CRÔNICAS DA ASCENSÃO - (PARTE IV)
CADERNOS DE ABRIL DE 2016
28/04/16
"O tempo é uma criação Arcôntica, ligada às esferas de Saturno.
"Se eu lhe
digo, realmente: o fim chega em três dias, o que é que isso vai mudar em sua vida"?
"A presença de um ego que quer controlar, dominar o tempo".
O.M. AÏVANHOV
Preâmbulo
Crônicas dos Melquisedeques O
Masculino Sagrado -
Você não se torna
inabalável, é a Luz que é inabalável; a pessoa será, sempre, abalável.
Aliás, ela morre,
sempre, mais cedo ou mais tarde, não é?
(Continuação: Parte IV)
Portanto,
tudo isso é guiado, nós o dissemos no ano passado, através de algumas
coisas que se manifestaram a vocês, em especial o Espírito do Sol, o Coro
dos Anjos e, mais
recentemente, vocês tiveram o Sem
Nome, ou
o Último, se preferem, quando as palavras chegam
espontaneamente.
Não há qualquer entidade de outros lugares ou
qualquer entidade daqui que guie o que é dito.
As palavras
saem sozinhas, como a Luz sai sozinha.
É essa espontaneidade que vai dar-lhe a
liberdade interior e, sobretudo, de não mais ser afetado pelo que há a viver a pessoa, nas circunstâncias tão
específicas das últimas
fases do Apocalipse ou da Revelação.
É claro,
progressivamente e à medida das
semanas, dos dias que
vão escoar-se, vocês constatará, se
segue esses alguns conselhos, que a alegria não tem mais necessidade de suporte, é seu estado natural, que a paz não tem necessidade da paz exterior, é seu estado natural no
que você é.
O mesmo que Cristo –que chegará como um ladrão na noite – JÁ ESTÁ AÍ.
Então, é
isso o masculino sagrado, que, de algum modo, desposou o feminino sagrado.
É a
Androginia Primordial.
É, eu os
lembro, o ponto o
mais alto, antes do décimo terceiro corpo, ou seja, o décimo segundo corpo, antes do décimo terceiro
corpo, ou seja, a Fonte de Cristal, que é a
Fonte em vocês, que está em seu coração, é claro.
Então, eu
posso apenas convidá-los não a refletir, mas a
aproveitar de todas as
circunstâncias da vida, tanto agradáveis como desagradáveis ou, mesmo, muito desagradáveis, para crescer na paz.
Porque a
verdadeira paz, e isso,
também, nós o dissemos há anos,
enquanto sua paz é
condicionada, ou sua
alegria é
condicionada a uma alegria exteriorou à ausência de sofrimento interior, você não pode viver a Alegria.
Porque a Alegria não é condicionada pela circunstância da pessoa, ou das
relações, ou dos eventos, ou do que quer que seja.
Vocês vão
todos tornar-se Ma Ananda Moyi, não é?
Se já não foi feito.
Vocês vão
todos tornar-se Cristo, se já não foi feito.
Porque,
quando você está, realmente, na Eternidade, o que
pode acontecer à pessoa que concerne à
Eternidade?
Nada, uma vez que, de todo
modo, mesmo fora dos
eventos coletivos que você vive, nós todos sabemos, pertinentemente, que, quando
estamos encarnados na Terra, há o momento do nascimento e o momento da morte.
Você nada tem a levar consigo, nem dinheiro, nem amor,
nem rancor– aliás, você nada leva.
Simplesmente,
você se torna o que você é, de maneira cada vez
mais, como eu disse, estrondosa.
E é isso
que lhe é dado a observar.
E a Luz
passará na força, não porque
ela é força, mas porque ela é Evidência.
E a evidência da Luz não pode
manter-se diante das manobras, diante do ego, diante das estruturas que o impediram de ir
para a Luz, sejam elas
as religiões, todas,
sem exceção, mesmo se houve grandes místicos em todas as religiões.
Hoje, vocês
não estão
mais nesses tempos.
Vocês estão
na época da
espontaneidade e da emergência da Luz, não mais de
maneira sutil pelas
partículas adamantinas, ou nos vórtices, ou nos povos na natureza, mas, antes de qualquer
coisa, aqui, no meio de seu peito.
E se você
escuta seu coração, mesmo se ele bata de
forma bizarra, você verá
que, no final, há a paz.
E quer seja
pela morte
de algum lugar, quer seja por uma alegria
inextinguível que lhe cai por cima, naquele momento, você rirá do personagem na
cena de teatro.
E você
aceitará, realmente, ao vivê-lo–não intelectualmente – que esse mundo é ilusório.
E você jogará tudo o que a Vida pede-lhe para jogar, sem ficar tributário disso, de modo
algum, quer sejam as circunstâncias do corpo, as circunstâncias de sua vida
familiar, afetiva ou social ou, mesmo, espiritual.
Portanto, é
Metatron.
Lembre-se, Metatron é a força
bruta.
É o que
está ao mais próximo da Fonte, é a imagem
da Fonte, é a
primeira emanação após a gestação.
A Fonte é o que ela é, Metatron é o que ele é,
mas não há diferença.
Você é tudo
isso também.
Portanto, é
através dessas inumeráveis
idas e vindas que você
tem vivido,
se posso
dizer, durante esses anos, essa progressão vibratória
para outros que
seguiram os processos sucessivos de ativação –para aqueles que não os viveram ainda, você tem
a mesma possibilidade, isso foi dito e redito não há muito tempo– é a você que cabe ver
claramente agora.
Nós estamos
aí, em você, à sua disposição.
E você?
Você está à disposição de si mesmo, em sua eternidade, ou à disposição de
sua pessoa?
É isso que se revela à sua consciência, e é isso que vai tomar cada vez mais
importância em sua vida.
Vocês têm,
todos, a Inteligência da Luz que se manifesta.
Por
exemplo, vocês falam, frequentemente, de alimentos.
Vocês sabem
muito bem que, quando
comem, a um dado
momento, vocês ainda
têm, talvez, fome, mas tudo se fecha.
Você tem, por exemplo, você reencontra alguém,
você tem vontade de
reencontrar tal pessoa, eu não falo de relação
amorosa, mas de
relação de coração a
coração, e você vê que isso não acontece como você
queria.
Isso não é a sombra, isso quer dizer que há, ainda, pessoas, e que
a transparência e a espontaneidade não estão, ainda, tão presentes assim.
Porque, assim que está presente, você não coloca mais a questão
de sua pessoa.
Se essa pessoa tem fome, você a alimenta; se ela quer dormir, você a
deixa dormir; se ela tem dor, você pode intervir ou fazer intervir a medicina, é claro,
mas você não é concernido.
Portanto, não é uma tomada de
distância.
Poder-se-ia
dizer que não, é uma
negação da realidade, mas não,
absolutamente, é, bem ao
contrário, a instalação na Eternidade, que lhe mostra as coisas de todas as maneiras
possíveis: o Espírito do Sol, o Coro
dos Anjos, a própria Fonte.
E o
conjunto de estrelas está, agora, em seus céus, você sabe disso.
Há cada vez
mais coisas incomuns que são tomadas em foto, que são vistas,
e por cada
vez mais irmãos e irmãs.
Então, é claro, é, ainda,
segredo, porque é preciso não falar demasiado disso,
é preciso não passar por louco, é claro, porque você sabe o que é a
convenção e o hábito.
Mas você
consigo mesmo, onde você está instalado?
Você deixa
a preeminência para a Luz ou para a manifestação de sua pessoa?
E isso não,
unicamente, nos momentos
de alinhamento ou nos
reencontros que você tem, mas
sempre.
Isso quer
dizer que, mesmo pela manhã, quando você acorda,
mesmo se não saiba
quem você é, o tempo de emergir, ou de
colar, eu diria, à realidade,
você é isso, de toda a eternidade.
E eu creio,
aliás, que Bidi insistiu, e mestre Ram também, sobre o momento do despertar e
do adormecer; à época, nós havíamos falado da revisão dos eventos do dia, para perdoá-los, antes de
dormir.
Não vale
mais a pena jogar em tudo isso, mesmo se, ainda, alguns de vocês tenham necessidade disso.
Mas vocês têm uma multidão de técnicas, uma multidão de yogas, uma
multidão de vibrações e de circunstâncias que lhes são oferecidas pela Luz agora, para
perceberem que vocês são, integralmente, a fonte de tudo.
Há tanto
Cristo como o Arconte
chefe na estrutura desse mundo.
Lembre-se
de que o Absoluto é inclusivo, ele nada exclui.
Ele aceita,
com a mesma
equanimidade, o que a
pessoa pode nomear de bem e de
mal– porque não há nem bem nem mal.
E se você
não o vive em sua vida, quando é que você vai vivê-lo?
O impacto
da nova Tri-Unidade Arcangélica, o impacto do estado de Graça e da Ascensão, a atualização da Ascensão, como eu a nomeei, é
exatamente isso agora.
Onde você põe suas prioridades?
Lembre-se:
há muito tempo, eu falei do frasco e dos amendoins.
E, agora, eu posso dizer, também, que jamais houve frasco e
jamais houve amendoins, e jamais houve mão, tampouco.
Será que você
apreende isso?
Então, é a
você que cabe vivê-lo.
Eu lhe
digo, é uma coisa, mas, se você não o vive, isso para nada serve.
Então, deixe trabalhar a Luz em manifestação a partir
de seu
coração, mesmo se você sinta uma Presença no Canal Mariano, mesmo se você veja os irmãos Vegalianos em sua cabeceira, à noite, mesmo se você leve um dragão daqui até sua
casa.
É claro que são ajudas, é claro que é agradável estar nessas companhias, mas você está na companhia de si mesmo?
Bizarramente, eu poderia dizer que o masculino sagrado, que visa a atualização do Amor e da Luz nesse mundo, é algo que o chama a
ainda mais interioridade.
É
paradoxal, quanto mais você vai ao interior, mais isso sai.
E sim, é
normal, não há
diferença entre o
interior e o exterior.
Essa é a
ilusão desse mundo.
Aliás, não há interior nem exterior.
Não há
barreiras e não há limites, exceto aqueles que você escolha experimentar aqui, privado, é claro, da conexão à Fonte, como
foi o caso há tanto tempo.
Mas, agora,
terminou.
Reencontrar sua herança galáctica, sua herança estelar é
manifestar isso
a cada minuto, ao invés da pessoa.
Aí está o preâmbulo, se quiser, do que eu tinha a dizer sobre
as Crônicas da Ascensão; se
você quiser títulos, são as
Crônicas da Ascensão, ou as últimas... Últimas.
É o que vai permitir-lhe, se quiser, viver concretamente, e
pôr-se não mais em sobreposição entre o efêmero e o Eterno, mas deixar, realmente,
a Luz ser o que você
é.
Então, é claro, se há questões práticas em relação a tudo isso, eu permaneço com
vocês.
Não são
questões tão importantes como as da última vez, mas se há necessidade de precisões em relação a
isso, eu permaneço
ainda um momento com vocês, mesmo sabendo que muitos Anciões subirão ao púlpito, se posso dizer, para testemunhar durante essas Crônicas da Ascensão deste mês.
Alguns vão sacudi-los.
… Silêncio…
Ei, partiram
todos ou o quê?
Não há mais ninguém, é isso?
Então, já que eu sou o mestre de cerimônia, vou dar
os diferentes intervenientes que vocês terão: todos os Melquisedeques.
É claro,
aqueles que são
nomeados e, também,
talvez, aqueles que jamais se
nomearam e que não dirão seu nome
hoje.
Então, estamos plenamente no masculino sagrado.
Não há lugar, nessas Crônicas do mês de abril, para os Arcanjos, exceto, é claro, em
outras circunstâncias, mas no que nós lhes oferecemos a ler, a
escutar, a ouvir, é a assembleia dos Melquisedeques que vem render uma homenagem, se posso
dizer.
É, aliás, por isso que eu vejo que não
há muitos homens, eles fugiram, porque os homens não gostam muito do masculino sagrado.
Mas é normal, lembrem-se: o feminino sagrado é
preliminar ao masculino sagrado.
Pretender o masculino sagrado sem feminino sagrado, isso dá os
Arcontes.
Questão: você diz
que não há mais datas, e acreditamos, mas muitos irmãos e irmãs pensam que o Evento poderia
chegar em muito tempo e você não aceita, jamais, essa eventualidade.
Você diz: «não é em um ano, é amanhã».
Mas não é amanhã, é
hoje.
Questão: de
acordo, mas o problema, é o problema de comunicação, finalmente...
Não, caro
amigo, é muito simples: se você está inscrito na
pessoa, você está submisso ao que eu digo.
Se você não está inscrito na
pessoa..., e,
aliás, isso é muito
simples, todos aqueles que fizeram
como você diz, planos sobre o cometa em
relação ao fim do mundo, em 2011 ou em 2012, eu já havia dito, em 2012: se vocês pensam em escapar dos impostos
pelo fim do mundo, vocês se enganam
grosseiramente, por
falta, aliás.
Então, isso
quer dizer o quê?
Isso quer
dizer que aquele que expressaria
isso, ainda está inscrito na pessoa.
Quer dizer
que ele se nutre de Luz, mas que ele não é Luz.
É tudo o
que isso quer dizer.
Você tem necessidade do evento coletivo para ser livre?
De qualquer
modo, você será livre em sua
morte.
Simplesmente,
há uma
sequência de eventos que sobrevêm sobre
a Terra,
que não estão ligados ao que lhes dizemos, ou ao que vocês possam
pensar,mas que são
a realidade que vocês podem observar
no céu ou na tela de sua internet.
Vocês veem bem todos os animais que partem; isso começou, aliás, antes de 2012, vocês
veem bem os buracos na terra, vocês
veem bem os meteoritos
Questão: esses
sinais, ninguém os nega, mas sabe-se bem que eles podem durar longo tempo, em
uma estabilidade ou um crescimento lento...
Enquanto você é afetado pela duração e pelo tempo, é que
você não é livre.
Questão: eu não
sou afetado, mas por que, em seus discursos, é «imediatamente» e,
entre nós, sabe-se que não é, necessariamente, de imediato?
Mas o que não é de imediato?
Questão: o
aspecto coletivo, os três dias.
Sabe-se, também, que Maria, aparentemente, queria que fosse o mais
distante possível para que fosse mais suave.
Mas
perfeitamente, é o que eu ia dizer.
Mas o mais
longe possível não se conta em dezenas de anos, nem
mesmo em anos.
O que
representa, por exemplo, se você toma a Liberação da Terra, do núcleo cristalino da Terra e a subida da Onda de Vida, isso foi em 2011-2012, não é?
Início de 2012.
Depois, uma
vez que isso foi realizado, qual a
importância?
E eu diria mesmo, porque esperar?
Quem é que espera se não é a pessoa?
Quem vai fazer planos sobre o cometa?
«Ah, bem, já que acabou, eu não vou
pagar os meus impostos», «Ah já que acabou, eu vou acertar minhas contas.».
Mas não se inquiete, há muitos seres
humanos, quando eles
compreenderem, realmente, que é o fim, que vão entregar-se a atos que não são, verdadeiramente,
humanos.
Então, é
claro, Maria espera o último momento, mas não somos nós que esperamos o último momento.
Nem Maria, nem a Terra, nem vocês, mesmo Nibiru visível.coletivamente,
nem mesmo
Há muitos
fatores que são levados em conta.
Nós temos a
certeza, já há muito
tempo, desses eventos, porque eles se produziram a cada dez mil anos sobre a Terra.
Não é algo
de novo.
Não é algo que lhes cai por cima
inesperadamente, pois todos os cientistas
que se
interessam pelo céu como pela
Terra, sabem disso, pertinentemente.
Mas ninguém
conhece a data.
Quando eu
digo «é hoje», a armadilha seria, justamente, entrar na pessoa e conduzir-se como se houvesse um evento que
iria chegar e pôr fim aos
compromissos, aos contratos que vocês fizeram, esperando escapar do que quer que seja.
Agora, o evento dos
três dias pode ser
não importa quando.
Eu mesmo
disse, e creio que isso foi reespecificado na última vez, que vocês tiveram um plano cronológico que não poderia ser mais
perfeito, dado por
Anael.
Mas quando
vocês tenham saído da linearidade do tempo, o tempo não existe mais.
Ele existe para a pessoa, para a fisiologia desse corpo, é claro, para os impostos também, você me dirá, e para os aluguéis também.
Mas através
disso, você mesmo vê onde você se coloca.
O que é o mais importante para você?
Pagar seu aluguel, seus impostos, escapar
do aluguel e dos impostos?
Ou encontrar sua
eternidade?
Enquanto
isso não está à
frente, você não pode ser livre.
E todas as
datas que serão
dadas por mim, mesmo que seja um sismo preciso que eu possa
dar-lhes a tal hora,
tal dia, em tal lugar, o que é que isso vai mudar em sua vida?
Se eu lhe
digo, realmente: o fim chega em três dias, o que é que isso vai mudar em sua vida?
Se você pensa que isso vai mudar qualquer coisa em sua vida, por exemplo,
você pega seu carro e entra em sua casa para pôr-se em sua cama, isso
prova que você nada compreendeu.
Porque
aquele que é livre não tem o que fazer com os eventos e as
datas.
Ele pode
estar interessado pelo que se desenrola no plano material, em seu corpo, sobre a Terra, na sociedade, mas ele não faz desse evento anunciado há milhares de
anos, inscrito nas
pedras, nos templos, por toda parte, em todas as culturas da Terra, ele não faz disso um objetivo
em si.
Isso foi um
objetivo no princípio, como eu ainda expliquei na última vez,
segundo o
princípio da vara e da
cenoura, mas não há mais vara, não há
mais cenoura.
Quando eu lhes peço para deixar emergir o que vocês são, é bem para percebê-lo, independentemente
de todo o desenrolar cronológico e independentemente de
qualquer data.
Os vulcões, por exemplo, que estão, agora, despertos no cinturão de fogo do Pacífico, eu falei disso há mais de
dez anos, eu falei disso em minha vida, também, hein?
Do fogo, desse modo.
Isso levou
de sete a oito anos para chegar.
O que são oito anos, mesmo para aquele que está inscrito na pessoa, em relação a todas as
vidas passadas no confinamento?
E mesmo se fossem dez anos, mas eu o convido não a
escutar as datas, mas a olhar o que se
produz: esse
sistema mantém-se, eu diria, apenas pelo hábito.
A Ascensão não se..., há, aí, um momento preciso identificado, e isso, eu sempre disse, é quando vocês verão
algo no céu durante uma semana.
Mas aí
vocês saberão, porque a Terra terá tremido muito mais
do que antes,os ventos serão desencadeados como eu havia anunciado também... , quando eu anunciei isso,
há doze anos, todo mundo
disse:
«Aí, o Omraam perdeu a cabeça».
Quando Sereti disse, quando de suas primeiras intervenções, o guia azul de Sirius, que
Mercúrio seria reabsorvido pelo Sol, e que o Sol ia transformar-se em
gigante, isso pareceu completamente aberrante, e é, no entanto, o que
está se produzindo.
É a pessoa
que procura uma data para
libertar-se da pessoa.
Ora, eu lhe
disse, e disse, de
maneira geral, que vocês não podem servir-se de sua pessoa para serem liberados da pessoa.
O princípio
da data é exatamente a mesma
coisa.
É uma coisa
interessar-se pelo que se
desenrola sobre a
Terra, por necessidade de informação, é outra coisa esperar, há anos, por uma data.
São duas
coisas totalmente
diferentes, e isso
traduz duas coisas diferentes.
No primeiro
caso, há uma forma
de curiosidade, mesmo, de ver como se desenrola a ilusão, porque aquele cuja casa cai-lhe sobre a
cabeça, quando há um sismo, não
é uma ilusão, hein?
Não se deve dizer a ele que o telhado que lhe cai sobre a cabeça é uma ilusão,
pois ele morre, e ele reencontra a
Verdade
E, no outro
caso, isso assinala o quê?
A presença de um ego que quer controlar, dominar o tempo.
O tempo é
uma criação Arcôntica, ligada às esferas de
Saturno.
É claro que
há uma cronologia.
É claro que
os profetas
deixaram-nos há
muito tempo, mas esse problema
é velho como o mundo, e eu creio que os Gauleses tinham medo de que o céu caísse-lhes
sobre a cabeça e, em todos os ritos antigos, ditos pagãos, quer sejam de Delfos, quer sejam entre os
Astecas, quer sejam
nas civilizações que já desapareceram, havia, sempre, essa interrogação sobre o tempo.
Sempre
houve essa interrogação sobre o fim.
Por quê?
Porque ele está inscrito, mesmo na memória dessa pessoa, através do nascimento e da morte, como eu o disse, mas, também, simplesmente, através dos anos, das
estações que passam, do inverno que se reproduz a cada ano.
Tudo é cíclico nesse
mundo, tudo é confinado.
Então, é
claro, quer vocês
vejam a evidência do fim, quer vocês estejam procurando uma data ou quer vocês a recusem, isso nada muda no que é.
Então, se vocês ainda estão
preocupados com as datas, e as
datas que eu dei foram sempre verificadas
–eu falei
de 7 de janeiro, um sinal visível no céu que não era Hercobulus, foi visível
durante quase um mês, a olho nu, um pouco menos tempo em algumas regiões–, mas vocês veem bem o que
aconteceu desde o início deste ano.
É a
história da rã que é aquecida.
A rã está abaixo do nível da água em que está cozinhando, a temperatura sobe, e a rã se pergunta, quando é que isso vai terminar, ao invés de subir acima do nível e ficar livre, por si mesma.
É a isso que vocês são confrontados.
Então, é claro, o ego vai apropriar-se disso para dizer tudo o que eu disse, ou seja:
«Ah, bem, então acabou, aproveitemos», mas quem pode dizer isso, se não é a pessoa?
Ninguém mais.
Ao passo
que, quando há
acolhimento total da Luz, não há
qualquer interrogação, mesmo sobre os carmas, sobre as
vidas passadas ou, mesmo,
sobre o que você é nesse mundo.
A espontaneidade é a regra.
A humildade e a
simplicidade.
É claro, isso não o impede de fazer seus estudos, não o
impede de interessar-se pela escrituras, por exemplo, mas será que você é tributário disso, ainda?
E eu o repito, como disse na última vez: tudo está pronto.
- Continua Parte V -
(em formatação)
Tradução e Divulgação. Céia G.
http://semeadorestrelas.blogspot.com/2016/04/om-aivanhov-cronicas-da-ascensao-parte_28.html
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