Todos os dias caminhamos em solo sagrado, e nossos pés tocam a
terra sagrada.
Em cada passo há um significado.
Em cada passo há um relacionamento pelo qual podemos ser gratos.
Andamos sobre o asfalto, pedras, areia, cascalho e solo, muitas
vezes sem sentir o presente que está sob nossos pés, o presente que a Terra nos
concede enquanto nos sustenta e apóia os nossos corpos físicos.
O
solo da Terra é sagrado.
Ela pode alimentar todos os filhos da Terra se for acarinhada e
tratada com respeito.
É a camada nutridora da Mãe da qual cresce tudo o que é
necessário para sustentar a vida.
Devemos agradecer ao solo sagrado pelos nutrientes que cultivam
nossos alimentos.
Devemos preservar esses nutrientes deixando o solo descansar e
não o cultivando de maneiras que a natureza não faz.
A Terra sagrada deve se tornar nossa mestra, mostrando-nos
maneiras de preservar Seu solo e suas águas, mostrando-nos maneiras de viver.
Esta Terra é um Ser vivo, e devemos cuidar dela adequadamente,
perguntando-lhe o que ela precisa de nós.
Muitas vezes, a resposta é permitir que Ela viva como ela deve
viver em Seu estado natural.
As
águas da Terra também requerem o nosso cuidado diligente, o cuidado com a sua
pureza, o cuidado com a vida dentro delas.
Agora, esta vida dos oceanos e rios está contaminada pelo que
permitimos que flua neles.
No entanto, podemos mudar isso.
Podemos restaurar a pureza das águas sagradas da Terra
tratando-as como tal, e também não as tratando como propriedade que possuímos.
Já foi dito:
“A Terra não nos pertence.
Pertencemos à Terra”
Esta é uma afirmação que pode mudar nossas vidas como indivíduos
e como povo.
“Nós pertencemos à
Terra”, e devemos retificar o que foi desfeito devido ao nosso
pensamento de que a Terra nos pertencia.
Não podemos mais ser indiferentes, mas acima de tudo devemos nos
tornar reverentes.
Mudar nosso comportamento externo por meio de um programa que
instituímos não é suficiente.
Os programas podem ir e vir como política.
Devemos mudar nossos corações no nível mais básico e aprender a
reverenciar a vida sagrada da Terra, nossa Mãe.
Tudo
o que fizemos por indiferença, descuido ou ganância deve ser desfeito.
Tudo deve ser recuperado, restaurando nossa reverência pela
Terra como um Ser sagrado.
Como perdemos a reverência e como
podemos encontrá-la novamente?
Devemos
olhar para a vida que estamos levando, dia a dia, minuto a minuto, com novos
olhos, olhos que buscam o sagrado.
Devemos parar de achar tudo natural.
O amor em qualquer forma concede bênçãos sobre nós.
Isso vale para o amor que vem de outros seres humanos, e também
vale para o amor que vem da Terra.
Se subestimamos isto, é porque deixamos de ver a Terra como um
Ser sagrado, e seus presentes para nós cheios de amor.
Este Ser nos dá em todos os tempos e ao longo de muitas eras.
Se soubéssemos disso, nos curvaríamos em gratidão diante dela.
Quando
aprendermos a não tomar nada como garantido, mas a sermos gratos por cada gota
de amor que chega até nós como um imenso presente do universo, viveremos em
harmonia uns com os outros e com a Terra sagrada.
Pois Seu amor e devoção são a base de nossa vida física.
Isso nos permitiu viver, crescer e prosperar.
Agora, devemos fazer o mesmo por Ela.
Devemos nos curvar, honrando-a com a mais profunda gratidão de
nosso coração e lhe restaurar a vida que é sua natureza e ser originais.
GurujiMa
Canal: GurujiMa
Fonte: https://lightomega.org/
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
d
https://www.sementesdasestrelas.com.br/2022/10/gurujima-a-terra-sagrada-corpo-de-amor.html
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