Pode um homem percorrer os caminhos do erro e da imperfeição e
perder-se muitas vezes na encruzilhada do destino; há-de chegar a hora, o
instante, o momento lúcido em que se descobre a si próprio e ordena a sua vida,
não em função do dinheiro ou da glória, do poder ou do prazer fácil, mas em
busca de uma paz interior e de uma consciência do espírito que lhe dão mais
segurança e fé no futuro.
A
Humanidade inteira, no dealbar do novo milénio, está carente de luz
De uma luz brilhante que promova o afeto, a espiritualidade, a
sinceridade da alma, o humanismo, a solidariedade.
É preciso preencher o vazio da sociedade de consumo, combater o
materialismo exacerbado, “humanizar” o
próprio homem.
Mais vale um “homem-erro” capaz de
se educar, de se aperfeiçoar, de chorar, de sentir, de sorrir, do que um ”homem-máquina” sem alma, sem sentimentos, escravo das modas e das ideologias do
consumo.
E
a reconciliação com a nossa própria história que nos coloca no caminho mais
seguro.
E a história, feita de guerra e paz, tem de ser assumida como
uma caminhada.
Às vezes, esgotamo-nos, cansamo-nos, perdemos tempo com
banalidades, mas logo reganhamos o fôlego necessário para recuperarmos o tempo
perdido…
Fonte: https://portaldobudismo.wordpress.com/
https://www.sementesdasestrelas.com.br/2021/11/a-caminho-da-luz.html
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