Mensagem de Maria Madalena Através de Pamela Kribbe
Sábado, 14 de janeiro de 2017
Eu Sou Maria Madalena e ajoelho-me diante de
vocês, com admiração e respeito pelo que estão fazendo na Terra.
Vocês estão abrindo novos caminhos de
consciência e estão fazendo isto enquanto ainda carregam os pesos do passado
dentro de si.
Antigos sofrimentos e ansiedades vêm à
tona exatamente porque novos modos de consciência estão se infiltrando em sua
percepção, seu corpo e suas emoções.
Na
criação real de novos caminhos de consciência, vocês curam a antiga dor.
Parece que isto deveria ter acontecido no
passado… vocês estiveram na Terra tantas vezes antes… mas até agora não era
possível criar novos caminhos. Ainda havia muita consciência presa às velhas
instituições de poder e autoridade, e as pessoas estavam aprisionadas pelo medo
de não conseguir sobreviver, pela ansiedade no plano físico, ou pelo medo de
ser socialmente condenadas ao ostracismo.
Estes
medos são muito profundos nas pessoas. Se você não sabe quem você é, se está
imerso nas estruturas de inconsciência que é mantida pela sociedade, então você
acredita que é seu corpo, e o medo pela sobrevivência atinge-o no mais profundo
do seu ser, pois, neste caso, morrer significa ser destruído.
Surgem, então, impulsos intensos para resistir
e estes podem levá-lo a destruir outra pessoa, se for necessário, para
assegurar sua própria sobrevivência. Este é um medo básico primitivo.
E há
também o medo de ser banido da sociedade, de não poder mais pertencer ao grupo,
que também é um medo muito profundo nas pessoas.
Se você não está consciente do seu eu-alma, da
sua essência divina, você pensa que é um corpo, e que é uma personalidade
socialmente moldada nesse corpo.
A personalidade, que é formada pelas
influências sociais do passado, foi e ainda está sendo moldada pelo medo.
Você
quer pertencer ao grupo; quer ser aceito por outras pessoas.
Existe
uma parte indefesa em você que deseja ser sustentada, aprovada e acolhida.
Esta
é a parte sua que deseja pertencer, e ela ainda é muito forte em todas as
pessoas.
Você acaba de emergir de um modo de pensar e
viver que era dominado pelo poder e a impotência, que estava sob o domínio do
medo.
Sinta em si mesmo, no seu próprio campo
energético, onde essas antigas energias ainda estão agindo.
Sinta isto intuitivamente.
Observe
se existem áreas cinzentas, ou até mais escuras, agindo visivelmente na sua
aura ou no seu corpo. Perceba a ação dessas velhas energias, como ansiedade,
obediência exagerada, medo pela sobrevivência e medo de ser rejeitado e
ficar só.
Estes são os dois maiores medos que limitavam as pessoas no
passado.
A transição para o novo leva tempo.
Você pode muito bem imaginar que há muito
trabalho a ser feito para abandonar antigos medos, para chegar a confiar
realmente na consciência do coração, numa nova consciência que afirma que você
não é apenas seu corpo. Seu corpo faz parte de você, é uma parte preciosa na
qual você vive temporariamente e através da qual você se expressa.
Mas você é muito mais do que isso.
Você
é uma consciência de alma, uma luz viva, que é independente de formas físicas e
materiais. Isto é um grande salto de consciência!
E
talvez um salto maior ainda seja o fato de você estar livre da pressão social.
Porque a pressão social – ter que pertencer ao grupo – muitas vezes leva as
pessoas ao nível vibratório mais baixo: a consciência de multidão.
Geralmente aquilo que domina um grupo ou uma
multidão, uma estrutura de poder ou um indivíduo, evoca os maiores medos nas
pessoas e as manipula.
Estes
medos são os dois maiores obstáculos que as pessoas experimentaram no passado.
E
graças a esses medos, elas descem ao espaço do “nós”, do pertencimento, opondo-se a outras
pessoas ou coisas que estejam fora do seu grupo.
E
assim começam a pensar em termos de “nós contra eles”, de forma que pertencer ao grupo se torna
algo vital.
O medo, então, precisa ser sempre confirmado,
junto com as justificadas soluções para ele.
O modo de lidar com esses medos inclui
violência e domínio daqueles que estão fora do grupo.
Estes temas estão vindo à superfície com muita
força neste momento, como se pode ver no mundo à sua volta.
Uma
consciência maior é necessária agora, uma consciência que conecte e enxergue a
igualdade entre todas as pessoas, mesmo que venham de ambientes totalmente
diferentes, com histórias e culturas diferentes; uma consciência que enxergue
no outro o que vocês têm em comum, mesmo que ele seja muito diferente de você.
Esta é a tarefa deste momento, tanto no nível
individual, interior, quanto entre países e culturas.
Esta é a grande quebra de barreiras que vai
curar o mundo.
E o maior passo para essa cura é abandonar a
identificação com seu corpo e com sua personalidade socialmente formada; é
elevar-se acima dessas identificações e novamente reconhecer o chamado da sua
alma.
Sua
alma lhe diz que tudo é possível, enquanto o medo em você insinua que muito
pouco é possível, que você precisa se proteger, por exemplo, dos outros, ou de
doenças… Mas a alma que vive em você é corajosa e forte, ela transcende as
limitações.
Gostaria de lhe dizer que você – a pessoa com
quem estou falando agora – já vem ajudando a aumentar a consciência na Terra há
muitas vidas e há bastante tempo.
Antes desta vida, você já experimentou a
sensação de unidade da qual eu falo,
o fato de ser mais do que um corpo, a sensação
de ser uno com outro, mesmo que o outro venha de uma experiência muito
diferente da sua.
Você
já conhece o sentimento de querer se elevar acima de classe e posição social,
embora esta energia nem sempre tenha sido bem-vinda na Terra.
Foi
um processo de aprendizagem ter que lidar com a diferença entre sua forma de
sentir e pensar e a forma de sentir e pensar do mundo ao seu redor,
ou
com o modo que a maioria das pessoas percebe as coisas.
E não se esqueça que muitas pessoas gostariam
de pensar de outra forma, gostariam de sentir de forma diferente, porque
ninguém é feliz nas garras do medo, ninguém deseja isso.
O que
está acontecendo nesta época, é que as pessoas estão ficando cada vez mais
fartas da vida baseada no medo.
Existe
agora tanta energia nova na atmosfera da Terra – uma sensação tão intensa da
possibilidade das coisas serem diferentes – que as
pessoas estão despertando.
E certamente os jovens, as novas gerações que
estão nascendo na Terra,
estão sentindo mais e mais o gosto desta nova
energia que você vem carregando consigo há séculos, e sentem cada vez menos
prazer nas velhas formas de ser e viver.
Mas,
do ponto de vista dos padrões de pensamento existentes, esta energia da nova
geração é algo selvagem, caótico, que não se adapta às normas estabelecidas e
leva a problemas de comportamento.
Entretanto,
esta energia contém as “dores do parto”; algo novo está querendo nascer.
Chego agora ao ponto principal desta conversa.
Você
está aqui como um mentor, para servir de parteira no nascimento desta nova
energia, neste momento.
Entretanto,
isto exige muito de você, porque você ainda traz dentro de si os traumas de
maus julgamentos e rejeição; você sabe o que é ser julgado por suas ideias
inovadoras.
Parte do seu legado é ser socialmente isolado,
ser diferente, e isto vem deixando ferimentos emocionais em você, desde o dia
em que você nasceu… na verdade, antes mesmo desta sua vida ter começado.
Este
é o momento em que lhe será pedido para sair da sua concha, para se mostrar, se
apresentar, a fim de ajudar a nova energia que se manifesta agora especialmente
através dos jovens, e orientá-los, por assim dizer.
Você
pode ser um canal, porque tem um entendimento profundo tanto do antigo quanto
do novo.
Você conserva uma perna na velha energia, pela
qual foi ferido, portanto é capaz de ter compaixão pelas pessoas que estão com
medo de serem rejeitadas e ficarem sós.
Você também tem compaixão pelas pessoas que
estão aterrorizadas de morrer, por acreditarem que não existe nada além do
corpo físico.
Sua
consciência expandiu-se justamente porque você teve que viver e trabalhar no
escuro, portanto você é um dos que podem ser uma ponte entre o velho e o novo.
Assim, apelo a você.
Peço-lhe que assuma seu lugar natural, embora
eu saiba o quanto este esforço pode lhe custar.
Você ficou tão acostumado a pensar que não
existe nenhum lugar para você,
que se sente totalmente desgastado pelo
esforço.
Mas é justamente neste ponto que você é levado
a realizar sua tarefa.
No momento em que pensa:
“Eu desisto, não há mais nada que eu possa
fazer…”,
este se torna o ponto de virada, quando você consegue finalmente permitir que
qualquer coisa que aconteça possa fluir através de si.
Você
deixa de lado sua vontade pessoal, suas ideias de como as coisas deveriam ser,
e se permite mover com o fluxo da sua alma.
O poder que você desenvolveu, e também a dor
que sofreu, de alguma forma quebraram o seu ego.
E isto é um processo doloroso, pois todo ego é
contrário à dor e a ser despedaçado.
Entretanto, este é o único meio, porque, num
certo sentido, a dor e o trauma que você carrega consigo fazem parte do
caminho.
Quando
você realmente sente esta dor e a envolve com compaixão, você a deixa ir; você
tem vontade de “morrer”, por assim dizer, devido ao conhecimento
de que algo maior o está carregando; você se entrega à sua essência mais
profunda e verdadeira, e não mais luta contra a realidade terrena.
Você inclusive desiste de tentar convencer os
outros, porque se tornou verdadeiramente você mesmo.
Você não está mais aqui para mudar os outros,
nem está mais aqui para mudar a si mesmo; está apenas sendo você.
E
esta é exatamente a sua função de ponte, que é o seu lugar natural.
É
isto o que quero dizer quando falo em “assumir seu lugar natural.”
Tenha compaixão por si mesmo e pela velha dor
que permanece em sua vida, e deixe que a cura simplesmente aconteça.
Ao enxergar este processo como parte do seu
caminho, e deixar a velha dor onde ela está, a cura acontecerá por si mesma.
Ajuda chegará para você de todos os lados.
Tudo
o que aspira à vida, ao crescimento e à alegria, deseja lhe ser útil… os guias,
as forças auxiliadoras do universo…
Você só precisa estar disposto a assumir seu
lugar natural e dizer para si mesmo:
“Eu não vou mais
viver de acordo com o medo.
Os medos ainda podem
estar por aí, mas eu sou mais, muito mais do que isso. E me recordo disto todos
os dias.”
Então verá que a vida o leva ao lugar ao qual
você pertence, onde se sente bem, onde pode vivenciar alegria e felicidade.
Ser um trabalhador da Luz, aquele que traz a
mudança, não precisa mais ser um dever pesado e cheio de agonia.
Isto pertence ao passado e não é mais o seu
destino.
A estrada para o novo também significa para
você um novo nascimento, em paz com a Terra e onde você pode assumir seu lugar
de uma forma natural.
E
finalmente, observe se as palavras “assumir seu
lugar natural”
trazem imagens espontaneamente à sua mente.
Talvez
lhe venham à mente lugares do seu cotidiano, ou situações, ou ocupações… ou
surja algo que possa ser uma possibilidade para o futuro.
Onde você se sente realmente relaxado e feliz?
Esses são os lugares em que você pode deixar
sua energia fluir naturalmente.
Veja se alguém o chama… talvez você o reconheça
como uma pessoa conhecida.
Ou talvez surja um ambiente na sua visão
mental…
Observe se há algum lugar que o convide
alegremente a ir para lá.
E não tenha medo de experimentar as coisas,
porque há bastante espaço para brincar livremente.
Assumir
o seu poder é voltar a sentir-se em casa na Terra sendo quem você realmente é e
assumindo seu lugar aqui. Isto parece muito simples, mas é a culminação de uma
longa jornada que você criou como alma.
Peço-lhe
que se entregue a esse lugar; ele não está mais tão distante.
Muito obrigada pela sua atenção.
Maria Madalena
Por favor, respeite os créditos ao compartilhar
Tradução de
Vera Corrêa veracorrea46@gmail.com
Grata
Vera!
LUZ! STELA
http://www.decoracaoacoracao.blog.br/2017/01/dois-medos-profundos.html
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