MAYA“QUANDO O EGO VESTE TÚNICAS BRANCAS”SEGUNDA FEIRA 01 DE DEZEMBRO DE 2025Ah, querido (a)…
Vamos falar novamente sobre o
ego:
aquela criaturinha entusiasmada que não ama nada mais do que se vestir de
santo, lama, ancião galáctico ou lanterna portátil de iluminação.
Você já
viu.
Oh, você
já viu.
Este é o
ego, recém-chegado de uma meditação de 20 minutos, andando por aí como se agora
tivesse um contrato exclusivo com o Universo.
Ele
acende incenso como se estivesse realizando uma cirurgia interdimensional.
Compra
um novo cristal e de repente acredita que entende de física quântica.
Sussurra
“paz” enquanto carrega
irritação não processada suficiente para abastecer uma pequena cidade.
O ego de
túnicas brancas é como uma criança brincando de se fantasiar, insistindo que
agora é médico porque tem um estetoscópio de brinquedo.
É
adorável.
E
um pouco perigoso.
Principalmente
adorável.
Ele
também adora fazer “anúncios espirituais”.
Por exemplo:
“Não me
irrito mais.”
…dito
por alguém que se irrita profundamente com pessoas que andam devagar, mastigam
alto e qualquer um que não acredite em sua linhagem estelar.
“Agora só
falo a minha verdade.”
Tradução:
“Prepare-se
para conselhos não solicitados que soam como sabedoria, mas na verdade são
julgamentos disfarçados.”
“Estou
completamente entregue.”
Enquanto
isso, eles estão tentando controlar o resultado de uma situação usando cinco
rituais, três mantras e dois calendários lunares. 😃
E,
naturalmente, o ego é obcecado em parecer iluminado.
O
TEATRO DA ILUMINAÇÃO
Ele
acredita que a espiritualidade se manifesta em um tom de voz específico:
Um sussurro lento, meditativo
e ofegante que diz:
“Estou muito
presente”,
enquanto a pessoa está, na verdade, pensando no que vai postar no Instagram
mais tarde.
O ego
não quer evoluir, ele quer representar a evolução.
Como uma planta que cola
flores de plástico no caule e diz:
“Olha!
Estou
florescendo!”
Agora… o
que a VERDADEIRA
espiritualidade realmente é (a parte que o ego odeia).
A
verdadeira espiritualidade é muito menos glamorosa.
Muito
menos ornamentada.
E
infinitamente mais honesta.
Ela começa no momento em que
você percebe:
“Ah.
Essa voz
falando na minha cabeça não sou eu.”
Não o “Eu acho…”
Não
o “Eu quero…”
Não
o “Eu
mereço…”
Não
o “Eu deveria…”
Não
o “Eu
sou espiritual, iluminado, intuitivo, conectado…”
Tudo isso,
cada frase é a mente fazendo barulho.
O ego é
basicamente uma estação de rádio que se recusa a calar, transmitindo
constantemente episódios de As Aventuras de Mim, Eu Mesmo e Minha Identidade Muito
Importante.
A
verdadeira espiritualidade começa quando você finalmente desliga o rádio.
E aqui está a conclusão: a maioria dos humanos tenta se tornar
espiritual adicionando mais identidade:
“Eu sou isso, eu sou aquilo, eu
gosto dessas coisas, eu prefiro essas frequências, eu ressoo com este sistema
estelar, eu me identifico como uma Alta Sacerdotisa/Receptáculo/Panqueca 5D…”
Mas a
espiritualidade autêntica é exatamente o oposto.
É o momento em que você
pergunta:
“Quem é aquele que diz ‘eu’?”
… E
então você de repente sente como se tivesse flagrado seu ego roubando biscoitos
do pote cósmico.
Porque a resposta é:
Não
você.
Não
o seu verdadeiro eu.
Apenas
a mente fingindo ser você.
O DESPERTAR: RECONHECER A FARSA
O
despertar é simplesmente reconhecer a farsa.
Imagine
que você está assistindo a uma telenovela dramática dentro da sua cabeça,
repleta de reviravoltas emocionais, desejos, julgamentos, inseguranças,
opiniões,
preferências
e ambições.
A verdadeira espiritualidade
acontece quando você de repente percebe:
“Meu Deus… eu não sou o personagem
principal.
Eu sou quem
está segurando o controle remoto.”
Você
para de se identificar com o enredo.
A
mente fala, mas você não se curva automaticamente a ela.
Pensamentos
surgem, mas você não os persegue como se fossem cupons prestes a expirar.
Você se
acalma, não porque “pessoas espirituais devem ser calmas”, mas porque você
entende que pensar é opcional.
Que o
ruído não é você.
Que o
silêncio é você.
Que a
paz é o que resta quando o narrador se cala.
A meditação deixa de ser um
ritual e se torna higiene:
como
escovar os dentes, mas com consciência.
A
respiração se torna uma porta de entrada, não uma técnica.
A
quietude se torna o estado natural, não uma performance.
Você não pergunta mais:
“O que eu quero?
Do que eu preciso?
Qual é o meu sonho?”, porque percebe que esse ‘eu’ que faz perguntas é a própria ilusão.
A
verdadeira pergunta, a única pergunta espiritual, se torna:
“Quem é esse ‘eu’ que continua falando?”
E quando
você observa atentamente…
O
ego desaparece dramaticamente como um mágico flagrado escondendo cartas na
manga.
Isso,
meu bem, é espiritualidade.
Não o
manto.
Não
os cristais.
Não
a performance.
Apenas
uma consciência tão profunda que o ego não tem mais para onde se esconder.
E
ironicamente… é quando você finalmente se torna engraçado, gentil, humilde e
autêntico, porque nada é mais encantador do que o momento em que um ser humano
para de acreditar na sua própria novela mental.
~ Maya
Canal: Octavia Vasile
Fonte: https://www.holographicyou.com
Formatação e tradução – Blog De Coração a Coração
https://www.sementesdasestrelas.com.br/2025/12/maya-quando-o-ego-veste-tunicas-brancas.html


0 comments
Postar um comentário
Por favor leia antes de comentar:
1. Os comentários deste blog são todos moderados;
2. Escreva apenas o que for referente ao tema;
3. Ofensas pessoais ou spam não serão aceitos;
4. Não faço parcerias por meio de comentários; e nem por e-mails...
5. Obrigado por sua visita e volte sempre.