*Nota de KejRaj:
Atlântida ficava localizada no
atual Oceano Atlântico.
No entanto, a “corrente dominante” sempre deixa de mencionar
alguns dos detalhes mais simples da história, que criariam uma perspectiva
totalmente nova a respeito dela.
Talvez seja intencional, e não
um acidente.
Mesmo assim, a história é
interessante.
Uma
equipe de biólogos marinhos percebeu que definitivamente não estava mais no
Kansas após descobrir o que parecia ser uma estrada de tijolos amarelos no topo
de uma montanha submarina perto do Havaí.
“A estrada de tijolos amarelos?”, contemplou
um cientista em um vídeo no YouTube sobre a descoberta.
Outros comentaram que as rochas
lembravam um mundo fictício muito diferente:
“É o caminho para Atlântida”, disse um pesquisador.
https://www.youtube.com/watch?v=TID2kc8yb9Q&t=1s
As
rochas amarelas, separadas umas das outras em ângulos de 90 graus, formam uma
faixa estreita que parece ter sido esculpida e organizada por mãos humanas.
No entanto, a estrada de aparência pavimentada era simplesmente
o resultado natural da antiga atividade vulcânica a milhares de metros abaixo
da superfície da água, disseram os pesquisadores na descrição do vídeo.
No
cume do monte submarino Nootka, a equipe avistou a formação de um “leito de lago seco”, agora identificada como um
fluxo fraturado de rochas de hialoclastito (uma rocha vulcânica formada em erupções de alta energia, na
qual muitos fragmentos rochosos se depositam no fundo do mar)”,
escreveram os pesquisadores.
As
divisões entre as rochas, incrivelmente semelhantes a tijolos, provavelmente são
o coincidente resultado de tensões de aquecimento e resfriamento de várias
erupções vulcânicas ao longo de milhões de anos, acrescentou a equipe.
Os
pesquisadores fizeram um desvio por esta misteriosa estrada submarina enquanto
pilotavam um veículo remotamente pilotado (ROV) ao redor do Monumento Marinho Nacional
Papahānaumokuakea, uma área de conservação protegida que abrange cerca de 582.578
milhas quadradas (1.508.870
quilômetros quadrados) do Oceano Pacífico a noroeste do Havaí.
A expedição faz parte do Programa de Exploração do Ocean Exploration Trust e
visa investigar os antigos montes submarinos perto do Liliʻuokalani Ridge, na
borda oeste do monumento.
Um dos principais objetivos da equipe é coletar amostras
geológicas dos montes submarinos da região – montanhas submarinas formadas por
atividades vulcânicas – para entender melhor suas idades e origens.
Este aprendizado pode gerar novos esclarecimentos sobre a
formação das ilhas havaianas, escreveram os pesquisadores no site do Nautilus.
A equipe também coletará amostras microbianas para estudar que
tipos de organismos excêntricos conseguiram prosperar perto dos vulcões
subaquáticos nas profundezas do Pacífico.
“Nossa exploração desta área nunca antes pesquisada está ajudando
os pesquisadores a analisar de maneira mais aprofundada a vida nas encostas
rochosas desses antigos e profundos montes marinhos”,
acrescentaram os pesquisadores.
Expedições
anteriores a bordo do navio de pesquisa Nautilus revelaram muitas
excentricidades marinhas desconcertantes.
Durante uma excursão ao Monumento Marinho
Nacional Papahānaumokuakea em 2018, os pesquisadores ficaram pasmos
com uma criatura de olhos esbugalhados se contorcendo e
que parecia mudar de forma enquanto estava na frente da câmera.
Mais tarde, os pesquisadores identificaram a criatura como uma
enguia pelicano
(Eurypharynx pelecanoides), um peixe de boca incrivelmente
grande que pode soltar sua enorme mandíbula para engolir presas ainda maiores
do que eles.
Além disso, os pesquisadores
controlando o ROV durante essa expedição reagiram à estranha visão diante deles com
uma referência cultural:
“Parece um Muppet”, disse um deles.
Autor: Brandon Specktor
Fonte: https://livescience.com
Fonte secundária: https://eraoflight.com
Tradução: Sementes das Estrelas/Mariana Spinosa
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