CORTANDO OS LAÇOS
Olá,
meu amigo.
Como vai você?
Grato por reservar um tempo de sua agenda todos os meses para se
conectar comigo desta forma.
Entramos
no tempo para o qual nos preparamos há muito tempo
– o tempo que as nossas
antigas civilizações e antepassados profetizaram, ao longo de milhares de anos.
É o momento, estamos aqui e nada mais será como antes.
Chegou
a hora de cada um de nós dizer “SIM” para
sermos nossos eus mais verdadeiros.
É o momento de levantar os véus da ilusão que concordamos
coletivamente em vivenciar juntos.
Durante
muitos anos, o mundo nos ensinou e reforçou a ideia de que precisamos olhar
para fora de nós mesmos em busca de realização.
Com
isso, fomos levados a acreditar que éramos pequenos e insignificantes.
Agora chegamos a um ponto crucial em nossa história, onde é hora
de nos interiorizarmos, recuperarmos nosso poder e despertarmos para o nosso Eu
Divino e Soberano.
Não
existe outro ser em todos os Universos que seja exatamente como você.
Você é um no infinito!
Você é único e especial como é, porque é a encarnação da própria
Divindade.
Você é reverenciado em todo o Universo, no tempo, no espaço e em
todas as dimensões.
Se
você perceber que sua mente é resistente a essas palavras e energia,
agradeça-lhe por protegê-lo e deixe-a saber que ela não será deixada para trás
quando você aceitar totalmente o seu Eu Divino e Soberano.
À
medida que começamos a integrar este profundo conhecimento interior de quem
somos em nossas vidas diárias, perceberemos que se torna mais fácil reconhecer
a Divindade nos outros e em tudo ao nosso redor.
A ILUSÃO ESTÁ SE DISSOLVENDO
Durante
eras, a sociedade coletiva operou predominantemente com base em princípios
patriarcais orientados para a sobrevivência. Estes chegaram até nós através de
instituições que promoveram o medo e a separação, transmitidas sob a forma de
religião, guerra,
educação, governo, entretenimento e medicina.
Durante
esse período, os princípios mais nutritivos, intuitivos e criativos do Feminino
Divino, como a valorização do indivíduo, a honra à Terra e a busca da cura
natural e do crescimento pessoal,
foram deixados de lado por serem muito passivos, baseados no
coração e improdutivos.
A
humanidade conviveu com esse desequilíbrio durante milhares de anos.
No entanto, tudo fazia parte de um contrato de Alma que todos nós
fizemos para usar esse desequilíbrio para aprender lições, curar,
evoluir e voltar à verdade de quem somos em nossa essência.
É
importante agradecer e honrar todas as instituições patriarcais que promoveram
o medo e a separação, por mais desafiador que isso possa ser, porque
desempenharam um papel fundamental no nosso processo de despertar.
Elas
se inscreveram para desempenhar o papel de desafiantes em nossa jornada, para
que pudéssemos ver o contraste entre o que queríamos mais criar em nossas vidas
e o que não queríamos mais.
O
momento em que somos capazes de agradecer e honrar todos os desafios em nossas
vidas, por mais difíceis que pareçam no momento, é o momento em que nos
libertamos do poder que eles exerceram sobre nós.
Isto
é o que está acontecendo agora.
As pessoas estão despertando e se libertando da ilusão do medo e
da separação.
Estamos recuperando o nosso poder!
Este
movimento está dissolvendo o antigo sistema patriarcal baseado na
sobrevivência, à medida que os valores mais matriarcais da vida baseada no
coração e dirigida pela alma passam para a frente da nossa consciência.
Podemos
ver claramente a dissolução do velho sistema acontecendo em todo o mundo.
Sistemas e ideologias que operam através de táticas de medo,
controle, ganância e segredo, sem integridade, não conseguirão
continuar por muito mais tempo.
O
caos e a aparente amplificação do medo que temos visto ultimamente são, na
verdade, uma confirmação clara de que a humanidade como um todo já teve o
suficiente e que estamos prontos para algo muito diferente.
Se
as coisas estão parecendo um pouco mais assustadoras para você no mundo, é
porque há desespero sendo sentido agora por aqueles que estão tentando causar o
medo.
A
meu ver, é a parte do “ego” da
humanidade que está criando isso – apenas a mente tentando se proteger e manter
as coisas iguais.
Com esta consciência, podemos ter compaixão, sem ter que comprar
ou alimentar as táticas do medo.
O
processo de despertar foi convocado pelo nosso Espírito muito antes mesmo de
entrarmos neste paradigma.
Portanto, podemos nos confortar em saber que não há certo ou
errado quando se trata de como avançamos durante o nosso despertar.
Nossa
intuição sempre encontrará uma maneira de nos guiar de volta ao nosso
verdadeiro eu, quer optemos por seguir o caminho mais longo ou o mais direto.
A PRÓXIMA FASE DO DESPERTAR
Esta
nova fase do nosso despertar, que começa agora, no início de Novembro, está nos
apoiando a ultrapassar o papel de Vítima.
Temos agora a oportunidade de aposentar o arquétipo da Vítima com
o qual nós e os nossos antepassados nos identificamos ao longo de muitas vidas.
Antes
de aposentarmos o arquétipo de Vítima, é importante honrá-lo por servir por nos
manter seguros e protegidos em um mundo que costumava funcionar puramente com
base na sobrevivência.
É
também importante que atribuamos às nossas experiências de identificação com a
consciência de vítima a plena dignidade e o direito de serem vistas, ouvidas e
reconhecidas.
Este
é, na verdade, o primeiro passo para deixarmos de permanecer no papel de
vítima.
Nunca queremos amenizar, nos livrarmos, culparmos ou negarmos
qualquer coisa que vivenciamos durante aqueles momentos em que nos
identificamos como vítimas.
O
segundo passo para liberar a consciência de vítima é aceitar cada pessoa,
experiência e coisa tal como apareceu nas nossas vidas, sem tentar mudá-la.
Ao
aceitarmos essas coisas, não estamos dizendo que ressoamos, aprovamos ou
concordamos com elas.
Estamos simplesmente nos dando permissão para não permitir que
elas nos definam.
O
terceiro passo para liberar a consciência de vítima é abandonar a culpa – em
outras palavras, oferecer o perdão.
A culpa vem da necessidade de tornar algo ou alguém errado ou
ruim e, de alguma forma, responsável por algo difícil que vivenciamos.
Em
nossa essência, somos o Criador de todas as nossas experiências.
Quando operamos conscientemente a partir do nosso Eu Criador,
transcendemos a dualidade.
Saímos do julgamento e entramos no discernimento.
À
medida que avançamos na beleza e no poder do nosso Eu Criador, navegamos em
nosso caminho escolhendo apenas o que parece estar alinhado para nós e
liberando o que não está. Entendemos que só porque algo ressoa ou não em nós,
não significa que seja bom ou ruim, ou que seja uma decisão de outra pessoa
para nós, ou vice-versa.
Você consegue sentir o quanto é mais
leve operar a partir desse espaço?
Há apenas ressonância ou nenhuma ressonância.
Significando:
“Eu escolho mais disso, ou escolho menos ou nada disso”.
Não há mais necessidade da dualidade, de rótulos “bons” ou “ruins”.
Isto é liberdade!
O
quarto passo para superar a consciência de vítima é recuperar o nosso poder.
Recuperar o nosso poder significa que estamos comprometidos em
nos conectar com quem somos em nossa essência.
Fazemos isso por meio do amor próprio, do cuidado, da bondade,
da nutrição, do desenvolvimento espiritual e da expressão
criativa.
As
pessoas mais poderosas do planeta não são aquelas que controlam ou menosprezam
os outros.
As pessoas mais poderosas do planeta são aquelas que sabem quem
realmente são.
Elas sabem que são muito maiores do que a soma de todas as suas
experiências e histórias.
Elas sabem como se expressar plenamente – como falar com amor,
sem ter que provar nada a ninguém.
Elas
perdoam rapidamente e superam experiências desafiadoras com maior facilidade.
Elas são gentis e amorosas com o mundo ao seu redor e cuidam do
bem-estar de todos os seres vivos.
Elas fazem a diferença no planeta, sem se preocuparem com quão
pequeno ou grande será o efeito disso.
Elas
veem a raça, gênero, religião e orientação sexual como algo do passado.
Elas celebram a capacidade dos outros de prosperar.
Elas se veem como parte de um todo, em vez de separadas de todas
as outras formas de vida.
Elas sabem amar e como serem abertas e vulneráveis.
Elas são positivas e otimistas.
Elas defendem aquilo em que acreditam.
E
muito mais.
CORTANDO OS LAÇOS
Este
mês, uma maior consciência em torno dos relacionamentos estará em primeiro
plano.
Teremos a oportunidade de perceber com mais clareza se nossos
relacionamentos pessoais são saudáveis ou não.
Essa
clareza tornará mais desafiador “olhar para o outro lado” ou “desculpar” os comportamentos pouco respeitosos, menos gentis,
honestos e amorosos que temos experimentado em nossos
relacionamentos.
Se
ainda estamos enfrentando muitos desafios ou nos sentindo esgotados em nossos
relacionamentos (isso
pode incluir nossos relacionamentos com amigos, familiares, colegas ou até
mesmo com nós mesmos), este mês nos dará a oportunidade de cura e resolução.
Esta
resolução não significa necessariamente que será fácil ou confortável, mas
acontecerá muito em breve, se ainda não aconteceu.
Esta resolução faz parte de algo que gosto de chamar de processo
de eliminação de cordões.
Você já se perguntou por que algumas
pessoas em nossas vidas tendem a nos perturbar mais do que outras?
Isso
geralmente decorre de algum tipo de acordo inconsciente que cria um cordão de
energia invisível entre nós e essa pessoa, com a intenção de aprender uma lição
específica que nos permitirá expandir para mais o nosso verdadeiro Eu Divino.
Esses
cordões são formados por uma pessoa que pode realmente ultrapassar nossos
limites e nos fazer sentir extremamente desconfortáveis.
Esses cordões podem se originar desta vida ou de uma vida
anterior.
Se ainda carregamos alguns desses cordões com certas pessoas,
as coisas chegarão ao auge muito em breve, caso ainda não o
tenham feito, para que algum tipo de resolução ocorra.
Portanto,
estejamos cientes do fato de que grandes mudanças em nossos relacionamentos
estão em um horizonte próximo.
Se existe um relacionamento aparentemente desequilibrado em
nossas vidas, é hora de sermos proativos e fazermos algo a respeito, mesmo que
isso signifique ter uma conversa séria.
Eu sei que muitos que são um pouco sensíveis, tendem a evitar se
expressar plenamente em um relacionamento por causa da preocupação de que isso
possa ofender alguém.
No
entanto, simplesmente não podemos mais olhar para o outro lado.
O que nos é pedido é que expressemos a nossa verdade de uma
forma compassiva, mas fortalecedora.
Esse é o grande tema deste mês, sermos proativos na expressão
livre e plena, sem nos escondermos mais.
Um bom começo para fazer isso
pode ser nos perguntarmos:
“Que lição (ões) essa experiência trouxe para minha vida?
E que medidas empoderadas de ação
posso tomar para deixar de recriá-la?”
Assim
como estamos liberando os cordões a nível pessoal, também o estamos fazendo a
um nível global.
Espere testemunhar grandes mudanças e movimentos nas relações
entre os países.
Novas ligações serão formadas e as antigas baseadas na
mentalidade “nós contra eles” começarão
a desintegrar-se.
Este é realmente um momento emocionante!
O PERDÃO
Para
acelerar ainda mais o nosso processo de cura dos cordões, o perdão é uma
escolha incrível.
O perdão não tem nada a ver com tolerar ou desculpar qualquer
coisa.
Perdoar é nos libertarmos de um passado que pensávamos que
queríamos, mas que na verdade entregamos o nosso poder a uma pessoa, coisa ou
expectativa.
Perdoar
é não permitir mais que ninguém viva sem pagar aluguel em sua mente.
Porque ainda estamos em nossa humanidade, o perdão ainda é
importante e serve para nos reconectar com quem realmente somos no nosso âmago
mais profundo.
O perdão serve como uma ponte que nos leva do sono ao despertar
do véu da ilusão.
AVANÇANDO
A
cura dos cordões pela qual passaremos agora nos está abrindo para uma nova era
de paz, amor, unidade e abundância para todos.
Podemos ver o que está acontecendo agora como uma fase de
refinamento.
À medida que somos levados a uma nova era, é absolutamente
normal passar por um período de luto.
Se
você está sentindo muita tristeza ou pesar, ou está sentindo isso no coletivo,
saiba que isso faz parte do processo de cura.
Isso não significa que seremos menos espiritualizados ou
iluminados se passarmos por um período de luto.
Na
verdade, ao reconhecer a importância do luto e ao nos darmos permissão total
para vivenciá-lo, estamos praticando uma consciência superior em seus níveis
mais elevados.
Nos
próximos meses, é importante que sejamos amorosos, gentis e compassivos conosco
e com os outros.
Há uma grande transformação interna e externa acontecendo,
então estejamos dispostos a sermos gentis com todos, inclusive
com nós mesmos.
Somos
todos uma família e em breve uma realidade coletiva muito diferente começará a
se manifestar, à medida que almas mais belas começarem a despertar.
Juntos, estamos criando ativamente a grande mudança das eras e
estou profundamente grato por isso.
Até
a próxima,
Com
amor,
Emmanuel
Fonte: www.emmanueldagher.com
Facebook: https://www.facebook.com/emmanueldagher1
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
Veja mais Emmanuel Dagher Aqui
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