A NOVA ERA E O ROMPIMENTO COM O EU INFERIOR
Seraphis Bey e Saint
Germain
Através de Michele
Martini e Thiago Strapasson 27 de maio de 2017
SEGUNDA-FEIRA, 29 DE MAIO DE 2017
Saudações meus
irmãos,
Hoje venho para que lhes trazer algo à
reflexão, para que compreendam porque se encontram exatamente onde estão nessa
experiência planetária, vivendo no local que vivem, convivendo com as pessoas
que convivem.
Há um propósito meus irmãos, que é justamente
os desvincular do personagem, pela repetição, até a exaustão.
Falo das máscaras que se agarram, dos
personagens que repetem por vidas e vidas, em ciclos indefinidos, onde se
modificam as datas, o momento histórico e as almas envolvidas, mas os papéis se
mantém.
Digo do ferreiro que virou balconista, do
soldado da idade média que usa como armadura uma face sisuda e amarrada, do
palhaço que virou dançarino e assim por diante.
São os personagens de nosso Eu Histórico, que
repetimos em nossa trajetória, porque assim construímos a realidade que nos
inserimos.
As
almas que se encontram na experiência material, nesse planeta, em sua grande
maioria, se vincularam a papéis, que se modificam no propósito, mas não na
forma de ser e agir.
Pois
a grade planetária, meus irmãos, os prende justamente pela segurança, pelo medo
do incerto, por terem se habituado numa forma de vida, que agora necessitam
liberar.
E é chegado o tempo que o mundo se modificará,
que a relações se alterarão e aqueles antigos personagens deverão se esvair na
memória do tempo, onde talvez o soldado da idade média se transforme no
dançarino e o palhaço no homem sisudo, e tudo seja feito para que cada um
encontre sua essência rompendo com seus padrões, com aquilo que os prendia à
realidade planetária.
O
mundo se modifica e junto dele vocês se libertam e assim liberam o mundo.
É um ciclo
de esvaziamento desse personagem que os prendia à repetição indefinida de
ciclos na vida.
É disso que venho falar.
Pois, de nossa perspectiva, sabendo das várias
vidas que sua alma experimentou nessa experiência planetária, é muito
interessante observar a repetição desses ciclos, onde o ferreiro que trabalhava
para o dono do estábulo, agora é o balconista que trabalha para o padeiro, em
uma repetição de ciclos interiores de um processo mental que assumiu para si.
E,
meus filhos, não citamos esses exemplos em tom pejorativo, como se houvesse
algo de errado nessa experiência, mas sim para que compreendam que o grande
desafio da experiência da matéria é romper com esses ciclos que criamos através
dos mais diversos medos.
Do medo de amar, do medo de aprender, do medo
de ser feliz, do medo de não ter o suficiente, do medo de simplesmente não
sermos aceitos em nosso meio, quantos medos nos prendem a esses intermináveis
ciclos de dor, que se transformam em personagens que mudam de roupas, mas
interiormente manifestam os mesmos ciclos de infelicidade.
A
grande obra de uma vida, meus amados, é o rompimento desse ciclo de medo para
caminharmos à confiança e fé.
Cada
alma desse orbe transita dessa esfera do medo para a confiança.
E eis
o grande desafio da nova era, simplesmente transitarmos do medo à confiança,
para que então, rompendo com esses ciclos,
possamos
manifestar simplesmente o que somos, sem apego, sem medo, sem aflição de não
sermos aceitos, amados ou até mesmo de sermos simplesmente felizes.
A transição planetária para a nova era, meus
amados, é simplesmente a transição interna do medo para a confiança.
De ser capaz, através de sua própria sabedoria,
de realizar essa transição de forma leve e suave, desvinculando-se do
personagem para que a essência se manifeste.
Dilui-se,
no coração, esses padrões mentais que se manifestam através desses medos
acumulados nas eras, padrões esses que se desdobram ao longo do tempo, mas que
se manifestam de diversas maneiras sempre repetindo os mesmos ciclos.
E ao olharmos externamente veremos esse ciclo
se repetir de diferentes maneiras em nossa vida, mas internamente ele é único,
um medo indizível, incontrolável, que se
manifesta como um padrão mental que sempre nos conduz novamente à manutenção do
status e ao caminho do sofrimento.
Como
é simples essa libertação, o rompimento desse padrão através da coragem, da
ausência de medo, do caminhar para a luz e ao amor próprio.
Caminhar
para nos encontrarmos em toda a nossa essência, para que possamos deixar para
trás esses personagens das eras, romper com o medo que nos prende a ele, e
assim encontramos nossa paz interior.
Então, venho os mostrar com exemplos que podem
ser observados em seus dias, nas suas rotinas diárias, a forma de
desvincular-se desse sistema de repetições de padrão.
Esse
sistema, filhos, é nada mais do que algo criado pela mente, e que se manifesta
na matéria seguindo a regra universal de que sementes do criador também tem o
dom de criar.
Vocês criam na matéria o que pensam na mente.
Então, se vocês hoje estão inseridos em
experiências repetidas, se hoje estão vestindo as vestes de um personagem
especifico na sua história, é porque então vocês já materializaram essa
realidade a partir do momento em que sua mente criou esse padrão de repetição,
mesmo antes de estarem aqui encarnados.
Acontece
filhos, que assim como o ferreiro pode se transformar em um balconista de
padaria, vocês também se transformam, mas a transformação é física, dada apenas
pelo apanhado de informações que vocês criaram na mente sem que haja uma
mudança quando a forma que se veem e se inserem no mundo.
Todos
vocês vivenciam esse processo de repetição de experiência que, apesar de se
apresentarem com outras roupagens, mantem-se no mesmo padrão.
A cada encarnação, vocês se libertam de alguns
padrões, mas mantem outros, e por isso nenhuma encarnação é absolutamente igual
à outra, pois na medida em que vão removendo cada programação, liberando-se de
certas repetições, a realidade muda.
E então vocês materializam em uma nova vida uma
realidade diferente da anterior, mas que ainda volta a repetir alguns dos
padrões que ainda não foram rompidos.
O
apanhado de informações que corresponde ao que vocês hoje são como
personalidade, ou seja, o que forma vocês, onde estão inseridos, se nascerão homem
ou mulher, se nascerão em tal família, ou em tal país.
Toda
a sua vida presente, nesse personagem atual, é o apanhado de informações
gravadas em seu registro akashico e que não foram ainda iluminadas.
Se em uma vida anterior você esteve em um outro
país encarnado como homem, e se hoje é uma mulher, é porque o apanhado todo de
informações que ainda existem como restrições no seu registro,
fez com que chegasse dessa vez aqui como uma
mulher, para que tivesse a oportunidade de repetir algumas experiencias de
forma a trazer o aprendizado, a sabedoria, e então iluminar esse registro, e
assim romper com o padrão.
Vocês se perguntam o que são então aqueles que nascem sem
entender se pertencem ao sexo feminino ou masculino?
E
isso causa confusão na mente de um ser encarnado, que não compreende como se dá
a materialização de uma nova vida, não compreende que transcendeu a experiencia
de ser masculino e também a de ser feminino, e que veio até aqui dessa vez para
transcender outros aspectos ligados a repetições e que precisam ser iluminados
em seu registro.
Sabemos que a manifestação de masculino e
feminino, nada mais é do que a união de duas energias que se complementam para
elevarem-se em sabedoria no plano de Alma.
E, portanto, sim, existem seres encarnados tão
alinhados com os dois aspectos, que já não mais se identificam pertencendo a um
ou a outro.
Mas esse estado de liberdade justamente os
causa confusão em razão dos valores sociais que se inseriram, enquanto
internamente tudo já se encontro absolutamente iluminado.
Vocês
apenas sentem.
Porque
estão inseridos em uma experiencia material física a qual traz as
possibilidades de sensações.
Mas
então levam todas as perguntas à mente, e pensam ser os pecados, os erros
cometidos que trouxeram as restrições, ou o fato de não se encaixarem em uma
sociedade que dita as regras do que é certo e do que é errado.
Julgam
a sociedade, julgam o sistema, mas não compreendem que vocês estão aqui apenas
pelo fato de que contribuíram com a construção desse sistema.
Esse
sistema onde há regras, e que foram criadas por vocês mesmos.
Então vocês vêm, e vem novamente, diversas
vezes, e a cada chegada trazem mais sabedoria, adquirida de uma vinda anterior,
onde romperam com alguns dos padrões, que vocês
mesmos criaram.
E quando rompem esses padrões, trazem a
inovação, trazem o novo. Trazem um pouco do que é sentir a Nova Era.
A
Nova Era se dará com o rompimento dos padrões.
Pois
o viver em sociedade nada mais é do que a ligação de todos os aspectos, de
todas as repetições de padrões a nível mundial, e que existem, mas existem
apenas por serem alimentadas pelas mentes de cada um de vocês.
A cada um que rompe com a repetição de padrões,
iluminando o registro akashico onde está o combustível que o leva a manter esse
padrão, mesmo que muitas vezes de forma inconsciente, você contribui para o
rompimento do padrão global, e traz o mundo todo a um passo mais perto da
materialização da Nova Era.
Eu
digo materialização, pois bem sabem que a Nova Era já existe.
Aqueles
que trabalharam na iluminação de seus registros akashicos e, portanto, deixaram
de seguir as repetições individuais e planetárias, já vivem na Nova Era.
E
vocês não poderão compreender o que é isso sem alcançar esse estado de
plenitude.
Pois os olhos veem o que aqueles que estão
ainda presos em ciclos de repetições não podem ver.
Um rio poluído ao seu olhar, é apenas um rio
poluído, mas esse mesmo rio aos olhos de uma pessoa que quebrou o ciclo de
repetições, que trabalhou as restrições do akashico, vê um belo rio cheio de
vida.
O
olhar se transforma, mas não se transforma apenas na imaginação, e sim o olhar
materializa diante de vocês a Nova Era palpável sim.
Ele
percebe as dimensões convivendo harmonicamente no não tempo, mas no mesmo
espaço físico.
É sim difícil de compreender, mas apenas
acreditem que esse estado de plenitude está muito próximo de ser alcançado.
Para isso, trabalhamos a iluminação das
restrições trazidas do akashico.
Mas em qual momento estão prontos a trabalhar tais
restrições?
Apenas
quando tiverem vivido o suficiente da mesma repetição,
quando
já não mais suportarem a repetição.
Pois
se é chegado o momento de não mais suportarem, significa duas coisas: primeiro
que já identificaram o padrão a se repetir; e segundo que já não se identificam
mais com esse personagem, que repete tais padrões.
E esse nível de compreensão é necessário para
que o trabalho no registro akashico seja efetivo, pois assim como criaram as
próprias restrições em algum momento de suas existências, podem criar novamente
agora.
E para que não mais a criem, é necessária a
experiencia de viver essa repetição, e da própria identificação do padrão.
Para então ele passar a ser visto por vocês
como algo desconectado de vocês mesmos.
Algo que não mais faz parte da sua verdade.
Pois você já está caminhando de encontro com a
sua verdade.
Esse
trabalho, de iluminação dos registros, é necessário para que se complete o
ciclo de aprendizado, e então mais um fio de conexão seja liberado.
E
enfim possam atingir o estado de plenitude tão almejado.
E que
sim, pode ser alcançado ainda nessa encarnação.
Basta que, cada um observe a si mesmo, se
coloque disponível a trabalhar na própria transformação, por isso digo que é
sim possível.
Mas nem todos, e sim muito poucos de vocês está
realmente disposto a entrar nesse desafio, o desafio de romper com as próprias
crenças, de deixar os próprios medos, de romper com os ciclos.
Poucos
de vocês estão realmente dispostos a enfrentarem os seus Eus Personalidades, a
afirmar a cada um deles que eles não são a sua verdade.
Vocês
rompem uma personalidade, mas quando acessam outra acabam por se identificar
com ela, e precisam sim, de determinação e clareza da sua verdadeira busca,
para não parar no meio da caminhada, diante dessas distrações.
Que apenas estão ali para desvirtuar o seu
verdadeiro objetivo,
que é o encontro com o Eu Sou, que está além de
todas as personalidades, mas que apenas se unirá a vocês quando estiverem
realmente livres de todos os aspectos de personalidades, de todos os ciclos de
repetições.
Percebem
então, que não há o masculino e o feminino, que não há o gostar ou o não
gostar, que não há o amar e o não amar.
Que
há apenas uma energia, que é o amor, a pulsar por tudo e todos, que pulsa em
conexão com a vida, com o planeta, e canaliza a energia da fonte, a criar a
Nova Era, materializada, sem cumprir nenhum papel nesse meio, apenas ocupando o
espaço na matéria, como uma nova forma de energia, livre de todas as
restrições, a ser um meio de transmissão de amor.
E
assim é.
Seraphis
Bey e Saint Germain
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