O DIÁRIO
– PARTE 6 –
POR UMA COM MUITOS NOMES
E SUZANNE LIE VISITA AO FOGO VIOLETA
Por Suzanne Lie PhD Em 12 de agosto de 2015
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
~ DIÁRIO DE BEVERLY ~ 04 de abril de
1999
“Bem-vinda novamente ao Templo
Violeta”, Beverly ouviu Mytria dizer em seu coração e mente.
“Nós lhe enviamos amor
Com o nosso amor nós podemos ajudá-la
a enfrentar seus desafios diários.
Nós também a estamos orientando para
encontrar seu caminho.
O velho mundo está morrendo agora e
será substituído por um novo. Neste novo mundo haverá muitas mudanças que
aqueles do velho mundo não serão capazes de aceitar.”
“Há uma abertura do véu da ilusão que
permitirá aqueles que ousam verem as muitas verdades que estão escondidas.
Seu planeta é um planeta de livre
arbítrio.
Portanto essas verdades somente
puderam ser escondidas porque a maioria da sociedade não queria vê-las
Essa maioria está diminuindo.
Está diminuindo pelo envelhecimento e
diminuindo pelo medo.”
“Por causa do medo, as pessoas não se
permitirão ver o que está vindo, então suas almas estão contatando com elas.
Talvez com a ajuda de seu eu superior
alguns dos muitos que ainda estão adormecidos possam despertar da ilusão.
Essa ilusão tem criado uma realidade
que parece familiar e essa familiaridade parece segura para elas.”
“No meio das muitas mudanças que
aumentarão logaritmicamente, essas pessoas se agarrarão ao velho.
Entretanto, o velho está morrendo e
se elas se agarrarem a ele, elas também se sentirão como morrendo.
As regras da evolução declaram que
aqueles que são resistentes à mudança estão fadados à extinção.”
“Muitos de vocês, entretanto, estão
cansados do velho e nunca o aceitariam em primeiro lugar.
Ele sempre pareceu uma mentira para vocês
porque era mentira.
São vocês que agora desabrocharão na
nova era.
Você vê como sua antiga vida familiar
está partindo?
Não se apegue, pois o apego retarda a
mudança.”
“Você está entre aqueles que
abertamente acolherão essa mudança.
Aqueles de vocês que acolhem a
mudança serão os mais velhos na nova realidade que agora está sendo criada.
Agora, querida, permita-se revisitar
seu lar nas Plêiades.”
“Observe-se voando acima de lindas
terras verdes.
Abaixo de você estão os adoráveis
domos de cristal que são as casas das pessoas.
Há muitos domos diferentes e muitas
cores diferentes.
Ao voar mais alto, você descobre que
é o que você chamaria de um bairro com um domo grande no centro, que
normalmente é branco.
As cores das casas mudam de acordo
com a atividade dos que estão dentro delas.”
“Ao voar sobre nossa área, você vê
domos pequenos espalhados ao redor do bosque e descobre um bairro que parece
atraí-la.
Você vai para essa área e descobre
que instantaneamente está na frente de sua casa.
Você vê que ela parece ser pequena
por fora
Você não vê uma porta, mas assim que
deseja entrar no domo, uma porta aparece e você passa por ela.”
“Assim que você entra em seu domo,
você descobre que ele é muito maior do que parecia por fora.
Isso é porque estamos numa sociedade
pentadimensional.
Portanto, não estamos vinculados a
quaisquer restrições de espaço.
Você percebe enquanto percorre sua
linda casa que tudo que você pede instantaneamente se manifesta.
Tudo que você sonha está ali ao seu
lado.”
“Ao se instalar em seu lar
pleiadiano, você sente um desejo de entrar no Fogo
Violeta da Transmutação.
É por entrar nesse Fogo
Violeta que você retornará ao seu corpo de
luz pleiadiano.
Você ouve a badalada, a chamada do Templo
Violeta Central e sabe que é a sua vez de entrar na
chama.
Você centra seu coração e sua mente
nessa experiência e num piscar você se encontra fora do Templo
Violeta”
“Porque somos uma sociedade
pentadimensional, cada um de nós pode ter uma percepção diferente do mesmo
prédio, da mesma casa e cada um de nós também pode se unir na percepção dos
outros e se unir na percepção de grupo.
Tire um momento e veja sua percepção
pessoal.
Sim, agora veja a percepção de
grupo.”
“Para a percepção de grupo o Templo
Violeta parece um enorme geoide de ametista
com muitas torres por toda parte.
Novamente, ao chegar ao Templo,
parece não haver porta até você desejar entrar.”
“No momento desse desejo, portas
douradas imensas surgem e se abrem de um modo convidativo
Quando você passa por essas portas,
você chega à entrada principal.
Novamente, tire um momento para
perceber sua experiência pessoal dessa entrada principal.”
“A experiência de grupo é que é um
prédio muito grande com vários pilares e uma escada feita de ametista que
conduz para o alto uma torre.
Há vários corredores que saem de
forma circular do saguão central.
Ao estar nele, você vê seu guia
descendo a escada para saudá-la e levá-la para uma sala do Templo
Violeta.”
“Tire um momento para perceber como
você vê seu guia.
Seu guia a conduzirá pela escada,
degrau por degrau, lenta, gradual e ritmadamente em preparação para entrar na
chama.
Quando você chega ao topo da escada,
há um mezanino com muitas portas.
Seu guia a leva para a porta que é
perfeita para a sua ressonância.”
“Ao passar pela porta há uma
antecâmara onde você recebe uma túnica.
Tire um longo momento e veja sua
túnica.
De que cor é?
Como é quando você a toca?
Agora você tira tudo que está
vestindo e põe essa túnica.
Quando está pronta, você entra em
outra sala onde seu guia está esperando por você.”
“Você se senta na frente de seu
Anfitrião em preparação para a entrada na Chama Violeta.
Tire um longo momento agora e ouça.
Quais as palavras que seu Anfitrião lhe
diz?
Qual é a intenção que você tem ao entrar
nessa chama?
O que você deseja transmutar em sua vida
e em sua realidade?”
“Quando você está pronta, seu
Anfitrião abre a porta para outro mezanino,
exceto que no centro está uma imensa Chama
Violeta.
Essa Chama começa muito, muito abaixo
de você e vai muito, muito acima de você.
Veja, ouça e sinta os tons de violeta
enquanto eles vibram e brilham.
A Chama vai até o sol, as estrelas,
os planetas, a galáxia.”
“Sinta suas emoções, centre seus
pensamentos e determine sua intenção.
Quando você está pronta, seu Guardião
gentilmente a toca no ombro.
No três, você deve pular na Chama sem
dúvida e sem medo.”
“Está pronta?
Está pronta para deixar ir?
Está pronta para dar o salto de fé, Beverly?” diz Mytria, voltando toda a sua atenção para Beverly.
“Sim!” Beverly escreve no diário.
“Eu ESTOU pronta!”
“Então, minha querida expressão
terrena”, responde Mytria, “eu contarei até três.
Um... dois... três!
Dê o salto, dê o salto AGORA”.
~ LISA ~
Lisa sentiu-se entrando na Chama
Violeta.
Não, espere: era a sua mãe Beverly quem estava dando o salto?
Ela não podia dizer.
Sua mente estava meio adormecida, mas
totalmente desperta para a visão da Chama Violeta que a cercava totalmente.
Ela entrou na Chama
Violeta sozinha, ela pensou.
Mas ela tinha a sensação de que Mytria estava com ela em sua consciência.
Ou era sua mãe?
Havia diferença?
Quando a lembrança de seu corpo
físico denso saiu de sua mente, Lisa sentiu-se em um estado relativamente sem forma.
Ela estava consciente de um foco de
atenção, um feixe de luz que mantinha sua individualidade dentro da chama, e o
foco parecia estar nela.
“Não, deve estar na minha mãe!” NÃO, o foco, todo o foco estava nela.
Era seu espírito, sua alma, sua consciência?
Com certeza não era seu corpo.
“Querida”, ela ouviu a voz interior
de Mytria.
“O foco está na sua essência.
Na chama, sua essência é isenta de
qualquer identificação além da intenção que você mantinha em sua consciência
quando você deu o salto para a chama.
Assim que você declara sua intenção,
sua essência toma uma forma que melhor expressa essa intenção.
O que você deseja declarar agora?”
“O que eu declaro agora?” pensou Lisa. Ela não sabia; sim, ela sabia, mas
estava com medo de dizer. Então ela esqueceu. Ela esqueceu o que ela queria
declarar. Como ela poderia fazer uma declaração quando ela não sabia se estava
acordada, dormindo, se ela era ela mesma, sua mãe ou
Mytria?
Seu mundo estava mudando rapidamente.
Tudo que ela conhecia como uma fundação estava saindo e mudando. Claramente era
hora de ela criar uma nova realidade. Ela estava preparada. Ela estava
preparada para deixar ir e entrar no fluxo. Quase. Mas algo ainda estava preso.
Estava preso lá no fundo de seu coração, preso à sua infância e à sua
juventude.
O que poderia ser? Havia um momento congelado em seu coração que
esperava ser curado. Mas ela tinha que abrir seu coração para aceitar essa
cura. Ela sabia disso porque ela realmente ouviu Mytria lhe dizer. Como ela
pôde ouvir Mytria, um produto da
imaginação de sua mãe como se fosse real?
Esse breve momento de dúvida fez Lisa
perder seu centro, seu equilíbrio e sua fé em seu próprio processo. “Que tipo de brincadeira é essa?” ela perguntou enquanto afastava o livro novamente. “Devo ter tomado
vinho demais”, ela disse sem notar que esteve tão interessada no Diário que nem
havia tocado no vinho.
Mas ela não viu o copo de vinho
porque saiu da cadeira e da mesa com o copo cheio de vinho e o Diário que ela
cuidadosamente colocou no chão. Isso é só um sonho, ela disse para si mesma
enquanto entrava no quarto de sua mãe.
Ela tirou suas roupas e foi para a
cama. Quando foi apagar a luz, ela viu que aquela pequena gaveta na cômoda
tinha um pedaço de papel saindo dela.
Por alguma razão ela se sentiu
tentada a ler aquele pedaço de papel.
Quando ela o puxou, viu que era a sua própria letra:
“A terceira foi a nossa melhor ideia em
que todos poderiam perceber que a ascensão exige paciência estável, amor
incondicional e grande coragem. Entretanto, não há humanos suficientes que
possuem e podem manter ‘paciência estável, amor incondicional e grande
coragem’.”
“Finalmente decidimos que nós, os
membros de sua família galáctica,
precisaríamos nos bilocar nos corpos
dos humanos já encarnados que mostravam alguma capacidade de manter as três
qualidades de paciência,
amor e coragem.”
“Bilocação significa que ainda estamos
em nosso eu galáctico e em nossa consciência multidimensional, mas nós também
compartilhamos nossa essência com um humano que está disposto a aceitar nossa
presença. Portanto, eu biloquei em você, Beverly, e Jaqual bilocou no seu marido David.”
“Espera”, disse enquanto se recostava
para dormir, “por que a mensagem de Mytria está com a
minha letra?”
O sono, ou um transe profundo,
tomou-a antes que tivesse uma chance de responder sua própria pergunta. Talvez
um sonho respondesse.
~ LISA ~
Lisa acordou de repente enquanto ainda estava escuro. Ela tivera um sonho que
não conseguia lembrar, mas sentiu fortemente que precisava ler o próximo trecho
do Diário. Bruce dormia profundamente, então ela saiu da cama, pegou o Diário e
foi para a sala. Ao acender uma pequena lâmpada no canto da sala, ela lembrou
que o rosto de sua mãe fora a última imagem que vira antes de acordar.
Ela se perguntou por que não acordara
Bruce, que parecia tão ávido para ler o diário com ela. Pondo esse pensamento
de lado, ela leu uma entrada, que era manuscrita. Por que ela não digitou? Ela
também se perguntou por que essa entrada não tinha data. Pondo esse pensamento
de lado, ela começou a ler a entrada.
~ DIÁRIO DE BEVERLY ~
Querido Diário, enquanto escrevendo e
simultaneamente lendo a história de Mytria e Jaqual, foi me dito que eles são as
expressões dimensionalmente superiores do meu marido David e minha. Pronto, fiz de novo. Chamei David de meu marido. Bem, não somos divorciados, apesar
de que muitos, inclusive nossa filha, Lisa, acreditem que somos. Pode ser
injusto deixá-la acreditar,
mas eu nunca disse a ela que havíamos
divorciado, exceto na imaginação dela.
Lisa jamais poderia entender o acordo que David e eu temos. Veja só, David voltou para a Nave. Como eu poderia dizer para
minha filha pequena que seu pai tivera que retornar
ao dever ativo no espaço? Portanto, eu não disse.
Simplesmente deixei-a acreditar que
ele tinha nos deixado, o que ele fez.
Eu quis que ele se despedisse dela,
mas ele disse que não poderia mentir e não podia contar a verdade a ela. Então,
ele não pôde dizer a ela que estava partindo.
Mas me contou. Ele me disse que eu
ficaria aqui na Terra porque era mais forte do que ele. Ele disse que ele era “apenas
um guerreiro”, mas eu era uma sacerdotisa
multidimensional. Eu sempre ficava zangada quando ele me dizia isso.
Entretanto, David era incapaz de mentir e SOMENTE dizia a verdade. Apesar de eu saber que esses fatos eram verdadeiros, eu
sempre tive uma autoestima tão baixa que não podia acreditar nele.
Ainda tenho baixa autoestima, que é
por isso que estou organizando esse diário. Tenho dificuldade de acreditar que
sou uma sacerdotisa multidimensional, mas não tenho dificuldade para acreditar
que não sou “boa o suficiente”. Se eu tivesse ultrapassado essa questão, eu
poderia ter me unido com ele na Nave quando Lisa saísse de casa. Mas então ela ficou grávida
imediatamente e teve duas sementes estelares adoráveis.
Visto que Lisa não poderia acreditar que ela era “farinha do mesmo saco” especial, eu acho, ela não poderia acreditar que
seus filhos e seu marido são sementes estelares. Eu não sei para quem estou
escrevendo esta mensagem,
provavelmente para mim, e claro, para
Lisa. Eu não sei se Lisa irá ler.
Mas, eu preciso preparar esta
mensagem de uma maneira em que faça sentido para ela se ela vier a ler.
Tudo certo, eu preciso ser honesta aqui.
Eu também preciso colocar toda essa informação em algum tipo de, me atrevo a
dizer, forma sequencial tridimensional. Este diário começou com milhões de
notas que estavam espalhadas pela casa nos dias de pré-computador, então eu
coloquei em arquivos em algum lugar do meu computador, nos dias pós-computador.
Minha primeira e muito árdua tarefa
foi digitar todas as mensagens pré-computador, então organizar as mensagens no
computador. Eu acabei com mais páginas de informação do que me importo contar,
então comecei com colocá-las em ordem pela data. Claro, como posso colecionar essas mensagens interdimensionais que vieram a mim
de dimensões além do tempo e colocá-las em sequência?
Por outro lado, até eu que recebi
essas mensagens não posso incorporar esta informação em minha vida física se
elas não estiverem em alguma forma lógica, em sequência 3D. Quando David estava
comigo, era ele quem recebia as mensagens, enquanto eu mantinha nossa ilusão de
sermos pessoas normais numa vida 3D normal.
Não era para termos um filho. Para
ter um filho físico na Terra física, eu tive que liberar minha frequência
pentadimensional e limitar minha consciência à terceira e a quarta dimensão.
Esse foi o maior sacrifício que posso me lembrar de ter feito em todas as
minhas inúmeras vidas.
Eu gostaria de dizer que fiz esse
sacrifício pelo meu bebê, ou porque eu queria um filho, ou até porque meu
marido queria um filho. Querida, minha adorada Lisa, eu sei que você lerá este
diário. Eu também sei que o que estou para dizer magoará você. Entretanto, eu
não posso mais viver esta mentira.
Primeiro, eu não sabia que estava grávida até que já era
tarde demais para um aborto.
Segundo, abortos eram ilegais na época.
Terceiro, ninguém na Nave jamais terminaria uma vida por
qualquer razão.
E finalmente, a minha confissão, eu
queria o bebê para que David ficasse comigo e não retornasse à Nave.
Lisa querida, eu lhe prometo com o
meu coração partido que quando eu vi seu rostinho meigo eu me apaixonei por
você. Mas, eu nunca fui muito boa em nada humano. Eu não podia ganhar ou
equilibrar o dinheiro. Eu não podia limpar a casa ou manter um emprego. Eu não
podia fazer ou manter amigos humanos. Mas, eu lhe prometo que tentei com todo o
meu coração interdimensional ser uma boa mãe.
Entretanto, quando David nos deixou,
eu estava além da tristeza. Eu estava tão sozinha para ir para casa, para a
Nave, mas você veio a mim na Terra.
Este era o seu lar e eu precisava
estar aqui com você. David adoraria ter ficado com você, e ainda entra em sua
vida de sonho, mas ele não teve que voltar. E eu tive que ficar aqui com você.
Eu acho que assim que começo a ser
honesta, não posso parar. Eu me ressenti com você algumas vezes, e sei que você
sentiu e ficou MUITO ressentida comigo. Em algum lugar da perda de meu marido e da perda de
seu pai, nós atiramos nossa tristeza uma na outra. Eu percebo que você deixou a
casa assim que pôde e escolheu uma faculdade que era “longe demais” para me visitar.
Eu poderia ter visitado mais você,
mas fiquei cansada demais de ser uma humana e deprimida demais para retornar ao
meu eu multidimensional.
Muitos foram os anos escuros, aos
quais eu somente sobrevivi por causa de minhas comunicações vindas do “Lar”. O “Lar” é na nave, e meu lar 3D é apenas uma casa. Em algum lugar do meu
caminho eu me esqueci de minha Missão porque eu me esqueci do meu EU.
Foi somente por causa destes
escritos, que agora estou juntando de uma maneira que somente pode fazer
sentido ao pensamento tridimensional que eu superei minha depressão. Infelizmente,
você estava fora de casa e principalmente fora de minha vida na época. Eu a ouço pensando:
“Então por que você simplesmente não
voltou?”
Visto que jurei que esta mensagem
seria 100% verdade, eu lhe direi que foi porque eu não queria ser um fracasso
total. Parecia que eu era um fracasso com meu casamento, com o meu papel de
mãe, com o meu trabalho, com cuidar da casa. Eu não poderia retornar como um
fracasso. Eu planejei e estudei por muitos do que você chamaria de anos para
ter a honra de assumir um corpo físico. Eu não poderia/não retornaria como um
fracasso total.
Assim que tomei essa decisão, eu
comecei a reunir minhas comunicações interdimensionais em uma sequência de
comunicações que apenas pode ser útil para outros. Finalmente, comecei a pensar
nos outros. Visto que nossas preocupações financeiras foram cuidadas desde
quando entramos em nosso corpo terreno, eu não tive que trabalhar por dinheiro.
Mas, finalmente, eu decidi que queria trabalhar por um propósito.
Durante o dia eu ia a hospitais,
hospícios, cozinhas para alimentar os pobres,
clínicas de reabilitação, casas de
convalescência e áreas de pobreza para ver se havia algo que eu pudesse fazer
por alguém. Passei muito de minha vida, e toda a minha vida com você, pensando
sobre o meu eu.
Finalmente percebi que eu poderia
ajudar outros.
Todas as habilidades que eu mantinha
para mim, eu decidi usar pela saúde e bem-estar de outros. De dia eu trabalhava
para outros e de noite eu comecei a reunir todas as mensagens interdimensionais
no diário que você vê na sua frente. Se minha verdade puder lhe ajudar de
alguma forma, eu a convido a lê-lo. Acho que, se você achou esta página, você está
lendo.
Por outro lado, se você o jogar pela
sala, espero que o reúna e dê para alguém que possa necessitar dele. Você pode
se perguntar por que esta mensagem a você, querida Lisa, está tão adiante no
diário. A resposta é simples. Quando comecei a passar por minhas experiências
nas dimensões superiores e na Nave, eu finalmente obtive a coragem para ser
aberta e honesta com a pessoa que eu mais amo neste mundo – você, minha querida
filha.
Lisa, eu amo muito você. Sinto muito que o amor seja diferente no meu mundo.
No meu mundo, amor e liberdade significam a mesma coisa.
Mas você somente cresceu na Terra,
como uma humana, e precisava de alguma coisa que eu não sabia como dar. Quando
eu aprendi a dar amor, você já tinha ido embora e não queria ter nada a ver
comigo.
Por isso eu lhe darei liberdade. Eu
aprendi como ganhar dinheiro suficiente para as minhas poucas necessidades,
então estive depositando todo o meu “recurso financeiro” da Nave para uma conta
para você e as crianças.
Você encontrará a contabilidade dessa
conta em minha poupança.
Você também sabe onde eu guardo meus documentos
secretos, que é onde você encontrará a senha para a poupança.
Eu nunca fui capaz de lhe dar o amor
que você precisava, então talvez, eu possa lhe dar a liberdade financeira para
você fazer o que quiser. Essa conta é somente para você e seus filhos pelo
tempo que você usar um vaso terreno. Por favor, note que não adicionei o nome
do seu marido. Eu não confio nele e nunca confiei. Talvez seja por isso que
você casou com ele.
Amor, Mamãe.
http://blogsintese.blogspot.com.br/2015/08/o-diario-parte-6-por-uma-com-muitos.html
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