sexta-feira, 29 de abril de 2011
Eu gostaria agora, hoje, neste momento, vos falar da noção de sacrifício, da noção de amor, a noção de sexualidade.
E a vida é relacionamento, colocação em coerência, em coordenação.
A sexualidade não é outra coisa senão isto: tomar, dar, trocar mas antes de tudo relacionamento. Ora, a vida em sua característica a mais essencial é uma troca.
Olhem meus filhos, os Agni Deva. Olhem as hierarquias angélicas, olhem os Hayoth Ha Kodesh, olhem o balé dos Céus, há a mesma coisa em vossas rodas de vida, em todas as rodas de vida. E estas rodas de vida não pedem senão uma coisa: trocar, penetrar, doar e receber. Efetivamente, toda esta beleza, toda esta transmissão está eis há agora 3500 anos, falsificada, desregrada.
A particularidade do ser humano sobre este planeta é de cristalizar o que ele pensa.
Vocês se tornam realmente o que vocês pensam e o pensamento falsificado induz um funcionamento falso. A sexualidade é um ato sagrado, ao mesmo titulo que com o Espírito Santo, é uma comunhão com a Fonte. E esta comunhão com a Fonte é um sacrifício, eu disse bem sacrifício e não dor.
A maneira de viver o sacrifício pode às vezes ser chamado “dor” mas esta dor é simplesmente uma torção, uma distorção entre vosso pensamento passado e vossa consciência do presente. A partir do momento em que vocês aceitam totalmente vossos pensamentos passados, eles se integram em vocês à luz de vossa consciência nova.
A partir do momento em que, em vocês, não há mais nenhum julgamento de vocês mesmos, do outro, neste momento, a relação aparece no sentido mais nobre, a relação é amor, o amor é relação.
Eis como as hierarquias que vocês poderiam chamar “infernais” desviaram a pureza da informação, a pureza da mensagem. Durante 47000 anos, o homem integrou o que vocês chamam o mundo emocional, o mundo astral, o mundo da dissociação, da exteriorização, da compreensão através da exteriorização.
E hoje vocês esqueceram, aprisionados, a sacralização da relação.
Toda relação é sagrada, toda relação é por essência divina. Somente o amor permite a relação. A relação entre dois seres é como uma relação entre um planeta e seu sol.
É um balé, um balé incessante mas às vezes este balé é falsificado, ele necessita uma intervenção exterior, intervenção de um terceiro fator que virá corrigir, retificar, aparentemente do exterior, uma trajetória, uma relação falsa. Este papel é investido desde os tempos imemoriais, desde 350 000 anos, desde o que vocês chamamos reinos dos Gigantes, pelo Arcanjo Mikael.
É ele que impulsiona, é ele que transforma, é ele que desprende, é ele que vai queimar o que deve ser queimado a fim de permitir instaurar a relação a mais harmoniosa possível entre dois seres, entre um planeta e seu sol, entre uma célula e seu núcleo.
A vibração Mikaélica é a vibração específica deste sistema solar que permite a cada transição restaurar a relação. Estar em relação, é amar. Estar em relação pode se conceber no interior como no exterior. Estar em relação é ser a si mesmo e não se pode estar em relação não sendo a si mesmo.
A relação falsificada pelo mental, a relação falsificada pelo julgamento, não é mais uma relação, não é mais uma comunhão, e se torna um afrontamento, uma competição, uma fonte de tensão.
0 comments
Postar um comentário
Por favor leia antes de comentar:
1. Os comentários deste blog são todos moderados;
2. Escreva apenas o que for referente ao tema;
3. Ofensas pessoais ou spam não serão aceitos;
4. Não faço parcerias por meio de comentários; e nem por e-mails...
5. Obrigado por sua visita e volte sempre.