ANN ALBERS“NASCEMOS DIGNOS DE TODO O
BEM, BELEZA E GRAÇA”TERÇA FEIRA 09 DE SETEMBRO DE
2025 Olá a todos,
Muitas almas lindas,
incríveis, inteligentes, capazes e cheias de luz com quem converso admitem que
se sentem “insatisfeitas”.
São almas sensíveis
e atenciosas que foram tratadas de forma tão descuidada, maldosa ou até mesmo
cruel, que adotaram sentimentos de indignidade, mesmo estando entre os seres
mais dignos que conheço.
Eu mesma costumava
me sentir “nunca boa o
suficiente” e nem sofri o tipo
de abuso que tantos sofreram.
Cresci em um lar
convencional, onde minha natureza sensível não era compreendida e
frequentemente negada.
Sei que muitos de
vocês também sofreram.
No meu livro “Sussurros do Espírito”*, conto a história
de como fui desmascarada em um seminário de crescimento pessoal que eu
desprezava na época.
O líder me pegou de
surpresa — me chamando de “insatisfatória
o suficiente, com medo de ser humana” e outras coisas ainda menos gentis
(mas
ainda verdadeiras).
Naquele momento,
senti que ela rasgou a cortina perfeccionista que eu mostrava ao mundo e me
expôs como o ser fraco, falho e imperfeito que eu secretamente acreditava ser.
Hesitei entre querer
correr e me esconder ou discutir por horas.
Em vez disso, me
acalmei e decidi testar sua teoria me observando.
Nas semanas
seguintes, percebi que ela estava certa.
No fundo, eu não me
sentia boa o suficiente.
Eu me esforçava
muito para ganhar atenção.
Eu me esforçava
ainda mais quando alguém era cruel, tentando reconquistar a gentileza deles.
Eu deixava de lado
meu próprio bem-estar para apoiar os outros.
Em vez de ir embora
com dignidade, eu ficava chateada quando as pessoas não eram gentis.
Não era fácil
admitir, mas era fortalecedor.
Se eu conseguisse
perceber que estava reagindo a partir de um lugar de “não o suficiente”, então eu poderia
mudar.
E algo lá no fundo
me impeliu a fazer isso.
Assim começou minha
busca para abraçar meu poder interior, minha luz e meu verdadeiro espírito.
Meses depois, em uma
caminhada nas selvas de Kauai, eu estava observando uma cachoeira à distância
quando a represa dentro do meu coração se rompeu.
Lágrimas rolaram quando
finalmente vi a verdade por trás das mentiras que carreguei por toda a minha
vida: eu era boa o
suficiente.
Naquele momento, me
senti uma com a criação.
Foi uma revelação
que desencadeou a transformação que me fez ser quem sou hoje — confusa, falha,
peculiar,
imperfeita segundo
muitos padrões humanos, mas perfeitamente bem aos olhos do Criador.
Eu gosto de ser eu.
E gosto quando você
é você!
Essa autoaceitação (com “A” maiúsculo) é uma aceitação da nossa verdadeira natureza.
É uma aceitação do
Eu maior, do Eu Divino que vive em nós.
É uma aceitação da
nossa perfeição a cada momento, mesmo à medida que crescemos.
Não fomos formados
por um criador caprichoso e narcisista que nos moldou do barro, nos deu vida e depois disse:
“Boa sorte.
Me agrade ou
eu te castigo.”
Essas noções se
dissolvem quando você experimenta um momento mínimo do amor celestial.
Somos parte da
própria Fonte.
Imagine se todos os
seus dedos se sentissem separados,
mas soubessem que
são parte de um só corpo.
Eles encontrariam
novas maneiras de cooperar e alcançar objetivos juntos.
Nossas diferenças
foram projetadas exatamente para esse propósito.
Mas estou divagando…
Voltando à
dignidade.
A pessoa que me
ajudou a me abraçar de uma vez por todas foi alguém que me tratou de maneiras
impensáveis.
Ela atacou meu
caráter, zombou dos meus ensinamentos, desvalorizou o fato de eu tê-la ajudado
a permanecer viva e a abraçar seus dons, e teve a birra mais longa que já
presenciei… tudo porque eu lhe disse honestamente que não poderia aparecer na
vida dela do jeito que ela queria.
Isso doeu por um tempo até
que os anjos finalmente me disseram uma verdade simples:
“Comida ruim nunca terá um gosto bom
Mau comportamento nunca será bom.
Admita que você não gosta disso.
Pare de tentar mudar isso.
E tire sua atenção disso.”
Foi difícil!
Queremos que os
outros conheçam o nosso amor, que sejam gentis e vejam a nossa bondade
Mas alguns não
conseguem.
Alguns não querem.
E alguns não merecem
a nossa atenção.
Esta alma acabou por
ser uma bênção disfarçada
Ela ensinou-me a não
me importar com as palhaçadas daqueles que tentam intimidar-nos ou
manipular-nos para os papéis que querem que desempenhemos, em vez de nos
permitirem seguir a nossa própria bússola.
Ninguém mais nos
fará sentir “bons
o suficiente”.
Não podemos apagar o
passado, mas podemos deixá-lo para trás — como ver a água a cair na esteira de
um barco.
Podemos fazer
cerimónias, procurar terapia, pedir a ajuda de um curandeiro holístico ou
simplesmente tratar-nos com tanta gentileza que paramos de tolerar menos.
Podemos parar de
implorar pela validação dos outros e começar a validar-nos. Podemos sentar-nos
com o Espírito e sentir um amor tão profundo que nos tira o fôlego e nos lembra
para sempre do nosso valor.
Isso pode acontecer
em um instante ou levar anos
É preciso coragem
para nos libertarmos do passado, porque ele nos torna responsáveis pelo nosso
presente.
Não podemos mais
culpar os maus atores da peça. Precisamos
assumir o nosso papel principal.
Nem sempre é fácil.
Mas, por experiência
própria, posso garantir que tudo muda.
As pessoas dispostas
a crescer crescerão com você, e aquelas que não estiverem dispostas, se
afastarão.
E a vida se torna um
playground mágico onde você pode ouvir seu coração e confiar que é amado e
apoiado além da medida.
Aqui estão algumas
maneiras de você se aprofundar na verdade do seu próprio valor e de ser “bom o suficiente”:
1.
DÊ A SI MESMO PERMISSÃO PARA ENCERRAR
Cada vez que você pensar
em uma dor passada ou em alguém que o prejudicou, diga a si mesmo:
“Chega disso.
Chega de contar a história.
Chega de dignificá-la com a minha atenção.
Chega.
Chega.
Chega.”
(Ou,
como eu digo com humor, “Chega!”)
Se você precisa
estar perto de alguém cruel, pare de dar a ele sua energia.
Não responda ao
colega cruel sobre nada além do trabalho.
Não mude a si mesmo
porque um membro da família se preocupa infinitamente com você.
Quando alguém quiser
desabafar, lembre-se
silenciosamente:
“Isso
é problema dele”.
Você pode oferecer
conselhos se estiver inspirado — mas também pode se distanciar.
Dê a si mesmo
permissão para terminar de dignificar a escuridão com a sua atenção.
É apenas ilusão.
Não significa nada
sobre quem você realmente é.
2.
IMAGINE-SE CORTANDO AS CORDAS
Todos os dias,
imagine-se com uma tesoura de poda feita de luz.
Examine seu corpo e,
se sentir uma corda ou galho drenando sua energia, corte-o.
Esta é uma poderosa
metáfora visual para recuperar sua energia.
Na verdade, estamos
cortando as crenças e hábitos que permitem que os outros nos “fisguem”.
Pense na fita de
velcro.
Se você cortar as
cordas, nada gruda!
Da mesma forma, quando você se reconhece como puro amor
em forma humana e alguém diz:
“Você não é
bom o suficiente”, você não dará a
essa pessoa mais tempo de atenção do que daria a uma criança de dois anos
fazendo birra.
Mas se você acredita
que precisa agradar aos outros por amor ou validação, deixará que as opiniões
deles o abalem.
A prática da “poda” nos ajuda a cortar
essas falsas crenças.
3. FAÇA UMA CERIMÔNIA DE LIBERAÇÃO
A cerimônia é uma
maneira de pegar energias invisíveis, representá-las com objetos e ações
físicas e, em seguida, transformá-las.
No nível mais
simples, você pode escrever coisas desagradáveis que as pessoas fizeram ou
disseram e as conclusões a que chegou sobre si mesmo como resultado.
Em seguida, rasgue o
papel.
Ou você pode sair na
natureza e coletar pedras que representam todas as maldades e injustiças do seu
passado.
Encha uma mochila ou
bolsa com elas até que fiquem pesadas demais para suportar.
Então, uma a uma, segure-as contra o seu coração e diga:
“Eu recebo a
bênção e a lição, e eu libero a dor.”
Em seguida, jogue as
pedras — de preferência em um corpo d’água se estiver perto de um, mas em
qualquer lugar se não estiver.
(Apenas
certifique-se de não atingir ninguém se estiver jogando-as de um penhasco!)
À medida que
liberamos o peso do passado, entramos em uma versão maior e mais verdadeira de
nós mesmos.
Paramos de defender
o nosso direito de ser.
Paramos de
dignificar comportamentos indelicados com atenção.
Paramos de explicar
e dar em excesso e começamos a viver de acordo com a bela pureza dos nossos
próprios corações.
Começamos a nos
comunicar com gentileza e dignidade e a confiar que as pessoas, oportunidades e
empregos certos permanecerão, enquanto os errados desaparecerão.
Passamos a saber,
sem sombra de dúvida, que somos amados e apoiados além da conta
E isso nos faz
sentir em casa.
Tenham uma semana
abençoada,
Amor,
~ Ann
Canal:
Ann Albers
Fonte: https://www.visionsofheaven.com/
Formatação e tradução – DE CORAÇÃO A CORAÇÃO
https://www.sementesdasestrelas.com.br/2025/09/ann-albers-nascemos-dignos-de-todo-o-bem-beleza-e-graca.html


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