de certa maneira, nas dimensões intermediárias
pertencentes (de maneira a mais ampla possível que eu posso
exprimir) a sistemas de crenças.
O conjunto de crenças, quer se queira ou não,
vai condicionar o ser humano em grande parte de sua vida, enquanto ele não se
liberou dessas crenças, que correspondem (vocês
compreenderam, conforme o que eu disse) a tudo o que é
conhecido, ou, em todo caso, aceito, pelo conhecido na Consciência Coletiva.
Assim, o ser humano, desde seu nascimento, vai
submeter-se, de algum modo, a diversos condicionamentos, desejados ou não pela
sociedade.
Mas, sobretudo, a sistemas de condicionamentos
ou de crenças,
inseridos numa Dimensão que é chamada a 4ª
Dimensão.
Dimensão intermediária na qual se exprime, de
algum modo, todo o mental humano e todos, se preferem, os arquétipos do
pensamento humano nessa matriz (situados nos Planos invisíveis,
mas que têm uma eficácia bem real na vida objetiva, tal como ela é percebida
nessa matriz)
Por exemplo, quem sabe
por que crê em CRISTO?
Quem sabe por que aderiu a tal história, ao invés de a outra?
Para alguns, será Buda; para outros, será o Cristo;
para outros,
será ninguém.
Mas quem pode explicar, além mesmo de conceitos
intelectuais,
qual é o princípio que
rege a adesão a tal conceito?
Tanto mais que, geralmente, o ser humano, a
título individual, não tem qualquer reminiscência concernente a esse período da
história.
Ele aderiu, portanto, inconscientemente, a uma
história, tal como ela lhe foi proposta.
A história que se conhece, a história que é
dada a ver não é,
certamente, a história do humano, tal como se
pode concebê-la numa escala de tempo muito mais longa do que é proposta pelos
dados habituais, convencionais (e aos quais o conjunto da
humanidade subscreveu, efetiva e independentemente dela mesma, a título
individual)
Esse princípio de condicionamento é diretamente
ligado ao cérebro reptiliano, que é ligado ao que se poderia chamar o passado,
os condicionamentos
Portanto, a histórias que não lhes pertencem e
que, no entanto, são submetidas, ao conjunto da humanidade, como reais.
O conjunto do que é chamada a moralidade, o
conjunto de leis sociais, econômicas, morais, familiares, afetivas têm origem
nesses condicionamentos.
Um ser humano vai comportar-se de tal modo,
porque isso é assim;
porque ele viu assim; porque ele ouviu assim;
porque ele creu nisso e porque a isso está submisso.
Obviamente, esse princípio é regido pelo mundo
das egrégoras que se situam em diferentes níveis.
Esse mundo das egrégoras não tem qualquer
realidade espiritual, e é, no entanto, nesse reservatório de força que o ser
humano (a título individual e coletivo) vai encontrar, de algum modo, o conjunto de seus
condicionamentos e o conjunto de suas fontes de inspiração, quaisquer que
sejam, quanto ao seu pensamento e quanto ao seu mental.
Isso foi chamado, por outros intervenientes, um
sistema de controle do mental humano, no qual entidades vão inserir, nessa
coisa invisível chamada egrégora (ou Plano
mental, se preferem, ou também 4ª Dimensão), certo número
de elementos que visam orientar a crença da humanidade num sentido ao invés de
noutro.
Vocês compreenderão facilmente que aqueles que
dirigem isso vão,
antes, criar elementos aos quais vocês vão
aderir, que vão, antes,
no sentido deles e não no seu sentido.
O que sustenta isso é o próprio princípio
chamado, junto ao humano, aprendizado e condicionamento.
Do mesmo modo que vocês aprendem a conduzir um
veículo automotor, através de certo número de mecanismos de aprendizagem.
Esse mecanismo de aprendizagem vai conduzi-los
a realizar automatismos, e a carteira de motorista ser-lhes-á entregue assim
que satisfizerem os aprendizados condicionados, naquele momento, porque eles se
tornam totalmente automáticos, sem fazer intervir uma mínima partícula de sua
consciência (ou de sua consciência na prática dessa
condução automotiva), que requer apenas, unicamente, a vigilância
De fato, quando, por exemplo, vocês passam uma
marcha, existe certo número de sinais que lhes dizem para passar a marcha (ligados à velocidade, ao ruído ou a outros sinais), o que se faz,
naquele momento, automaticamente, e que vai
criar um encadeamento de gestos perfeitamente sincronizados, conduzindo à
mudança de marcha: desembrear, servir-se da mão para passar a marcha, soltar a
embreagem, voltar a acelerar
Tudo isso se faz de maneira inteiramente
automática.
A consciência do ser humano evolui, geralmente
(e independentemente da conduta), mesmo nos atos quotidianos da vida, e mesmo no Plano
espiritual, segundo esse princípio.
Esse princípio de robotização corresponde,
inteiramente, ao que foi chamado, pelos intervenientes precedentes, as Forças
Ahrimanianas.
Essas Forças Ahrimanianas não são nem Bem, nem
Mal.
Mas elas dirigem, de algum modo, o humano para
suas próprias profundezas, onde não pode existir a mínima Unidade, porque a
Atração vai desembocar, de maneira inexorável, num princípio de Dualidade, uma
vez que a escolha será sempre e exclusivamente Dual.
De fato, se retomo o exemplo do automóvel,
vocês estão em tal velocidade, em tal relação de sua caixa de câmbio e, a um
dado momento, vocês têm apenas duas escolhas: passar para a marcha superior ou
permanecer como estão (e, eventualmente, reduzir).
Mas isso se faz de maneira inteiramente
automática.
Você não pode, por exemplo, reduzir a marcha
automaticamente quando roda a 180 por hora.
Se não, você quebra, por exemplo, seu veículo,
ou a caixa de câmbio, ou o motor, ou você mesmo, na mesma ocasião.
É preciso compreender e aceitar que o conjunto
desses mecanismos de robotização, que se produz abaixo de sua consciência,
abaixo de sua cognição (sem intervenção nem de sua vontade, nem de seu
livre arbítrio, nem de qualquer Liberdade) é feito para
obedecer a leis que são específicas do mundo no qual nós evoluímos, uns e os
outros.
Enquanto vocês estão submissos a esse princípio
de robotização,
vocês confiam, de algum modo, à sua
consciência, mecanismos automáticos que, certamente, apaziguam o Espírito, mas
que,
entretanto, não lhes permitirão, jamais,
interrogar-se sobre a finalidade e a causalidade de toda ação que vocês
empreendem.
Assim, portanto, esse princípio que vocês
chamam Ahrimaniano ou de robotização, ligado ao cérebro reptiliano, vai,
permanentemente, condicionar o conjunto da vida do ser humano (e não unicamente no que concerne à condução de um veículo
automotivo, vocês compreenderam)
Nisso vai implantar-se certo número de medos, chamados
apegos,
chamados de diferentes maneiras, mas que, em
todo caso, vão levar estratégias ao ser humano.
Essas estratégias são ditadas por esses medos e
não, aqui tampouco, pelo consciente.
Assim, por exemplo, o medo de faltar algo se
fará de modo a que vocês se previnam, automaticamente, contra esse medo ou,
então,
evitem-no.
De qualquer modo, vocês não terão, num primeiro
tempo, qualquer lucidez, nem qualquer consciência de como escapar desse
condicionamento.
Toda a estratégia dessas Forças Ahrimanianas se
fará de modo a sempre dar-lhes respostas em relação a uma interrogação.
Se, por exemplo, chega um elemento em sua vida,
que vocês julgam como desestabilizador (um processo
de perda, um processo de doença, qualquer que seja – ainda que curto - tudo o
que vem romper, de algum modo, o equilíbrio de sua vida, tal como vocês a
estabeleceram), essa ruptura de equilíbrio vai provocar uma
busca de um novo equilíbrio.
E, para aceder a esse novo equilíbrio, em
geral, o ser humano vai procurar uma causa para essa ruptura de equilíbrio, o
que quer que lhes chegue.
Essa ruptura pode ocorrer tanto numa psicologia
do instante como numa psicologia do passado, pouco importa.
Em todo caso, diante do que lhes acontece,
vocês procuram, como todo ser humano, um sentido e uma causalidade, mas a
causalidade que vai aparecer não é a primeira causalidade, ela é sempre vinda
de algo que é automático e totalmente inconsciente.
Então, obviamente, o ser humano, quando vai
começar a querer tornar-se consciente do que é inconsciente, vai, obviamente,
roçar,
de algum modo, as Forças Ahrimanianas, que
evoluíam, até então,
sem colocar questões.
Essas Forças Ahrimanianas vão, portanto, de
algum modo, propor,
nas profundezas (e não
na verdadeira Profundidade da Visão Unitária, mas na profundidade da visão
Dualitária), elementos causais de ação/reação que
satisfaçam, justamente, a própria consciência, a fim de que esta não se coloque
mais questões como a primeira causalidade encontrada, que é sugerida ou pela
psicologia do instante, ou pela psicologia do passado.
Todos viveram isso nesse mundo (e desde minha partida, aliás):
muitas correntes nasceram para buscar
causalidades num carma,
ou seja, em suas vidas passadas, que
explicariam a insuficiência do presente
O conjunto dessas técnicas é de técnicas
Ahrimanianas, porque conduzem, sistematicamente, a uma impressão de
conhecimento,
de possuir algo que, de fato, os possui,
inteiramente.
A partir do instante em que uma causalidade é
encontrada, as Forças Ahrimanianas dela se apreendem, de maneira a torná-las
automáticas, aí também.
O problema dessas Forças Ahrimanianas é que
elas os orientarão,
sempre, para uma polaridade descendente, ou
seja, para profundezas.
Profundezas, eu diria, sem qualquer jogo de
palavras, cada vez mais profundas e cada vez mais afastadas da Unidade.
Então, como desenvolvi, existem, nesse Eixo, três Pontos, três Portas muito precisas: a Porta da virilha esquerda,
chamada Profundidade; a Porta Ahrimaniana ou do
Baço, ligada, justamente, à Atração, e, enfim, a Porta
que está no espelho, situada exatamente acima, situada ao nível do
que é chamado o Chacra de Enraizamento do Espírito, do lado esquerdo: o Ponto
Unidade, ou a Porta Unidade.
Vejam vocês, portanto, que as Forças
Ahrimanianas fazem tudo para evitar que a Profundidade desemboque na Unidade,
uma vez que, se vocês orientam esse Eixo sobre uma causalidade interior, mesmo
espiritual (e não além do que é perceptível e além do que
é atingível), vocês vão se afundar, cada vez mais, numa
lógica Ahrimaniana, que os afastará, inteiramente, de sua Unidade.
A Unidade, como vocês sabem, não corresponde
nem a uma pessoa, nem a uma causalidade na matriz, mas, justamente, a uma saída
da causalidade matricial, da ação/reação, para fazê-los entrar na Ação de
Graça.
As Forças Ahrimanianas representam uma das
vertentes que os afastam, sempre mais, de sua Liberdade, e recoloca-os,
permanentemente, na lei de ação/reação, porque
elas funcionam apenas assim, segundo um modo numérico, tal como vocês o
observaram na eletrônica, tal como apareceu há cinquenta anos, e através,
mesmo, das forças do fogo nuclear.
O conjunto dessas causalidades corresponde a
uma compreensão,
unicamente, da matéria (quer essa matéria seja uma matéria inerte ou a matéria de
seu corpo e de seu psique).
É exatamente o mesmo princípio, o mesmo
funcionamento,
fazendo-os escapar da Unidade.
As Forças Ahrimanianas bloqueiam, portanto, a
totalidade desse circuito, estabelecido entre Unidade, Ahriman ou o Chacra do
Baço,
e a prega da virilha (em relação com outra função que será desvendada um pouco
mais tarde, mas que corresponde à noção de Porta das Profundezas).
Assim, portanto, não existe comunicação
possível entre a Unidade e a Profundidade, porque a profundidade que está
sujeita a Ahriman é a Profundidade desse mundo, que não tem qualquer
profundidade nos Mundos da Unidade.
Vocês apreendem, eu espero, assim, um pouco
melhor, o papel do que é chamado o Chacra do Baço que, no entanto, distribui a
energia Vital, Etérea (e não a energia Vibral) em suas estruturas,
permitindo amarrar, permanentemente, essa lei
de ação/reação.
O conjunto da fisiologia humana exprime-se,
aliás, por essa lei de ação/reação, em todos os funcionamentos orgânicos,
humorais,
químicos e outros.
Um exemplo, entre tantos outros: há uma insuficiência
de açúcar no sangue.
Se tudo funciona bem, então, desencadeia-se um
processo de reação, que faz secretar um hormônio que virá liberar açúcar, a fim
de que o equilíbrio seja recuperado: ação, reação.
A consciência humana Ahrimaniana funciona sempre
segundo esse princípio e jamais diferentemente.
A problemática essencial é que as leis da
Dualidade (assim como, nós esperamos, vocês a vivam) não são as leis da Unidade.
A Unidade não se importa com as leis da
Dualidade.
A Dualidade, pode-se também dizer, não se
importa com as leis da Unidade.
É um ou o outro.
Vocês experimentaram, eu espero, desde algum
tempo, passagens que os aproximam da Unidade (ou que
os fazem viver isso, sob alguns aspectos) e espécies de
oscilações da energia entre a Unidade e a Dualidade.
Esse processo de aprendizagem é, de algum modo,
uma desincrustação de seus próprios condicionamentos, permitindo-lhes, a prazo (e é isso que vou desenvolver),
distanciar-se dessas Forças Ahrimanianas, vê-las pelo que elas são e não mais
identificar-se a esse tipo de jogo, para penetrar, enfim, inteiramente, a
Unidade.
Existe, é claro, outra vertente, que é a imagem
no espelho e oposta (que será desenvolvida, penso, amanhã), concernente ao desenvolvimento e ao desvendamento da Luz (lateral, anterior), do lado
direito, que não concerne mais a esse tipo de força, mas às Forças
Luciferianas, que agem em concerto, para isolá-los de sua Unidade, de seu
Espírito e de sua alma.
Assim, a personalidade reencontra-se, dela
mesma, confinada em certo número de mecanismos vindos da ação/reação, quer isso
se situe ao nível espiritual (como o Carma, a lei de
ação/reação, em sua acepção a mais ampla), como nas
regras sociais, econômicas, morais, afetivas, concernentes ao conjunto do que o
ser humano tenta viver ou vive nesse mundo.
Assim, Ahriman é o fato que obstrui, de algum
modo, a Passagem da Unidade às Profundidades.
Que vai acontecer quando da revelação da Luz
Vibral nesse circuito específico existente, anterior, lateral, esquerdo?
Acontecerá que as Forças da Unidade vão tentar
derramar-se em Ahriman, no Chacra do Baço.
Isso corresponde, muito exatamente, ao que foi
chamado o Fogo do Éter, quer dizer que o fogo falsificado do Baço vai tornar-se
um Fogo do Éter, ou Fogo do Espírito, que vai penetrar a estrutura Vibratória
física, substituindo, progressivamente, as Forças Etéreas da matriz pelas
Forças Vibrais.
É exatamente o que se está vivendo na
consciência humana, a título individual e a título coletivo.
Agora, que vai fazer Ahriman?
Ele vai, é claro, submetê-los, na
personalidade, ao medo do desconhecido.
Ele quer tranquilizá-los através do conhecido.
Tudo o que é conhecido é tranquilizante.
Obviamente, alguns seres provam a necessidade
de liberar-se do conhecido, mas, geralmente, é para entrar noutro conhecido, ou
para criar outro conhecido, e não para escapar dos condicionamentos.
Isso é uma transferência de condicionamentos, e
não uma Liberação de condicionamentos.
Assim, a revelação da Luz Vibral, na Unidade (e na Coroa Radiante da Cabeça, vocês disso se lembram, num
primeiro tempo, permitindo ativar as Cruzes Mutáveis), vai fazer ressoar, entre a cabeça e o Chacra de
Enraizamento do Espírito, situado do lado esquerdo, ao nível do Ponto Unidade,
um primeiro impulso do Espírito.
Esse primeiro impulso do Espírito vai
encontrar, em seu caminho,
as Forças Ahrimanianas, ao nível do Chacra do
Baço.
Naquele momento, vocês estarão, ainda,
condicionados.
O objetivo da Unidade, num primeiro tempo (e nas primeiras passagens na Unidade), vai permitir, se vocês o aceitam, fazê-los ver como
funcionam essas Forças.
Uma vez que vocês tenham percebido claramente
como funcionam essas Forças, vocês terão dado um grande passo no
descondicionamento final da lei de ação/reação, porque, naquele momento,
viver-se-á um processo de distanciamento (e não, como
lhes foi dito, de despersonalização), no qual vocês
compreenderão os prós e os contras de toda a situação.
O que isso quer dizer?
Que vocês verão claramente.
Naquele momento, vocês passarão, de algum modo,
da Atração à Unidade e à Unidade da Atração.
Quer dizer que vocês poderão, profundamente,
superar e transcender as Forças Ahrimanianas, que os confinavam no conhecido.
Obviamente, as Forças Ahrimanianas não devem
deslocar-se à Unidade, mas, efetivamente, devem transcender pela Unidade.
E elas são transcendíveis apenas pela Unidade,
e por nada mais.
O conjunto de condicionamentos do ser humano é
tão inscrito no sistema de controle do mental humano (e eu não falo mesmo de emoções) que é extremamente difícil desembaraçar-se de todos os
condicionamentos, por si mesmo e pela vontade.
Vocês compreenderam: o fato de quererem
mergulhar em suas próprias profundezas, dessa vida e dessa matriz, arrasta-os
ainda mais nas Forças Ahrimanianas, mesmo se vocês tenham exatamente a
impressão do inverso.
Vocês não podem, jamais, encontrar a Unidade
conhecendo-se exteriormente.
Vocês podem encontrar a Unidade apenas quando
tenham Abandonado toda reivindicação, toda vontade pessoal de conhecer algo
mais do que a Unidade, fazendo eco à frase do CRISTO:
«busque o Reino dos
Céus, e o resto ser-lhe-á dado em acréscimo»
O Reino dos Céus não é desse mundo.
Ele não está, tampouco, fora de vocês, mas ele
não está em vocês,
em seu passado.
Ele não está em vocês, em seu futuro.
Ele está em vocês, em sua Unidade.
Como diria o Arcanjo URIEL: em sua própria Presença, em sua própria Presença Total, ao
Instante que vocês vivem, despojados e desembaraçados de todos os
condicionamentos, justamente, e de todas as emoções ou afetivos que venham
perturbar essa Liberdade.
Assim, portanto, as Forças Ahrimanianas fazem
parte da falsificação, assim como as Forças Luciferianas.
São forças de compartimentação, forças de
confinamento
(e eu falei-lhes, ontem, do que eu chamei a
compartimentação.
Essa descompartimentação vai, portanto,
permitir dar um impulso Crístico, que se difunde no Chacra do Coração, na
Unidade, em sua Presença, permitindo uma parte do face a face; permitindo
desmascarar, desalojar, em vocês, como em toda manifestação, as forças
involutivas Ahrimanianas (chamadas, também, forças de fossilização ou, se
preferem, de robotização).
De fato, o livre arbítrio, tal como é conhecido
na humanidade, é apenas uma concepção falsificada da Liberdade, diretamente
procedente da própria Falsificação, chamada ação/reação.
Assim, portanto, desatar a ação/reação não lhes
permite sair da ação/reação, porque vocês continuarão sempre no mesmo nível da
consciência, tendo a impressão de progredir, desatando a meada dessas
profundidades ilusórias que representa a encarnação.
A revelação da Luz, no Chacra de Enraizamento
do Espírito, e,
portanto, ao nível desse Ponto Unidade de que
falamos, vai permitir revelar a Unidade mesmo na matriz.
Isso se chama a Etereação de seu corpo, do
planeta e de sua Consciência, abrindo a Porta à passagem da 3ª Dimensão para a
4ª Dimensão, provando, com isso, que vocês apagaram, de algum modo, por si
mesmos, não por uma vontade, mas, efetivamente,
pela ação da Luz em vocês, encontrada, e pela dimensão CRISTO,
todas as forças de condicionamentos, todas as
crenças.
E, portanto, vocês se liberam do conhecido,
para penetrar o desconhecido.
Assim é a Ação dessa revelação Lateral Anterior
Esquerda da Luz,
através dessas Três Portas e desses dois a três
circuitos.
Obviamente, vocês compreenderam que o Chacra do
Baço faz obstáculo à Unidade e à Profundidade da Unidade.
Vocês encontrarão, se aceitam a corrente
Ahrimaniana, apenas as profundezas, que os situam, sempre e inexoravelmente, no
interior dessa matriz, mas jamais fora dela.
Aí estão os alguns elementos de reflexão que
queria emitir para sua sagacidade.
Se, agora, isso não lhes pareça suficientemente
claro, e não evidente para compreender, mesmo com seu intelecto, então,
gostaria de tentar entrar mais adiante nas
Profundidades da Unidade, e não de Ahriman.
Questão: fazendo os protocolos, chega-se à Unidade sem
disso estar Consciente?
Meu Irmão, é como se você me dissesse que se
tornou um cão sem disso estar consciente (ou qualquer
outro animal)
É impossível atingir a Unidade sem estar
Consciente disso.
Em contrapartida, é tão fácil enganar-se e
crer-se na Unidade,
embora ali não estando.
É fácil aderir a textos; é fácil aderir ao que
eu digo, mas é,
diferentemente, mais difícil, vivê-lo, em Verdade.
Não é porque vocês preconizam a Unidade que
vocês estarão na Unidade.
Qual é o único modo de
sabê-lo?
É ver os estigmas de sua Unidade, de algum
modo, aparecerem.
Quer isso concirna ao Fogo do Coração, a uma
das Coroas Radiantes, que traduzem um processo em curso de instalação e,
sobretudo, a capacidade de ver-se, realmente,
como um distanciamento do que vocês São.
Vocês tomam Consciência, naquele momento, de
que tudo o que vocês exprimem no Eu (mesmo a
reivindicação de sua própria Unidade) é apenas um
engano.
Porque a Unidade não tem necessidade de
dizer-se.
Ela se vive pela vibração, ela mesma, no
Interior de Si, e ela nada tem a provar no exterior de Si.
Assim, a Unidade, quando se vive, não pode ser,
entre aspas,
silenciosa, mas, bem mais, a expressão de algo
de real, no plano da Consciência, no qual cessa, justamente, o que eu chamei a
compartimentação.
Naquele momento, vocês vivem, realmente (e não o afirmam, simplesmente), que não há diferença entre vocês e o outro.
CRISTO dizia: «o que
vocês fazem ao menor dentre vocês, é a mim que vocês o fazem»
E era, estritamente, a Verdade.
E, para chegar a isso, é necessário passar
algumas Portas.
As garantias dessas Portas são a Humildade e a
Simplicidade,
como lhes foi dito pelo Mestre Philippe, ontem (ndr: PHILIPPE DE LYON).
A Humildade e a Simplicidade são as garantias
do Amor, mas,
também, de seu acesso à Unidade.
E não de um amor confinado na ilusão matricial,
condicionado pela vontade de Bem, ou condicionado pela vontade de nada fazer
que o Bem e opor-se ao Mal, de uma maneira ou de outra.
Assim, viver a Unidade não é um objetivo de
fazer o Bem, mas,
bem mais do que isso, transcender o Bem e o
Mal, transcender as forças de compartimentação, descompartimentar-se a si
mesmo, viver a Unidade, cujo marcador é a Alegria, em suas diferentes
expressões.
Assim, vocês não podem ignorar quando tocam a
Unidade, porque a Consciência, naquele momento, é tão diferente, tão o oposto
da consciência comum, que vocês não podem, em momento algum, duvidar do estado
no qual vocês estão.
Ahriman pode fazê-los crer que vocês estão na
Unidade, mas,
naquele momento, o que acontece?
Ele provoca o que é chamado o fogo do ego, a
reivindicação de um título, de uma função, de um papel, no qual toda a
importância será manifestada não pelo Abandono à Luz, mas, bem ao contrário,
por um ego predominante e inflado, de algum modo, tomando a dianteira da cena e
fazendo-os crer que vocês conseguiram, porque falam de Unidade.
A Unidade é um estado Vibratório, não é uma
reivindicação do que quer que seja.
Ora, quando vocês vivem esse estado Vibratório,
ele não pode escapar-lhes, de maneira alguma.
Fazer a experiência, uma vez, basta para saber
se vocês o vivem nas experiências seguintes ou não, ainda que vocês vivam
apenas os primeiros estratos dessa descompartimentação.
Agora, na hora da revelação total da Luz, em
sua consciência fragmentada como nesse mundo, é claro, as percepções
Vibratórias vão intensificar-se, de tal modo que ninguém poderá dizer, em
breve, que não sabia.
Em outros termos, vocês não poderão mais
enganar-se a si mesmos, nem enganar aos outros, se já não é o caso.
Questão: quando as três Coroas (Cabeça,
Coração, Sacrum) estão despertas, mas
não se vive a Unidade, é pelo Abandono à Luz que se pode atingi-la?
Sim, porque do outro lado de Ahriman tem-se
Lúcifer, e Lúcifer é outro problema.
Eu não falo do Arcanjo
Lúcifer, é claro, mas das Forças Luciferianas no homem,
que são forças, aí também, de separação e de divisão,
mas que estão ligadas, sobretudo, ao que é chamada
a antecipação e uma espécie de projeção na visão de um futuro, qualquer que
seja, que vai conduzi-los, ele também, à sua maneira, fora do Instante
Presente.
Assim, portanto, e como nós o dissemos, é
perfeitamente possível viver o Fogo do Coração, em suas primeiras etapas (traduzindo-se, então, por Vibrações, pressões, ou diferentes
tipos de manifestações da Coroa Radiante do Coração, da Cabeça e do Sacrum), viver algumas experiências de alinhamento, que os fazem
tocar com o dedo e com o Espírito a Unidade, sem, no entanto,
estarem estabelecidos, inteiramente, na
Unidade.
É aí que intervêm as Forças da Ilusão, chamadas
Luciferianas, mas que serão desenvolvidas a vocês amanhã, se efetivamente o
quiserem.
Questão: a Fusão das três Lareiras resolve o problema que
acaba de ser evocado?
Inteiramente.
Mas resta passar, uma última vez, a Porta,
aquela de sua Ressurreição e, para isso, é preciso ser crucificado.
E o que é crucificado?
Não é a vida, bem ao contrário, mas é a
personalidade.
O que não quer dizer que a personalidade
desaparece.
Isso quer dizer que ela é crucificada e que ela
é posta ao serviço do Espírito.
Para isso, é necessário realizar o que sempre
foi dito, ou seja, o Abandono à Luz.
Mas o processo de revelação da Luz, ele mesmo
vem, de algum modo, colocá-los frente a esse Abandono à Luz, identificando
(o que era dificilmente possível até o
presente) as forças presentes no indivíduo, como no
mundo
O conjunto dessas manifestações Ahrimanianas e
Luciferianas remete-os, sistematicamente, para o Corpo de Desejo, impedindo-os,
de algum modo, de penetrar o Corpo de Existência e, portanto,
a Ressurreição.
A Fusão das três Lareiras vai tornar-se cada
vez mais fácil.
É por isso, aliás, que vocês vão sentir, cada
vez mais facilmente, as três Lareiras.
Não restará mais, naquele momento, que deixar
fazer a Luz, e não querer fazer por si mesmo.
É claro, os exercícios propostos têm apenas um
objetivo,
finalmente: é desviar a consciência,
justamente, do futuro ou do passado, ou seja, extraí-los (por um artifício, de algum modo), pela própria Vibração da Luz Vibral, que é agora
onipresente, dessas forças que os afastam de sua própria Unidade.
A Vibração aproxima-os ao mais próximo da
Porta.
Questão: a Fusão das três Lareiras é provocada pelo
Abandono à Luz ou, efetivamente, há protocolos específicos para provocá-la?
Nada a provoca, como o Abandono à Luz, e isso
foi dito em múltiplas reprises.
Apenas você é que pode cruzar a última Porta.
Ninguém pode fazer o caminho em seu lugar.
Esse caminho, de fato, não é para conceber como
uma distância,
nem como um tempo.
É, simplesmente, um momento, chamado o switch
da Consciência final, ou Reversão da Consciência, ligado e em perfeita
sincronia com o Abandono à Luz.
Mas o Abandono à Luz não pode forçar-se, uma
vez que é,
justamente, um Abandono, exceto alguns seres
capazes de viver essa tensão para o Abandono que, hoje, não é mais necessária.
Nós não estamos no século XIV
Questão: poderia evocar a noção de Profundidade, em seus
dois aspectos?
Existem, de fato, dois aspectos para
Profundidade: uma profundidade que está sujeita a Ahriman, que priva a
Profundidade da Unidade.
Ela estará sempre voltada para o que eu
chamaria os abismos, o Anjo dos abismos, ou o Anjo das profundezas, que os fará
crer que vocês chegaram a algum lugar, mas vocês não chegaram a lugar algum.
Essa profundidade, vocês compreenderam, não é a
profundidade da Estrela PROFUNDIDADE da cabeça, mas, efetivamente, a falsificação, introduzida por
ATRAÇÃO-VISÃO, na
profundidade.
A Luz estando retificada, assim como vocês
sabem, o Eixo
AL-OD está, agora,
no correto lugar.
O Triângulo Luciferiano reverteu-se, junto à
maior parte dos seres que viveram essas Transformações Vibratórias e da
Consciência.
Agora, é preciso compreender a Profundidade,
justamente, em suas duas acepções.
A Profundidade, assim como a Precisão, estão
situadas, vocês viram, ao nível do estágio inferior do corpo, no que concerne à
sua revelação da Luz.
Elas correspondem a tudo o que é ligado aos
condicionamentos,
sob a influência direta das Forças Ahrimanianas
(ainda presentes, mesmo passada a Redenção), e que vão, portanto, conduzi-los a privar-se de sua Unidade.
Quer dizer que essas profundidades são
profundidades falsificadas,
vindas da própria matriz, conduzindo-os,
permanentemente, a viver a ação/reação, mesmo numa diligência qualquer
espiritual.
A Profundidade, agora, aquela que se situa após
a Cruz da Redenção, os faz descobrir as zonas no alto; isso quer dizer que,
naquele momento, a Porta da Unidade é-lhes
aberta.
Basta-lhes rever a localização de PROFUNDIDADE e UNIDADE para compreender esse
circuito, chamado Cruz Crística Posterior (ndr: ver a localização dessas Estrelas na rubrica «Protocolos a praticar / Finalização do Corpo de
Existência»)
Essa Cruz Crística Posterior vai levá-los,
pouco a pouco, a revelar,
de algum modo, essa visão da Profundidade, não
mais como uma Ilusão inscrita na Dualidade, mas como uma verdadeira
Profundidade, fazendo-os penetrar na Humildade, na Simplicidade.
Antes, tudo isso era apenas mantido pelas
Forças Luciferianas em vocês, chamado o conhecimento exterior, que estritamente
nada tem a ver com o verdadeiro conhecimento, que é Interior, e pode vir apenas
do Coração e da Unidade.
Assim, existem, efetivamente, como você diz,
duas profundidades:
uma que está alterada e bloqueada, de algum
modo, pelas Forças Ahrimanianas de robotização, e outra que se abre à Unidade e
que é, portanto, profundamente diferente, porque, naquele momento, a Humildade
e a Simplicidade tornam-se presentes, a vontade de Bem afasta-se; há,
realmente, uma possibilidade de Abandono à Luz, ao
CRISTO e, portanto, à Crucificação
Agora, explicar a Profundidade, de maneira mais
ampla, para isso,
meu Irmão, permita-me remetê-lo ao que havia
sido dito pelas próprias Estrelas, concernente ao atributo e à função delas na
Porta situada em cada Estrela.
Hoje, nós não falamos mais de Estrela, mas de
Porta, ao nível do Corpo e ao nível da Consciência.
Questão: que seria o Chacra do Baço transfigurado?
Naquele momento (esse
centro energético que, como vocês imaginam, sendo uma Porta, existe em todas as
Dimensões), não haveria mais condicionamentos, haveria
uma Liberação de sua Terra, ou seja, de seu corpo, tal como vocês o tomam nas
outras Dimensões, de densidade temporal e espacial diferentes.
Naquele momento, a compartimentação toma fim, e
o Baço torna-se o Impulso da própria Luz, e não mais o impulso das Forças
Eletromagnéticas.
O Chacra do Baço, eu os lembro, é diretamente
ligado, por um Triângulo Radiante de energia, ao que é chamado o segundo chacra
e o terceiro chacra, que é chamado o centro eletromagnético de entrada das
energias Etéreas no Corpo.
Quando as Forças Ahrimanianas e quando o Plexo
Solar estão totalmente revertidos e transcendidos pelo Coração, naquele
momento, o Baço não vem mais nutrir o segundo e o terceiro chacras, mas,
exclusivamente, o chacra do Coração.
Questão: se o chacra do Baço permite a
descompartimentação, como isso acontece, na medida em que o chacra do Fígado
continua ativo?
Bem, isso faz parte do que será dito amanhã.
Eu falei apenas do lado esquerdo, e
permanecerei nesse lado esquerdo.
Vocês têm uma parte da equação.
O Baço, tal como funciona atualmente, eu lhes
disse, é, portanto,
simbolicamente, Ahriman.
Ahriman, que os prende às nutrições terrestres.
Quem os nutre, quando
vocês chegam sobre esta Terra?
O seio materno, sua mãe, que não é a Mãe do
Céu, mas a mãe da Terra, na qual vocês residiram temporariamente (e nós todos residimos temporariamente, aliás)
O confinamento matricial, nas águas matriciais,
na matriz, na maternidade, onde se situam os processos da manifestação
memorial, sempre a mesma raiz.
Questão: o pâncreas, que está próximo do Baço, está sob a
influência Ahrimaniana?
Então, o que é descrito como o Chacra do Baço
corresponde, efetivamente, ao Baço e ao pâncreas, inteiramente.
Questão: a que seriam devidas algumas patologias que
afetam o pâncreas, como as formas de diabetes?
A uma disfunção desse referido Chacra do Baço,
geralmente acoplada a uma disfunção do primeiro Chacra, que está na mesma
linha, justamente, que a Profundidade
Geralmente, existem também fatores de nutrição
terrestre e,
portanto, da alimentação, que entram em jogo.
Ou por um desequilíbrio alimentar, ou pelo que
é chamado,
comumente, um envenenamento da alimentação.
Isso é conhecido, por exemplo, nos princípios
do hinduísmo.
Na Ayurveda existem diferentes classes de
alimentos: os que são neutros, os que sobrecarregam (tornam pesado) e os que
elevam.
Questão: qualquer forma de oração é inútil?
Eu não diria que uma oração é inútil, mas eu
repito: para onde você envia a oração?
Existem seres (e, em
particular, sob a influência de algumas correntes) que foram seres que se podem qualificar de orações,
mas eu os lembro que aqueles seres eram
místicos, antes de serem seres de oração.
Há seres de oração que continuarão burros toda
a vida deles.
Crer (aí também, é
um sistema de crenças) que a oração vai conduzi-los a uma Unidade, ou
crer que a oração vai permitir-lhes tocar os Domínios Etéreos, para além desse mundo, é a Verdade?
É a Verdade se a pessoa está, já, na Unidade.
É a Verdade se a pessoa é, já, um místico que
abriu algumas Portas.
Quem pode, realmente, afirmar que as orações são respondidas?
No sentido científico, entendo, e não
científico-cartesiano, mas no sentido de reprodutibilidade.
O Abandono à Luz é exatamente o inverso da
oração, uma vez que,
quando isso ocorre, vocês sabem que a Luz está
aí, que ela é Inteligência e que agirá.
Enquanto a oração é um pedido, ou uma razão,
pouco importa a forma.
Vocês rendem Graças a algo que é exterior a
vocês.
Mas agora, aí também, cabe a cada um fazer sua
experiência e colocar-se a questão de por que ora, ou de por que não ora; de
por que medita ou de porque não medita.
E por que alguns seres que meditam tocam, de
imediato, estados de Consciência específicos, enquanto outros vão meditar,
durante vidas, sem nada obter.
É o mesmo para a oração.
Geralmente, a maior parte das religiões utiliza
orações como um elemento que lhes permita aportar um consolo, frente a uma
demanda.
Ou, em todo caso, pode ser, também, se não é
uma oração, uma forma de louvor.
O que vocês louvam?
Ao que vocês rendem
Graças?
O que vocês pedem?
O que vocês recebem?
É a Unidade ou é
Ahriman?
Não se esqueçam de que a oração é uma egrégora,
qualquer que seja a religião.
O que há nessa egrégora?
O condicionamento ou a
Liberdade?
O conhecido ou o
Desconhecido?
O passado ou o Presente?
São essas questões que é necessário colocar-se,
em si, porque,
jamais, do exterior, eu poderia dizer-lhes que
a oração é Bem ou Mal, sem recair numa espécie de Dualidade.
A oração é útil ou
inútil?
A problemática não está aí.
A problemática é saber qual é a causalidade e
qual é a finalidade.
O ser humano foi tão condicionado a colocar-se
no estado de submissão (e, aí, eu ultrapasso sobre o outro lado, no
outro adversário, fazendo um jogo de palavras), que é
Lúcifer, que é o princípio da submissão.
A que vocês se submetem?
Mas é ainda outro elemento, que será
desenvolvido, eu penso,
amanhã.
Questão: qual é o impacto das Forças Ahrimanianas sobre
os países?
Existem países mais marcados pelas Forças
Ahrimanianas: todos os países onde se desenvolveu não um cartesianismo, mas uma
tecnologia de natureza extremamente acentuada.
Onde se vivem, nesses povos, ritos (quaisquer
que sejam, mesmo os mais refinados) que remetem a uma história, remetem a um
passado, remetem a uma tradição e remetem a uma certeza do conhecido.
Felizmente, existem seres capazes de escapar
aos condicionamentos culturais ou raciais.
Porque, eu os lembro que Ahriman é também,
enquanto elemento matricial, tudo o que é ligado (e é,
aliás, uma de suas funções fisiológicas, filtrar o sangue), que os remete, diretamente, a Adão ou Adam Kadmon, ou seja,
o homem vermelho, que não é o homem verdadeiro.
O homem vermelho é aquele que está sujeito a
seus apegos, a suas paixões, a seus impulsos, quaisquer que sejam.
É a tradução de Adão, isso nada tem a ver com
uma cor de pele.
A humanidade, na totalidade, é o homem
vermelho.
Vocês não são, ainda, o homem azul.
O homem azul, que faz referência, é claro, para
aqueles que conhecem essas algumas noções, a KHISHNA, a
CRISTO, à nova raça liberada de condicionamentos, de
Ahriman e de Lúcifer.
Questão: poderia falar do que se chamam as hierarquias?
Meu Irmão, eu lhe peço para esclarecer o que
você chama uma hierarquia.
Que há atrás desse
conteúdo semântico em sua boca?
Eu responderia, já, de maneira muito simples.
No Si não pode existir outra coisa que o Si e o
Um.
Que viria fazer uma
hierarquia ali?
Quem diz hierarquia, diz princípio, por
essência, Luciferiano.
E ausência de Liberdade.
É claro, estou perfeitamente Consciente (e por ter sido confrontado, muito cedo, em minha vida, em
minha última vida), de que, quando se descobre o Si, afasta-se,
muito rapidamente, desse princípio.
Questão: o princípio de distanciamento é ligado ao
Abandono à Luz?
É ligado à revelação da Luz, que se produzirá,
inteiramente, se vocês se Abandonam à Luz.
Enquanto não há Abandono à Luz, Ela não pode
revelar-se,
inteiramente, e, portanto, vocês não podem
viver esse processo,
chamado Distanciamento.
Lembrem-se, contudo, que a revelação da Luz
pode fazer-se de diferentes modos, e isso já lhes foi dito: pelos Yogas (quaisquer que sejam), com gestos,
eventualmente posturas, movimentos.
Pelos cristais, por que
não?
Por orações, também, por
que não?
Mas que, em definitivo, é a própria Consciência
que dirige tudo,
pela Vibração.
Questão: em sua última mensagem, MARIA propôs
supervisionar nossos sonhos.
Na medida em que eles
se exprimem por símbolos, como se podem interpretar esses símbolos?
Quem disse que era
necessário interpretar?
Porque, assim que há interpretação, há
suposição, põe em movimento mecanismos, ao nível do cérebro reptiliano, mesmo
se são procedentes de um símbolo que não está, absolutamente, nessa parte
Ahrimaniana.
Por que querer
interpretar um símbolo?
O sonho fala por si.
Os sonhos significam, mesmo se falam em imagem,
contam-lhes uma história que deve ser tomada tal como ela é.
Certamente, pode existir uma interpretação
correta, como pode existir uma multidão de interpretações.
Agora, eu penso que
MARIA falou-lhes, com isso, não de sonhos simbólicos,
mas de sonhos perfeitamente reais, concernentes ao que acontece sobre a Terra.
E não de sonhos comuns.
Não temos mais
perguntas, agradecemos.
Irmãos e Irmãs, eu lhes transmito todo o meu
Amor.
Eu lhes agradeço por sua paciência e sua
escuta, e teremos a oportunidade de nos rever muito, muito rapidamente.
Eu lhes digo, portanto, até muito em breve
Áudio da Mensagem em Francês
Áudio da Mensagem em Português
Mensagem de IRMÃO K, pelo site Autres
Dimensions em 06 de julho de 2011
Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Célia G.
Áudio:
http://amorporgaia.blogspot.com.br/2014/01/o-eixo-anterior-lateral-esquerdo-irmao.html
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