domingo, 14 de setembro de 2008
TRANSCRIÇÃO DE ENCONTROS COM O COMANDO ASHTAR
Do livro O JOVEM QUE SE ENCONTRAVA COM EXTRATERRESTRES, de PAULO
FERNANDES
CAPÍTULO
3
O jovem se impôs de regime alimentar (macrobiótico) vivendo à base de cereais, sendo 1 mês e alguns dias
somente com arroz integral e chá!
Numa noite, como em tantas outras, que já tinha o
jovem ido meditar com um determinado grupo de pessoas, aconteceu o que ele
ansiava, há tanto tempo!
Estavam todos reunidos em um morro de uma fazenda há
quase uma hora ou mais da cidade.
Eram mais de vinte pessoas, todos sentados no morro
perscrutando o céu à procura de objetos não identificados.
O céu estava límpido, sem nuvens e sem lua, quando um
objeto fez algumas evoluções, atraindo a atenção de todos.
Neste meio tempo o jovem sentiu uma sensação estranha,
como se alguém lhe ordenasse que ele caminhasse em direção ao mato cerrado, e
por mais que ele quisesse, não conseguia distinguir essa sensação.
Foi com um aperto no coração (não
era bem medo), que ele começou a se distanciar das pessoas que
estavam nesse momento preocupadas em descobrir mais algum ponto luminoso a se
mover no céu estrelado.
Já tinha ele caminhado bastante por dentro do mato que
o cobria, mas continuava a sentir como uma ordem imperativa dentro de si:
Anda! Anda!
Quando realmente deu conta que estava sozinho e sem
saber onde se encontrava, nem saber voltar, notou que estava na borda de uma
clareira dentro da mata, e que deveria já ter andado bastante pois não escutava
mais o vozerio das pessoas que estavam no morro.
Então um medo súbito invadiu-lhe a mente e já estava a
ponto de gritar quando novas sensações estranhas começaram a acontecer com ele.
Sentiu como se da cintura para cima seu sangue
circulasse fervendo e da cintura para baixo circulasse gelado. Invertendo-se em
movimentos cíclicos até que em frações de segundo voltou tudo ao normal, não
por muito tempo, pois logo sentia como se sua cabeça estivesse sendo comprimida
contra algo que não via.
Seus pés pesavam como chumbo.
Sentiu também que depois (isto
também em frações de segundos) sua cabeça ficasse parecendo um
balão e sentiu-se como se a gravidade lhe faltasse aos pés, o que lhe deu a
impressão de que ia cair, agarrando-se ao galho de uma árvore que se encontrava
no seu lado esquerdo.
Passada a sensação de segundos, tudo voltou ao normal,
e ele largou o galho da árvore.
Outro e bem maior espanto lhe sobreveio com um pequeno
tombo, constatando que havia se elevado pelo menos um palmo do chão!
Apavorado, novamente algo lhe aconteceu: sua atenção
foi voltada bruscamente para a parte do céu que se descortinava sobre a
clareira, vendo novamente o mesmo fenômeno observado tempos atrás no
restaurante enquanto esperava uma condução: um objeto, riscando o céu como se
fosse um meteorito, parou bruscamente fazendo um triângulo no seu zig-zag,
depois descendo até ficar do tamanho de uma bacia grande!
O jovem começou a falar e gesticular, confiando
existir alguém por perto que, por favor, tivesse piedade dele, já a ponto de
enlouquecer de medo.
Enquanto gesticulava, o objeto sumiu, deixando-o novamente
sozinho.
Então, ele começou a falar para todos os lados da floresta:
“Ouçam!
Se alguém me escuta, por favor, eu
estou com medo, pois está escuro e não sei onde me encontro!...
Se vocês são amigos, apareçam, por
favor... não demorem muito, tenho medo..."
Continuou por mais uns cinco minutos sozinho, ouvindo
apenas o coaxar de sapos, o canto de grilos e o vento balançando as folhas que
lhe davam a impressão de cobras, onças e outras feras que sua mente criava!...
Já estava pronto a tomar a decisão de subir na árvore e esperar
o dia amanhecer para procurar o caminho de volta, quando recomeçou a falar:
“Se alguém me escuta, por favor!,
fale comigo, pois eu quero que me ajudem”.
Começou a pedir a Deus ajuda, quando novamente alguma coisa
aconteceu:
como se um gravador em rotações diferentes estivesse
dentro de sua cabeça. Até que ele escutou uma voz como um
estampido dizer:
PAX!
Ao que ele respondeu mecanicamente, Paz.
E a voz disse: Ah! PAZ!...
Neste momento, a voz baixou de tonalidade e pediu
desculpas, pois tinha subestimado a mente dele aumentando o volume.
Então o jovem falou:
- “Por favor!
Apareça, pois estou com medo".
Ao que a voz perguntou: - Você quer que apareçamos mesmo?
- Quero sim, pois estou sozinho!
Por favor, apareçam!
- Não importa a forma que tenhamos para
você?
Aí nesse ponto o negócio se complicou, pois o jovem
ficou a imaginar as formas mais absurdas possíveis, e passar pela mente tudo
que era forma de ficção científica que ele já lera.
Também pensou se seriam ou não amistosos, porém a voz,
como lendo sua mente, respondeu-lhe:
- Se não fôssemos amistosos, perguntaríamos a você se gostaria de nos ver e não teríamos pego
você à força?
- Se você quer saber se somos bons ou não, mentalize a
imagem daquele que os terrestres reverenciam como o Supremo Mestre!
Subitamente veio à mente do jovem a imagem do Senhor
JESUS.
Ao que a vos disse:
- Nós estamos
do lado Dele e O respeitamos.
Se quer ver-nos, vire-se vagarosamente para o lado
direito e...
Não terminou e bruscamente o jovem virava-se para o
lado direito: havia um arbusto iluminado, dele saindo um ser muito alto (mais
de dois metros), loiro,
com uma aura em torno do seu corpo.
Trajava uma espécie de macacão prateado ou meio
azulado, e com um cinto largo, no qual, onde deveria estar a fivela, havia uma
espécie de pedra em ebulição passando do verde ao azul claro.
Seus cabelos como seda caíam sobre os ombros, e a
luminescência de sua aura deixava ver os olhos claros de um brilho radiante.
O sorriso nos lábios bem finos e delineados salientava
ainda mais as maçãs do seu rosto que tinha traços orientais, porém com feições
finíssimas e belas.
Seus olhos também lembravam os de um oriental.
Suas botas chegavam até os joelhos e pareciam de
prata.
Ainda trêmulo e boquiaberto, o jovem viu aquele ser
loiro dar um passo em sua direção e estender a mão direita mostrando-lhe a
palma, sendo imitado pelo jovem bastante trêmulo.
E então o ser tocou levemente nas pontas dos dedos do
jovem e, com um olhar, indicou a pedra que trazia ao seu cinto.
Ao que o jovem obedeceu instantaneamente e, como num
passe de mágica desapareceu todo o seu nervosismo diante daquele ser estranho.
Depois de alguns instantes notou que mal começava a
formar perguntas, estas eram imediatamente respondidas pelo estranho ser,
curiosamente sem movimentar os lábios...
Foi então sua atenção despertada por um segundo ser
que chegava atrás do loiro com os braços cruzados (o
direito por cima do esquerdo), numa atitude de quem estivesse
guarnecendo o outro ser.
Fez uma leve reverência com a cabeça e continuou em
sua atitude séria e de observação apenas não fazendo mais nenhum gesto.
O segundo, poderíamos chamar de uma cópia xérox do
primeiro, não fosse ser quase um palmo mais baixo que o primeiro.
O primeiro, interrogado pelo jovem sobre seu nome, disse
não ser isso importante, mas o chamasse de AURYCKX, e não o considerasse como um ser superior apenas por
ter vindo de outro planeta mais adiantado do que este em que o jovem se
encontrava no momento, mas como um irmão, já que todos são filhos de uma única
força criadora dos Universos
E que Ele, há muito tempo atrás, também já tinha
morado nesta mesma morada planetária do jovem, como os demais habitantes da
Terra.
Ao que o jovem falou:
- Então esse negócio de reencarnação
existe mesmo?
-sim, senão não haveria justiça para todos: saiba que
sua atual existência é conseqüência da passada, como a futura será conseqüência
da presente.
- Mas, retrucou o jovem, isso é coisa de espiritismo,
vocês são espíritas:
- Não, de onde venho não existem religiões como existem
aqui.
Isto, porém, não quer dizer que não tenhamos um modo
de servirmos à DIVINDADE SUPREMA.
Quanto à reencarnação, ela nunca foi propriedade ou
invenção de nenhuma sociedade, seita ou religião.
A verdade não tem dono.
Ela foi encarada pelo espiritismo codificado
por Kardec (Hippolyte Leon Denizard Rivail), pelo fato de terem esses adeptos
de tal doutrina,
conhecimentos através de estudos efetuados com seres
em outros planos e por serem os kardecistas de mentes abertas e lógicas.
Devo dizer-lhe, porém, que, muito antes disso, os
Essênios, os Budistas, os Hinduístas e várias outras seitas e sociedades já tinham conhecimentos dessa Lei imutável.
O jovem então interrogou:
- Vocês acreditam em Deus:
- Irmão, permita-me assim chamá-lo, todos nós como já
lhe disse, viemos de um Ser Perfeito, não importa o nome que se lhe dê, ELE
apenas É.
Saímos Dele puros e inconscientes, para retornarmos
puros e conscientes!
Acreditamos, sabemos que Ele existe e está em você, em
mim e em tudo que existe.
O jovem ficou meio confuso e disse:
- Quer dizer que vocês já viram Deus?
Ao que pacientemente o ser explicou-lhe:
- Imagine Deus como sendo seu corpo e a galáxia que
forma o sistema solar,
como sendo uma célula do seu fígado, o Orbe em que
habita como uma célula menor, e você mesmo como uma célula bem menorzinha.
Para a pequenina célula, no caso você, seria bastante
sacrifício contornar toda a célula maiorzinha que no caso seria o seu Orbe.
Tarefa bastante difícil seria atravessar a célula maior, a
galáxia.
arefa mais difícil e quase impossível, no seu estado
atual, seria sair, por seus próprios meios, do corpo no caso o universo, para
contemplá-lo de fora.
Assim se alguém quiser conhecer Deus, terá que sair
dos universos, que são o próprio DEUS, e contemplá-lo de fora.
- Quer dizer então que Deus é tudo e que
nós fazemos parte do que poderíamos chamar de corpo de Deus?
- No momento é bom que assim entenda.
- Mas o senhor falou em universos?!...
- Primeiro gostaria de esclarecer-lhe que Senhor só a DIVINDADE
SUPREMA,
pois como já disse não passo de um irmão seu, como de
qualquer ser da criação, desde o verme mais desprezível até os Seres das
Grandes Hierarquias.
Desculpe se estou falando muitas coisas que lhe causam
confusão, mas urge que aprenda, ou melhor, recorde tudo o mais depressa
possível.
Quanto a uni-versos... mais pra frente lhe explicarei
melhor.
Saiba, no momento, que existem vários universos.
- Você falou também em Hierarquias ou Grandes
Hierarquias.
O que vem a ser isto?
- São as Grandes Potestades dos Universos, os
Senhores, poderíamos assim chamar, da vida e da morte, ou melhor explicando,
seriam como vários CHRISTOS.
Mais para diante, porém, iremos fazê-lo entender
melhor.
- Mais para frente?!...
- Sim, não haverá somente este encontro.
Como deve seguir uma vida de agora por diante
diferente do que poderia ser chamada de normal no seu Orbe, outras explicações
haverão...
Se bem que você não irá modificar em muito
determinados comportamentos pois já sabemos que não bebe nenhuma bebida
alcoólica, não tem vício do fumo e nem outro qualquer que venha a prejudicar o
nosso relacionamento.
- Quer dizer, então, que não foi um mero acaso este
nosso encontro, assim como todo o preparo que tive que
passar até agora?
- Evidentemente você já deve saber que o acaso
propriamente dito não existe!
Existem fatos que, durante várias voltas da Vida,
acabam cruzando uns com os outros, e dá-se o objetivo mais ou menos programado
antecipadamente correlacionado com as ações de cada um no Orbe, estando
incluída uma grande percentagem do nosso karma da vida anterior, da qual a
atual é conseqüência, assim como a atual será conseqüência à nossa vida futura,
entendeu?
- Sim... mais ou menos.
E quando será o próximo encontro?
- Não se preocupe, iremos ter com você onde estiver.
Marcaremos com você num local onde deverá previamente
ir para receber as instruções que lhe daremos, para que um dia possa aplicar
aos outros o que aprender, e assim sucessivamente até formar um grupo de
pessoas capazes de poderem ajudar ao próximo com desprendimento e Amor
Fraternal.
- Mas, eu... eu... não sei falar em público e sou
bastante tímido para isso, além do mais eu não tenho instruções sólidas!
- Não se preocupe, tudo isso será vencido.
- Mas irão me chamar de louco, de falso profeta e
tantas outras coisas, e quem sabe até mandem examinar minha cabeça para saberem
os familiares se enlouqueci.
- Não, nada disso.
Poderão chamá-lo de louco, de falso profeta, porém
assim agiram também com os verdadeiros profetas, com os sábios, os cientistas e
com vários outros irmãos que hoje são chamados de santos e até adorados.
Não será fácil... isso sim, mas, com persistência,
Amor e desprendimento,
poderá realizar tudo. Tenha acima de tudo fé
inquebrantável num poder Supremo e Divino, e confiança em si mesmo.
- Como você sabe, muitos irmãos irão tachá-lo de
louco, não lhes dê importância!
O que importa é que cada um possa encontrar o seu EU.
- Porque vocês não escolheram um
presidente de algum país importante para transmitir?
Eu sou muito pequeno e acho que não poderei fazer
muito.
- Irmão, saiba que importante só o QUE
VOCÊS CHAMAM DEUS!
Ou seja:
O INCRIADO CRIADOR ABSOLUTO, O ALFA E O ÔMEGA UNIVERSAL, OU
MELHOR DIZENDO, AQUELE QUE É.
- Portanto, o resto da criação tem o mesmo nível de
importância para a NATUREZA DIVINA, TANTO FAZ UM GRÃO DE SAL
COMO UMA GALÁXIA;
DENTRO DE SUAS DIMENSÕES, TODOS TÊM A SUA DEVIDA IMPORTÂNCIA
PARA O CRIADOR.
- Se escolhemos você, assim como milhares de outras
pessoas isoladamente,
é porque terá que ser assim.
- Como já lhe disse, não há acaso.
Então, diz o jovem: - É que eu pensei que vocês podiam
falar com um mandatário dos E.U.A, ou da Rússia, não sei... ou qualquer coisa
assim.
E a propósito, apesar de não entender nada de política
e não quero nunca com ela me envolver, só por curiosidade minha, vocês são contra ou a favor do comunismo?
- Irmão, segundo um terrestre que tinha uma
inteligência chamada por vocês terrestres de “fora
do comum”, assim definiu o comunismo: “inverte, everte,
subverte e reinverte as obras do
Criador”.
- Entendeu?
O que pregam é muito bonito, porém na realidade não
acontece o mesmo.
Nós temos o sistema comunitário, porém nada tem a ver
com o comunismo terrestre.
- E nosso sistema?
– Indaga o jovem ao Ser
– ele é certo?
- Não, não é certo, assim como o outro também não o é,
porém tem-se a vantagem de se poder livremente orar ao SUPREMO
ARQUITETO UNIVERSAL.
Ou dizendo melhor, um é coxo e o outro capenga.
Mas, com tudo isto, damos graças aos céus por estarmos
ao lado do orbe em que se possa orar livremente e cantar livremente as coisas
lindas que a natureza dá.
E abençoadas sejam as terras do Brasil, futuro berço
da Humanidade, onde deverá funcionar o governo central de todo o orbe.
E também servirá, em um futuro não muito longínquo,
como sede da IRMANDADE PLANETÁRIA, em seu orbe.
- Então, respondendo definitivamente a sua pergunta,
estaremos do lado daquele em que a verdade esteja, PRINCIPALMENTE
A FÉ, NUMA HUMANIDADE DE PAZ, NA PAZ TÃO PREGADA PELO MESTRE JESUS, O CRISTO.
- Então o nosso regime de governo é melhor que o
comunismo, não é assim?
- Sim, de certa forma sim.
Como já lhe expliquei, é bem melhor, embora ainda
esteja longe da perfeição,
onde todos estarão em harmonia e amor cósmicos.
- Você falou várias vezes de JESUS, e o chamou de mestre, por quê?
No seu planeta também vão seres da
categoria de Jesus?
- Primeiramente porque ele é um GRANDE
MESTRE DA HIERARQUIA DA FRATERNIDADE BRANCA, de que mais adiante falaremos.
Em segundo lugar, diremos que temos visitas de Mestres
da Estirpe do amoroso Jesus Cristo.
Eles vão aos nossos orbes para ensinarem as ciências e
as artes divinas, não para servirem de holocausto à sanha sanguinária e ignorante
dos homens terrestres.
- Deverá você elevar sempre e sempre a mente a ESTE
GRANDE MESTRE DE AMOR E PAZ, que é o senhor JESUS.
Mais para a frente você saberá muito mais sobre o
mestre JEOSHUA BEN PANDIRA, ou JESUS, o CHRISTO.
E saberá também sobre muitos outros MESTRES.
- Para elevar a mente deverei utilizar
alguma oração especial ou alguma coisa parecida?
Perguntou o jovem.
- Poderá, se quiser utilizar alguma prece, porém a
melhor prece é aquela que sai do âmago de cada um, com o mais profundo Amor, e
não com palavras que poderão ser bonitas, porém vazias de sentimentos.
É necessário apenas que entre no TEMPLO
INVISÍVEL DO SEU EU DIVINO, e ele o conduzirá ao SUBLIME
ALTAR DA LUZ MAIOR.
- Fará alguns exercícios como vem ultimamente desenvolvendo, ou
seja:
meditação, pois através da meditação, lhe daremos
também alguns ensinamentos que futuramente lhe serão muito úteis.
- E serão todos os ensinamentos
transmitidos por você mesmo?
Perguntou o jovem.
- Em grande parte sim: porém outros serão ministrados por
quem o COMANDO (faz uma reverência) designar, ou por ELE MESMO SE ASSIM
DESEJAR.
- Não é você o comandante?
- Não, apenas comando uma parte da frota do GRANDE
COMANDANTE.
- Posso saber o nome DELE?
Há um curto intervalo, em que os dois seres se olham
rapidamente, e nova reverência muito sutil, quase imperceptível, e
finalmente o SER fala:
- Bem... poderá chamá-lo de ASHTAR SHERAN.
Recomendamos, porém, que, no momento, não deverá
divulgar em hipótese nenhuma este nome, assim como este nosso encontro a ninguém.
Lembre-se: a ninguém!
- Porque assim foi decidido.
- Conhecerei o Comandante?
- Não agora.
O momento ele saberá.
Agora devemos encerrar o nosso encontro, e saiba que
foi uma honra falar com um irmão que atualmente reside neste belo Orbe.
- Bem, antes que vocês vão embora há uma coisa de que me
lembrei: pode até parecer bobagem... não sei... mas, o mundo vai mesmo acabar no ano 2.000?
- Este é um assunto um pouco extenso.
Em um futuro próximo pretendemos falar com você.
Então diremos que irá haver uma grande reforma no
Orbe.
Com o ressurgimento de Lemúria e Atlântida, haverá
maior reforma ainda na Humanidade!
A sua Humanidade passará um período de processo
kármico coletivo.
- Não há meio de evitar?
- Os homens na Terra, durante muitos séculos,
acumularam pesados karmas,
fazendo muitas crueldades com os próprios irmãos,
através dos tempos, e apenas davam importância ao sexo, dinheiro, corrupção,
guerras, orgias.
Desprezando sempre a Piedade, o Amor fraternal, a
União, a Paz e o seu Criador.
- Bem... no momento é bastante.
- É que eu gostaria de saber mais e mais coisas, porém
eu estou até um pouco confuso.
- Lembre-se, como já disse um terrestre:
HÁ MAIS MISTÉRIOS ENTRE O CÉU E A TERRA DO QUE SONHA A VÃ
FILOSOFIA.
Mal acabaram de pronunciar estas palavras, os seres
fizeram uma reverência (colocando a mão esquerda sobre o peito, e
levantando o braço direito, com os dedos mínimo e anular fechados, o médio e o
polegar entreabertos e o indicador para cima).
Depois juntaram as mãos estilo saudação hindu,
curvando ligeiramente a cabeça, no que os seus cabelos loiros escorreram pelos
ombros, indo vários fios para a frente.
Nisto, como de súbito, o jovem gritou:
- Ei.. e eu... vou ficar perdido?
No que o Ser sorridente disse:
- Siga-nos.
Ah! Que maravilha, pensou o jovem, ser escoltado por
dos seres vindos das estrelas, e por um momento sua mente jovem deixou passar
um pouco de vaidade.
Pois havia pensado como seria extraordinário chegar
junto ao resto do pessoal,
no morro, e poder apresentar seus novos amigos.
Em meio a esses pensamentos, já ouvia os ruídos
produzidos por um vozerio do grupo.
Também embevecido ante o andar quase flutuante dos
seres, tropeçou em alguma raiz levando um pequeno tombo.
Levantou novamente as vistas, não mais viu os dos
seres.
Então pensou: imaginei tudo?!...
Teria sido realidade?
Quando ouviu a voz do Ser dizendo dentro do ouvido:
Deverá manter sigilo absoluto de tudo,
entendeu?...
JAI!
Jai?!!!...
Não era esse o nome, e nem seu nome começava com jota,
foi quando se lembrou de que no momento da reverência o Ser pronunciou esta
palavra JAI!
Que significaria?...
Envolto em um turbilhão de pensamentos, ouviu
alguém dizer:
- Olha ele aqui!
- Puxa, rapaz, onde estava?
Interrogava o outro.
Há três horas exatamente estamos gritando e procurando
por todos os lugares na redondeza e não víamos você...
- Que houve?
Disse mais alguém:
- Não vá me dizer que algum marciano raptou você!
E sorriram todos.
- Você perdeu o melhor, ou será que você viu um objeto que riscou lá no horizonte?
Outro ainda acrescentou:
- Eu acompanhei de luneta, foi lindo!
- Mas onde é mesmo que você foi parar, pois está com
cara de quem viu uma alma do outro mundo!
O jovem teve uma vontade imensa de poder falar.
Mas lembrou-se imediatamente das palavras do ser:
“Guarde sigilo absoluto”.
E respondeu
- Eu... eu... procurava uma moita; ela estava muito à
beira do barranco;
escorreguei e caí por cima do capim embaixo; felizmente
não estava muito alto,
mais ou menos um metro e pouco, no máximo dois.
O jovem estava todo sujo do pequeno tombo que levara,
pois o mato estava úmido pelo orvalho, havia barro mole no local, de forma que,
o sujo da roupa,
daria impressão de uma grande queda.
- Aí então – continuou o jovem explicando o seu
desaparecimento – eu não podendo voltar pelo mesmo lugar, pois é muito íngreme,
fui contornando morro abaixo, pensando achar um caminho mais fácil para voltar,
e fui andando,
andando e realmente me perdi.
Devo ter andado muito tempo em círculo, até que saí
mais ou menos um quilômetro perto da entrada principal.
Então peguei o caminho que vem até aqui e vim
caminhando o mais depressa que pude; algumas dores me obrigaram a ficar um
tempão no chão, esperando passar e recomecei a caminhar em direção daqui.
Gritei muito por vocês, para que alguém fosse me
buscar.
- Eu não escutei, disse um rapaz.
Logo outro acrescentou:
- Da minha parte não ouvi; talvez porque todos nós
começamos a gritar,
inclusive as mulheres, e não deu para perceber nada.
Os demais do grupo deram a sua opinião sobre o
desencontro do jovem...
Então começaram a conversar; um a dizer que viu um
traço imenso no céu;
outro que observou um objeto deslocando-se no céu mas
não saberia dizer se era nave ou satélite, pois estava muito alto.
Eram mais ou menos quatro horas da manhã, quando
embarcaram nos carros de volta para suas casas, ficando o jovem, durante todo o
trajeto de retorno, a rememorar, a todo instante, os acontecimentos daquela
noite e que ficariam para sempre em sua memória.
CAPÍTULO 6 – O SOL QUE MAIS BRILHA
Estava sozinho meditando em determinado lugar afastado
da cidade, e já devia ser tarde da noite.
Ele, o jovem, estava já imaginando se valeria a pena
todo aquele sacrifício,
pois tinha caminhado vários quilômetros a pé e
sozinho.
Sentia-se bastante cansado por ter subido a pequena
elevação e chegado até um pequeno platô onde costumava meditar.
Além do cansaço, sentia uma palpitação cardíaca, pois
ele era cardíaco, e os médicos sempre lhe recomendavam repouso e nenhuma
espécie de emoção forte.
E assim permaneceu por algum tempo pensando, como dia,
no sacrifício de ir até ali a pé, e imaginava a dificuldade do retorno e na
longa espera de um transporte coletivo que, naquelas cercanias, era bastante
raro, ainda mais àquela hora da noite.
E caso não encontrasse ônibus algum, teria que
retornar a pé para casa.
Pensava em tudo isto e nas dificuldades que enfrentava
por ser pobre e não ter um carro para locomover-se até aquele local, quando sua
atenção foi despertada por uma espécie de clarão!
Não se enganava: era um clarão que vinha por trás de
uma duna.
Era como se raios de sol rompessem por trás dos
brancos montes de areia.
Então, seu coração acelerou mais ainda, e ele sentiu
um aperto na garganta, e tremia de emoção, e ainda se perguntava se não estava
delirando ou sonhando com o que via.
Sentia vontade de ir até o clarão.
Ao mesmo tempo tinha receio e deslumbrava-se com uma
espécie de fosforescência que inundava o vale.
Ouviu a vos do Ser com o qual ele já mantivera contato dizer:
JAI... vá sem receio; somos seus amigos... pensa no
Mestre...
Com as pernas trêmulas e o coração palpitando,
sentindo o pranto rolar pela face, deu-se repentinamente ao contornar a duna de
onde provinha o clarão,
com uma gigantesca nave que pairava a alguns metros do
chão, dois metros talvez.
E ouviu a voz do ser dizer-lhe: Não te chegues muito
para cá; deves permanecer onde estás, pois poderás tocar o campo magnético.
Era uma espécie de halo luminoso que envolvia toda a
nave como uma redoma luminosa, mais precisamente.
A nave era gigantesca, devia ter o tamanho de uns 3
aviões Caravelles,
embora de forma oval, em fila.
Tinha uma altura muito superior.
Era toda vedada, não se vendo nenhuma ranhura em nenhuma
parte; era como que compacta.
Ele sentia um perfume que não conseguia distinguir
perfeitamente, porém tinha um aroma inigualável.
De repente, partiu da nave uma espécie de luz, um
filete azulado, e ele sentiu-se como que à vontade, totalmente calmo.
Ouvia-se apenas uma espécie de farfalhar do ar e a
nave tomava uma tonalidade mais leitosa metálica e, como por encanto, saía uma
espécie de lingüeta ou esteira da parte central da nave, indo terminar a alguns
passos dele, numa espécie de patamar; formava-se lateralmente e rente à nave, e
em direção à esteira, como se a própria parede se interpenetrasse, formando um
arco luminoso, projetava-se sobre ele um feixe de luz vindo daquela direção!
A luminosidade que vinha do interior da nave, não
permitindo que vislumbrasse o interior, mesmo estando com a porta aberta, foi
parcialmente interrompida por uma longa cabeleira loira acompanhada de uma
figura esbelta, vestida com uma espécie de macacão fluorescente, que
tomou a posição à esquerda do jovem, ficando no patamar rente à nave.
Logo a seguir outra figura também tão esbelta e quase tão alta como a primeira
assomava à porta da nave e se postava à direita do patamar, do outro lado da
esteira.
Houve então uma maior intensidade de luz, e o jovem
viu mais uma vez a luz ser parcialmente interrompida (ao
mesmo tempo aumentar o brilho).
A figura não interrompia a luz; era como se fosse uma
luz de uma determinada tonalidade, movendo-se em frente à outra.
Então os dois seres estavam postados numa atitude de
vigilância com os braços cruzados (o direito por cima), no momento em que a terceira figura ultrapassava a
porta, eles, automaticamente, fizeram uma rápida reverência com a cabeça, e
levaram o braço direito à altura do peito num gesto rápido e quase
imperceptível.
A terceira figura era um pouco mais baixa fisicamente
do que as duas anteriores, porém parecia um pouco mais robusta (não
era gordo), mas forte...
não sabemos explicar no momento!
Tinha botas longas e em torno de si uma luz fortíssima
resplandecia em torno de sua cabeça.
Seus cabelos de uma cor indefinível (do
castanho ao louro passando pelo prateado, ao róseo).
Seu porte era majestoso e cada passo seu era como
salpicasse a longa esteira de chuva de prata. Seus passos cadenciados lembravam
os de um militar alemão.
Seu rosto de uma beleza máscula tinha a dureza de uma
rocha e a suavidade de uma flor.
Seus olhos de um brilho estranho (meigo
e severo), também de uma tonalidade indecifrável, e no seu
peito resplandecia o brilho de sete estrelas cintilantes cada uma de uma cor, o
que dava um belo contraste com a suavidade do verde de sua roupa.
Ao chegar na ponta da esteira onde se formava um
pequeno patamar, colocou a mão direita espalmada para frente, e a esquerda no
peito.(Foto no topo superior)
O jovem caiu sentado ao ouvir um estampido como de um
trovão... PAX!
Então falou o Comandante!
E continuou:
Saúdo-vos, ó filho das estrelas!
Que a paz do Altíssimo se faça em
vosso coração e a luz da verdade brilhe na vossa consciência.
PAX!
Eu Sou Ashtar Sheran!
Acordai da vossa inércia temporária e caminhai para a
Luz Maior.
Recordai da vossa jornada pelo cosmos infindo à
procura de Amor e rompei os grilhões da ignorância espiritual; voltai-vos
novamente para o mergulho dentro de vossa consciência pura (Vosso
Eu), deixai que o Amor seja o vosso guia no caminho a
seguir.
E ouvi-me, ó filho, com atenção o que vos digo – EU SOU ASHTAR SHERAN – e se vos falo neste momento é porque
sei da hora...
E se for vossa vontade seguir-me e ao amado JESUS em nome DAQUELE QUE É, Louvado Seja!
Escuto vosso pensamento e vejo vosso pranto, LOUVADO
SEJA!
Assim como outrora bendizia e abençoava Osires, EU, ASHTAR SHERAN, vos bendigo.
PAX!
Vamos, enxugai o vosso pranto, ó filho, e escutai-me,
porque urge que recordeis como já vos foi dito, pois o tempo vos será curto, e
vossas bandeiras mui grandes; deveis erguer-vos a cada tropeço; sede firme como
as pirâmides e sereno qual esfinge, para seguirdes a vossa jornada em nome do AMOR,
DA PAZ E DA LUZ DIVINAL!
NÃO TENHAIS MEDO – Segui servindo e procurando homens e
mulheres que escutem a voz da sensatez, pois foi dito que:
“aqueles que tiverem ouvidos que
ouçam”.
Quanto à vossa tarefa, será árdua, e tereis que seguir
em muitos momentos com os vossos meios materiais, porém, se tudo correr
conforme determinado,
no momento preciso estaremos ao vosso lado.
Não vos desespereis.
Amai. Nós vos amamos.
Segui como foi ensinado:
“Amai ao teu próximo como a ti mesmo”
Pois em breve cumprir-se-ão as profecias:
“muitos serão chamados, porém poucos
os escolhidos”.
Neste processo seletivo, estamos contactando com
muitos irmãos do orbe Terra em pontos diferentes, pois haverá necessidade de
muitos “obreiros de última hora”
Segui os ensinamentos do Cristo e a nós, em verdade.
Enquanto isto, Paulo Fernandes meditava no encontro e nas revelações feitas pelo Comandante Ashtar Sheran.
Então, a reencarnação era uma realidade!
Após a morte do corpo físico, a alma sobrevive e
retorna num outro corpo.
O jovem estava alegre e feliz!
Afinal, tinha encontrado o que tanto procurava – resposta
às suas indagações,
pois desde criança sentia a necessidade de desvendar o
segredo das estrelas.
Refletia sobre as grandes transformações que estavam
ocorrendo em sua vida,
depois do significativo encontro com o Comandante em Chefe da Frota Espacial Ashtar
Sheran.
Expressava com facilidade o seu pensamento; o dom da
oratória tinha despertado e memorizava sem dificuldade qualquer assunto.
Sabia, agora, que não estava só no Universo, pois
Seres avançadíssimos em Espiritualidade e Tecnologia zelavam pelo destino da
Terra.
Paulo Fernandes foi instruído pelo Comandante, para
fundar um grupo espiritualista, sem distinção de sexo, nacionalidade, cor,
posição social, crença religiosa ou filosófica.
Em homenagem ao Comandante, o Grupo foi denominado Centro de Estudos
Exobiológicos Ashtar Sheran (C.E.E.A.S)
Paulo Fernandes foi o receptor de várias mensagens
cósmicas, de profundo teor filosófico-científico-espiritualista, que
acreditamos, sejam de validade para o crescimento moral e espiritual do leitor.
CONSIDERAÇÕES DE UM AMIGO
Paulinho “de Salvador”, como muitos o chamavam, passou a ser para seus amigos
um nome que representava e ainda representa, em nossa viva recordação, um
símbolo, marca bem gravada de bondade, de carinho, de amizade, de amor e de
espiritualidade, tudo isso expresso nitidamente nesse inesquecível irmão e
amigo.
Foi um verdadeiro missionário das coisas sutis do
espírito.
O querido Paulinho, com sua vida de sacrifício
orgânico tão intenso, ficou em nossa lembrança como viva prova de como os
Mestres Superiores da Humanidade apóiam e fazem levar à frente tarefas
positivas, que o karma faz incidir sobre almas evoluídas, encarnadas por
motivos da própria Lei em corpos físicos que lhes dão, muitas vezes, especiais
sofrimentos e impositivas frustrações, em face do desejo intenso de servir ao
bem humano.
Foi um notável médium, atraindo ao seu redor amigos
admiradores do seu alto ideal de trabalho espiritual.
As faculdades de seu psiquismo o fizeram sensível e
operante na área ufológica, onde chegou a realizar contatos em condições
seguras de comprovada autenticidade.
Infelizmente esses contatos como muitos em nosso país
e na conjuntura mundial não foram devidamente valorizados, em função dos
preconceitos científicos e limitações de crendices religiosas.
Apesar das restrições de seu físico delicado que o
levaram tão moço ao desaparecimento desse espaço-tempo em que estamos
inseridos, soube ser dignamente valoroso e puro nas suas aplicações para servir
aos Ideais Maiores.
Dessa verdade, está agora bem certo vivendo e
trabalhando, como sempre, em ambientes de superiores dimensões da Realidade,
servindo a Divina Lei que a todos conduzirá um dia, em cósmica comunhão, bem
junto ao Cristo e Senhor.
Bem hajam, os Mestres sempre iluminem os seus passos
na Senda da Espiritualidade Maior.
GENERAL ALFREDO MOACYR DE MENDONÇA UCHÔA
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