“A CURA NÃO É SOBRE O DESTINO, É
SOBRE A JORNADA”TERÇA FEIRA
10 JUNHO DE 2025A cura não é um
destino ou uma caixa que podemos marcar depois de fazer o ‘trabalho’.
É um processo vivo,
respirante e evolutivo que se move conosco, se desdobra dentro de nós, muda
através de nós e continua a evoluir à medida que crescemos, expandimos e
despertamos.
Não é um caminho limpo
ou previsível.
Há dias em que
sentimos que finalmente alcançamos um terreno sólido, onde nos sentimos abertos
e em paz.
E então há dias em que
velhas feridas vêm à tona novamente, padrões ressurgem pedindo atenção mais
profunda, maior reconhecimento e liberação, revelando que outra camada está
pronta para ser desembrulhada.
Esta é a natureza da
cura, crescimento e transformação.
Muitas vezes
carregamos a crença de que a cura deve ser limpa, clara e linear.
Que se fizermos as
práticas corretas, lermos todos os livros certos, sentarmos em meditações
suficientes ou falarmos todas as afirmações certas, estaremos acabados.
A cura não se parece
com isso ou funciona assim.
Alguns dias somos
fortes, claros, fundamentados e presentes.
Outros dias nos
sentimos crus, expostos e desfeitos.
Ambos fazem parte da
jornada.
UMA JORNADA QUE EXIGE ENTREGA E RECONHECIMENTO
A cura não é algo que
alcançamos, é algo que vivemos, uma jornada viva que requer entrega, aceitação
e reconhecimento.
Ela nos pede para nos
encontrarmos de novo e de novo, cada vez com mais compaixão e mais paciência.
Ela nos pede para
honrar todos os sentimentos que antes deixamos de lado e nos ensina a ouvir,
não apenas a dor, mas também o silêncio por trás dela.
Exige um novo
relacionamento com nós mesmos, que não seja apressado ou ignorado.
Um que nos permita
espaço e tempo para sentir, integrar e realmente mudar.
A cura é o retorno ao
que foi escondido sob camadas de condicionamento, proteção e sobrevivência.
É o descascamento das
camadas e a integração de tudo o que foi separado, negado ou fragmentado.
A dor esquecida, a
vergonha silenciosa, as histórias herdadas.
Não se trata de apagar
o que aconteceu, trata-se de transformar nosso relacionamento com isso,
aprendendo a nos sentar com o que antes tínhamos que fugir.
Mesmo quando dói,
quando é desconfortável.
Especialmente então.
A cura é profundamente
imprevisível.
Nem sempre parece luz
ou amor.
Às vezes, parece que a
raiva vem à tona depois de décadas de repressão, ou deixando de lado tudo o que
pensávamos que queríamos, ou enfrentando as partes de nós que parecem demais,
muito quebradas e muito bagunçadas.
Às vezes, parece nada,
apenas o trabalho silencioso de testemunhar e esperar enquanto passamos pelas
mesmas lições, mas cada vez com uma nova consciência.
A SINGULARIDADE DA NOSSA PRÓPRIA JORNADA
Nosso próprio caminho
pessoal para a cura é único.
Nem sempre sabemos
como isso se desenrolará ou para onde nos levará.
Há sempre um elemento
de mistério no processo que não pode ser previsto.
Quando confiamos na
inteligência mais profunda no trabalho e na jornada em si, pode ser a
experiência mais libertadora de nossas vidas.
A cura nos pede:
– Para
desacelerar, ouvir, respirar e
sentir.
Não podemos apressar o
processo ou a jornada e devemos aprender a honrar seu tempo.
– Para sentir
tudo.
Não apenas pensar em
nossas feridas, mas sentir a dor, a raiva, o medo e a alegria.
A verdadeira cura
interior começa quando paramos de nos entorpecer e começamos a prestar atenção
ao que está chamando para ser abordado.
– Para a presença, trazendo nossa consciência de
volta ao nosso corpo, ao momento e ao que está aqui agora.
– Para autocompaixão.
Não nos curamos
julgando a nós mesmos, curamos encontrando nossos lugares quebrados com amor e
bondade.
– Para confiança.
Nem sempre sabemos
para onde estamos indo, mas nossa alma sabe.
O caminho da cura
consciente é percorrido dando um passo de cada vez.
Autor:
Kate Spreckley
Fonte primária: http://www.spiritpathways.co.za
Fonte secundária: https://eraoflight.com
Tradução: Sementes das Estrelas /
Isadora Damasceno Branco
Veja mais Kate
Spreckley Aqui
https://www.sementesdasestrelas.com.br/2025/06/kate-spreckley-a-cura-nao-e-sobre-o-destino-e-sobre-a-jornada.html

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