Para prestar serviço, você não precisa doar 100% ou mais a todos
os necessitados.
Às
vezes, não há problema em não estar tão disponível.
Para se manter centrado e descomprimir, você precisa sair deste
mundo por um tempo e praticar o autocuidado.
Dê a si mesmo essa pausa.
Quando estiver prestando serviço, considere cada situação
individualmente.
Sempre leve em conta seu próprio nível de energia e suas
limitações físicas e emocionais para saber o quanto você tem a oferecer.
Essas considerações não o tornam egoísta.
Elas o tornam inteligente.
É claro que há casos em que o serviço pode envolver um enorme
sacrifício, como quando você é um cuidador.
De modo geral, porém, a doação saudável também nutre você.
Um temor que muitos dos meus
pacientes compartilham é:
“E se as pessoas pedirem mais do que
eu posso dar?
Eu me sinto culpado se disser não”
Aqui
estão cinco estratégias do meu livro he
Genius of Empathy: Practical Skills to Heal Your
Sensitive Self, Your Relationships and The World
(O Gênio da Empatia: Habilidades práticas para curar seu eu sensível, seus relacionamentos e o mundo), para apoiar sua doação saudável.
1. Dê um pouco, não muito
Aprecie
o poder de oferecer pequenos presentes: um abraço, uma flor, uma salada fresca,
um cartão de aniversário, três minutos do seu tempo em vez de uma tarde.
Algumas pessoas limitam suas doações a uma hora por dia.
Treine-se para ser um doador de alta qualidade em incrementos menores, quando possível.
2. Estabeleça limites compassivos sem culpa
Se
você acha que “deve dizer sim” a todas
as solicitações,
pratique a definição de limites.
Você pode responder, “Sinto muito, mas não posso
comparecer,
mas agradeço o convite” ou “Obrigado por pedir,
mas não posso assumir mais compromissos agora”, ou “Gostaria muito de ajudar, mas só tenho uma hora”.
Se você se sentir culpado por estabelecer limites, não há
problema,
mas estabeleça um limite de qualquer maneira.
Mudar seu comportamento e agir “como se” pode
anteceder uma mudança de atitude.
Você não precisa sentir-se livre de culpa para estabelecer limites.
3. Entrar no modo indisponível
Não
é saudável ficar de plantão para os outros o tempo todo.
Para preservar sua energia, por minutos, horas ou mais, desligue
seus dispositivos eletrônicos, não atenda a chamadas e pare de “fazer favores” para os outros.
Isso lhe dá uma pausa para ficar livre de demandas.
Pode ser surpreendente perceber que a maioria das pessoas consegue sobreviver sem você por um tempo.
4. Reconheça quando você já teve o suficiente
Há
alguns limites de doação que você não pode modificar porque sua saúde mental ou
física depende de mantê-los, e não há mais como fazer concessões.
Uma amiga me disse:
“Eu me divorciei do meu marido porque nunca quis ter filhos e
percebi que ele sempre seria um filho – um filho que exige atenção demais”
Essa foi uma decisão positiva para ela.
Às vezes, proteger-se exige uma grande mudança.
Embora possa ser difícil encerrar o assunto, é aconselhável reconhecer com amor:
“É hora de seguir em frente”
5. Medite e ore
Quando
não houver mais nada que você possa fazer para ajudar uma pessoa ou quando ela
recusar ajuda, lembre-se de orar pelo bem-estar dela e pelo melhor resultado
para o problema.
É melhor manter essa oração mais geral do que mais específica.
Nos casos em que você não puder curar a si mesmo ou aos outros –
e não puder se livrar da dor – transforme o problema em uma oferta criativa às
forças do amor e da cura.
Permita que elas façam sua mágica.
Eu também ofereço minha adaptação
da Oração da Serenidade,
que também sugiro:
Conceda-me a serenidade
Para aceitar as pessoas ou
coisas que não posso mudar
A coragem para mudar o que
posso
E a sabedoria de saber a
diferença
Se
você estiver se esforçando demais para ajudar alguém, faça uma pausa.
Permita que a pessoa seja ela mesma, sem que você tenha a missão
de melhorá-la.
Como um paciente prometeu:
“Vou parar de tentar amar as bandeiras vermelhas dos outros”
Há um momento para doar e um momento para se reabastecer.
A doação saudável é graciosa, paciente e faz você sorrir – um
presente de cura para você e para os outros.
Adaptado
de The Genius of Empathy:
Practical Skills to Heal your Sensitive Self, Your Relationships and the World
(O Gênio da Empatia: Habilidades práticas para curar
seu eu sensível, seus relacionamentos e o mundo)
– Judith Orloff.
Autor: Judith Orloff
Fonte primária: https://drjudithorloff.com/how-to-empathize-without-taking-on-peoples-stress/
Fonte secundária: https://eraoflight.com/2023/10/15/how-to-empathize-without-taking-on-peoples-stress/
Tradução: Sementes das Estrelas/Paula Luciana Divino
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