POR
QUE É TÃO DIFÍCIL LIDAR COM A MORTE?
ATRAVÉS DE: VINÍCIUS FRANCIS
"Não
há nada que morra, tudo se transforma, se transmuta e se renova".
Elohins
VINÍCIUS - Por que parece tão difícil lidar com a perda
através da morte?
ELOHINS:
Não há
outra coisa no Universo que não seja a vida, assim como não
há outra verdade que não seja a felicidade
Vocês estão
prontos para compreender isso?
Se estiverem, significa
que no momento em que leram a frase acima, não sentiram nenhuma emoção negativa.
No entanto, muitos de vocês irão
afirmar:
Sim,
estou pronto para compreender isso, sinto-me crente de que a única
coisa que existe é a vida e que nossa única verdade é a de que somos felizes.
Entretanto, no momento em que o contraste da realidade vos
oferecer essas coisas em forma de experiências, ficará
clara a vossa crença enraizada.
É na experiência que vocês revelam em que acreditam e não nas palavras
que falam.
Nas reações
emocionais que provocam os comportamentos físicos é que ficam evidentes vossas convicções e dizemos no sentido
referido pela pergunta e em todos os outros.
Sentem-se
ricos até
perceberem a ausência do dinheiro.
Sentem-se
saudáveis e donos do legítimo bem estar físico até alguns determinados “sintomas” aparecerem, daí, vocês correm
para os médicos a fim de
lhes pedir auxílio.
Amigos, não
dizemos essas coisas para criticá-los, dizemos essas coisas para que observem vocês em seus comportamentos e comecem a compreender os fenômenos que lhe ocorrem.
E o que chamam de
morte está perfeitamente relacionado a isso.
A resposta para
a pergunta se encontra nela mesma.
Tudo o
que vocês sentem como “perda”
irá doer em suas emoções.
Vocês não
foram criados para perder.
Sim, afirmamos
isso, não foram criados para perder, pois o ato de
perder contraria as leis que
regem o Universo.
E dizemos o porquê:
Na
perda há decréscimo e isso não pode existir num Universo que naturalmente se
expande.
Se a
cada dia estão mais e mais expandidos e lúcidos a respeito de si mesmos e de todas as coisas, logo vocês têm cada vez mais de tudo.
E se têm cada
vez mais de tudo, como podem sustentar emocionalmente a ideia de “perder”?
Ela
está contra, não concordam?
E por isso dizemos
que a resposta está na pergunta.
Se a
sensação é de perda e de desencaixe, então haverá a dor, que é o resultado de uma ação contra o fluxo natural de tudo o que vocês são.
Dizemos “tudo”, porque se
tivéssemos dito “quem”, resumiríamos vocês a apenas um “sujeito” e obviamente são
mais do que isso.
Muito mais.
A
morte vos fere porque a
sensação é de separação.
Se respondêssemos
ao pé da letra a esta
pergunta, diríamos:
Não
podemos responder, pois como iremos falar de algo que não existe?
Sim, o
que chamam de morte não existe e nos atrevemos a dizer mais:
Em
sentido nenhum ela existe.
Não
há nada que morra, tudo se transforma, se transmuta e se renova.
Não
existe morte interior, como vocês costumam dizer em vossos discursos sobre a Terra, quando mencionam a alguém sobre a morte da alma, a perda da alma.
Isso
não pode existir, visto que todos vocês são uma extensão natural daquilo que é eterno.
E se o que é
eterno estendeu-se a vocês, dando-lhes a
vida física que possuem
nesses corpos de matéria densa, então, não pode haver morte.
Para vocês isso significa “rompimento”
E mais uma vez, temos
que discordar, isso também
não existe.
E o que existe?
A vossa dificuldade
de amar além da distância e da separação física momentânea.
Existe sim o
vosso apego, a vossa
paixão desmedida e o descontrole em achar que a outra extensão da fonte que convosco está, seja na forma de um humano ou de um animal, permanecerá em vossa companhia para sempre, do modo como a veem atualmente.
Só
há a tristeza pela morte quando há a crença de que existe a ausência.
E isso se
aplica a todas as áreas de suas vidas.
Vemos vocês se
sentirem mal na ausência da prosperidade e por que se sentem assim?
Porque
acreditam que ela está faltando, em
outras palavras, sustentam emocionalmente a sensação da ausência do dinheiro.
E toda sensação
de ausência, de separação definitiva e de perda vos machuca.
Vocês estão
ligados de uma maneira que ainda
não compreendem em suas formas físicas atuais.
Se os laços se
fizeram naturalmente entre vocês e outra
pessoa, porque acreditam que
se separarão após o rompimento do estado de
companhia conferido pela matéria?
Vamos dizer
algo que pode confundir-vos:
Nunca
estiveram perto de quem afirmam amar, nunca conviveram com quem afirmam ser importante em vosso
contexto.
O que vocês
dividiam ou dividem com quem amam é a vibração criada pelos laços que se fizeram entre ambos.
Essa troca
benéfica entre pessoas é o que pode ser vivido e sentido e quando conseguem compreender assim, então a morte da matéria física não pode
desconectá-los disso.
O Amor vos
une
(S.Estr. O amor é em si mesmo, os relacionamentos que nos
une são laços emocionais, dito também amor, o amor é a própria Fonte de Tudo
que É, é o UM, o que nós somos.
Cuidem
o mental aqui, para não se apoderar do amor) e aquilo
que o Amor une nada pode separar.
Então, por que o vazio?
Por que há a dor?
Por
que choram de forma tão intensa ao assistirem alguém que amam abandonar seu envoltório corpóreo e seguir adiante?
Não
vemos vocês aos prantos ao
observarem um (a) amigo (a) trocar
de roupa e colocar a que foi tirada em cima da cama, como se ela não servisse mais.
Não
vemos vocês chorarem enquanto assistem alguém com quem dividem um laço de amor, lançar fora objetos que para ela não possuem mais utilidade
Antes, os vemos reforçar tal atitude dizendo:
Isso
mesmo amigo (a), livre-se disso.
E quando há
o desdobramento (morte), ocorre da mesma maneira.
É como se seus amados dissessem:
Bem,
cansei desta roupa!
Não
a quero mais, vou adquirir uma nova.
E é apenas
isso que
acontece.
A separação?
Não
ocorre por causa da morte e sim, por causa da crença nela.
O
que não é físico em momento nenhum está impossibilitado de interagir convosco por causa da diferença de densidade e realidade das naturezas envolvidas.
Não estamos livremente
fluindo através de
Vinícius, que até então, está “em” corpo
físico, assim como
vocês que leem este texto?
Obviamente, a
troca será diferente.
Nem melhor e nem pior, apenas diferente, distinta.
Vocês costumeiramente
adotam a ideia de
que o novo pode ser ruim.
O novo nunca é
ruim, ele é apenas diferente e se aceitarem isso, não sofrerão.
Quem partiu não
se separou de vocês, só está do outro lado da moeda.
É como se
vocês estivessem com um amigo (a) numa loja comprando novas roupas e ele (a) estivesse no
“provador”, que aparentemente
separa vocês.
No entanto, ainda
estão juntos, ligados pelo Amor.
E repetimos:
O
que é unido pelo Amor não se separa.
O Amor (Não
confundir esse amor com o dito amor aqui na Terra...S. Estr.) está
acima de qualquer diferença, de qualquer distância e de qualquer coisa.
Quem ama conecta-se
a Deus e essa energia e Fonte que
nomeiam de Deus, perfeitamente
mantém todas as coisas unidas.
Jamais
irão se separar de quem amam se souberem amar.
Jamais
sentirão a separação se aprenderem a encarar e compreender as mudanças que sempre são necessárias.
Jamais
se sentirão tristes quando assumirem a crença de que a
tristeza não
está relacionada a algo que ocorreu fora, mas numa desconexão interior.
E
jamais irão acreditar que “perderam” quando sentirem
a vossa verdade batendo no
peito e
afirmando:
Eu
a cada dia sou mais, a cada dia tenho mais e a cada dia posso
mais na natureza divina que em mim, eternamente se expande.
Jamais
se sentirão sós após a partida de alguém querido, pois o amor não se foi, ele
permanece convosco e é justamente ele que prossegue vos mantendo unidos aos amados que física e temporariamente se afastaram.
A
morte é apenas isso, um afastamento físico que não prova que vocês perderam, antes, evidencia que mesmo sem os olhos verem, sem as mãos tocarem e sem a relação física, vosso amor continua, subsiste*, pois nada é capaz de desfazer os laços do Amor.
Gostamos disso.
Haja Luz!
*Comentário:
S. de Estrelas
-
Vejo aqui, que o amor passou as ser uma alienação, um apego, um esperar o
reencontro, uma não liberdade de deixar ir.
Todos
somos seres Espirituais, Divinos, que nos propusemos a vir nessa experiencia física
Todos viemos da mesma fonte, todos somos da mesma essência, tudo é Amor.
Então
como podemos ficar remoendo e relembrando alguém que partiu com nosso amor ali
vinculado, através de uma saudade ou imaginando uma relação não física amorosa,
é uma projeção e não deixa de ser um vinculo e alienamento, limitando o crescimento
de quem foi, para outras dimensões e para o que fica, que se restringe a um
laço com alguém em vez de continuar sua expansão de consciência, sem vínculos,
mas com amor no coração, e entender que a consciência que se foi, já fez sua
experiência.
O
vinculo nesta existência com nós, terminou, não podemos ficar limitando a
energia que foi, e a nossa, a um vinculo saudosista.
Até
pode, e é o que acontece atualmente, e ai estão, a quantos milhares de anos na
mesma roda emocional, esse amor que pega, é um amor emoção e não o Amor se
Condição, que se diz amor incondicional.
Tudo
é amor e o apego não é amor, é qualquer coisa.
É
meu ponto de vista).
5/9/2013
Canalizado
e Divulgado por: Vinicius Francis.
http://semeadorestrelas.blogspot.com/2013/09/por-que-e-tao-dificil-lidar-com-morte.html
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