ANAEL - ASCENSÃO
(PARTE 1)
–
Dezembro de 2015 –
Eu
sou Anael, Arcanjo.
13
de dez de 2015
19/12/15
"Aquele que é
livre não é afetado pelas influências ligadas aos planetas ou a qualquer
circunstância que seja".
Bem amados do Um, eu saúdo, em
vocês, a Graça e o Amor.
… Silêncio…
Eu venho a vocês como Arcanjo do
Amor e da Relação, para aportar respostas desses tempos da Terra nos quais
vocês entram, em plena consciência, nos tempos da Ascensão física.
Minhas respostas serão, é claro,
minhas, mas a elas se acrescentará a vibração do Espírito do Sol e a
presença do Coro dos Anjos.
Antes de qualquer coisa, instalemo-nos
no silêncio propício à eclosão do Verbo.
… Silêncio…
Eu escuto.
Questão: sobre o Verbo Criador, Um Amigo convidou-nos a usar
sem limites de nosso pensamento, mesmo no vazio,
em cada ocasião.
Você pode
reprecisar, de alguma maneira, dado que
a vontade pessoal não deve intervir?
Bem
amado, trata-se da diferença entre o que eu nomearia –e nomeei, no passado– a
intenção e a atenção, o que é bem diferente da vontade pessoal.
No plano estrutural e no plano
vibratório como energético, a vontade pessoal recorre ao que vocês nomeiam os
chacras subdiafragmáticos, em relação com o corpo de desejo, o corpo cármico e o corpo físico.
A atenção e a intenção recorrem, exclusivamente,
aos centros de consciência e de energia, situados acima do diafragma.
Assim, portanto, a diferença não
se faz, tanto, no que é pronunciado, mas, real e concretamente, ao nível em que
é emitida a intenção, ao invés da vontade.
A vontade recorre ao poder.
A vontade recorre à pessoa.
A atenção e a intenção recorrem à
consciência e, unicamente, a ela e, se possível, na consciência, eu diria, transpessoal ou, se preferem, aos centros de
consciência situados bem mais alto, no plano vibratório, como tudo o que
concerne à vontade pessoal.
Na noção de vontade há o desejo; na noção de vontade há a apropriação e monopolização.
A intenção e a atenção referem-se
bem mais a uma emissão de pensamento que não é acompanhada de qualquer vontade pessoal, nem
colorida, de maneira alguma, de um desejo pessoal de apropriação ou de monopolização.
A intenção é livre, a vontade apoia-se nas estruturas de posse, nas estruturas de predação, e nada pode ter a ver com a atenção e a
intenção.
A atenção e a intenção são, de
algum modo, enquadradas pela ética e a integridade, enquanto a vontade pessoal
é enquadrada pelo ego, pelo desejo e pelas memórias.
Em um caso, há fixação; no caso da atenção e da intenção
há,
realmente, criação, porque é o Verbo
Criador que entra em ação e não a criação oriunda do ego.
Assim, portanto, a estrutura não
diverge pelas palavras, mas, bem mais, pelo que é portado como energia e como
consciência.
A vontade pessoal recorrerá,
sempre, à noção de busca, à noção de satisfação de um desejo, mesmo
se ele seja percebido como um não desejo.
A atenção e a intenção são livres
de toda predação.
A atenção e a intenção não são
expressas pela pessoa, mas por dinâmicas que concernem à consciência elevada ou
supraconsciência.
A diferença é essencial, ao nível
da energia portada, da consciência portada,mas, sobretudo, bem mais, ao nível
dos resultados obtidos.
O que é obtido pela vontade
pessoal apenas pode dissolver-se no efêmero.
Não há criação alguma, há aparência de
criação.
No que concerne à atenção e à
intenção, que
não dependem da vontade pessoal, mas, sim, dos chacras situados,
essencialmente, acima do diafragma –não, unicamente, o coração, mas, também,
aqueles que estão situados mais alto– há, nesse nível, criação e, eu diria,
mesmo, co-criação consciente ou Verbo Criador.
Não há desejo, não há outra expressão que não a manifestação e a
expressão da
verdade do Amor.
No outro caso, não poderá haver
Amor, mesmo se a vontade pessoal seja seguida de sucesso.
Mas esse sucesso nada tem a ver
com a realidade e a verdade do coração.
Saber se si mesmo emite um
pensamento ligado ao Verbo ou ligado à vontade, decorre diretamente, também, do
próprio processo.
A atenção e a intenção são
formuladas apenas uma vez; a vontade tem obrigação, se posso dizer, de ser
mantida no tempo, no espaço.
Fixar-se em um
objetivo, qualquer que seja, pertence,
sempre, à
vontade.
Deixar ser a Luz é uma rendição sem condições da
vontade pessoal, a favor do Verbo
Criador.
No caso da vontade há perpetuação
do ego.
Na intenção e na atenção o ego não pode
infiltrar, se posso dizer, o que
é emitido pela própria consciência.
Os resultados são, portanto,
diferentes, o processo operatório também.
A vontade, como eu disse, necessita de uma atenção de cada
minuto e de cada instante, que puxa, sempre, para si, o objeto da investigação
ou o objeto da demanda.
A atenção e a intenção seriam mais
da ordem, do que eu nomearia a afirmação consciente positiva, que estabelece,
assim, a ausência de distância entre a atenção e o objetivo, que não é fixado pela
pessoa, mas ditado pelo próprio coração.
A vontade desenrola-se segundo a
linearidade temporal inscrita nesse mundo; a atenção e a intenção desenrolam-se, eu diria, na ultratemporalidade.
Não é questão de tempo, mesmo se
possa existir uma latência entre a atenção emitida e o resultado.
O resultado, nesse caso, não é um
objetivo, mas a exata manifestação da Luz,
do Amor e da Verdade.
A Verdade não será, jamais, pessoal, em
qualquer história que seja, em qualquer destino que seja, porque é, justamente,
o apagamento
da verdade pessoal e da história pessoal a favor de outra coisa, que,
justamente, nada tem a ver com a pessoa,
sob qualquer ângulo que seja.
… Silêncio…
Outra questão.
Questão a respiração celular, obtida pela hiperventilação
dada por Ram, corresponde ao que Snow havia chamado o canto e a dança das células?
Bem amado, eu diria que é
sobreponível, com uma diferença, não de intenção, mas uma diferença de efeito.
O que havia sido definido, por
Snow, corresponde à vida nesse mundo liberado do confinamento.
A respiração ou hiperventilação de
Ram corresponde à liberação das forças não vitais, mas vibrais, na escala do corpo, na totalidade, e,
portanto, nada
tem a ver com os potenciais e as manifestações da vida, mesmo livre, na terceira dimensão que vocês vivem.
Há, portanto, sobreposição, pelas
manifestações, mas há diferença de resultado.
Essa diferença de resultado é
significativa para aqueles que tentariam viver ou pôr em prática ambos os
elementos dados, um por Snow, o outro dado por Mestre Ram.
Um aplicava-se a uma determinada
época, que corresponde, já, há alguns anos.
Como vocês observam, as
circunstâncias de suas vidas individuais e da vida coletiva na Terra não são mais,
absolutamente, as mesmas do que há ainda alguns anos.
Tudo se torna saliente, tudo se
torna extremo, de certa maneira.
Não pode permanecer
meia medida: há ou o medo ou o Amor, ou a sombra ou a Luz.
Não faça disso, aí tampouco, mais uma
dualidade, mas apenas uma constatação do que se desenrola na tela da
consciência de cada um, como na tela da consciência coletiva.
A Dança do Silêncio proposta pelo Mestre chinês Li Shen foi a
oportunidade de fazer a junção entre a dança da vida e a vida celular, e a
respiração celular,
e de passar, com facilidade –ou,
em todo caso, com mais facilidade– do estado vital da pessoa ao estado vibral
do coração, que se traduz, hoje,como vocês o constatam, por uma majoração e uma
intensificação dos sinais ligados ao vibral, em detrimento do que é nomeado o
vital.
O fogo vital consome o ego e
consome a vida; o Fogo vibral restaura a vida,
em sua unicidade e em sua
multidimensionalidade.
Contudo, inúmeros de vocês têm
exprimido e manifestado um e o outro, um após o outro, para poderem apreciar, pela
própria experiência, a realidade, as funções e os resultados desses dois fogos.
Lembrem-se de que não há nem bem
nem mal; de que não há, jamais, erro, e que há apenas
experiência.
E tudo o que não é experimentado releva
do conhecimento, que nada tem a ver com a Luz vibral.
Tudo o que não é vivido, tudo o que faz apenas conceber-se ou enunciar-senão se juntará,
jamais, à verdade da Luz Una e do Amor.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: quando de um contato
com os dragões, eles me mostraram um bebê luminoso abandonado, que eles estavam
cuidando.
O que fazer dessa informação?
Bem amado, toda informação que vem
de um irmão ou de uma irmã humanos,
como a que vem de um dos povos
elementares é uma informação que não requer, necessariamente, ação ou reação,
isso depende do contexto.
Porque eu creio que os dragões, se
eles têm necessidade de sua ajuda em relação a essa visão, eles o farão saber,
de uma maneira ou de outra.
Não há, portanto, em sua
consciência, que projetar outra coisa que não o que lhe é mostrado ou o que lhe
é dito.
Não há que projetar o que quer que
seja, nem, mesmo, interrogar-se sobre o que quer que seja.
Eu o lembro de que o importante, nesses
contatos elementares, situa-se ao nível da própria relação, porque é essa
relação que abre você ao Amor incondicionado e ao Amor aplicado a outra coisa que não o humano e,
no entanto, conectado à mesma manifestação de vida, ao mesmo Amor.
Simplesmente, o fato de não ser
tributário de uma forma corporal humana,quer seja em uma relação afetiva ou em
uma relação entre irmão e irmã, espiritual, não tem, absolutamente, o mesmo impacto que
uma relação com alguns povos elementares.
Porque inúmeros de vocês descobriram,
justamente, o que era o Amor incondicional, que não depende de um fator humano para exprimir-se,manifestar-se e viver-se.
Então, não
deixe correr seu próprio mental, que quer encontrar uma indicação ou uma explicação.
Retenha, simplesmente, que o mais
importante é a relação que se abriu,
porque é na relação que se
encontra o
Amor incondicional e, sobretudo,
o Amor que não depende nem de você,
nem de um irmão, nem de uma irmã,
mas põe-no na relação com mundos, que
lhe eram dificilmente
perceptíveis e acessíveis até agora.
É claro, tantoos
elfos, os dragões, as ondinas e os gnomos poderiam falar-lhe,durante muito tempo, da vida deles,
de sua organização, de seus aspectos, eu diria, sociais.
Eles podem fazê-lo,
e eles o fazem, aliás, em alguns casos.
Mas retenha e mantenha sempre
presente, no espírito, que a coisa importante não é o que você diz a eles, não é o que eles
lhe dizem, mas, bem mais, o que é intrinsecamente veiculado pela
própria relação, o fato de entrar em relação com qualquer coisa ou qualquer
elemento de
consciência que não é de seu mundo visível e acessível.
Snow havia falado do
contato com a natureza, com os elementos da natureza; era uma primeira aproximação.
Houve, obviamente, patamares que
foram cruzados, de maneira coletiva, pela humanidade e, sobretudo, após a
liberação do núcleo cristalino da Terra, o que permite viver o que era, até
agora, limitado,
eu diria, a alguns indivíduos por século.
É claro, os dragões podem falar-lhe de sua organização social, eles
podem, mesmo, exprimir-se, como foi o caso há pouco tempo, concernente
às suas ações na própria Terra, mas o importante não está aí.
O importante é, verdadeiramente,
ser livre para essa relação, se ela se produz em sua vida, qualquer
que seja o povo elementar.
Mesmo se as informações que lhe
são comunicadas possam, eu diria,
interessar-lhe ou cativá-lo, não se esqueça,
jamais, de que o mais importante é o que foi estabelecido por essa
relação, que lhe permite viver, de maneira incondicionada e, sobretudo, sem influência de
qualquer sistema de controle do mental humano, pessoal e individual, em sua relação com um
irmão ou com uma irmã.
Os elfos, como os gnomos, os
dragões, como as ondinas, assim como outros povos elementares, nada têm a ver
com a pessoa deles.
É claro, há uma organização
hierárquica, mas que nada tem a ver com a organização hierárquica tal como vocês a concebem e vivem na Terra.
Há, eu diria, uma maior capacidade
presente em cada um de vocês, para estabelecer a relação de Amor
incondicional, tanto consigo mesmo como com os irmãos e as irmãs
da Terra e a humanidade, em seu conjunto,
sobretudo, pelo contato com a
natureza e, também, obviamente, com os Arcanjos, os Anciões, as Estrelas ou
qualquer ser de Luz que se manifeste à sua consciência.
Retenha que, mesmo
essas relações, retenha que, mesmo as informações e os ensinamentos que nós
temos transmitido, há numerosos anos, tinham por vocação apenas fazê-los
descobrir vocês mesmos, na
impessoalidade do Amor.
É o que, hoje, vocês
realizam, inúmeros de vocês, em meio aos povos elementares, mas, também,
conosco.
E, eu diria, de
maneira mais direta, com os povos elementares da Terra do que conosco,
porque há uma espontaneidade.
Vocês não dependem mais de uma voz dita
exterior a si; vocês não têm mais necessidade de intermediário; vocês estão na relação direta, de coração a coração, com os
povos elementares.
É claro, toda
relação acompanha-se de troca de informações, de troca de energia, mas, antes
de tudo, é uma relação de Amor e uma troca de Amor.
O resto faz parte de uma história à
qual vocês podem aderir ou não.
É claro que é interessante
conhecer a organização social dos elfos, mas será que, fundamentalmente, ela lhes
aporta algo para descobrir quem vocês são,em sua eternidade?
Certamente não.
Retenham que será, sempre, a
própria relação que estabelece o que vocês nomeiam Amor incondicional e,
sobretudo, que faz cair as
barreiras evolutivas.
Porque o Espírito é perfeito.
Enquanto há relação de coração a
coração entre humanos pode haver comunhão, fusão ou dissolução da
própria consciência; pode haver deslocalização da consciência.
Ora, os contatos que vocês vivem com
os povos elementares desenrolam-se na consciência comum, mesmo que recorra ao
supraconsciente.
Aí está o interesse que é,
justamente, de
apagar o fogo vital, para que
todo o lugar seja deixado ao Fogo vibral.
Dito em outros
termos, eu diria que os contatos elementares implicam –mesmo se vocês ainda não o percebam–a dissolução da
alma a favor do Espírito, de maneira mais fácil do que o que poderia
obter o que vocês poderiam nomear trabalho pessoal, qualquer que seja.
Porque não se trata de um trabalho, mas
de uma relação,
e a relação com os povos
elementares far-se-á, sempre,
pelo coração.
Nem pelas palavras, nem pelas
explicações, mesmo se vocês tenham a visualização direta disso,
pelos olhos ou pelo coração.
… Silêncio…
Outra questão.
Questão: apesar dos meus exercícios para manter o instante
presente, eu continuo a adormecer.
Como manter o instante
presente?
Bem amado, o sono na meditação é a
penetração, diretamente, no Absoluto que é, de qualquer forma, eu
diria, uma forma de finalidade, mesmo se não seja verdadeira.
É, mais, uma reconexão, que ignora
todos os véus ligados à pessoa, como da encarnação, como das dimensões, como das
linhagens estelares ou das origens estelares.
Contudo, se há desaparecimento e incapacidade para
manter o ponto de extinção da própria consciência basta, simplesmente,
então, antes do adormecimento, retomar consciência de uma das partes de
seu corpo.
Não no movimento, mas, simplesmente, no momento em que você sente o
adormecimento, portar sua consciência em um dos pontos periféricos de seu
corpo.
Isso pode ser um dedo, pode ser uma
orelha, pode ser um dedo do pé, pode ser uma articulação.
Em nenhum caso, na respiração.
Virá, em seguida, um momento no
qual você pode, também, de olhos fechados, considerar que você olha no interior
de sua cabeça, ao centro,
porque isso vai pôr em movimento
certo número de automatismos, situados ao nível dos nervos cranianos, o que
permite, então, resolver esse basculamento da consciência do estado de
vigília normal ao estado de desaparecimento, e permitirá, aí também,
sustentar a própria consciência por um filete de Luz,
que permite a ela manter-se no Coração do
Coração ou ao Centro do Centro,
sem vacilar e sem cair no Absoluto.
Lembre-se, contudo, de que a
experiência que é realizada para manter o instante presente ou a Infinita
Presença ou,
como foi dito por Irmão K, a Última
Ausência, tem por vocação trazer, se posso dizer, à consciência
comum,
a inacreditável paz e contentamento que existem na Morada de
Paz Suprema.
Isso terá, é claro, efeitos no que
pode ser resistente em sua vida como pessoa, na superfície desse mundo, quer
sejam as memórias, quer sejam os hábitos,quer sejam as escravidões ditadas pelo condicionamento
cultural, social ou familiar ou,
ainda, pelo
carma.
Isso aportará a você, na
consciência comum, uma alegria inabalável, devido,
mesmo, à manutenção, durante certo
tempo, na Morada
de Paz Suprema.
Assim, portanto, para aqueles de
vocês que teriam tendência a desaparecer, a passar de um estado a outro, ao escutar-nos ou na meditação, pensem,
simplesmente,
em portar sua consciência em uma
das partes de seu corpo.
Normalmente, antes de adormecer,
mais nenhum sinal chega à sua consciência, do corpo, ele não está mais presente na consciência;
é o que implica o desaparecimento como o sono.
Vocês têm, todos, o hábito de
constatar, em seu mundo,
que, se existe uma dor demasiado forte,
se existe uma
diferença térmica, se existe demasiado barulho, se existe muita luz ou
a impressão de
faltar o ar, o sono não vem.
Aí, é questão, justamente, de
desencadear um sinal da consciência, que vai, de algum modo, abalar
o próprio processo do adormecimento.
Por ser abalado, você conseguirá identificar o que se desenrola em
si, pouco antes do adormecimento e,
naquele momento, ao ter
identificado isso, esse mecanismo, que é específico para cada um – isso pode
concernir à própria consciência, que parece respirar, pode ser o que foi
descrito pela respiração de Ram, dormências do corpo– naquele momento, reconecte,
se posso dizer,sua consciência a um ponto periférico do corpo.
Ou, então, olhe no interior de si
mesmo e ao centro, de olhos fechados, e você constatará, então, naquele momento,
que não há mais adormecimento.
À força de retardar o
adormecimento, deslocando
os próprios sinais do adormecimento, virá um instante no qual você
viverá a Morada
de Paz Suprema, e constatará,
por si mesmo, a realidade dessa passagem entre o Absoluto e a consciência
comum.
O que é mantido não é o Si
nem, mesmo, o que foi nomeado o supramental ou a supraconsciência, é o processo exato de extinção da consciência, que o
traz ao processo exatamente similar, nomeado aparição da consciência, que foi
chamado, eu creio, o Alfa e o Ômega.
… Silêncio…
A questão seguinte.
Questão: quando se está na dor de ver nossos irmãos que
sofrem,
como permanecer na
alegria?
Bem amado, a compaixão, que se traduz por uma partilha de dor, é, obviamente, o oposto da Alegria, mas
diga-se que compadecer não basta, a Alegria é o bálsamo curador.
Assim, portanto, em face de seu sofrimento
como do sofrimento de um irmão e de uma irmã, se você mesmo desce à
compaixão, sentindo a dor em si, você não poderá trabalharpela
Alegria e pelo Amor.
Assim, portanto, viver a dor de um
irmão ou de uma irmã remete-o à sua
própria dor.
Porque além da compaixão e, mesmo,
do carisma, há
sentimento de identificação à dor do outro, o que faz ressoar, em você, dores já vividas.
O sentido do serviço e o sentido
do Amor vão bem além da simples compaixão.
A compaixão abre ao amor, ao
carisma também, mas eles não são o Amor e,
sobretudo, não
incondicionado.
Porque esse amor, tal como você o
apresenta, permanece e continuará um amor condicionado.
Porque, se o amor é condicionado à
dor ou à alegria de um ou do outro, certamente, há simpatia, certamente, há
empatia, mas qual é o interesse?
Enquanto você sabe, pertinentemente,
que, ao manter a Alegria, você irradia, ao seu redor, um campo de força ligado ao Coração
Radiante, ligado à emergência da energia da alma, à emergência
da consciência
do Espírito, que entra em
manifestação, mesmo nesse mundo.
É nesse sentido que vocês têm sido
nomeados ancoradores e semeadores de Luz.
Se sua alegria é dependente do que quer que
seja, tanto em seu exterior como em seu interior, ela não é a
Alegria, porque a Alegria não conhece
qualquer alteração ligada às circunstâncias de sua consciência, como
da consciência de
qualquer outro.
A compaixão pode, então,
exprimir-se, ao mesmo tempo,
mantendo a Alegria;aí está o mais
importante porque, se você permanece na compaixão sem manter a Alegria,
então, você não é mais, você mesmo, a
Alegria.
Como você quer que nasça a
Alegria, então, nessa relação ou
nessa compaixão?
Isso é impossível, e isso o remete
ao amor condicionado, ao amor pessoal e não ao Amor incondicionado.
É exatamente, em outro domínio, o que eu exprimi
em relação aos contatos com os povos elementares.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: qual é esse estado de bem estar, em caso de perda de consciência após um acidente?
Bem amado, a partir do instante em
que o ego é
surpreendido, a partir do instante em que a pessoa vive um traumatismo,
qualquer que seja,sobretudo, se há perda de consciência, sobretudo, se há impressão de estar em jogo a vida, é
nessas circunstâncias,
paradoxalmente, que a Alegria pode aparecer.
Porque, nesse caso, o ego não tem
qualquer tomada no que está se
desenrolando, ele pode,
então, apenas
capitular.
As situações de urgência, como os processos que vocês vivem, atualmente,
na Terra, são as condições ótimas, não para o medo, mas, bem mais, para a revelação do que vocês
são, ou seja, o Amor
incondicionado.
Assim, portanto, não se surpreenda
de ter vivido o que você viveu, assim que há perda dos meios do ego, e perda de consciência do ego, revela-se o que você é.
Isso é muito conhecido.
O processo no qual o ego sente-se
condenado, quer seja por uma longa doença– a partir do instante em
que há aceitação–quer seja quando de um acidente– com o lado imprevisível e
imediato – implica os mesmos resultados que são o desaparecimento instantâneo do
que mantém o
ego, já que o ego nada mais pode manter e, ainda menos, a vida.
É, portanto, nesse processo que
pode ser descoberta e vivida a Alegria.
A Alegria não dependerá, jamais, de sua pessoa,
nem de
qualquer circunstância, qualquer que seja,
caso contrário, não é a Alegria, é o prazer e, portanto,
condicionado a algo que é aportado
ou vivido.
A Alegria, incondicional, aí
também, é
o reflexo do Amor em manifestação nesse mundo.
Assim, portanto, quando as
estratégias elaboradas pelo ego, em qualquer pessoa ou qualquer
consciência confinada
nesse mundo estão em jogo, há relaxamento.
Há abandono das estratégias
defensivas de sobrevida, que para
nada mais
servem.
O cérebro dito reptiliano, não tem mais qualquer
utilidade, ele é superado pelo que se
produz, ou seja, no caso, aqui, um acidente e
uma perda de consciência ou de conhecimento.
Então, por vezes, no retorno, o
Amor está presente e a Alegria está presente.
Não é o acidente que é, propriamente dito, responsável pela
Alegria, mas ele é, entretanto, o que permitiu
a revelação do Amor ou da Alegria incondicionais.
Porque não há mais ninguém para impedir ou para refrear ou para limitar a expressão do Amor e
da Alegria.
... Silêncio...
Outra questão.
Questão: quando eu observo o switch da
consciência, eu visualizo um ponto ao nível do coração, minha personalidade
está sobre uma nuvem à direita e ela se apaga, pouco a pouco, depois, eu
sorrio.
Eu permaneço em um
estado vago e luto para não dormir.
É um bom método?
Você tem preconizações?
Bem amado, se esse método
aporta-lhe os
resultados esperados, então, para você, é o bom método.
Eu não tenho outro método para
dar-lhe que não aquele que funciona para você e que você experimenta.
Agora, é preciso, efetivamente,
compreender que, em um sentido de resposta mais geral, o processo de
visualização que porta a atenção e a consciência em um determinado ponto
do corpo, como eu disse em uma resposta anterior,
pode ser útil.
Mas nem sempre.
É preciso colocar-se a questão sem
procurar mais longe.
Será que, realmente, essa visualização
é necessária para você e ela traduz, fundamentalmente, e por trás das aparências da própria técnica?
A necessidade, simplesmente, de
prender-se ao conhecido, a
necessidade de
não se abandonar, inteiramente, à Alegria e ao Amor, mantendo a
existência da própria consciência, pelo próprio princípio aplicado de visualização.
Isso não quer dizer que seja falso.
Eu atraio, simplesmente, sua
atenção, ainda uma vez,
quaisquer que sejam os resultados
esperados e obtidos tente, aí também, transcender o hábito.
Mude de apoio, incline-se a um
símbolo, porte sua consciência, se quiser, e se isso é necessário para você, no
que eu nomearia um símbolo neutro, que não é colorido pela existência desse mundo, o que, para você, evoca
a Luz e o Amor.
Pode ser uma chama de vela, pode
ser o vôo da águia.
Mas, tanto quanto possível, tente libertar-se
da noção de visualização ou de localização da consciência em um dos
pontos de seu corpo.
O que pode ser útil em um caso, como
eu expliquei em uma das questões anteriores, pode revelar-se inútil em outros
casos.
Eu repito, não há resposta padrão, porque cada um
identifica suas próprias técnicas, seus próprios raciocínios, seus próprios protocolos que, como vocês sabem,
mesmo se sejam eficazes, são, em definitivo, apenas muletas.
... Silêncio...
Outra questão.
Questão: depois que eu contato os seres da natureza, tenho a
impressão de menos partilhar com os seres humanos, eu procuro menos a companhia
deles.
O que você pensa disso?
Bem amada, porque isso é novo e,
também, porque,
certamente, você sente que a
nutrição que lhe é aportada assim é, de longe, mais refinada do que o que pode
acontecer, como você o diz, ao nível humano.
O reencontro humano, de coração a
coração, transcende
a pessoa, mas os reencontros
humanos, situados
ao nível da pessoa, apenas aportam-lhe poucas coisas.
Contrariamente, efetivamente, no
que se desenrola com os povos elementares ou com nossas próprias Presenças no
interior de vocês.
Não há nem que se justificar, há apenas que observar porque isso se produz,e eu
a tranquilizo, você não é a única.
Porque o povo da natureza, como eu
disse, representa o fio condutor até o Amor incondicional e incondicionado
ligado a uma forma humana, qualquer que seja, em qualquer tipo de relação que
seja.
Porque cada pessoa, mesmo se vocês
estão no coração a coração, é portadora de uma história, é portadora de uma vibração da pessoa, mesmo se
ela seja apurada e afinada, o que não é o caso com os povos da natureza.
Dito em outros termos, a noção de
individualidade ou,
então, de consciência lúcida dela
mesma, é profundamente presente no humano.
Esse aspecto da consciência não existe,
absolutamente,
nos povos elementares que evoluem,
eu os lembro, quer sejam os dragões, os elfos, os gnomos ou as ondinas e os silfos,
em uma noção de unidade coletiva.
Não é o que vocês poderiam chamar um espírito
de colmeia, com uma ausência de consciência individual, é uma consciência
individual que se reconhece em uma consciência coletiva.
Isso vai bem mais longe do que,
simplesmente, as amizades que podem existir entre humanos que praticam a mesma
religião ou a mesma filosofia.
As codificações vibratórias e as
codificações vibrais e, mesmo, vitais,
existentes nos povos da natureza não podem
interferir do mesmo modo que em uma relação humana, qualquer que seja.
Não há, portanto, desvio, mas, bem mais, capacidade, com isso, nesses
contatos com a natureza, para viver de maneira mais direta e sem intermediário,
quer seja a pessoa ou um médium, um contato direto, de coração a coração.
No coração a coração do humano há
muito mais facilidade, eu diria, para vivê-lo com um desconhecido que vocês não
conhecem.
Isso será possível, é claro, como
é o caso entre almas irmãs, entre chamas gêmeas ou entre irmãos e irmãs que
comungam na mesma consciência, mas será,
sempre, portador
do sentido da identidade da pessoa, mesmo se a alma esteja dissolvida.
O que não pode ser, de modo algum, o caso com um elfo ou com um dragão.
É difícil imaginá-lo, de fato, voar no céu como um dragão; é difícil imaginá-lo
deslocar-se de árvore em árvore, qualquer que seja sua idade, como um elfo; é difícil imaginá-lo partilhar os ritos
sociais e, eventualmente culturais, se posso dizer, existentes entre
o povo dos elfos ou o povo dos dragões.
Enquanto essa informação continha
presente na relação humana, de coração a coração.
Existe, ao nível da consciência comum, o
que é chamado de códigos morais, códigos sociais de comunicação.
Eles não podem existir em qualquer dos povos elementares, quando vocês estabelecem
um contato com eles e, portanto, essa relação e essa comunhão,
essa comunicação é bem mais livre
do que o que vocês puderam experimentar até agora, mesmo nos momentos vividos
de coração a coração.
Isso não deve ser uma injunção para desviar-se de sua humanidade, mas,
bem mais, para dar-lhe a força e
para permitir-lhe ver o que se desenrola em toda relação, a um nível que eu
qualificaria de
infraconsciente e, portanto, que escapa da vigilância da consciência,
como da própria supraconsciência,
porque ela não é concernida por isso.
A relação com os povos elementares
é, portanto, desprovida
de qualquer história humana e de qualquer componente humano.
Será o mesmo, em uma oitava
diferente, quando vocês reencontrarem,alguns de vocês, os Vegalianos, os Arcturianos ou
outros povos.
Não se esqueçam de que haverá, aí, um
choque cultural e um choque de civilização, porque vocês terão que
lidar com formas que não têm qualquer ponto de referência no interior de sua consciência e, mesmo, em
suasupra consciência e, eu diria, mesmo, em alguns casos, nem com sua origem
galáctica.
É outra coisa reencontrar um
golfinho na água da Terra do que reencontrar um delfinoide que vem de Sírius.
Assim, o contato, cada vez mais
convincente, entre os povos elementares e os povos humanos, é uma preparação, aí
também, bem agenciada e estruturada, que prepara o reencontro com a Confederação
Intergaláctica dos Mundos Livres, em qualquer dimensão
que seja, aí, onde vocês estão situados.
Não se esqueça de que o humano é portador de um
sistema de controle do mental humano, ao nível
individual, mesmo se aquele
ao nível coletivo esteja em vias de desagregação final e total, entretanto, os hábitos que constituem, vocês
também, nessa
pessoa que vocês ainda são, certo número de leis, certo número de conceitos, certo número de energias,
também.
O fato de não estar em contato com
o ambiente habitual, quer seja, mesmo,os elementos da natureza como as árvores,
os vegetais ou os animais da natureza,
nada tem a ver com o que pode
desenrolar-se, com o que sai de seu campo de observação e de seu
campo de consciência coletivo, concernente ao que se desenrola na Terra, ao
nível habitual e usual.
Aí está a grande diferença, e aí
está o sentir que você exprimiu, através de sua questão.
Ela não é uma fuga do humano, mas
uma redescoberta de sua humanidade na relação com os povos elementares, que lhe
dá, então, a viver, uma humanidade que eu qualificaria de bem mais aberta e menos
confinante do que aquela ligada às convenções sociais, morais ou relacionais
do humano.
... Silêncio...
Outra questão.
Questão: eu tenho,
frequentemente, sonhos nos quais eu me exercito a voar.
O que isso significa?
Bem amado, o que você nomeia o
sonho de voo, qualquer que seja a natureza dele, evoca a necessidade de
liberdade e traduz a dissociação do corpo astral que sobrevém, mais facilmente,
é claro, no momento dos sonhos.
O sonho de voo é, portanto, uma
aspiração à liberdade.
Ele traduz, também, a dissociação
entre o corpo físico etéreo e o corpo astral.
Mas, em primeiro lugar é, de
qualquer forma, a sede de liberdade que está na dianteira
da cena.
O sonho de voo traduz, frequentemente,
na psicologia, o sentimento de estar confinado em sua vida, em seu corpo ou em
experiências ou problemas.
O sonho de voo é uma necessidade
de evadir-se da
condição humana sofredora.
... Silêncio...
Questão seguinte.
Questão: como fazer para não
parecer indiferente à infelicidade dos outros, quando se está, si mesmo, na alegria?
Bem amada, aquele que está,
realmente, na Alegria incondicional, não pode ser
afetado pelo sofrimento, tanto o
próprio como aquele do outro.
A alegria de que você fala é uma alegria
condicionada,
já que ela se apaga assim que observa o inverso
da alegria em si ou através do sofrimento de
um irmão ou de uma irmã humana.
Assim, portanto, no próprio
enunciado da questão há, portanto, confusão entre a alegria condicionada e a Alegria
incondicionada.
A Alegria
incondicionada, o estado de Graça pode compadecer-se
com o sofrimento, partilhar o sofrimento, mas não perde,
contudo, a Alegria.
Aquele que perde a alegria nessas circunstâncias vive uma alegria condicionada, simplesmente.
Há, portanto, um convite, através
de sua questão, a,
efetivamente,diferenciar,
justamente, pelos efeitos, entre a Alegria incondicionada e a alegria
condicionada que se junta ao que eu nomeei o prazer.
A Alegria incondicionada
mantém-se, qualquer que seja o sofrimento, o seu ou aquele do outro, qualquer que seja
o sofrimento
da humanidade.
Aquele que vive o Amor continua no
Amor, mesmo
diante da destruição de toda a vida, porque é o único modo, para
ele, de ajudar.
Essa ajuda não se vê, ela não se mede, ela não se quantifica, mas ela é, entretanto,
a única ajuda, realmente, eficaz.
Não se esqueça de que experimentar a compaixão, é algo de importante
para o humano, mas se essa compaixão leva-a a não mais
estar no Amor e, portanto, na Alegria, então, analise aonde o conduz o que você observa por si mesma.
Se a questão coloca-se de manter a
Alegria, ao
ver o sofrimento, é que o que
você tenta manter não é a Alegria.
Porque ela é condicionada à ausência de visões de sofrimento.
Assim, eu a convido, então, a
reconsiderar o tipo de alegria que a habita e que se manifesta.
A Alegria nasce por si só, quando
ela é incondicionada; ela é a resultante do estado de Graça,
do contentamento e do Amor revelado.
A Alegria é o apanágio não do sábio, mas
do
Liberado Vivo e daquele que vive o Si, de maneira estável e
definitiva.
Nesse caso, você pode chorar com o aflito,
você pode,
portanto, compadecer-se no mais
íntimo e no
mais próximo do sofrimento, mas, em momento algum,
você pode perder a Alegria.
Porque, se ela se evacua, então, você pode
concluir,
daí, de forma inequívoca, que isso não era
a Alegria.
A Alegria permanece, quer se lhe
retire um membro, quer seu filho morra,
quer a
humanidade morra; você pode compadecer-se,
você pode sentir
a dor, mas você não é afetada pela dor,
você permanece na Alegria.
Você não pode trapacear com a Alegria incondicionada.
Assim, portanto, se um elemento,
qualquer que seja no ambiente ou em sua própria consciência comum, faz desaparecer a
alegria, então, você pode daí concluir, de maneira definitiva, que o
que você nomeava a Alegria não era, verdadeiramente, a Alegria, porque ela
era, ainda, condicionada.
E a experiência do sofrimento,
tanto a sua como aquela de um irmão ou de uma irmã, ou da humanidade, em seu
conjunto, pode ser tomada em si, mas eu a lembro que,
mesmo os maiores místicos que
percorreram, com seus passos, essa Terra,
puderam tomar sobre eles, se posso dizer, o destino de uma pessoa, de uma alma.
Apenas Cristo foi capaz de arcar com a totalidade de carmas e a totalidade da humanidade.
E ele morreu.
Do mesmo modo a Fonte, no momento em que ela sintetizou seu corpo,
pôde permanecer nessa Terra apenas menos de duas dezenas de anos, por uma razão
muito simples.
A Fonte, que é a totalidade de consciências presentes,
também, nessa Terra, a partir do
instante em que ela tenha sintetizado um corpo ou tomado um corpo, ela é afetada
e seu coração não
resiste.
E, no entanto, a Alegria
permaneceu inabalável, apesar
das lágrimas de compaixão, apesar do sofrimento que foi tomado em si.
Naquele momento, a forma
desaparece, mas a Alegria não desaparece.
Se o Amor ou, mesmo, o sentido de
Serviço conduz você não, unicamente, a experimentar, o que é normal,
no carisma e na empatia, mas a ser afetada em sua alegria ou em seu amor,
então, isso
não é o Amor, então, isso não é a Alegria.
Ou, em todo caso, restam, ainda condições
para esse amor ou para essa alegria.
A Alegria não depende de circunstâncias interiores ou
exteriores, ela não depende nem de seus
humores nem de suas emoções nem, mesmo, de
seu sofrimento.
A alegria condicionada será afetada, é
claro, pelas circunstâncias interiores como exteriores.
Compadecer-se é uma
coisa, servir é outra coisa.
Mas a quem você serve?
À Pessoa ou ao Espírito
de Verdade?
O Espírito de Verdade,
o jogo do sofrimento e do prazer, o jogo das relações nesses mundos, eu a lembro, é apenas uma cena de teatro, que não existe para aquele que saiu do teatro, e que continuará
a existir para aquele que mantém os laços nesse mundo.
As palavras são as palavras, cada
um percebe, disso,
conforme sua vivência, uma
experiência diferente.
Vocês veem isso, através
dessas algumas questões.
O problema não é um problema de definições, mas,
unicamente, um problema de
posicionamento de consciência.
Será que sua própria
pessoa está liberada da Alegria?
Porque a Alegria nada tem a ver
com sua pessoa e, ainda menos, com outra pessoa e, ainda menos, com o sofrimento ou com o prazer de tal outra pessoa.
Ela é imutável e de uma
estabilidade que eu poderia qualificar, em seu mundo,
de «a toda prova».
Se o teste da compaixão vivida com
o coração faz
desaparecer a alegria, então,
qual era essa
alegria para que ela possa, assim, desaparecer, em função de circunstâncias, tanto
exteriores como interiores?
É um apelo para reposicionar-se
diferentemente, é um apelo para ver e para atravessar o que faz, de uma maneira
geral, os
afetos ou o amor afetivo, ou o
amor relacional, que não será, jamais,
o Amor incondicionado, mesmo se a relação apenas conduza-os a esse Amor
incondicionado.
Você pode, portanto, daí deduzir
que a relação de empatia e de carisma, manifestada em face do sofrimento de um humano
ou da
humanidade, não traduz sua humanidade ou sua desumanidade, mas traduz, simplesmente,seu posicionamento de
consciência que a faz crer que esse mundo,
mesmo se você viva outras coisas, é a única realidade na qual você pode apoiar-se.
Ora, enquanto você se apoia, de uma maneira ou de outra,
sobre esse mundo e nesse mundo, você não terá acesso ao desconhecido.
Você permanecerá no conhecido, mesmo se as experiências sejam
diferentes,devido à aproximação da Eternidade e do efêmero,
aqui mesmo,
nessa dimensão, nesse planeta.
Apreenda, efetivamente, que não há, aí
tampouco, qualquer julgamento a ter, mesmo para consigo mesma, mesmo para com a
relação, há
apenas que ver, claramente, o
que isso significa.
A vida pode ser concebida nesse
mundo,
independentemente do
confinamento, como um
objetivo em si.
Mas essa vida, mesmo nos mundos
livres, nos mundos carbonados, não pode ser eterna.
Porque há desgaste, porque há dissipação da
energia e da consciência.
Mas, assim que haja reconexão ao Espírito,
o que é o caso nos mundos livres, mesmo carbonados, não há mais apego à forma, não há mais possibilidade de exprimir outra coisa
na relação que não o Amor incondicionado e a Alegria
incondicionada.
Porque não pode haver condições preliminares para a Alegria e para o Amor, contrariamente ao
que vocês vivem, ainda, nesse mundo, limitados em uma forma, limitados em sua
história.
A sensibilidade, mesmo a mais
importante, não será, jamais, o Amor.
O Amor não é, contudo, insensível, mas ele
transcende a sensibilidade ligada aos afetos
e ligada à
própria pessoa.
... Silêncio...
Outra questão.
Questão: você
pode desenvolver sobre as luas que acompanham Nibiru?
A que corresponde sua
aproximação em nosso Sistema Solar?
Há uma correlação com os
humanos?
Você pode repetir a
questão?
Eu a ouvi, mas eu procuro o
sentido do que é perguntado.
Questão: você pode desenvolver sobre as luas que acompanham Nibiru?
A que corresponde sua
aproximação em nosso Sistema Solar?
Há uma correlação com os
humanos?
É, efetivamente, feita
referência a luas de Nibiru?
Questão: sim, as luas que
acompanham...
Mas não são luas, é um sistema solar completo, com seus planetas e suas luas.
Agora, Nibiru
(Obs: S. Estr.
Na verdade Hercóbulos esta sendo referido aqui como Nibiru
que é uma nave e
esta como uma lua de Hercóbulos, alias eram dois Nibirus, um dos Dracos
(cópia) que aproveitavam a
desestabilização e mortes ocasionado pela aproximação de Hécóbulos aos mundos Habitados e assim essa
nave Nibiru aprixionava as
almas desavisadas e ainda dormentes em relação a luz, e o outro Nibiru o verdadeiro que seria
dos gigantes ou o Deuses.
Mas essa nave escura foi
afastada em 1999 para outra orbita e não penderá mais fazer o que sempre fez.
Veja aqui o texto Nibiru) é um impacto
eletromagnético que põe fim às forças gravitacionais e de confinamento que se exercem, ainda
–uma vez que vocês estão, ainda, presentes nessa
Terra.
E eu falo, efetivamente, de Nibiru.
Os aspectos planetários que
orbitam ao redor de Nibiru, ou as luas que orbitam ao redor dos
planetas de Nibiru
têm um papel menor.
O único papel importante é ligado
à aproximação desse corpo celeste que modifica, vocês podem imaginar,
a eletricidade, o magnetismo e a
gravidade do conjunto do que faz a mecânica
celeste nesse Sistema Solar.
O que é, já, o caso, é claro.
Agora, por que querer especificar a ação
de cada um desses planetas ou das diferentes luas presentes em torno
dos planetas e não em torno de
Nibiru?
Eu não tenho certeza, portanto, de
ter apreendido o que é perguntado através dessa questão.
O impacto de Nibiru é conhecido por seus cientistas há mais de trinta anos.
Eu não falo dos escritos, mas,
ao mesmo tempo,
dos cálculos matemáticos e das observações diretas.
Os efeitos, vocês os conhecem na
Terra.
É, ao mesmo tempo, a mudança de
paradigma, é, ao mesmo tempo, a Ascensão da Terra, é,
ao mesmo tempo, o Apocalipse,
a eliminação
de todos os véus e a eliminação de todas as mentiras.
Os sistemas solares, em qualquer universo ou em qualquer dimensão
intermediária que seja são, sempre, duplos
ou, mesmo, triplos.
Nos mundos carbonados, a dualidade, as
forças de atrito, se preferem –e
não a dualidade bem/mal, que não tem qualquer curso– nos mundos livres, essas forças de
atrito e de antagonismo são onipresentes.
Elas estão presentes nos corpos,
nas consciências,
mas conectadas, contudo, à própria fonte.
É a privação, se posso dizer, desse segundo sol no ambiente próximo
do Sol,tal como vocês o conhecem, que permitiu o isolamento e o confinamento, e a ausência de
ressonância e de realiança ao sol central
da galáxia,
assim como ao sol das Mães geneticistas
de Sírius.
Assim, portanto, esse
processo eletromagnético, porque é um, aproxima-se de vocês, é
claro, a uma velocidade que não é constante.
Isso havia sido expresso há mais
de um ano, pelo Comandante, quando vocês sugeriram a ele dar-lhes datas
limites.
Ele havia explicado, então, que
há, efetivamente, uma diferença de velocidade, que é função das resistências
encontradas.
Nibiru não encontra um sistema homogêneo.
Os ângulos planetários são diferentes e
as forças de
resistência eram representadas, eu os lembro, pelo sistema de controle do mental humano ou, se
preferem,
pelas camadas isolantes nomeadas heliosfera, ionosfera
e magnetosfera,
que impedem, de
algum modo, a reunião,
se posso dizer, no plano acoplagem
magnética, do Sol que vocês conhecem e de Nibiru.
Tudo isso, se querem, induz a
separação, a divisão e o confinamento.
Do mesmo modo que uma lua –a lua
da Terra tem um efeito sobre as marés,
sobre os humores, sobre tudo o que
é mais ou menos reconhecido pela tradição como pela ciência– é, obviamente, importante,
também, para os planetas, as luas do sol Nibiru – que, eu os lembro, não se vê, uma vez que
ele emite em
infravermelho– têm, obviamente, uma influência, mas que nada é,
comparada ao
próprio Sol.
Do mesmo modo que os planetas
desse Sistema
Solar são responsáveis
por influências, essas influências que são,
antes de tudo, fotônicas e
eletromagnéticas, antes de serem astrológicas, se se pode dizer.
Essas influências fazem parte do confinamento.
Aquele que é livre não
é afetado pelas influências ligadas aos planetas ou a qualquer
circunstância que seja.
Não há mais ressonância possível com tal aspecto planetário, tal falta ou, ainda, com tal aspecto em tal casa, tais
como vocês os definem na astrologia.
Tudo isso não existe em sistemas solares, mesmo
carbonados, a partir do instante em que eles estão livres.
Existem, aliás, astrologias
extremamente antigas, que se referem não mais aos planetas ou aos zodíacos, mas ao que foram nomeadas as estrelas
fixas.
Essa astrologia é a astrologia não da pessoa,
não da alma, mas, diretamente, das leis do
Espírito.
Ela concerne não a um indivíduo, mesmo se ele seja afetado
nisso, por seu nascimento e seu
primeiro sopro, ou
sua própria concepção, mas ela concerne ao conjunto da Terra.
Essas influências são reais,
elas não são
forças confinantes, mas, devido ao confinamento, elas se tornam, elas
também.
... Silêncio...
Outra questão.
Não há mais questões.
Bem amados, as questões que foram
postas são muito enriquecedoras, para vocês que as colocaram, mas, é claro,
para cada humano da Terra.
Contudo, eu insisto na necessidade
de questionar, mesmo
se vocês tenham as respostas, não sobre suas problemáticas pessoais
ou individuais, mas, bem mais,
sobre o mecanismo da Ascensão
coletiva que está, eu os lembro, em plena fase ativa.
É claro, os medos, as angústias, as
técnicas que os leva ao contentamento, que os leva ao Apelo de Maria, são
importantes.
Assim, portanto, nós
interrompemos, de maneira temporária, minha mensagem, para recentrá-los, se
posso dizer, no que foi perguntado e, por favor, de maneira independente de sua
pessoa.
Eu falo, efetivamente, de processo
coletivo e não de suas apreensões –de seus medos ou de suas vivências, que fazem
apenas traduzir, elas também, o processo de Ascensão em curso – que nos leva,
portanto, a responder de maneira muito mais geral e muito mais global do que o
que pode
interessar-lhes, é claro, a título
pessoal, e que pode interessar a outros irmãos e irmãs humanos da Terra, é
claro.
Mas vamos tentar, em um segundo
tempo, ver as coisas de maneira muito mais global, se posso dizer, e não de
maneira pessoal.
Assim, portanto, eu me retiro
alguns instantes, deixando-lhes, assim, o tempo de formular o que foi pedido.
Eu lhes digo até já.
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