ABRINDO O PORTAL – PARTE 4
A CONSCIENTIZAÇÃO
Por Suzanne Lie PhD Em 18 de março de 2015
quarta-feira, 25 de março de 2015
Com essa conscientização de que esta
escuridão só podia me atacar através da minha própria escuridão interior, a
batalha diminuiu por um momento, apenas o suficiente para eu reunir aspectos
sobre mim.
Sim, eu.
Havia mais para mim do que essa
escuridão.
Havia amor, sabedoria e poder.
Lentamente minha mente começou a
recuperar todas as lembranças belas de minha vida e meu coração as amou a
partir da minha própria essência.
Com esse amor eu encontrei o poder e
a sabedoria para também amar a escuridão.
Ela também era apenas uma parte de
mim.
Mas era uma parte da qual sempre fui
protegido, e também uma parte que tinha que ser explorada para eu ser um ser
completo.
Com meu coração, comecei a enviar
amor a todas as entidades raivosas e aterradoras que procuraram fazer uma
batalha comigo.
Algumas delas se desviaram da luz e
se foram amuadas como uma besta selvagem que perdera sua matança.
Outras aceitaram a luz e se elevaram
para dimensões superiores.
Tal como elas se elevaram, eu também
me elevei.
Finalmente eu estava no Plano Astral
Superior.
Todas as fadas, gnomos e pessoinhas
me deram as boas-vindas e me parabenizaram pela minha vitória.
Eles me guiaram pelos lindos campos
verdes do Plano Astral Superior.
Por toda parte havia seres de beleza
que usavam auras de primavera.
Eu reconheci alguns deles e encontrei
alguns que eu não conhecia.
Eu continuei para o Plano Mental.
Eu tive cuidado de vigiar todo
pensamento e emoção, sabendo que eles poderiam instantaneamente se manifestar
na minha frente.
Finalmente eu me encontrei no portal
para o Plano Causal.
Todas as minhas vidas no Planeta
Terra correram para mim para me lembrar de que toda energia emitida era energia
que retornava.
Então eu viajei para o Plano
Espiritual e vi o momento de minha individualização da Criação.
Eu abracei minha Mônada, a parte de
mim que é eternamente uma centelha da Criação.
Então entrei no grande vazio.
Tudo era totalmente negro.
Eu procurei pelo corredor para a
quinta dimensão e finalmente o encontrei.
Quando eu entrei no corredor, eu o
senti girando ao meu redor.
Eu vi a face do Guardião do Limiar da Quinta, e deitei na grama verde e alta.
Eu descobri que eu precisava
descansar ali dentro do “não-tempo” e “não-espaço” para me recompor para o resto da jornada.
Por que eu estava cansado?
Seria porque pela primeira vez eu estava
fazendo sozinho essa jornada?
Seria por que eu me sentia tão
esmagadoramente sozinho?
O Guardião sorriu de meu
questionamento e me guiou para um pequeno grupo de seres que estavam fazendo a
mesma jornada que eu.
Eu pude ver que alguns estavam em
seus corpos noturnos, alguns estavam meditando como eu e alguns estavam entre
vidas e no processo de descobrir seu eu superior.
Mas, mesmo na companhia desse grupo
amoroso, minha solidão não diminuiu.
Eu me desculpei com o grupo e comecei
a perambular por ali.
Perambular nos planos superiores é
muito diferente de perambular no plano físico porque a realidade muda
constantemente de acordo com seus pensamentos e sentimentos.
Eu “senti” um chamado por alguém feminino, e então uma mulher
amorosa veio.
Ela me levou para um belo lago com
uma cascata do outro lado.
Mesmo assim, minha solidão não
enfraqueceu.
Na verdade, ela ficou mais intensa.
Meu guia sorriu e me sinalizou com um
movimento sem palavras para eu olhar no lago.
Quando o fiz eu vi algo, ou era
alguém, cintilar bem ali na minha visão.
Eu tive que segui-lo.
Sem outro pensamento, eu mergulhei no
lago e nadei em busca dele.
A cascata me chamou e eu segui o
chamado.
O lago não era profundo e havia
camadas de pedras sobre as quais a cascata caía.
Eu descobri que podia subir naquelas
pedras e caminhar direto para a cascata.
Quando a água limpou meu rosto, minha
visão clareou e eu vi, na minha frente, minha chama gêmea, meu complemento
divino.
Toda a minha solidão desapareceu e
nós nos abraçamos e fundimos em um.
“Como pude ter esquecido você?” – eu chorei.
“Eu não esqueci você”, ela respondeu lá do fundo de nosso coração.
Eu não estava mais sozinho.
Eu estava completo.
Agora eu estava preparado para
encontrar o vórtice para Arcturus.
Eu sintonizei minha consciência para
a rede de Luz, que me foi mostrada muito tempo atrás pelo meu pai.
Eu senti o campo de luz reverberando ao
meu redor e dentro de mim.
Quando focalizei minha atenção no meu
terceiro olho, eu vi duas linhas verticais e duas linhas horizontais de luz se
cruzarem e formarem um pequeno quadrado.
Em resposta a uma instrução interior,
eu olhei fixamente naquele espaço.
Lentamente eu vi o vórtice bem
distante.
Conforme ele se aproximou de mim e eu
me aproximei dele, o giro do vórtice ficou mais forte e eu me encontrei sendo
puxado para ele.
O vórtice rodopiava ao meu redor,
acima de mim, abaixo de mim e através de mim.
Eu estava dentro do vórtice e ele
estava dentro de mim.
Então, na distância do não-espaço eu
vi o rosto de meu pai.
Imediatamente eu estava cheio da
euforia da reunião.
Nós nos abraçamos eternamente no
não-tempo do vórtice.
“Meu filho, estou muito orgulhoso de
você.
Você veio a mim por conta própria.
Você se tornou uma pessoa completa.
Eu reverencio sua realização”, ele disse enquanto realmente se curvava na minha
frente.
Eu estava cheio de humildade e honra,
pois meu pai não era alguém que facilmente cumprimentava.
Eu queria perguntar a ele sobre meu
irmão e irmãs, mas ele acenou com as mãos e disse:
“Primeiro venha comigo a Arcturus.
Creio que todas as suas perguntas serão respondidas lá".
Meu filho, lembre-se agora de dar
ignição à sua Merkaba.
Entendo que você se lembra dos dois
tetraedros superpostos que formam uma estrela de seis pontas multidimensionais.
Eu encontrei minha Merkaba interna e
quando eu entrei nela com minha consciência, ela envolveu minha forma inteira.
Em um flash estávamos em Arcturus
Meu irmão e irmãs estavam lá para me
receber.
Nós nos abraçamos tão forte que nos
tornamos um ser.
Finalmente meu pai nos chamou para
segui-lo para o Templo de Iniciação.
Viajar em Arcturus é uma experiência multidimensional.
É preciso focalizar todos os
pensamentos e sentimentos em um propósito unificado.
Antes, meu pai sempre nos envolveria
com sua energia para nos manter no rumo certo.
Mas agora que tínhamos atingido nossa
maturidade, ele deixou cada um de nós encontrarmos nosso próprio caminho.
Eu estava curioso para saber das
experiências de meu irmão e irmãs, mas eu precisei me concentrar na minha
primeira jornada solo em Arcturus.
O Templo de Iniciação lentamente
surgiu à nossa frente.
Ele era lindo além de todas as
palavras terrenas.
Nós nunca fomos levados lá e todos
nós estávamos boquiabertos com sua magnificência.
Portas douradas enormes se abriram
para nos receber e uma via cintilante de uma substância desconhecida nos
mostrou o caminho.
Os pais Arcturianos do meu irmão e irmãs estavam esperando bem na
porta.
Eles acenaram para nós entrarmos sem
eles.
“Isto é para a sua honra”, eles declararam juntos.
Nós quatro seguimos a via cintilante
que levava ao Altar do Um.
Um enorme Ser de Luz sentou-se em um
trono e nos chamou para nos aproximarmos.
Nós nos ajoelhamos perante Ele/Ela
que colocou um manto de Luz na cabeça de cada um de nós.
Instantaneamente nossas vibrações
aceleraram, o salão escureceu e lá fomos nós.
Para onde fomos e o que aprendemos lá
não é para ser falado, somente experimentado.
Mas quando nós retornamos, nós
estávamos prontos para voltar à Terra e cumprir nossa missão.
Nós aprendemos com nossa jornada que
era para abrirmos um portal de ascendência para os Maias que tinham concluído
seu serviço e estavam prontos para retornar aos seus vários mundos lar.
O tempo do poder Maia estava
terminando.
Parecia que uma vida inteira passara
desde que eu vi os invasores em meus sonhos.
Os invasores estavam chegando e tudo
estaria perdido, exceto o que estava escondido ou gravado em código.
Era hora de retornarmos.
Muitos preparativos precisavam ser
feitos na Terra.
RETORNO À VIDA NO TEMPLO
Quando retornamos à nossa vida no
templo, tudo estava diferente.
Nós tínhamos enfrentado toda a nossa
escuridão interior e expandido nossa consciência além do alcance de qualquer um
dos escuros.
Não mantínhamos nenhuma negatividade
em relação a eles, pois tudo tem um propósito.
Cada ciclo na terceira dimensão deve
se encerrar e então era a vez de Maia.
Nós nem ignorávamos e nem
confrontávamos os escuros porque confrontar a escuridão meramente causa um
alinhamento que pode puxar para ela.
Se alguém ousasse interceder com
nossos empreendimentos, nós simplesmente elevávamos nossa vibração para além do
que ele podia perceber com sua percepção tridimensional.
Finalmente estávamos preparados e a
hora estava perto.
Com nossa visão distante, nós
podíamos ver os conquistadores navegando em direção de nosso lar Maia.
Pensei em Lenexa e minha mãe adotiva e me perguntei se elas
ouviriam o chamado silencioso para retornar ao lar, ao eu superior delas.
Hopenakaniah e eu éramos para abrir o portal e Leatunika e Hegsteomen eram para manter o portal aberto e serem os últimos a viajar por ele.
O trabalho deles era fechar a
passagem, tal como o nosso trabalho era abri-lo.
Nenhum de nós falou sobre nosso tempo
na cidade com os tridimensionais.
Era o único segredo que já tínhamos
mantido.
Eu nunca descobrir como eles tinham
viajado para Arcturus ou se eles tiveram um tempo difícil e maravilhoso na cidade como eu
tive.
Creio que Hopenakaniah também encontrou o amor, pois havia alguma coisa
nela que soava aquele acorde familiar de amor perdido.
Finalmente chegou o dia de nossa
cerimônia.
Nós havíamos treinado várias vezes e
nos sentíamos confiantes em nossos papéis.
Nós emitimos o chamado silencioso por
sete dias e sete noites.
Era o mais alto dos dias de
cerimônia, então os escuros não suspeitaram de nossas intenções.
Nós vestimos nossos trajes
cerimoniais e nós quatro subimos as treze escadas para o vértice da nossa
pirâmide mais sagrada.
Hopenakaniah e eu fomos na frente e Leatunika e Hegsteomen nos seguiram.
A cada escada que subíamos nossa vibração
se elevava mais e mais que quando chegamos ao altar, nós mal podíamos ficar
ancorados em nossas formas tridimensionais.
Nós sentimos a confusão de muitos dos
escuros quando nós desaparecemos na frente de seus olhos.
Entretanto, o orgulho deles não
permitia que eles admitissem que não podiam mais nos ver.
Hopenakaniah e eu tínhamos feito amor muitas vezes, mas este era para ser diferente.
Este não era para nós, mas para os
despertos de Maia.
Nós começamos nosso ritual enquanto
os sacerdotes ao nosso redor entoavam o nome sagrado de nosso Sol – Kein.
A entoação foi ficando mais alta e
mais alta enquanto nossas energias espirituais/sexuais subiam por nossa espinha
fundindo nossas energias masculina e feminina em uma.
No exato momento que os primeiros
raios do sol nascente bateram em nosso altar, nós puxamos todas essas energias
para o nosso coração uno e o entregamos a Kein.
Instantaneamente o portal para a
quinta dimensão se abriu.
Novamente os quatro se tornaram duas
equipes de dois, enquanto Hopenakaniah abria o portal.
Nós ajudamos os muitos que passaram
pelo portal enquanto nosso irmão e irmã mantinham-no aberto.
Eu vi muitos rostos familiares do
Templo e da minha vida na cidade.
E sim, lá estava Lenexa grávida do meu filho e sua família, que agora
incluía minha mãe adotiva.
Quando eles atravessaram o portal,
cada um deles soltou sua forma tridimensional e expandiu para seu verdadeiro
corpo de luz.
Meu filho com Lenexa tornou-se um pequeno ser de luz que foi mantido
perto de sua mãe.
Eu sorri e me conscientizei de que,
de fato, Lenexa fora a reencarnação de nossa amada
irmã perdida.
Por fim, todos que puderam responder
ao chamado silente passaram pelo portal.
Meu irmão e irmã entraram no vórtice
e o fecharam atrás deles.
Nós havíamos concluído nossa missão!
Eu lhes passo esta mensagem agora na
esperança de que ela estimulará sua recordação, pois a missão que nós
concluímos apenas está começando para vocês!
Queridos leitores, eu recebi essa
história muitos anos atrás, mas eu nunca senti certo compartilhá-la.
Felizmente a hora de compartilhá-la é
agora.
O que vocês sabem há muitos anos, mas
não podiam compartilhar até agora?
Por favor, compartilhem...
E obrigada por seu compartilhamento
até agora.
Sue.
http://blogsintese.blogspot.com.br/2015/03/abrindo-o-portal-parte-4.html
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