O MISTÉRIO DA ASCENSÃO
AVASTUS 02.07.16
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Eu me apresento a vocês então com o nome pelo qual vocês já me
conhecem em outros tempos, AVASTUS.
Eu transmito, então, minhas saudações a todos vocês e aqueles
que ouvirão essa conversa em algum momento.
PARTICIPANTES: Saudações.
PARTICIPANTE: Bem-vindo!
Bom, a dinâmica de nossa partilha seguirá o mesmo princípio que seus
instrutores tem usado, certo?
Então, eu discorrerei a respeito de suas questões.
PARTICIPANTE: Aquele processo que foi dito que se concluiria, ou
que ele poderia se concluir no equinócio de outono. O que se
desenrolou naquele momento, o que aconteceu? Bom, todas as experiências
que foram resultado de nossa interação naqueles momentos foram processos
transtemporais. Eu entrei em contato com vocês a partir do ponto no passado em
que eu e minha civilização, e meu povo, vivíamos num mundo de terceira
densidade. Nós habitamos o planeta Júpiter há muitos milhares de anos atrás,
centenas, milhares de milhares de anos atrás. Quando o planeta Júpiter ainda
possuía uma massa muito mais densa do que a que hoje apresenta e que, então,
portanto, podia abrigar vida em terceira densidade de uma forma semelhante a
que este planeta hoje abriga. Nós então pomos este canal em contato com nossa
própria linha consciencial e ele interagiu, então, com uma versão de mim num
passado muito distante. O processo então já aconteceu há muito tempo para a
visão linear de vocês, embora para nós isto esteja acontecendo nesse momento. Bom,
a título de compreensão, deixem-me dizer que após aquela experiência nós
iniciamos nossa quarta densidade no planeta Júpiter e, então, nos pusemos a, se
podemos dizer, expandir nosso nível de interação com a vida para além da esfera
de nosso próprio planeta.
Nós fizemos então toda a nossa trajetória em quarta densidade em
Júpiter e em alguns outros planetas que estão orbitando uma estrela no que
vocês chamariam de constelação de Sagitário. Um desses planetas, então, nós
elegemos como a nossa morada para a quinta densidade e eu falo com vocês agora
a partir de minha própria ciência nesse momento em quinta densidade.
PARTICIPANTE: E esse processo
de ascensão para a quinta densidade já aconteceu há muito tempo?
Sim. Cerca de... Bom, o tempo é algo muito complexo para nós
traduzirmos em seus termos, uma vez que nós há muito tempo não experimentamos o
tempo como se...
Bom, em Júpiter já tínhamos nossa própria percepção de tempo
mesmo em terceira densidade que não é facilmente equiparada à sua pelas
próprias condições geológicas eletromagnéticas de cada corpo planetário no
sistema solar. Mas fazendo uma aproximação que, talvez, seja algo errônea, nós
podemos falar de um período de cerca de quinze milhões de anos em que já
estamos experimentando a quinta densidade. Incorreto. Um milhão e quinhentos
anos, desculpe.
PARTICIPANTE: Naquele momento do outro contato vocês estavam
caminhando para esse processo de... Como é a palavra?
Ascensão. Sim.
PARTICIPANTE: Como é que foi
para vocês, teve movimentos geológicos? Sim.
PARTICIPANTE: Você pode falar
como é que foi para você pessoalmente o momento em que aconteceu isso?
Porque na nossa
conversa com o que a gente chama os irmãos do Reino do Sul, ele falou de algo
como uma explosão no céu, que foi a percepção dele, uma explosão fora e dentro.
Como é que foi para você?
Para nós foi algo semelhante. Primeiro eu vou dar uma visão
geral. Como nós descrevemos em nossos contatos anteriores, o nosso sistema
social em terceira densidade estava organizado em doze grandes tribos que vocês
poderiam equiparar agora a doze grande nações. Em nosso mundo aqueles que
ocupavam posições de organização e de instrução da população estavam a par
desse processo e, então, assumiram a função de educar as massas e preparar as
massas para esse movimento.
O nosso sistema de governo era baseado numa forma de, algo
similar a sinarquia, o conceito de sinarquia como vocês possuem, embora não de
caráter religioso como vocês compreendem religião. Os anciões eram eleitos
dentro de cada grande tribo pelas aptidões inatas e pelo nível de habilidade
demonstrado nessas aptidões durante a encarnação. Então, a grande maioria dos
anciões - para não usar os termos que vocês usam, o que poderia causar certa
confusão - estavam a par do processo que estava acontecendo e a grande maioria
colaborou harmoniosamente com a preparação de toda a população para isso. Uma das tribos demorou mais a fazer isso por
conta de sua tônica, mas em algum momento paulatinamente e, bom, devido às
circunstâncias algo duras, começaram a se integrar. É claro que nem toda a
população passou para a quarta densidade. Para mim pessoalmente, pelo nível de
interação e integração com o próprio fenômeno da ascensão, isto não assumiu uma
aparência tão extraordinária, tão incomum e inusitada, pessoalmente Mesmo para
o nível coletivo, a grande transformação se deu muito mais na percepção de si e
na percepção do mundo pelas dinâmicas de como essa percepção de si e essa
percepção do mundo se davam até então. É preciso compreender que o processo de
ascensão se estende no tempo de maneira muito vasta, uma vez que é um processo
orgânico. Há um momento que é, verdadeiramente, um momentum, e que marca esse basculamento,
essa virada, mas isso não é algo que acontece de forma descontextualizada ou
desconectada do contexto maior, é algo para o qual todos aqueles que se
elegeram para essa progressão que é natural na vida vão experimentando primícias
n primícias desse fenômeno, primícias desse basculamento. E, dependendo da
facilidade com que essas primícias são integradas no quadro da consciência, o
momento que marca a girada e o basculamento é vivido com mais ou menos senso de
ruptura da realidade, para então a realidade se aglutinar. Bom, como vocês
sabem e como nós dissemos a vocês, nós tínhamos uma relação diferente com o
contexto de vida. Para nós os próprios níveis sutis da terceira dimensão não
estavam ocultados como estão para vocês. Isto implica, então, numa visão, numa
perspectiva de mundo severamente e radicalmente diferente da que vocês gozam
por conta da própria limitação de seus sentidos. E é claro que isto torna a
experiência diferente A explosão do céu, perceba, é uma alegoria que é vivida
tanto por uma coletividade quanto por um só indivíduo a despeito do momento em
que a progressão aconteça. Quando nós falamos de ascensão numa perspectiva
individual nós estamos falando de uma entidade, de uma anima, como vocês chamam, que progressivamente aumenta sua
capacidade, o seu ciclo vibratório. Como ela aumenta esse ciclo vibratório ela
atrai para si frequências de energia que vão vibrando e que vibram no mesmo
diapasãoDe modo que um trabalho é feito pela entidade, pela anima, de acelerar seu ciclo vibratório,
o que então abre progressivamente as portas de interação com a realidade
correspondente e outro trabalho é a de integração dessas energias que passam a
chegar por esse fio de atração e que devem ser integradas pela anima para que ela então bascule de oitava dimensional.
Vamos usar o exemplo de uma copo de água. A grande diferença
entre a água é porque a água está completamente sujeita a uma inteligência que
a permeia e que, portanto, é instintiva, uma vez que este copo de água não está
auto-consciente. Isto difere e isto deve ser notadamente marcado por vocês para
que vocês alcancem uma compreensão mais próxima do que eu quero transmitir. Um
copo de água se congela a partir de fatores externos, condições externas que
nós poderíamos descrever como campos energéticos, porque a diminuição da
temperatura é uma transformação dum campo energético, uma vez que o calor é uma
energia. E a resposta é que a água começa a se congelar e então ela passa de um
estado para o outro. Da mesma forma, uma anima que está
num estado vibracional que nós podemos denominar como terceira densidade está
sujeita a essas condições externas. A grande diferença é que como a anima é autoconsciente, essas condições
externas surgem para ela e são integradas nela para que ela se transforme, em
decorrência de que o congelamento deve começar dentro dela.
Eu estou usando aqui o congelamento como poderia estar falando
do contrário, mas o que eu estou dizendo é a mudança de estado. A água não faz
nada para que ela se congele a não ser estar receptiva aos fatores que
interferem em seu estado. No caso da consciência individualizada, a consciência
individualizada participa disso ativamente e volitivamente. Então, a despeito
de que a ascensão aconteça num escopo individual ou coletivo, as condições são
as mesmas e o que difere é a extensão destes fatores que atuam dentro e fora. Num
período qualquer, uma anima pode
acumular ou modificar de tal forma seu estado vibratório que ela começa a
interagir com diapasões ou com faixas vibratórias que correspondem a algo que
está além da oitava dimensional em que esta alma naturalmente interage. Então,
vocês poderiam chamar isso de faixas vibratórias da dimensão seguinte, a
quarta, por exemplo. Ela começa, então, a despertar em si a própria quarta dimensão
que está nela de forma potencial e, à medida em que isso vai acontecendo ela
está...
PARTICIPANTE: Apta?
Não. Ela está sujeita a ser atingida por essas ondas
energéticas. E ela precisa então integrar essas ondas energéticas e isso
culmina num momento em que para a própria anima o céu
explode, em que ela percebe a capa dimensional que compõe o escopo da densidade
que ela experimenta se rasgando e ela, então, ascensionando para uma outra
faixa sétupla também, mas que abarca todas as anteriores e se estende.
Então, se essa capa é rasgada ela não volta a se fechar, você
não fica preso na quarta densidade, não, você goza quatro oitavas dimensionais.
PARTICIPANTE: Esse seria também o rasgar do véus.
Sim. Numa questão coletiva isto diz respeito ao momento em que o
próprio planeta vive esse processo. O planeta é por sua vez uma entidade. O
planeta é por sua vez uma super-anima. E o planeta, por sua vez,
traz a ativação aquilo que está no planeta como potencial que é a sua quarta
densidade. Quando isso começa a acontecer, o planeta começa a atrair aquelas
frequências próprias da quarta densidade e começa a integrá-las. Bom, como o
planeta é um campo de vida, as animas que estão neste planeta
transitam para a quarta densidade de acordo com sua própria eleição se se
habilitam para tanto. Então, quem vai perceber o céu explodindo são aqueles que
vão transcender o véu da terceira densidade. Compreendam que eu estou falando
isto no nível completo, porque aqueles que não vão passar para a quarta
densidade veem o céu explodindo, mas apenas a capa externa, mas não conseguem
atravessar isto. É exatamente por essa razão que estas almas então se
redistribuem em outros campo de vida apropriados com a sua própria faixa
dimensional, sua própria faixa vibratória.
PARTICIPANTE: Pelo que eu tinha entendido, essas pessoas que não
forem para a quarta densidade vão para outros campos mas não necessariamente
vão manter uma continuidade de memória deste campo para outro.
Não, não mantém. Isso está registrado no campo etérico.
PARTICIPANTE: Potencialmente ela pode acessar, digamos assim.
Sim. Em algum momento isso mesmo se abre.
PARTICIPANTE: Eu tive a impressão de ver um corpo do seu lado
direito, tem alguém junto com você ou é o seu próprio corpo? Sim, eu
estou acompanhado de mais três entidades. Uma das entidades é de meu próprio
povo, é algo que vocês chamariam como curador. Na quinta densidade não há mais
essa distinção. Mas essa entidade neste momento está fazendo este papel que é
de meu próprio povo, porque está regulando, enquanto eu estou aqui, as linhas
de contato da minha consciência com a consciência do canal. As outras duas
entidades são do povo que vocês conhecem como Delta-Mar e são sacerdotes que
custodiam este contato.
PARTICIPANTE: Existe uma maior densidade no corpo de vocês, no sentido de
mais massa? Fotônica.
Nosso corpo é constituído de luz. Sim, a extensão do corpo ela
aumenta. Mas isso é completamente relativo, perceba, porque isso é uma tradução
que eu estou fazendo para os seus referenciais onde extensão faz sentido no
espaço.
PARTICIPANTE: Nessa ascensão ao qual acabou de falar, houve quem
ascensionasse com o corpo ou houve só desencarne? Numa
ascensão planetária a substância do próprio planeta está integrando uma faixa
vibratória mais densa, ou seja, de maior vibração, de maior taxa vibratória. Todos
aqueles corpos que se optaram para integrar isto podem passar por esse processo
sem a - mesmo porque não há ruptura mesmo com a morte - mas, sem esse lapso.
Isso depende muito mais da consciência que anima a forma do que a forma em si. Mas
é uma questão irrelevante sabe, porque quando - vamos continuar então usando a
alegoria que já funciona para vocês - quando esse céu explode, deixar a casca
para trás é algo completamente natural e espontâneo, porque quanto mais vocês caminham
na direção da habilitação para a ascensão, mais seu corpo energético assume
preponderância em relação à sombra desse corpo energético que é essa matriz
orgânica. Isso vocês mesmos podem viver e devem, talvez, estar vivendo: em que
a percepção do corpo energético se torna cada vez mais preponderante, de modo
que vocês vão se desligando da ascendência que a matéria orgânica tem sobre sua
consciência. Então isto é a morte da morte. Então, o fato de levar o corpo ou
esta matriz orgânica ou não é uma questão de serviço e está em função de suas
habilidades.
PARTICIPANTES: Acontece uma coisa interessante, por exemplo, eu
sou uma pessoa gorda, pesada e, as vezes, em determinados momentos - isto tem
tudo haver com os nossos sistemas de crenças - as vezes quando eu estou a fazer
uma meditação ou quando eu estou de alguma forma bem contente, bem feliz, eu
sinto uma leveza enorme, parece que o meu corpo não é tão pesado, é uma coisa
leve e,
as vezes, até a andar
na rua, à caminhar. E quando eu estou bem feliz eu tenho essa sensação de
leveza do meu corpo e, no entanto, eu entanto eu estou pesadíssima, as vezes
até para levantar tenho dificuldade. Portanto, essa explicação que você deu eu
consegui juntá-la a isto que eu sinto muitas vezes relativamente ao meu próprio
corpo.
Sim. De forma geral, perceba, o processo de progressão, vamos
colocar dessa forma, se trata de sustentar um padrão vibratório mais elevado do
que aquele com o qual vocês estão acostumados por cada vez mais tempo É claro
que as condições desse planeta tornam isso algo desafiador. As almas que estão
aqui consideraram este desafio como um grande atrativo e não como um obstáculo.
Por isso que neste ponto a experiência de vocês é algo bem diferente da nossa
quando vivemos esse mesmo momento. Porque a interação com o aspecto mais sutil
dessa densidade não era oculto de nós. Qualquer pessoa interagia com esses
níveis mais sutis dessa densidade.
PARTICIPANTE: Mas o fato de se elevar vibratóriamente
necessariamente se se começa a ter acesso a esses outros níveis sutis?
Sim, é preciso que tudo se revele. Quando você acende uma chama tudo que está no
alcance daquela luz de acordo com a intensidade dessa chama deve se curvar à
ação da luz. Não há como uma parte permanecer oculta e a seguinte esclarecida. Tudo
se esclarece até aonde vai a intensidade daquela chama. Por isso que a
progressão não é algo nivelado. Não podemos dizer que todos estão no mesmo
ponto ou que todos, entre aspas, chegam, por que isso é uma alegoria e uma
incoerência, uma incorreção linguística, porque não se chega em lugar nenhum,
se está nos lugares. Mas, respeitando as limitações de sua língua, cada um
chega na quarta densidade num ponto porque cada um está num ponto. Não há uma
limitação arbitrária sobre a consciência individual que a impõe fronteiras, que
limitam a sua capacidade de expansão, e é por isso que todo momento é momento
de ascensão se você está nesse momento. De modo que isso torna o termo ascensão
coletiva, quando aplicada apenas à humanidade, um termo incorreto e que cria muitas
incompreensões, porque não há ascensão coletiva, há ascensão individual e há um
momento de uma ascensão planetária, mas a ascensão planetária não implica em
ascensão coletiva. E por isso é sempre dito: está tudo em suas mãos, não há
nada fora que possa fazer isso por vocês, como não há nada fora que espere que
vocês façam isso. De modo que o necessário impulso só é percebido por vocês se
vocês se alinham com o que é o desejo mais íntimo de vocês mesmos, animas. Não há nem mesmo uma anima fora de
vocês esperando que vocês façam alguma coisa, a anima está aqui, é
preciso apenas olhar para dentro e fazer a questão: qual é o meu desejo mais íntimo? O
desejo que vibra em mim como expressão de minha originalidade?
Qual é o seu desejo original nesse momento?
É claro que todas essas discussões esquizofrênicas, o Espírito,
a alma, a Consciência Una e tudo isso sendo colocado como fora é necessário num
certo momento pra lhes aproximar da percepção interna de tudo isso. Mas depois
que você usa a jangada para atravessar o rio você tem que deixar a jangada no
rio, senão você se transforma num louco carregando uma jangada nas costas como
o Buda muito bem exemplificou em sua alegoria e você é alvo de chacota. Quem não vai
rir? Não por maldade, em certo sentido todo o universo é uma grande
piada e por isso que quem está no caminho da integração vive rindo.
PARTICIPANTE: Há situações que antes não me faziam rir, inclusive
até me faziam ficar bem irritada e então me fazem rir!
E eu rio, cada vez
mais me rio de coisas que eu inclusive, até o ano passado, por exemplo, eu
levava muito a sério, ficava muito irritada, agora rio.
E assim cada vez mais. Porque esse estado de leveza e de alegria
é um estado muito elevado vibratóriamente comparado com os padrões aos quais
vocês estão acostumados.
É preciso então desenvolver resiliência tanto psicológica quanto
orgânica para sustentar tal estado por tempos longos sem que o corpo não
colapse. Quantas pessoas em seu mundo não desencarnam por conta de intensas
alegrias?
PARTICIPANTE: Até temos uma expressão que é 'morreu a rir'.
PARTICIPANTE: Nunca ouvi falar disso.
PARTICIPANTE: Morrer de rir?
PARTICIPANTE: Morrer de rir sim, mas nunca ouvi falar que alguém
literalmente morresse de rir.
PARTICIPANTE: Mas as pessoas utilizam essa expressão exatamente
porque acharam pessoas que morreram de rir.
PARTICIPANTE: Não, mas literalmente desencarnar por...
Sim. Se você tem uma coração frágil, você recebe uma notícia
muito maravilhosa, seu sistema nervoso começará a emitir muita serotonina e
começará a emitir muitos sinais de excitação e adrenalina e isso causa uma
parada cardíaca. Por isso que pessoas frágeis de coração - e isso é
cultura de vocês, né? - se aconselha que não recebam nem notícias muito boas nem
notícias muito más de forma brusca. E é por isso que, enfim, vocês não se
revelam para si de forma imediata e instantânea.
PARTICIPANTE: A gente ia morrer de felicidade!
PARTICIPANTE: Mas isso é ruim?
Não há nada de ruim na vida. Mas imagine que você está
construindo um castelo de areia, algo tão frágil, e, de repente, alguém lhe
conta uma piada muito engraçada e sem querer, de repente você derruba todo o
castelo. É algo ruim? Não, não é algo ruim, mas foi uma grande perda de tempo. É
preciso começar a construir então o castelo de novo.
PARTICIPANTE: A passagem da
quarta densidade para a quinta densidade é muito diferente? Não há
qualquer paralelo.
PARTICIPANTE: Nesse momento
existe vida em quinta densidade em Júpiter? Não. Sexta.
PARTICIPANTE: E em Saturno, existe essa relação?
Em Saturno tem vida em densidade mais elevada?
Mas não por conta da distância do sol, essa distância como vocês
percebem.
Por outras razões; se fosse assim Plutão teria vida em sabe deus
que densidade, o que não é o caso. Saturno tem vida a partir de sétima
densidade até a oitava.
PARTICIPANTE: E como funciona esse processo de que aqui a gente
não vê a segunda densidade, por exemplo, nesses planetas gasosos, a segunda, a
terceira,
mas elas estão presentes para quem vive e percebe aquele campo de
vida?
Isso é muito relativo. Porque as densidades elas podem se
alternar em ativação e potencialidade no que concerne a campo de vida. A
segunda densidade está presente ali mas se existem complexos anímicos gozando
daquele campo de experiência isso é de acordo com a grade de evolução de cada
planeta. Ou pode existir vida de segunda densidade que obedece padrões
orgânicos bem diferentes dos conhecidos para vocês.
PARTICIPANTE: Que não tem nada parecido com o que a gente vê
aqui.
Sim, existe vida de segunda densidade que não funciona com base
carbonada, existe vida de segunda densidade cujos corpos são campos
eletromagnéticos. Isso depende do arquétipo de cada planeta.Além do que, é
preciso compreender que - do que nós podemos inferir, pelo menos - na própria
quinta densidade distinção de planetas já é algo que nós apenas usamos em
contato com humanidades de densidades mais baixas porque ainda serve como um
referencial. Na quinta densidade esse referencial para nós não serve, nós não
consideramos mais este tipo de distinção. Em sexta densidade menos ainda. A
consciência não tem limite planetário de qualquer forma. Na quinta densidade
nós basicamente vivemos no espaço, nossa interação com planetas é uma interação
muito mais de cocriação. A sétima densidade é o portal de absorção, então, as
consciências na sétima densidade, pelo menos na primeira parte da sétima
densidade, estão extremamente envolvidas nessa - bom, compreendam a pobreza das
palavras e então apliquem a percepção dessa pobreza ao discurso, por favor - no
aprendizado dessa absorção. E quando são absorvidas então nós não medimos tempo
para essa absorção porque ela está completamente fundida na consciência
logóica. Então, bom, em algum momento a oitava densidade surge para estas
entidades e aí, bom nós nem sabemos exatamente o que isso é, apesar de para
nós, nós podermos comunicar para nós mesmos um conjunto de significados.
PARTICIPANTES: E os seres que estão em sétima densidade já não há
peregrinos. Peregrinos são só até a sexta densidade, acho que a partir da
sétima densidade já não peregrinam.
Não. Há um ensinamento metafísico aqui neste planeta que
pertence a linhagem de instrução que vocês denominam de budismo tibetano. E ali
há uma figura chamada de... Há uma forma de categorização da consciência
ascensa em que se fala de Nirmanakaya, Sambhogakaya e Dharmakaya. A sétima
densidade é o Dharmakaya
PARTICIPANTE: Vocês veem ou sabem de alguma coisa a respeito de
que a oitava densidade seria como que correspondente à primeira densidade mas
do octavo superior, porque é sempre sete?
Sim, mas então não há qualquer comparação a ser feita, porque é
um universo diferente.
Assim como não há - nós, pelo menos, não possuímos e até onde
exploramos e trocamos de informação com humanidades de densidades inferiores ou
superiores à nossa própria, ou humanidades de nossa própria densidade mais
avançadas ou enfim - não há algo transmissível a respeito da oitava anterior,
porque há uma oitava anterior.
Não há concepção possível de ser feita a respeito disso. Há
inferências e há ensinamentos mas que são muitos misteriosos, completamente
intraduzíveis mesmo para a linguagem mais flexível que se possa desenvolver em
qualquer mundo de terceira densidade.
PARTICIPANTE: Você poderia dizer mais ou menos a porcentagem de
pessoas que passaram, digamos assim, da terceira para a quarta densidade no
planeta de vocês?
43%.
PARTICIPANTE: E foi em
polaridade positiva?
Sim. cinquenta e sete entidades conseguiram ascensionar em
polaridade negativa.
PARTICIPANTE: E o planeta, como a Terra, também quando
ascencionou tinha campo para a quarta densidade?
Sim, nós experimentamos a quarta densidade em Júpiter,
basicamente, porque essas fronteiras elas vão se diluindo.
PARTICIPANTE: E aquela questão que você falou anteriormente sobre
o cubo,
aquilo daria para colocar um sentido do sistema solar como de algum
modo ser um corpo só?
Sim, mas o sistema solar é um corpo só, é o corpo do Logos.
Essas são as nossas inclinações por conta de nosso próprio nível. Mas nós não
vimos muito resultado em explorar esta direção com vocês. É como falar de
matemática avançada para alguém que está aprendendo a somar. Tudo se resume na
Unidade, é a coisa mais fácil, mais simples e compreensível para qualquer um
porque facilmente adaptada a qualquer perspectiva.
PARTICIPANTE: Aqui no planeta Terra de certeza parece que só
estão 2% e alguns em polaridade negativa, ou seja, e que depois há a
possibilidade de 10% que ainda estão... Ainda não sabem se vão conseguir
ascencionar à quarta dimensão.
Comparativamente aos
seus 43%, parabéns!
Realmente é fantástico!
PARTICIPANTE: Mas essa porcentagem se refere a quem vai seguir o ritmo do planeta?
Não, almas que ascensionaram.
PARTICIPANTE: Mas eu digo em relação à Terra. Existe esse número
de 2% e em potencial 10%, mas para o momento coletivo do planeta?
Não, esse momento do planeta é uma questão orgânica. Nós estamos
falando de almas humanas.
PARTICIPANTE: Sim, então isto significa que a qualquer momento
algumas dessas almas podem ascencionar.
Mas estão ascencionando. Desses 2% uma boa parte deles já são
consideradas almas de quarta densidade.
PARTICIPANTE: Mas não a
maioria né?
Sim, é mais de cinquenta por cento desses dois por cento.
PARTICIPANTE: Mas quando isso acontece, a pessoa encarnada, a alma encarnada
ela já está na quarta densidade?
Não. Ela não está na quarta densidade, ela está na terceira.
PARTICIPANTE: Ok, mas ela ascensionou, essa alma ascensionou e o
corpo continua vivendo na terceira densidade.
Sim.
PARTICIPANTE: Então, essa consciência que habita esse corpo com
todo o seu esquecimento, tem consciência disso? De que esta alma
já ascencionou?
Bom, isso é muito relativo por conta da linguagem. Você está
atrelada a uma questão de linguagem, a figuras de linguagem. O que é quarta
densidade a não ser uma palavra? Como é que o irmão ali do lado descreve a
experiência dele? Não há uma cartilha universal que estabeleça este termo como
universal. Há a sua experiência. Ele compreende que está vivendo um estado
diferente e ele o descreve de acordo com o seu quadro de interpretação. Bom, se
ele for budista ele pode falar em termos budistas, se ele é cristão ele fala em
termos cristãos e isso de acordo. Isso ainda é uma crença.
PARTICIPANTE: Vale exatamente a experiência de cada um, é a
experiência...
Claro, porque você está em cima de uma pedra e você coloca o pé
na água. Tem gente que chama a água de'water' [ndt:
inglês], tem gente que chama a água de 'water'
[ndt: holandês]. E você chama de água. E cada um chama da sua
forma, mas todos experimentam o que é colocar o pé na água. Se você disser: "Ah! Eu coloquei o pé na água" e a
pessoa não sabe, não compreende o signo linguístico que você está usando, ela
pode não fazer nenhuma relação com a experiência dela. Mas assim que ela ver
você com o pé na água ela sabe do que se trata porque ela também colocou o pé
na água.
Quarta densidade é apenas um rótulo para definir uma gama
vibracional. Energias e energias e energias que são todos substratos ou, pelo
menos, são refrações da energia una que são compreendidas dentro de um grande
diapasão, de uma grande oitava. Isso se torna facilmente compreensível quando
vocês falam de notas. Vocês tem aqui no ocidente na escala setenária de notas Dó,
Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si. No oriente vocês tem centenas de outras
escalas aplicáveis com nomes diferentes, portanto. Mas o som que é tocado aqui
é aquele som.
PARTICIPANTE: O Dó é Dó em qualquer parte do mundo.
Então, há Dó, Ré, Mi, Fá, Sol,
Lá, Si e aí Dó,
Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si em outra altura, em outro diapasão. E se trata de você
estar tocando o seu instrumento quer ele seja uma flauta, quer seja um piano,
quer seja um violino dentro de uma oitava e passando a começar a tocar em outra
oitava. Então, você está no processo de experimentação, porque não é uma
ruptura. Entrar na quarta densidade não é esgotar a quarta densidade.
Você está transitando, você está integrando, você está
descobrindo junto com todo mundo do que se trata esta quarta densidade. A única
diferença entre essa alma ascencionada é porque ela ancorou uma gama
vibracional, ou seja, dentro dela foi ativado essa oitava, ou seja, ela pode
começar a tocar. Mas ela a tocará à medida em que ela tocar. Não há isso "de ascencionei e pronto, agora vou sentar
aqui por que a música toca sozinha". Você continua tendo que tocar o
seu instrumento e aí você vai experimentar como é que isso se comporta aqui nesse
outro diapasão? Como é que eu faço harmonia com isso? Aí é o
seu aprendizado. Em quarta densidade vocês tem um vasto tempo para fazer esse
aprendizado, de como integrar as harmonias próprias daquilo com todas as
harmonias que vocês já carregam porque perceba, o céu explode e não se fecha
mais. Ele não se fecha atrás de você. Você permanece trabalhando com todas,
porque se trata disso não? A totalidade do ser. Redescobrindo a
totalidade do ser.Então você redescobriu mais uma vastidão do ser, você se
expandiu e há então todo um terreno agora a ser explorado.Assim como você aqui
tem todo um terreno, você aqui em termos de terceira densidade, todo um terreno
e ele precisa ser minimamente explorado para que você comece a explorar algo
além disso. Então, é disso que se trata, por isso que não há expectativa, não
há pressão, não há uma força arbitrária à sua vontade. Há o desejo da
consciência de se conhecer e se ela ainda não esgotou esse desejo em termos de
terceira densidade; não porque ela não queira outra coisa, não se trata de
não querer outra coisa, percebe? Se trata de não querer se
distrair com outra coisa porque ainda quer conhecer mais do que é isso aqui, se
integrar, integrar harmoniosamente essa palheta de notas que está disponível
aqui.Então, se vocês: "bom, explorei, consegui demonstrar harmonia nisto daqui"; então, uma
próxima palheta se abre e você precisará então integrá-la harmoniosamente. E aí qual é a
diferença? Bom, vocês tem a flauta soprano. Bom, a flauta soprano cobre
duas oitavas e não totalmente - em teoria sim, mas é preciso ser um flautista
hábil para tirar duas oitavas ou até algumas notas mais numa flauta soprano -
mas então, existem outros tipos de flautas que já são construídas para abarcar
uma gama maior de escalas, de oitavas e é por isso que se troca de corpo - ou
não - mas em algum momento você vai ter que trocar. Até você ter um piano de
sete oitavas.Mas você começa com um tabladinho pequenininho.
PARTICIPANTE: Isso também é assim inclusive com o próprio canto,
uma coisa que a princípio você não consegue chegar nas notas mais agudas nem
nas mais graves, mas com o treino você vai alcançando.
Exatamente. Naturalmente no organismo isso estava disponível até
há algum tempo atrás, uma maior elasticidade e isso se refere a tudo, porque
como tudo é analogia de tudo, essa maior elasticidade vocal, claro, estava
atrelada a uma maior elasticidade psíquica, uma maior elasticidade intelectual,
uma maior elasticidade emocional, uma maior elasticidade física também.Então, a
experiência se encrudesceu nos últimos milênios e vocês podem ver
isso como algo muito injusto, mas isto não está à revelia de sua vontade.
Primeiro porque esse encrudescimento teve a participação direta de todos vocês
e depois porque esse encrudescimento foi eleito para vocês como as condições
para que vocês vivessem o que quer que tivessem que viver aqui. Vocês definiram
o nível do desafio deste jogo, então vocês estão a encarar o desafio que vocês
colocaram.
E bem, quem concluir o jogo, bom, palmas! Quem não concluiu o
jogo, bom, o jogo acaba! Vai fazer essa experiência de outra forma. Mas o que
distingue uma consciência que está integrando ou ativando sua própria quarta
densidade e uma consciência que ainda está explorando todas as notas da
terceira densidade? Há algo marcante aí e isso, percebam, não tem nada a ver
com ciclo, isso não tem nada a ver com o momento da ascensão planetário ou não,
isso é um ritmo de cada consciência; é um amadurecimento da autoconsciência. E
quando a autoconsciência amadurece ela percebe que ela é espelhamento da Fonte
Pai-Mãe. Ela é Pai-Mãe. Ela é responsável pelo seu caminho. Está nas suas
mãos.Então, a consciência naturalmente começa a colocar de lado as historinhas
de ninar, as historinhas apaziguadoras, as historinhas consoladoras, as
historinhas que alimentavam sua autocomiseração, que alimentavam e justificavam
a fraqueza percebida, a vulnerabilidade percebida e começa a perceber que ela
não precisa mais dessas histórias, ela é Pai-Mãe, ela é a Fonte. Ela pode não viver
isto em completude mas ela sabe e ao saber se torna responsável por esse saber.
Então ela aceita, ela aceita esse fardo.
PARTICIPANTE: Mesmo quando não tenha ainda acessado todas as
ferramentas para vivenciar tudo isso ela sabe, mais tarde ou mais cedo vai
acessar e sabe que é assim.
Porque se trata de uma postura interna. Há a postura da criança
e há a postura do adulto.
A criança - isso eu estou generalizando, é claro, né? Há
crianças muito mais adultas do que muitos adultos por aí - espera sempre que
alguém lhe dê comida, lhe dê banho,
lhe mostre onde colocar a roupa suja, lhe mostre que é preciso
escovar os dentes antes de dormir, que a unha está suja, então limpe com mais
cuidado. E o adulto - bom, de novo, teoricamente - não necessita disso, ele sabe
quais são suas responsabilidades e ele cumpre-as pelo simples senso do dever. Qual é o senso
do dever da alma? Amor;
porque você encontrou a fonte do amor em você. Essa fonte jorra
mais fluidamente ou não dependendo da abertura que você dá, de como você regula
isso. Mas é preciso então que você olhe para essa fonte para aprender a manejar
esse mecanismo que regula o jorro desse amor. Não é algo que "bom, então está bem, vou aqui abrir o jorro"
É um processo de amadurecimento. Mas algo marcante em consciências
aptas a dar o passo seguinte é porque elas estão de pé sobre seus próprios pés.
Seus pés carregam o peso de seu corpo e não são mais fardos para ninguém. Pelo
menos parcialmente, mas ao saber disso elas estão trabalhando cada vez mais
para não ser um fardo. Sabem o fardo que ainda são, mas estão conscientemente
trabalhando para não mais ser fardo e sim ser alívio. É claro que na medida em
que você deixa de ser um fardo você já é por consequência um alívio, então, não
há como pular essa etapa, não há como curar sem que você se cure, não há como
transmitir amor sem que você se ame, não há como perdoar sem que você se
perdoe, não há como emanar luz sem integrar luz.Mas então,
ao fazer isso, bom, você já se tornou um alívio e cada vez menos
peso você é, mais alívio você se torna, até que você então possa com
efetividade realmente aliviar aquele peso que não é mais o seu. Porque enquanto
você está apenas aliviando o peso do outro que é aquele que você causa, você
está fazendo nada mais e nada menos do que sua obrigação. Não há mérito ainda
nisso. A não ser o mérito para o seu desenvolvimento.
Mas onde está então a doação livre e gratuita? Porque a
doação livre e gratuita é quando eu não sou mais peso e posso então aliviar o
fardo daquele peso que não sou eu que causo. Que acontece de que forma? Ensinando
o outro a como deixar de ser um fardo. E, percebe como tudo está conectado? Bom, essa
é uma percepção muito própria de quarta densidade que eu estou tentando
traduzir para vocês com base na nossa vivência. Mas particularmente para esse
grupo há esse suspenso em cima de suas cabeças para assumir a responsabilidade
pelo próprio processo. Porque já não é mais tempo de historinhas e se vocês
precisam de historinhas, percebam, elas continuarão a lhes ser contadas, aqui
está o grande risco, que não é um risco maligno.
PARTICIPANTE: É uma resposta ao seu próprio anseio, né?
Exatamente, é uma resposta orgânica. Mas, se vocês continuam
pedindo por histórias que apaziguem suas dores, que consolem sua
vulnerabilidade, que justifiquem sua fraqueza vocês passarão a ouvi-las uma vez
mais.
PARTICIPANTE: E todas as vezes em que a gente continuar nessa...
Por quanto tempo elas fizerem sentido.
PARTICIPANTE: E isso só adia o processo, né?
Nós não compreendemos este conceito porque não há tempo para se
chegar na casa do Pai. Então não há como se adiar isso. Porque o seu tempo é o
seu tempo. O seu tempo é a única lei. Não tem um outro parâmetro a não ser o
seu, por isso não cabe julgamento, não cabe discriminação, porque está todo
mundo caminhando no ritmo correto, precisamente correto. Mas se eu desejo
alterar o meu ritmo isto também é correto e isto também é respeitado pela vida
e o Pai-Mãe que eu sou me apoia nesta decisão. Qual é a sua decisão? Porque
qualquer que seja a sua decisão o Pai-Mãe dentro de você lhe apoiará. Não
espere esse apoio de fora, não espere esse apoio de outro irmão, esse apoio
pode existir no outro irmão mas não espere dele, porque ao esperar dele você
joga o fardo de suas costas em cima das costas dele. Não espere de nós. Com
toda a solicitude nós nos estendemos em sua direção mas não jogue esse fardo em
nós. Não porque nós não possamos suportá-lo, mas porque nós não podemos
suportar que você carregue um peso desnecessário. Porque jogar seu fardo sobre
mim é transformar o seu fardo em dobro mais pesado e é isso que nós não podemos
suportar ver.
PARTICIPANTE: Nós lemos um texto hoje sobre isso falando de
aceleração.
Mas perceba, isso vale apenas para você; você e para mais
ninguém. Se você exige a aceleração de alguém você está fazendo o mesma coisa,
jogando o fardo de suas costas sobre outra pessoa. Só vale pra você e cabe
então a você nesse nível de consciência - nesse nível de consciência - em outro
você pode ver de qualquer outra forma e continua sendo correto, mas nesse nível
de consciência cabe você a olhar para o outro e honrá-lo e reconhecer o ritmo
certo em que ele caminha. Porque há uma inteligência ali que é inviolável. E
aí, de novo, você se ocupa de você porque você é o único instrumento que você tem
para servir. O outro não é o seu instrumento de serviço, você é o seu
instrumento de serviço, você é o presente que Deus deu para si mesmo a como
reconhecer sua onipotência e a servir onipresentemente. O outro é o outro. O
outro é apenas uma sombra de luz que é projetada pela sua própria existência
maravilhosa.
Dele não há nada a ser exigido, dele não há nada a ser esperado,
para ele só cabe amor,
honra e liberdade.
PARTICIPANTE: E isso
seria o serviço ao outro: amor. Sim.
PARTICIPANTE: Só a Terra no
sistema solar teve esse esquecimento maior? Não.
PARTICIPANTE: Todo o sistema
solar? Os programas genéticos?
Não, os programas genéticos foram algo que aconteceram aqui
neste planeta. Mas o que você chama de esquecimento é algo muito amplo e muito
abstrato, não é uma coisa que tem uma única fonte. Existem múltiplos fatores
que colaboram para o estado de adormecimento da consciência coletiva neste
momento. Os programas genéticos são um deles. Por outro lado, os programas
genéticos são também um dos fatores que impediram que a coisa não fosse pior do
que é.
PARTICIPANTE: Como assim?
Sim, porque são vinte e dois programas genéticos. Desses vinte e
dois programas genéticos apenas um desses programas genéticos trabalha
abertamente na polaridade negativa. Os demais trabalham na polaridade positiva
de acordo com a sua compreensão, a compreensão de cada grupo do que era
serviço. A interação desses programas aqui gerou todo o tipo de abertura para
uma diversidade maior, ou seja, à medida em que trouxeram mais estabilidade
orgânica trouxeram instabilidade psíquica.
E, bom, diversidade psíquica assim como extrema diversidade
orgânica gera muitas possibilidades de transformações constantes para a
readaptação. Então, muitos desses programas são a razão pelas quais o nível de
encrudescimento da consciência não chegou a um ponto em que realmente a
humanidade estivesse num estado de sujeição,
de servilitude. Porque não está completamente, está convencida
de que o estado que vive é o natural, mas tem liberdade de questionamento. Porque
a história que é contada é uma e que difere da realidade. As pessoas estão
aderindo a história que se conta e não à realidade. Claro que se se fosse
mostrado a elas desde o princípio no que consistia a natureza real dessa
história sendo contada muitos poucos adeririam conscientemente.
Os programas genéticos em qualquer dos aspectos que eles tenham
atuado, porque quando se fala de programa genético não pode se limitar isto a
uma compreensão biológica apenas. A genética é uma genética energética além de
biológica e é uma energética espiritual além de psíquica. Então, esses
programas genéticos atuaram também na contenção da própria ação inconsciente e
inconsequente da humanidade.
Você só julga -bom, supondo que vocês conhecessem a natureza de
cada um desses programas, qual foi a atuação desses programas nos últimos
quinhentos mil anos, porque, olha, percebe como isso é muito vasto? Falar de
programa genético:
"ah, isso é o
programa genético", programa genético não é só isso, programa genético é uma série
de interações em diversos níveis que ocorreram muitas vezes ao longo desses
quinhentos mil anos. Se vocês compreendessem primeiramente do que se trata isso
e, supondo que compreendessem, fizessem um julgamento de valor a respeito disso
isso seria baseado naquilo que vocês considerariam como resultado final mais
apropriado. E tendo suas expectativas frustradas ou satisfeitas então vocês
julgariam esses programas genéticos de acordo, como apropriados ou
inapropriados. Mas enfim,
todas essas coisas são os fatores externos. Se realmente vocês
estão no ponto do amadurecimento, é hora de vocês compreenderem que todos esses
fatores externos não justificam sua postura. Fundamentam sua postura mas não
justificam. Assim como os pilares dessa casa fundamentam essa casa mas não
justificam a existência da casa porque quem subiu o pilar foi quem subiu a
parede entre um pilar e outro. Os pilares não justificam as paredes, apenas
fundamentam, sustentam. E não são nem mais e nem menos poderosos que a parede.
Sem paredes, pilares não são casa. Mas sem pilares,
paredes também não as seriam.
PARTICIPANTE: Não se sustentam.
Pelo menos não por muito tempo. Os programas genéticos,
percebam, eles são executados e vinham sendo executados, porque agora eles não
existem mais ativamente,
apenas em termos de manutenção, já há algum tempo; são linhas,
programas que foram desenvolvidos por diferentes grupos humanos e de diferentes
densidades: de quarta e quinta densidade. Perceba então que a perspectiva
desses povos está em concordância com o seu ponto de perspectiva. Uma entidade
de quinta densidade não funciona segundo os mesmos parâmetros de uma entidade
de terceira e, portanto, o que é importante e o que é vital não é aquilo que
uma entidade de terceira considera como importante e vital. E se vocês
meditarem a respeito disso, embora eu não lhes encorajo a fazê-lo, porque há
coisa muito mais importante sobre a qual meditar, vocês compreenderiam como
tudo isso se encaixa num padrão harmonioso. Até mesmo esse programa que é
conduzido pela polaridade negativa. Tudo forma uma tapeçaria que, no final das
contas, é a resposta exata à vontade do Logos. Essa compreensão que, claro,
não é uma coisa intelectual apenas, mas interna, no coração, tem
um poder curador profundo porque essa compreensão e que é perdão, porque há
liberação, a compreensão libera; é o que pode realmente expor o que há de belo,
o que há de luminoso em todas essas linhas de ação que formam o instrumento que
você tem. Enquanto você não reconhecesse isso, o instrumento que você tem é
aproveitado em muito pouca potencialidade. Porque você se nega a reconhecer o
presente que lhe foi dado, porque você julga a intenção daquele que lhe deu o
presente. É como você estar com fome e alguém lhe dar um pedaço de bolo mas
porque a pessoa que lhe deu um pedaço de bolo está com um boné azul ao invés de
amarelo você se recusa a comer o bolo. A despeito da cor do boné, o bolo matará
a sua fome. Porque o instrumento que você tem e que você mal conhece com todas
as potencialidades... Porque, perceba, você, o instrumento,
é o resultado da interação de mais de sessenta povos dessa
galáxia! Cada um deu aquilo que considerava como sendo a sua joia. Inclusive os
nosso irmãos draconianos, porque há ali força, há ali resolução, há ali coragem
destemida, há ali grandes virtudes. E é exatamente este presente que sustenta
seu corpo, porque como seu corpo sustentaria tamanha violação sem se
desintegrar? E, no entanto, ele suporta. O presente desses irmãos também é
sagrado.A não ser que você reconheça a joia recebida e agradeça a cada um de
forma devida, a joia não se revela em seu máximo poder. Porque como todas as
suas baladas cavalheirescas dizem, apenas um coração puro pode despertar o
poder do tesouro. Porque a joia tem o valor que você dá a ela. Pode ser um graveto.
Bruxas transformam gravetos em veículo de locomoção. Pode ser
urina. Mestres alquimistas e curadores transformam urina em elixir de
imortalidade. Pode ser lama, charco. Um dos maiores instrutores que pisaram a
Terra usou isto para devolver visão.
E todos os sinais se encontram aí de que aquilo que vocês mais
desprezam é justamente o que guarda o maior poder. E quando vocês vão olhar
para o charco de seu corpo, para o lodo de suas emoções e para os gravetos que
compõe seu corpo energético e reconhecer aí o poder da transcendência, o poder da cura,
o poder da sabedoria?
E ainda mais, quando vão reconhecer o veneno que circula em suas
veias, aquele veneno que usado de forma violenta mata, o veneno da serpente que
é o mesmo veneno que se transforma no antídoto para a mordida e picada de
todas as serpentes? Vocês, pela própria generosidade dos tiranos, possuem o
antídoto que neutraliza a ação dos tiranos. E isso, os tiranos lhes deram
porque viam em vocês potencial de se tornarem tão tiranos quanto eles e essa é
a forma de lhes dizer: eu vos amo, eu vos honro, eu vos reconheço! Mas você não
é obrigado a atender a expectativa de um de seus pais. Sim, vocês são filhos de
Dracos! Mas entre tantas ascendências essa é apenas uma delas. E assim como
você não tem obrigação nenhuma em satisfazer os sonhos de seu pai e de sua mãe
que por vezes esperam que vocês sejam médicos ou advogados, da mesma forma.
Seus pais terão que se resolver com seus sonhos frustrados porque estes não são
os seus sonhos! Quais são os seus sonhos? Quando seus pais lhe deram alimento
para fortalecer o corpo, instrução para o comportamento social, apesar de
esperarem que vocês fossem médicos ou advogados, lhes deram. Vocês decidem o
que fazer com isso. Porque a substância é sua agora, o sonho é seu, cabe a
vocês então realizá-los ou não. Porque se o seu sonho é o sonho de seus pais,
perfeito! Não há dor,
não há nada a ser curado. Mas se não, então, é preciso perdoar
os pais por sua ignorância. Mas honrá-los e reconhecê-los por seu grande serviço.
Porque cada um dá aquilo que possui. E dá genuinamente. Quer seja carinho, quer
seja dor. Você é capaz de honrar seus pais pelas dores que eles lhe
infringiram? Porque se vocês não são capazes, como vocês vão perdoar as
centenas de pais, mais de sessenta povos que são seus pais? E se vocês não
perdoam, vocês não reconhecem o valor daquilo que lhes foi doado. Vocês são
pobres mas não por falta de herança, são pobres por sua própria mesquinhez. Não é essa a
parábola do filho pródigo? E está em suas mãos. Agora,
isso não deve criar na cabeça de vocês a percepção de que é algo
que eu vou fazer daqui a cinco minutos.
Isto é: qual é o sonho do seu coração? Para acessar o sonho do seu
coração é preciso ouvir o seu coração, é preciso se familiarizar com o seu coração,
é preciso se reconhecer, se honrar, se curar, se perdoar. É preciso deixar de
ser um fardo,
é preciso se fortalecer para sustentar o peso de sua própria
existência. É preciso se habilitar a suportar o fulgor de sua própria luz. É
preciso se expandir para conter a vastidão de sua própria sabedoria. É preciso
se elevar para não se afogar em seu próprio amor. E isso começa com
relacionar-se consigo mesmo. Isso começa com explorar a vastidão de si mesmo.
Não há outro caminho, não há outra porta, não há porta fora.
O céu só se explode quando o céu aqui [ndt: dentro] se explode.
Não há outra forma, porque o céu que é esta atmosfera, percebam, é o fractal do
céu de sua consciência. Se vocês não elevam o céu de sua consciência, essa
esfera será para sempre o limite de seu reino. Jamais nenhuma consciência
explorou o desconhecido sem antes desafiar o conhecido. Seus cientistas, seus grandes
pensadores não fazem isso constantemente? Desafiam e questionam as fórmulas
conhecidas e mesmo que seja poeirinha por poeirinha, mas estão explorando o que
para eles é o desconhecido, e vocês? Qual a direção de sua exploração? Então, é
preciso desafiar e questionar o 'eu' conhecido para explorar o 'eu'
desconhecido. Não para rejeitá-lo, não para invalidá-lo. Porque o conhecido é
apenas extensão do não conhecido. E o pedaço de terra onde seus pés pisam é a
firmeza do passo seguinte. Sem esse onde seus pés tocam não haveria passo
seguinte. Vocês conseguem compreender a sacralidade de toda a vida? Mesmo que
o chão seja enlameado, ele ainda oferece firmeza pros seus pés, e essa firmeza
que lhe permite tomar impulso para o passo seguinte; só por isso, honrem a
lama. As pedras pontiagudas e que rasgam os seus pés são exatamente o estímulo
que lhes faz seguir à frente e não apodrecer; só por isso, honrem as pedras
afiadas. O vento gelado lhes obriga a se agasalhar e gozar de seu próprio
calor; só por isso, honrem o vento gelado. E as tempestades deste mundo lhes
obrigam a olhar para dentro; e só por isso, honrem as tempestades deste mundo.
PARTICIPANTE: Avastus, no fundo é um processo de gratidão também.
Sim, no sentido o mais profundo do que é a gratidão, por que é
graça.
PARTICIPANTE: Exatamente, acontece-me: vou dirigindo o meu carro, acontece um percalço no
carro, um furo no pneu... Gratidão, porque a gente não sabe o quê que vem a
seguir. Pode ser algo de bom! O que vem a seguir a um pneu que furou do carro.
Gratidão. Esses exemplos que você esteve dando sempre me colocavam com a
palavra gratidão em frente, honrar é gratidão, é ficar grato por tudo isso.
Imaginem que vocês estão na circunvizinhança de um vilarejo.
Chão batido, terra dura. E vocês querem construir para si uma ermida de
meditação. Mas não há ali argila, não há ali barro; é muito árduo sacar argila
daquele chão duro. E imaginem que as crianças da vila lhe olham tentando fazer
aquilo e lhe acham um grande tolo e de suas casas trazem bolotas de argila para
jogar em você. Vocês tem duas opções: ou você perde seu tempo esbravejando com
as crianças, condenando-as, amaldiçoando-as, desejando-lhes todo o mal ou você
as agradece e as honra, porque a ignorância delas lhes proveu com a argila para
construir sua ermida de meditação. As tempestades deste mundo trazem os galhos
de madeira sólida, firme e duradoura para que vocês construam hoje a cabana de
meditação de vocês. E vocês podem esbravejar com o vento, o que é uma atitude
muita tosca, diga-se de passagem, ou vocês podem agradecer o vento por lhes
trazer tão preciosos presentes. Querem saber de uma coisa? Isso é o
único mistério da ascensão. Porque em toda a vasta extensão desse tecido
dimensional e substancial, tudo o que todos nós estamos fazendo é reconhecer
cada tempestade como mais uma face divina. É reconhecer cada porção do
conhecido e do desconhecido como encarnação da Fonte Pai-Mãe
PARTICIPANTE: Isso é a prática de tudo o que já foi falado.
Bom, vocês vivem num mundo de repetições. Nós não podemos
infringir essa lei.
PARTICIPANTE: Não, eu só digo assim, isso de aproveitar o pedaço
de madeira,
uma bolota de barro, isso
é mostrar na prática que tudo o que foi falado pode ser praticado. Porque
voltar lá e ler coisas de cinco anos para cá, de um ano para cá,
de dois anos para cá é
um bálsamo mais uma vez. Mas se não praticar...
É só um bálsamo.
PARTICIPANTE: Qual seria o
motivo de vocês terem vindo? Foi um pedido do grupo por sabedoria ou foi algo
de Delta-Mar?
Bom, seus corações emitem ondas de chamado e aqueles que estão
abertos a esse chamado atendem oferecendo aquilo que consideram como útil. Há
laços de ressonância sempre, mas isso é um âmbito que não vale nem a pena
explorar.
PARTICIPANTE: Depois de tudo o que você disse e que ressoou como
uma perfeição incrível, mostra-me a razão por que você está aqui. Essa é a
razão.
Essa é a razão. Se precisa haver uma, que seja essa. Eu peço que
essa mensagem seja transmitida publicamente se for possível. Mas não se
enganem, esses momentos não se repetirão com frequência. Momentos em que vocês
são enlevados pela vibração de outro. Vocês já são pássaros empenados, vocês já
podem voar com suas próprias asas, vocês já conhecem o enlevo e a profunda dor
das alturas. Voem ou permaneçam no ninho. Será sua escolha e será o seu
quinhão. Fiquem em Paz.
PARTICIPANTES: Gratidão.
PARTICIPANTE: Aní Maritumi!
Transcrição
feita por colaboradores da ELV.
Mensagem canalizada por Selén
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