O plano de alma é um projeto encarnatório feito pela alma
durante o período denominado “entre vidas”, ou seja,
no além túmulo.
A alma estando liberta do corpo, tem a sua capacidade de
consciência mais alargada, o que possibilita lembrar das vidas passadas, e
desta forma, consegue avaliar a sua caminhada até então.
Nesta condição, ela também consegue ver o futuro, pelo menos um
período que abrange o tempo necessário que vai durar a sua próxima encarnação.
Uma vez avaliado o seu ponto real dentro da sua evolução
individual, a alma elabora um plano encarnatório que possibilite a sua evolução
o mais rapidamente possível.
Sabendo como será o futuro e o que vai acontecer em cada região
do Planeta, ela também escolhe o país, a cidade e o lugar onde deve nascer, crescer
e viver, pois ela vai depender de todos esses fatores a fim de vivenciar e
experienciar as suas Provas e Expiações.
Ela também estipula um tempo necessário, para concluir tal
projeto enquanto encarnada.
Pede então o tempo de vida corpórea para a próxima encarnação.
E a não ser pelo suicídio, ato que seria uma escolha pelo seu
livre arbítrio, nada e ninguém vai impedir que ela tenha esse tempo de vida num
corpo físico.
Pede também que situações necessárias venham até ela durante a
encarnação seguinte, a fim de aprender, resgatar ou curar pendências ainda
existentes.
Tais situações que podem ocorrer apenas na região geográfica
onde ela irá viver, ou situações referentes a sua saúde, finanças,
relacionamentos, profissão, etc.
No momento certo, o Universo vai levar até ela, cada coisa
solicitada nesse plano de alma.
Por isso, dizemos que ninguém vai passar por aquilo que não
precisa passar, e que também ninguém foge de si mesmo.
Tudo é sempre planejado nos seus mínimos detalhes, antes mesmo
de reencarnar.
E ninguém vai passar pelo que não precisa passar.
Seria uma perda de tempo, não somente para a alma encarnada,
mas também para a sua Equipe Espiritual que lhe acompanha
durante todo o tempo.
As Leis Divinas são tão profundas e tão justas que a mente
humana ainda não consegue entender a sua profundidade.
No áudio do último sábado, alguém fez um comentário, indagando
se a alma pode incluir um assassinato por exemplo, no seu Plano Encarnatório.
Esta questão me fez escrever o texto de hoje, pois não é
possível responder isso em poucas linhas.
É preciso ir muito mais profundamente, e entender o verdadeiro
objetivo das almas que decidiram experienciar a vida num Mundo de Provas e
Expiações.
A Terra é uma Escola de Almas.
Nós somos os seus alunos.
A regra vigente aqui na Terceira Dimensão é experienciar a
dualidade dentro de cada ação que uma consciência humana pode viver, agir,
criar ou imaginar.
Viver as duas polaridades de cada ação, ora num extremo, ora no
outro.
Num extremo está aquilo que compreendemos como o BEM, e no outro extremo, aquilo que entendemos como o MAL.
Além disso, as almas sempre foram submetidas ao véu do
esquecimento, pelo menos durante o período em que ela estivesse encarnada.
Esquecer das vidas passadas é essencial, pois sem isso, ela não
poderia experienciar e sentir como real, cada emoção vivida, seja num ato
benéfico ou num ato maléfico.
Somente no período entre vidas é que ela consegue lembrar, pois
isso lhe facilita a avaliação de sua caminhada, como foi dito aqui no início do
texto.
O Planeta Terra na condição de Escola, ofereceu amplas
oportunidades a todas as almas, durante todos os tempos idos.
Todas as almas puderam esperienciar cada possibilidade dentro de
sua mente criativa.
E cada possibilidade, nos seus dois extremos, ou seja, nas suas
polaridades.
Então, você, eu e todos os humanos, já passaram por elas.
Já roubamos e já fomos roubados; já matamos e já fomos mortos;
já traímos e já fomos traídos; já passamos por tudo aquilo que
se pode imaginar, ora num lado, ora no outro, pois como foi dito, viver as
polaridades.
O mais interessante é que hoje sabemos as consequências de cada
ação que se pode praticar no dia a dia.
Isso significa que toda a humanidade já recebeu as oportunidades
de aprendizado de todas as matérias ministradas nesta Escola.
Esta é também a razão determinante para a Transição Planetária.
Não há mais nada a ensinar neste nível de aprendizado.
O que ocorre é a repetição recorrente de atos e atitudes de
parte de seus alunos.
Mesmo assim, cada um que repete ações na polaridade do mal,
sabe e tem consciência do que está fazendo.
Repetir a polaridade negativa nesta atual encarnação, salvo em
situações que ainda possam ser reparadas antes do desencarne, irá remeter a
alma para uma outra Escola ainda de Provas e Expiações.
Este é o risco que todos nós corremos.
Por isso, o “vigiai e orai” é muito
importante.
Alguns escorregões aqui e ali, ainda podem ser reparados, desde
que haja a boa vontade em se tornar melhor.
E como sempre dizemos: basta alcançar a média para ser aprovado.
Não é necessário obter notas máximas.
A frequência da alma é que determina a aprovação ou não para a
Nova Terra.
Nos primórdios da humanidade, as lições aprendidas, mesmo quando
a alma exercia o seu personagem na condição de mau, não era punida na sua encarnação
posterior, pois o aluno não deve ser punido por ter experienciado a lição.
Até porque nas encarnações seguintes, naturalmente ele iria
experienciar o outro lado da ação.
E foi assim que todos nós aprendemos, através de cada
experiência, aquilo que é moral ou não.
O grande problema é quando somos testados, ou seja, submetidos
às Provas.
Depois de ter aprendido cada lição, tanto na polaridade do bem
como do mal, a consciência já sabe se deve ou não agir em determinadas
circunstâncias.
Esses são os momentos das Provas as quais todos somos
submetidos.
Surgem oportunidades que nos impulsionam a cometer um delito, já
experienciado no passado da alma.
Muitas vezes, por trazer vantagens pessoais, o encarnado sucumbe
à tentação, e repete uma ação que fere os princípios éticos e morais, das Leis
que regem esta Escola de Almas.
Não passando numa prova, a alma encarnada será submetida ao
resgate obrigatório, que nada mais é, daquilo que conhecemos como Karma
negativo.
Então, a alma quando está no período entre vidas, fora do corpo
físico, consegue lembrar de tais falhas na última existência, ou até mesmo em
existências anteriores, e entende que ainda precisa resgatar as consequências
negativas, faz um plano de alma que lhe possibilite atingir tal intento.
No caso da pergunta feita no áudio de sábado, a resposta então é a seguinte:
A alma pode estipular sim ser assassinada na próxima encarnação.
Isso serviria como resgate de um débito ainda de vidas passadas.
Desta forma, ela adianta o processo, pois de outras formas,
talvez demoraria várias encarnações, e agora não há mais tempo.
Como a pergunta deixa margem para duas interpretações, pois ela
fala na possibilidade sem dizer se cometerá ou sofrerá um assassinato, então
vamos dar aqui também duas respostas.
– O Plano de Alma estipula sim se ela precisa passar pela
situação de ser assassinada., pois como foi dito, é uma maneira de resgatar uma
dívida pendente.
– De outro lado, a alma jamais colocaria em seu Plano
encarnatório,
cometer um assassinato, não nos tempos atuais, pois a sua
primeira experiência como assassino, já foi feita em vidas passadas.
Esta é a última encarnação na Dualidade neste Planeta, e colocar
isso no plano encarnatório, seria decretar o seu próprio exílio.
Na verdade, aquele que comete o crime agora, precisava apenas
ser submetido à prova, e infelizmente falhou. Reprovou.
É preciso deixar claro que, a alma quando está desencarnada, tem
a noção mais ampla da vida.
Ela jamais elaboraria um Plano encarnatório, colocando situações
propositais que a prejudicaria no seu avanço, ou na sua evolução.
Somente lá nas primeiras encarnações nesta Escola, quando de
fato precisava entender e sentir como é de fato passar por cada experiência.
Após vivenciado cada situação, caindo nas provas a qual é
submetida, sempre exigirá reparação condizente a cada ação.
Eu sou Vital Frosi e minha missão é o esclarecimento.
Namastê!
Autor: Vital Frosi
Fonte: Vital Frosi
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