“O Retorno da Mágica” Apresentando ADAMUS, canalizado por Geoffrey Hoppe:
OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM - SHOUD 4: “O Retorno da Mágica”
Apresentando ADAMUS, canalizado por Geoffrey Hoppe - Apresentado ao Círculo Carmesim
6 de novembro, 2010 www.crimsoncircle.com/br
Eu Sou o que Sou, Adamus of Sovereign Domain.
Vamos respirar fundo neste espaço sagrado de ahmyo – o estado natural do ser, de fato, sem preocupações, sem ansiedade. Ahmyo é um estado em que, na verdade, não há esforço algum. Nenhum esforço – imaginem. Imaginem a vida sem esforço. É sério, imaginem isso por um instante. Não vai acontecer a menos que comecem a imaginar.
Sem esforço. Consegue lidar com isso, Charlie? Consegue lidar com isso? Fale alto. Fale alto, meu camarada. [A mulher vestida de Charlie Chaplin faz mímica pra responder. Algumas pessoas da plateia estão fantasiadas devido ao Halloween, em 31 de outubro.] Consegue lidar com a falta de esforço na vida? A bengala, por favor. [“Charlie” entrega a bengala a Adamus.] Preciso de acessórios hoje.
LINDA: Precisamos arranjar uma cadeira de rodas também?
ADAMUS: Ah, humm, nenhum esforço.
Assim, queridos Shaumbra, vamos começar o dia com... [Ele bate no chão com a bengala.] Ah, gostei! [Risadas] Vamos começar o dia com uma infusão. Uma infusão, mas sou eu que vou me infundir em vocês, se permitirem. Vocês confiam em mim? [Os Shaumbra dizem: “Sim.”] Humm. [Ele faz uma careta e a plateia ri.] Ótimo. Ótimo.
Assim, deixem-me explicar a dinâmica aqui. Quando Cauldre... ah, é, é bem legal. [Ele bate no teto com a bengala.] Quando Cauldre entra no que vocês chamam de estado de canalização, ocorre uma espécie de rendição. Presumo que ele confie que eu entre em seu corpo, sua mente e seu espírito, de modo que possamos nos mesclar. Eu infundo minha energia bem lá dentro dele, então, fazemos esta bela combinação. Assim, o que vocês veem aqui é Adamus, Cauldre, a adorável Linda e, agora, que tal vocês? Que tal eu me infundir em vocês, humm, e, então, criarmos essa coisa incrível que faremos daqui a pouco, chamada Shoud, em que nós ficamos juntos? Não vamos dar um nome, mas estamos em sincronia e em harmonia.
Então, eu gostaria de me infundir em vocês, bem através do... Kathleen, se puder se levantar um instante... bem através do seu umbigo. [Ele indica o umbigo de Kathleen.] É! Vou me plugar; é pra isso que ele serve. Vocês têm a tomada. Eu vou me plugar. Vejam, estou dizendo pra que não façam isso através da cabeça. Vocês fazem através do umbigo.
Então, sente-se, querida, e vamos lá. Vou soprar em vocês, infundir minha energia, abrir pra que possamos trabalhar juntos de maneira ainda mais próxima.
Quando vocês veem Cauldre e Linda aqui, eles estão permitindo que eu me infunda em seu corpo físico, depois em sua mente e em seu Espírito. Daí, fazemos esta dança juntos. Formamos juntos essa união ou harmonia. Vamos todos fazer isso, inclusive cada um que está assistindo hoje, que está escutando. Só porque estão do outro lado do mundo, só porque estão em outro lugar, não significa... estou aqui [ele olha para a câmera]... não significa que nós... que estranho... levar um “tiro” mais uma vez de um Irmão. [Muitas risadas quando o operador da câmera, fantasiado de frade, faz o sinal da cruz para Adamus.] Mas, engraçado, não está doendo desta vez! [Mais risadas]
(N. da T.: Adamus faz um trocadilho com a palavra shot, em inglês, que quer dizer tiro, atirar, mas que também significa bater uma foto ou filmar.)
Assim, para todos que estão ouvindo e assistindo, vamos fazer uma infusão através do umbigo de vocês. Então, vamos lá. Respirem fundo e relaxem. Não vai doer, creio eu. Vou soprar minha essência pra dentro de vocês, de Deus para Deus, de alma para alma, de ser sagrado para ser sagrado. Deixem que eu me junte a vocês bem aí dentro. Respirem fundo. Ah, esse umbigo, esse instrumento de navegação esteve inativo por um bom tempo. Vocês o limpam de vez em quando, mas não com muita frequência. Respirem fundo... e deixem que eu me junte a cada um de vocês. [Pausa]
Deixem que eu entre também na mente de vocês. Tem sido um território sagrado pra muitos de vocês. Delicadamente, gentilmente, nós estamos nos mesclando. [Pausa]
Deixem que eu entre em seu Espírito, lá dentro, na essência... pra que vocês possam me conhecer de um jeito um pouco diferente e eu possa conhecer vocês com total abertura, total compaixão, total amor. [Pausa] Vejam, é assim que deve ser. É assim que costumava ser. [Pausa] Sem tirar proveito, sem ter agendas, apenas com compaixão e amor. [Pausa]
Eu me infundo em vocês pra que vocês possam ter a experiência de cada parte de mim, pra que vocês possam vivenciar minhas experiências e pra que eu possa sentir as de vocês.[Pausa] Deixem que eu me infunda por alguns instantes, aqui. [Ele toca alguem][Pausa] Ah, agora, isso requer ahmyo. Requer ahmyo pra que confiem tanto em si mesmos que possam deixam outro alguém chegar tão perto assim. [Ele beija a mão de Linda.] Humm, eu gosto disso. [Risadas; Adamus continua beijando, subindo pelo braço de Linda, mas ela faz ele parar; mais risadas.]
Exige uma confiança real de que ninguém pode feri-los novamente. Ninguém pode mais feri-los. Provavelmente, vai parecer meio inacreditável isso aqui hoje. Alguns de vocês foram feridos, recentemente. Mas, na verdade, quando vocês chegam nesse ponto de puro ahmyo – confiança –, ninguém jamais, jamais, jamais poderá feri-los. Vocês estão tão transparentes com relação a si mesmos que não há mais nada a que resistir, nada a temer, nada contra o que lutar. Isso, isso, nada mais com o que batalhar. [Ele está falando com uma moça da mesa de recepção.] Eu não estava falando com essa placa de saída aí na sua mão. Nada com o que lutar, isso é um estado natural... é o estado natural. Na verdade, vocês não estão, necessariamente, tentando chegar nesse estado; vocês só estão tentando trazê-lo de volta.
Houve um tempo em que vocês podiam deixar outro ser entrar em seu coração, em sua alma, sem medo, sem se preocupar que ele fosse tirar algo de vocês. Tem sido penosa, desgastante, depreciativa, confinante, como queiram chamar, toda essa experiência difícil, desafiadora, todas as mágoas, o sofrimento e a agonia, e parte de vocês ainda se pergunta: “Será que vai acontecer de novo? Quando vai acontecer novamente?” Alguns de vocês ainda sentem que é inevitável. Porque, se aconteceu antes, vai acontecer de novo.
Mas, e se puderem imaginar um instante que isso não precisa acontecer novamente? Não porque vocês são durões e fortes, não porque têm um monte de clichês espirituais pra usar em sua defesa, mas porque vocês confiam tanto em si, e tão profundamente, que nada, jamais, jamais, poderá feri-los, ninguém jamais poderá arrancar nada de vocês, jamais poderá conter ou escravizar vocês novamente. E isso é real. É muito, muito real – muito real – a menos que vocês queiram que aconteça. Falaremos sobre isso daqui a pouco.
Assim, sejam bem-vindos a esta sala de aula da Nova Energia. Bem-vindos a vocês mesmos – a vocês, ao que estão aprendendo. Fizeram uma pergunta, noutra noite, numa de nossas entrevistas: “Adamus, por que você está tão simpático hoje?” [Risadas] Simples. Porque o público era simpático! [Risadas] E é verdade, porque nesta Nova Energia não há nada que vocês já não saibam, nada que qualquer Mestre ou ser Ascenso tenha que seja melhor do que o que vocês têm. Mas o que acontece quando nos reunimos assim é que juntamos nossas energias e, de certa forma, vocês fazem uma solicitação específica para o ponto onde se encontram. Vocês enviam uma mensagem, um pouco antes, ou quando entramos na energia do Shoud, que diz: “É isso aqui que preciso saber hoje.” É fantástico. Nós alcançamos cerca de dois níveis pra dentro, ou pra fora, como quiserem, ao permitirem que eu me infundisse em vocês. E, então, no final, vocês podem me exalar quando Aandrah fizer a respiração de encerramento deste encontro. Vocês podem me exalar, me liberar... ah, por favor, não me prendam aí dentro de vocês, tenho coisas pra fazer mais tarde, me libertem... mas as experiências permanecem, os sentimentos permanecem.Então, hoje, vamos abordar algumas coisas importantes, como sempre. Vamos falar sobre as quatro dinâmicas de energia que estão ocorrendo bem agora. Aqui estão vocês. [Ele desenha o circumponto.] Estão acontecendo quatro dinâmicas. [Ele desenha um quadrado em torno do círculo, dividido em quatro partes.] Mas, antes de fazermos... antes de entrarmos nessas... porque todos vocês estão perguntando: “O que anda acontecendo ultimamente? Por que tudo isso?” Parte de vocês está adorando, parte está confusa, parte não sabe o que fazer. Então, vamos falar sobre isso hoje. Imaginação
Antes disso, vamos fazer uma pequena jornada juntos. Imaginem... ah, eu adoro a imaginação. Imaginação é a expressão do Espírito. É um fluxo de energia. A imaginação foi suprimida. Que mundo mais mental! Na verdade, não sei se eu voltaria como fez Tobias. O mundo se tornou tão sem imaginação, sem criatividade, regido pelos livros, estruturado, chato.
E, na verdade, sabem de uma coisa? Por ser um tanto chato aí fora, de certo modo, às vezes, vocês fazem coisas pra quebrar o tédio: um drama aqui, uma empolgação ali, um pouco de caos, um bocado de pânico. Eu também faria isso! [Risadas] O mundo se tornou tão mecânico e literal. Tão sem imaginação. Vocês precisam escapar nos sonhos à noite pra ter um pouco de imaginação. Daí, vocês saem pra outras esferas, têm esses sonhos loucos, com coisas bizarras, e voltam, de manhã, dizendo: “O que foi tudo isso?” Bem, foi um pum de imaginação que vocês soltaram enquanto dormiam! [Risadas] Vocês tinham que deixar sair. Desculpe, David. Eu não queria fazer isso bem na sua frente. [Mais risadas]
Então, vamos fazer uma jornada, usem a imaginação. Vamos fazer uma jornada debaixo d’água. Por que não? A água é um excelente lugar. Pra isso, por favor, vistam uma roupa de mergulho – nós vamos lá no fundo, então, vocês vão precisar –, uma roupa de mergulho, os acessórios apropriados, os tanques – tanques de mergulho, tanques de ar –, a máscara. Vamos lá. Imaginem que estão colocando tudo isso. Não é um desfile de moda. Não precisam escolher cores diferentes, a menos que queiram, é claro.
Então, mergulhem. Vocês não precisam fazer todos os movimentos. Sabiam? Vocês podem imaginar assim [Adamus estala os dedos.] que estão na roupa. Alguns de vocês querem ser muito literais. “Primeiro, tenho que vestir as calças e...” Não, não, não, não. Vocês estão com a roupa, agora, entendem? Ah, isso é ótimo. Coloquem a máscara no rosto. De repente, estamos num barco no meio do oceano – águas lindas, claras e mornas pra nossa expedição de hoje. E, vocês que estão online, podem se juntar a nós aqui. Não acontece só aqui em Coal Creek Canyon. É pra todos vocês. Então, vamos cair na água agora. Vocês sabem como eles fazem, vocês se sentam de costas e se jogam do barco. Vamos cair. Quando fizerem isso, permitam ter a sensação da água, da mudança repentina de realidade, de como é agora começar a respirar através da máscara de oxigênio, a ver através da máscara na água, onde as coisas não são tão claras como do lado de fora. Respirem fundo, ahhh, com o aparelho de mergulho ligado. É um pouco diferente. Não é exatamente do mesmo jeito. Ouçam aquele aahhhhhh uuhhhhhhh aahhhhhh uuhhhhhh [ele faz som de respiração embaixo d’água] do aparelho de mergulho funcionando. Acostumem-se com o aparelho. Batam os pés um pouco. Sim, vocês estão com aqueles pés de pato. Mexam os pés. Vejam como os pés funcionam. E vamos começar a descer, ir mais fundo. Ah, sim, esqueci de dizer. Vocês estão com pesos nos pés pra ajudar a descer mais facilmente. Vamos começar, vamos descer cerca de cinco metros. Aproximadamente, 15 pés. Vamos descer... E sintam a diferença do ambiente ao redor. A luz está mais difusa...
Há uma pressão no seu corpo vindo das forças gravitacionais da água nessa profundidade. A respiração fica um pouco diferente, porque, de repente, há mais pressão no peito. É um pouco diferente respirar aqui. Respirem fundo através desse snorkel... [Pausa] ... e olhem ao redor. A luz do sol continua linda, vindo de cima, mas, definitivamente, as coisas estão muito mais difusas. A claridade não é como lá em cima. Respirem fundo, e vamos descer até cerca de 10 metros. Vocês, de repente, se encontram aí. É seguro. Estão com um grupo. Desçam até 10 metros e tomem consciência da diferença. [Pausa] Com muito mais pressão no corpo físico, vocês subitamente se tornam conscientes de cada parte de seu ser físico, porque há uma pressão sobre ele. Menos luz do sol. A água está mais fria . A respiração ainda mais difícil. Respirem fundo... enviando o ar lá pra dentro, lá pra dentro da barriga. Respirem fundo... [Pausa] ... e vamos descer um pouco mais. Vamos para 15 metros. Permitam descer, afundar. E, novamente, agora a pressão no corpo físico começa a ficar quase dolorosa. A água é tão espessa, tão densa, tem tanta gravidade aqui que parece restringir seus movimentos. Parece que atua nos ossos e nas juntas. Tudo que doía um pouquinho antes, se acentua, agora, dói ainda mais. A respiração – muito mais difícil. Sintam-se quase entrando em pânico pra respirar. [Pausa] Menos, bem menos luz do sol. Parte de vocês está desejando que as luzes apareçam do nada, mas aqui embaixo é muito mais escuro. [Pausa] Devido ao pouco oxigênio, vocês começam a se sentir meio delirantes, desequilibrados. Alguns sentem um pouco de ansiedade e querem voltar pra cima. [Pausa] Mas, depois de um tempo aqui embaixo, vocês começam a se adaptar. Vocês começam a se acostumar. Vocês não gostam, necessariamente, disso, mas é assim que é. Essa pressão intensa, por causa da profundidade da água em que estamos, está afetando o seu corpo e o modo como ele controla e processa o oxigênio, o modo como ele reage. A mente está confusa, porque essa não é a norma. [Pausa] Mas aqui estamos nós. [Pausa] As águas estão relativamente calmas até que, de repente, começam a girar em direções diferentes. Parece algum tipo de perturbação submarina – correntes, tensões – e a água, agora, está vindo de diferentes ângulos até vocês. Parece que está pegando seu corpo e tentando girar para um lado e depois pro outro.
Subitamente, vocês conseguem enxergar, mal, uma coisa. A luz de cima não passa de uma luminosidade fraquinha, mortiça. Vocês se sentem como se estivessem virando de cabeça pra baixo e, de repente, avistam tubarões. Vocês não sabem bem se são reais ou frutos da imaginação, nesse estado semidelirante em que se encontram.
E vamos parar por aqui. Isso é o que, basicamente, vocês estão vivenciando bem neste momento da vida. Permaneçam aqui embaixo, não vamos voltar pra cima de imediato. Quando se sentirem confortáveis, podem abrir os olhos novamente. Pressão
Ponto número um. O que está acontecendo no momento? Uma pressão intensa. [Ele escreve “Pressão”.] Intensa. É tanta energia chegando e saindo agora que parece o movimento das águas em redemoinho. Há energias, que estão sendo liberadas da Terra, que possuem milhões de anos, dez mil anos. Os ossos dos que foram enterrados, incluindo vocês, estão indo embora. Algumas espécies de animais estão partindo, e vocês sentem isso. Há energias vindo do que vocês chamariam de universo físico, explosões solares, energias magnéticas como nunca antes. Os polos da Terra estão se invertendo no momento – um grande deslocamento – e vocês estão sentindo isso. Está afetando o corpo físico. O corpo físico se acostumou a descer para a Terra, éons de tempos atrás, quando vocês começaram suas primeiras encarnações físicas humanas. O corpo não estava habituado a esse estado não natural, mas se acostuma, como quando se mergulha no fundo da água. Depois de um tempo, vocês se acostumam à falta de ar. Vocês se acostumam à pressão no corpo. Vocês se acostumam à desorientação. Foi isso que fizeram em todas as encarnações físicas. Vocês se acostumaram a ficar abaixo da superfície, num estado não natural. E justo quando acham que sabem lidar com isso, tudo começa a mudar novamente.
As energias estão vindo do universo físico... digamos que isto seja a Terra [ele desenha o planeta]... As energias estão vindo do universo físico e do universo invisível neste exato momento, como nunca antes. Por um lado, elas tiram, ou ajudam a empurrar pra fora, as energias que ficaram presas por tanto tempo. Vocês estão bem no meio de tudo isso. Pra completar, seus próprios aspectos estão indo e vindo e tem o retrabalho que vocês estão fazendo em seu DNA; a estrutura completa e todos os padrões de si mesmos estão sendo inteiramente revirados de cabeça pra baixo, e vocês estão sentindo isso.
Neste mês que passou, particularmente, as energias estiveram em alta, em tempo integral. Não existem instrumentos terrestres, no momento, que possam medir precisamente essas energias, mas, do nosso ponto vantajoso, nas outras esferas, podemos sentir isso. É desconfortável para aqueles de nós que andam pra lá e pra cá entre as esferas, que vêm pra esfera física de tempos em tempos. Não tenho feito muita infusão em corpos físicos ultimamente... eu costumava ficar aqui dois, três dias seguidos... Uma vez que as energias estão muito difíceis no momento, não quero, necessariamente, passar muito tempo na realidade física. Temos nossos encontros do outro lado, agora.
Então, vocês estão sentindo tudo isso, mas o que acontece é o seguinte, vocês sentem no corpo e dizem: “O que está errado com meu corpo? Ele deve estar dando algum sinal. Adamus disse que eu ficaria bem, e agora meu corpo está falhando!” O corpo de vocês dói. Vocês acordam de manhã e perguntam: “O que é isso?” O pescoço. Agora, os pés. Vocês estão recebendo essa intensidade toda e, às vezes, mãos e pés começam a ficar dormentes, a parar, por causa da intensidade da coisa.
Os dentes, a boca, tudo isso [ele sinaliza o maxilar inferior] sente as energias intensas. O que está errado? E, então... não querendo ser indelicado... [ele funga] os sínus nasais. [Alguém espirra.] Obrigado. Na hora certa. Os sínus estão agindo, conectados aos olhos. E, então, o que acontece aqui embaixo? [Ele sinaliza a barriga e as costas.] Oooh, aah, ooh, o que é isso? E vocês se perguntam: “O que está errado comigo?”
Então, vocês pensam coisas malucas e acham: “Ah, preciso de outro Shoud. Preciso ajustar a energia porque estou ficando louco, sim. Estou desmoronando mesmo.” Sim, estão, mas... [Risadas] “Estou ficando louco, sim.” E, então, vocês têm essas conversas com vocês mesmos, que é tipo assim: “Não, eu sou uma pessoa boa.” “Não, você é uma pessoa ruim.” “Estou tentando fazer direito.” “Você está é fazendo tudo errado.” [Risadas]
E, aí, vocês pensam: “Um momento. Estou passando por isso tudo há dez anos e disseram que íamos ficar bem, mas, credo, isso não faz sentido.” Bem, é óbvio que não. Se vocês pudessem realmente entender a intensidade de todas essas energias... das energias que estão chegando, das energias que estão saindo e do redemoinho que isso está provocando aqui no planeta, não só no seu planeta; as esferas próximas da Terra são como um ninho de vespas, neste exato momento. Está muito difícil. Se algum ente querido fez a passagem recentemente ou está prestes a fazer, por favor, passem um tempo com eles por lá. Está sendo mais difícil pra eles lá do que aqui pra vocês. Está uma loucura por lá. É bizarro, e é bom. É bom. É apropriado. Tem tudo a ver com a maior mudança da história. Tem a ver com os humanos estarem finalmente entendendo quem eles realmente são, sua soberania, sua integração com o corpo.
Mas o que acontece é o seguinte, um ponto importante aqui. Vocês têm todas essas coisas chegando, uma mudança em tudo que vivenciaram antes, o que acontece? Bem, a chave... [Ele desenha um bonequinho.] Este é alguém... A chave é que essas energias parecem vir direto pra cá. [Ele sinaliza a cabeça do bonequinho.] O corpo de vocês, na realidade, pode assimilar ou se adaptar a isso melhor do que a mente. Seu Espírito faz realmente um excelente trabalho, movimentando e fazendo fluir essas energias. O Espírito, na verdade, gosta que a energia flua, de uma forma maravilhosamente torta – isso foi engraçado –, mas a mente não sabe o que fazer. Então, imaginem... David, poderia se levantar pra uma demonstração? Sim, com esse negócio na cabeça está perfeito. [David está fantasiado de egípcio.] Assim, com todas essas energias fluindo de todos os lados, a mente – ela só está tentando fazer o trabalho dela – diz: “O que está errado? O que está errado?” Pode sentar, obrigado. “O que está errado?”
Bom, a mente sai e sonda as coisas do seu próprio jeito. Envia sinais energéticos pelo corpo todo – sinais para o pescoço, sinais para as costas e para o estômago, os olhos, os sínus. “O que está errado?” A mente envia sinais pra cada parte da sua vida, cada aspecto, como diriam, da sua vida – a parte de vocês que é colega de outra pessoa, a parte de vocês que é profissional, músico, locutor de rádio, o que for. A mente de vocês envia todas essas blasfêmias – “blasfêmia” aqui é pra substituir um palavrão [risadas] –, essas sondagens pra todo lado. “O que está errado? O que está errado?” Porque a mente não está tranquila neste momento. O que está errado?
Quando as partes do seu corpo recebem o sinal, ficam assim: “Ah, vou dizer o que está errado.” E começam a dar feedback, a dar retorno. Começam a dizer: “Ah, a pressão está terrível. Os ossos e as juntas doem.” O corpo, de um jeito estranho, começa a trabalhar com a mente. Meio que formam juntos uma aliança deformada. Os aspectos estão recebendo e sentindo esta mensagem: “O que está errado?” E é como se dissessem: “A gente pensava que estava tudo bem agora que voltamos pra casa, mas, aparentemente, não está.” E os aspectos começam a dizer: “Ah, meu Deus, se eu pudesse lhe contar como está minha carreira, minha alma... uma droga. O que está errado? Ele não me entende. Nunca me ouve.” Não é um colega de vocês, é o seu aspecto dizendo tudo isso. Então, vocês têm todos esses sinais sendo enviados – “O que está errado?” – vindo da mente, e o jogo está formado. Tudo está errado. Então, vocês perguntam: “Onde eu estou? O que está acontecendo?” Respirem fundo. Na verdade, não tem a ver com vocês. A mente está enviando um alarme falso. O que está errado neste momento, Suzanne? O que está errado? SUZANNE: Nada.
ADAMUS: Nada. Entende? Nada está errado. Ann, o que está errado?
ANN: Nada.
ADAMUS: Nada. Você acredita mesmo nisso? Ha, ha, ha, ha, você e eu temos conversado.
Então, o que está errado? Absolutamente nada – se puderem acreditar nisso. Agora, vocês dizem: “Sim, mas, Adamus, eu tenho todas...” Eh, vejam, não há nada errado. Quando vocês vão aceitar isso? “Sim, mas eu sinto como se estivesse desmoronando, e estou com todos esses distúrbios.” Não, na verdade, não estão. É tudo alarme falso com reações falsas. Ponto final. Bem, é mesmo? Será que vocês podem realmente aceitar isso? Que não há nada errado. Bem... [Ele olha para o rapaz com uma peruca colorida e ri.] Adorei isso. Não há nada errado. Vocês estão exatamente onde devem estar. Seu corpo, de fato, não está desmoronando de verdade. Vocês não estão enlouquecendo. Vocês não estão andando pra trás. Vocês não conseguem andar pra trás. Nada está errado. Vocês estão recebendo uma série elaborada de alarmes falsos.
Então, como vocês superam isso? [Alguém diz: “Ahmyo”; outra pessoa diz: “É, como?”] Como? [Alguém diz: “Respirando.”] Respirando. Obrigado. Respirando e entendendo que vocês são mais do que a mente. Agora, isso é bem difícil, porque a mente foi altamente programada. Mas vocês são mais do que a mente de vocês. Vocês estão acima da mente.
A mente de vocês, de fato, não quer mesmo, de jeito nenhum, de forma alguma, entrar nessa de novo. Ela estava cansada. Sentia como se pudesse integrar a inteligência divina. Mas, de repente, está sendo chamada novamente pra atender emergências. Quando vocês chegam e dizem “Eu Sou o que Sou, tudo está bem, de fato”, ela para de enviar alarmes falsos. Ela para de enviar respostas falsas. Ela vai levar vocês de volta para o equilíbrio. Ela vai ajudá-los a entender, não apenas a partir de um nível mental, mas de cada parte de vocês, que vocês estão sendo bombardeados com energia no momento. Que está espremendo vocês, assim como ficar a 15 metros debaixo d’água espreme vocês. Vai tornar a respiração mais difícil. Vai fazer a realidade parecer muito, muito distorcida. E não está. Realmente não está. Se há uma mensagem que posso passar hoje é esta: tudo isso são alarmes falsos. Vocês podem ficar argumentando comigo até amanhã e dizer: “Mas não é falso, olhe isso, olhe aquilo.” É a mente trabalhando. E parte de vocês, na verdade, está gostando do jogo. Divirtam-se. Divirtam-se, mas são alarmes falsos. Se vocês se colocarem na posição de ahmyo, se entrarem bem dentro de si... E dentro de si não é como estar dentro da água. Dentro de si não tem a pressão, não tem a distorção da realidade. Dentro de si não é como mergulhar na realidade física e, depois, ser pego por todas essas energias. Dentro de si traz liberdade e liberação. Não há nada errado. Absolutamente nada errado. Será que vocês têm ahmyo suficiente pra se permitirem aceitar isso? Não tem a ver com crença. Tem a ver com o que é real, o que vocês são.
Há muita pressão neste momento, mas vocês, como anjos humanos muito sábios e experientes, podem pegar tudo isso, podem pegar todo esse ataque vindo, todas essas energias saindo – que são apenas energias – e fazer, de fato, a alquimia delas ou transmutá-las. É só energia, nem boa nem ruim. Na realidade, não há qualquer pressão real. Não há qualquer caos. É só energia, e vocês realmente podem inspirá-la.
Essa loucura, essa suposta loucura que está acontecendo na Terra, vocês podem inspirá-la, assim como me inspiraram pra dentro de vocês antes. Vocês dizem: “Mas você quer que eu respire caos, mais caos, mais loucura? Você quer que eu respire toda essa energia dos terroristas, toda essa dualidade, toda essa raiva e esse ódio na Terra?” Com certeza. Definitivamente, suguem, comam, bebam essa energia, porque é apenas energia. Na verdade, não tem maiores atropelos associados a ela. É só porque é difícil de interpretar, difícil de traduzir nos sistemas da Velha Energia, que está confundindo as pessoas. É apenas energia pura. E só. Sim, há aqueles dias em que vocês leem os jornais ou veem na Internet e dizem: “Que lugar maluco é esse.” Com certeza, é, mas é apenas energia. Bem, este é o momento, se assim escolherem, de dizer a cada parte de si – corpo, mente, espírito –, a cada parte de si: “Não há nada errado. São alarmes falsos pra todo lado.” Essa foi a número um. O que está acontecendo? Pressão. Pressão.
Padrões
Número dois... Vocês podem sair de baixo d’água agora; basta se imaginarem fora dessa roupa de mergulho... Padrões. [Ele escreve.] Padrões. Vocês sabem de uma coisa interessante? Qualquer espécie de ser do qual eu tenha consciência, seja humana ou não, esteja nesta Terra ou em outros lugares, tem uma tendência pra desenvolver padrões e sistemas, em qualquer lugar. Sério. Mesmo que sejam energias criativas puras lá longe em alguma outra dimensão, têm essa tendência – acho que natural – pra criar padrões. Os padrões são uma ótima maneira de entender a si mesmo e entender o mundo ao redor de si.
No entanto, a Terra se tornou extremamente padronizada. Tudo é padronizado – o modo como vocês encarnam, o modo como vocês comem, o modo como rezam. Tudo com relação à vida humana se torna cada vez mais estruturado, sistêmico, menos livre e independente. Agora que vocês têm coisas como documentos impressos... a impressão não é algo tão antigo no esquema das coisas... as coisas podiam ser impressas e, portanto, organizadas em livros e organizadas em prateleiras e, agora, organizadas em padrões energéticos... a Internet – novos padrões. Tudo isso são formas de padronizar. Muitos humanos pensam que os padrões tornam a vida mais simples. Não, não, não, não tornam. Tornam a vida mais confusa, mais coisas pra lembrar, menos liberdade. Liberdade é um direito nato de sua alma, e os padrões restringem isso e tornam a vida muito mais desafiadora, muito mais difícil. Assim, o que vocês têm passado... Vocês deram a si mesmos o dom de “despadronizar”. “Despadronizar”. Talvez tenham tido pequenas – talvez grandes – pistas em sua vida quanto a isso, mas as estruturas em que vocês estavam inseridos estão indo embora.
É bem desconcertante de início, porque esses padrões meio que ajudam vocês a permanecerem na linha. Esses padrões ajudam vocês a terem noção da vida diária – realmente não ajudam –, mas os padrões estão acabando. Os padrões de casamento, relacionamentos, dinheiro, comida, dietas, saúde – todos os padrões estão começando a ruir. A forma com que conheceram a música no passado, a forma com que conheceram a psicologia no passado, o que quer que faça parte do seu trabalho ou parte do seu lazer, a forma com que escrevem... os padrões estão mudando.
É frustrante, porque vocês pediram a mudança, vocês exigiram a mudança, mas, tão logo ela chega, vocês dizem: “Ah, meu Deus, o que está acontecendo?! Adamus!” Ah, quantas ligações por noite eu recebo... Um monte. Assim... [Risadas quando ela para e força um sorriso para uma foto.] Nunca perca uma oportunidade. É o que eu sempre digo. Nunca, jamais.
Então, agora, vocês têm alguns padrões em vigor bastante evidentes. E, a propósito, à medida que vocês se “despadronizam”, encontram muito mais liberdade. Vocês tinham antigamente o desconforto. Vocês encontram agora muito mais liberdade. Isso afeta outras pessoas ao seu redor, mais do que afeta vocês, porque elas estão acostumadas aos padrões de vocês. Elas estabelecem os padrões delas de relacionamento de acordo com os padrões de vocês e, rapidamente, todo mundo tem padrões. E a sabedoria convencional diz que, então, tudo flui melhor. Já a sabedoria verdadeira diz que tudo acaba paralisado. Não funciona muito bem. Vocês estão “despadronizando” naturalmente. Vocês não precisam fazer nada. Vocês não têm que sair e comprar um cristal de “despadronização”, embora eu tenha certeza de que alguém venderia um pra vocês. [Risadas] “Que ótima ideia”, alguns estão pensando, eu sei. Tem uma pessoa na Holanda, bem agora, que está escrevendo isso. Pode parar. Não faça isso. [Risadas]
Mas há, de fato, um outro padrão que está mais profundamente enraizado, que é mais desafiador e constitui uma boa parte de vocês, uma parte bem grande de vocês. Vocês realmente não o notam. Então, vou pedir aqui, com a ajuda de Linda e do microfone, que me contem um desafio da vida de vocês. Me falem de uma questão na sua vida, algo que está afetando a vida de vocês, e eu direi o padrão. Se vocês tiverem coragem de compartilhar. Coragem de contar. Ah, todo mundo é voluntário aqui. [Ele diz quando Linda entrega o microfone a alguém.]
ALAYA: Eu estava sentada, pensando: “Não vou dizer nada. Não vou dizer coisa alguma.”
ADAMUS: Uma questão, algo que está preso e bloqueado.
ALAYA: Qual delas você quer? [Ambos riem.]
ADAMUS: A segunda da lista. A primeira é meio pessoal.
ALAYA: Ter uma nova ocupação.
ADAMUS: Ter uma nova ocupação. Ah, ótimo, ótimo. Certo, obrigado.
ALAYA: Tudo bem.
ADAMUS: Bem, é uma questão muito pragmática, bem objetiva. Então, de fato, falarei sobre isso daqui a pouco. Vou esperar pra falar depois. Tenho uma brilhante dissertação a fazer daqui a pouco, então, voltaremos a essa questão.
Outra questão. Padrões... O que é um desafio? O que está acontecendo? Mary, o que está acontecendo muito com você agora?
MARY: A questão da minha garganta.
ADAMUS: A questão da sua garganta. Esse é um padrão simples. Tudo bem, a questão da garganta. Falando de maneira geral, a questão da garganta... você não está usando a sua voz do Espírito. Levante-se, Mary. Fique de pé. Vamos soltar a voz aqui. Vou gritar com você, você vai gritar comigo, fazer a energia se mover. Certo. Quando eu contar até três, nós dois vamos gritar a plenos pulmões. Tudo bem?
MARY: No microfone?
ADAMUS: Não, largue o microfone. [Risadas] E simplesmente grite à vontade. Certo, quando eu contar três, vou me calar. Um, dois, três...
MARY (sozinha): Ahhhhh! [Adamus ri.]
ADAMUS: Foi bom. Não, não foi nada bom. Foi terrível, na verdade. Você ainda está presa aí. Certo, então, faremos isso juntos desta vez.
Certo. No três... Um, dois, três... [Ambos gritam.] Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! [Ele dá tapinhas nas costas de Mary e ela tosse.] Está presa. Presa. Certo, vamos fazer de novo. Tudo bem. Respire fundo e... (juntos) Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! [Mary tosse novamente.] Ainda está presa. Ainda presa. Que tal todo mundo junto? No três... Um, dois, três... [A plateia grita com eles.] Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
Obrigado, Mary, ótimo. Energia presa é um velho padrão, não estar na sua voz. Quantas vezes disseram pra você “Fique quieta. Pare de falar. Você não sabe o que está dizendo.”? Quantas existências você foi perseguida por falar com a sua voz? Converse com Garret depois. Você vai deixar essa voz sair. Tem que deixá-la sair – cantar um pouco, gritar um pouco, emitir sons faz ela voltar. Trabalhe a partir do abdômen.
O seu Espírito quer estar com você agora nesta realidade, e não vai acontecer aqui [na cabeça]. Você tem tentado fazer acontecer aqui. Vai acontecer AQUI. [Ele imposta a voz.] Ah, Hannibal, obrigado. Vai acontecer no seu corpo. Vai acontecer na sua arte. Até mesmo sua arte você está suprimindo, porque não consegue que aquela voz saia. É um velho padrão. Então, é hora de...
MARY: Eu ia dizer arte e, daí, eu disse garganta, porque ainda sinto que tem algo preso, vindo da minha garganta.
ADAMUS: Bem, a energia está realmente presa por aqui. [Ele se vira e sinaliza o meio das costas.] A origem está bem aqui.
MARY: É.
ADAMUS: E você está sentindo bem aqui. [Ele sinaliza a região um pouco abaixo do pescoço.]
MARY: Certo, e minha arte também está presa.
ADAMUS: E você sabe o que acontece se não soltá-la? Adivinhe.
MARY: Muita tosse.
ADAMUS: Muita tosse, sim. Mas a tosse só está tentando lhe dizer pra soltar isso.
MARY: Só precisa...
ADAMUS: Você fica doente. Alguma coisa acontece. Primeiro, porque você não está botando ela pra fora, nem botando pra dentro. Você não está respirando do jeito que deveria respirar. Por não colocar pra fora, ela sufoca cada parte da sua vida. Daí, você morre jovem, ou pega uma doença que vai... às vezes, ela ataca outra parte do corpo, não precisa estar, de fato, relacionada com a garganta... e, às vezes, vai para os ouvidos, porque, alô, o Espírito está tentando falar com você, mas você não está escutando. O Espírito está tentando dizer: “Seja o Eu Sou. Seja ahmyo. Seja a voz.” Nunca tenha medo de falar, de se expressar. Obrigado.
MARY: Obrigada.
ADAMUS: Outra questão.
LINDA: Este é o casal que está esperando. [A esposa está grávida.]
ADAMUS: Ótimo. Ótimo.
LINDA: Nossa Shaumbra grávida.
ADAMUS: Alguma questão?
LARA: Vejamos.
LINDA: Pra quando é o bebê?
LARA: 14 de fevereiro.
LINDA: Eeeeeee!!!! [Linda vibra.]
ADAMUS: Ah, ótimo, ótimo. [Risadas]
MARTY: Será que dá pra ficar mais animada? [Falando para Linda; risadas]
ADAMUS: Tenho que dizer que é um bebê muito novo que está vindo. Muito novo. Esperem surpresas.
LARA: Tudo bem! [Ela ri.]
ADAMUS: Sim, sim. Bem, é uma coisa maravilhosa. O bebê que está vindo não terá que lidar com muitos dos velhos obstáculos, não trará muito carma. Chegará bem limpo, mas, ainda assim, será muito impaciente com vocês dois. [Risadas]
LARA: Eu sinto isso.
ADAMUS: É.
LARA: É. Então, acredito que o padrão – o primeiro da lista – é... gira em torno de dinheiro.
ADAMUS: É.
LARA: Ele flui, flui, flui, depois, para, para, para.
ADAMUS: É, sim.
LARA: Flui, flui, flui. Para.
ADAMUS: Isso. Ótimo.
LARA: Não fica sempre estagnado, mas...
ADAMUS: Não, não. Mas é um padrão bom, e eu esperava que ele fosse citado. Dinheiro. Quantos – não levantem a mão, não quero saber – quantos de vocês têm questões com dinheiro? [Risadas quando ele tapa os olhos.]
Então, vocês entraram nesse padrão. Em algum momento da trajetória, vocês desenvolveram o padrão de não ter mais que o suficiente ou, como Tobias diria, vocês aceitaram na consciência “ter só o suficiente” – só o suficiente pra encher o tanque de gasolina e chegar até aqui, só o suficiente pra pagar o aluguel –, mas não o suficiente pra curtir integralmente a vida.
Isso tem origem – estou falando de maneira geral aqui – em algum trabalho de igreja que vocês fizeram lá atrás, e os votos de pobreza ainda estão arraigados. E eu diria que, na verdade, para a maioria, agora, é mais uma questão de vocês estarem achando que se, de repente, ganharem muito dinheiro, isso vai subir à cabeça, afetá-los, corrompê-los, torná-los capazes de fazer algo ruim. Vocês sairiam desse caminho disciplinado – besteira – em que estão e ficariam, de alguma forma, presos aqui na Terra. Parte de vocês está pensando: “Sabe, talvez esta seja minha última existência – talvez penúltima – e, se eu ganhar muito dinheiro, talvez eu queira ficar, porque serei rico e vou poder fazer de tudo. E sabe de uma coisa? Eu realmente não quero ficar, então eu não vou ter dinheiro.” Entenderam?
Que tal sair com estil? Eu prefiro assim. [Risadas] Sair abastado, com certeza! [A plateia vibra e aplaude.] Vocês sabem que existe... a sua mente se coloca no caminho e começa a dizer: “É, mas eu preciso entender de negócios.” Negócios, isso é besteira. Está mudando tão rapidamente agora. É tão velho. Estou dizendo que negócios, hoje, pra mim, é como entrar numa igreja de 500 anos. Fede. É escura. Não funciona muito bem. Está decrépita, caducou. Então... Sinto muito. [Ele fala com alguém da plateia.] Depois a gente conversa.
Sendo assim, vocês não precisam entender nada de negócios. Vocês dizem: “Mas eu não tenho formação.” Ah, negócios não têm a ver com especializações. Vocês são levados a acreditar nisso. Mas, não. E ficam pensando: “Bem, é que eu não sei o que fazer.” Bom, então, vocês caem na armadilha. O padrão do “eu não sei o que fazer”.
Ser rico é um estado natural do ser. Ponto final. [Alguém diz “amém”.] Amém! Ah, não vamos entrar nesse papo de amém. [Risadas] Rumo errado! Vamos pegar outro rumo! Tudo bem. A abundância é um estado natural. A falta de abundância é uma distorção. É, sim.
A saúde é natural. Saúde é natural. Qualquer coisa fora do equilíbrio biológico não é natural. Considerando que vocês são seres naturais, é hora de voltar pra essas coisas naturais. Mas os padrões – os velhos padrões – estão impedindo vocês. Vocês precisam passar por cima do padrão. Abandonem o padrão.
Muitas vezes, uma parte de vocês pensa: “Sim, eu quero ter dinheiro”, por exemplo. Mas outra parte se encolhe e diz: “Ah, você é tão ganancioso” ou “Isso vai corrompê-lo” ou “Você tem muita cobiça”, coisas assim. Vocês têm que passar por cima disso. Precisam dizer: “Isso era um padrão. Estou me livrando dele, dane-se.” Não deixem a mente entrar... a mente entra nos padrões... mas não fiquem zangados com a mente; ela só faz o que foi programada pra fazer.
Daí, vocês dizem: “Abundância é um estado natural do ser. Eu confio na minha abundância.” E assim é. Não insistam nisso, não fiquem fazendo, todo dia, abracadabra em cima disso, não fiquem mentais com relação a isso. No minuto em que ficam mentais, vocês voltam para o padrão e não vai acontecer.
O Eu Sou, ahmyo, é a abundância natural. Por que não? Por que não?
Então, ótimo. Padrões. O próximo. Desafios na vida.
SART: Olá.
ADAMUS: Olá.
LINDA: Cabelo bonito. [Sart está usando uma peruca preta despenteada.]
ADAMUS: É.
SART: Bonito, não?
ADAMUS: É.
SART: Ah, talvez o processo de me machucar, nos últimos tempos... fisicamente.
ADAMUS: Sim.
SART: É. Primeiro foi um acidente de carro...
ADAMUS: Essa parte vem do emocional?
SART: Talvez doa um pouco mais.
ADAMUS: [rindo] É.
SART: Ou tá ligado ao trabalho ou só destrói o carro...
ADAMUS: Certo.
SART: É.
ADAMUS: Ótimo. Então, o padrão? O que está acontecendo?
SART: Bem, achei que era um chamado pra despertar, mas parece que não está dando certo. [Ele e Adamus riem.]
ADAMUS: Bem, esse padrão é um pouco diferente dos outros. Na verdade, esse está servindo a você. E aproveito pra dizer a todos que o seu caso pode não ser como o caso deles. Bom, você está se machucando fisicamente – é um choque, é doloroso –, mas a maravilha da coisa é que você está se preparando pra permitir uma infusão maior do seu Espírito nesta realidade. Você reconhece que não consegue fazer isso mentalmente. Parte de você ainda não faz aquele negócio todo de respirar-permitir-aceitar, porque você é muito macho.
Então, o que você faz? Um cara macho se fere, e a dor, o choque do momento... fiiuu... o Espírito se infunde em seu corpo. E você pode continuar fazendo desse modo ou pode entrar na energia feminina e simplesmente inspirar o Espírito. É isso!
SART: Seria melhor.
ADAMUS: Seria melhor. Mas, provavelmente, você não vai fazer assim, porque, bem... ou vai? [Alguém diz: Experimenta!”] Experimente. Vá em frente, tente fazer junto com todo mundo aqui e inspire. [Sart respira fundo.] Não pense, é quando você se machuca. Só respire.
[Pause]
Continue trabalhando nessa respiração.
SART: Tá.
ADAMUS: Sim. Sim. É. Isso traz você de volta ao corpo, e é o convite pra que o Espírito entre em sua vida. Ótimo.
SART: Bem melhor.
ADAMUS: Ótimo. Da próxima vez que se machucar, me chame.
SART: Acho que eu chamei da última vez. [Risadas]
ADAMUS: Ah, você me chamou, mas me chamou foi de um nome aí. [Muitas risadas]
O próximo? Mais um. Mais um. Padrões. Qual é o desafio de sua vida no momento?
BARBARA: Confiar na minha intuição.
ADAMUS: Certo, OK.
BARBARA: Meu coração, minha cabeça.
ADAMUS: Certo, esse é fácil. É um padrão. Você foi programada pra não dar atenção à intuição, ficar no cérebro. A intuição é considerada uma coisa frívola ou coisa de quem lida com as trevas, sabe como é, com as esferas desconhecidas.
Todos vocês também foram programados pra deixar de confiar na intuição. Era conveniente, porque se vocês fossem programados pra não confiar em si mesmos, vocês seguiriam os sistemas. Bem, teve gente que determinou, governou e criou sistemas de crenças que diziam: “Assim é melhor. A intuição é uma coisa ruim. E, na verdade, ela irá queimá-lo se você a usar.” Então, vocês têm esses padrões de se manterem afastados da intuição, sem deixar que ela entre em sua vida.
A intuição é um estado natural do ser. Ser mental não é natural. O mental é falso. Repito, nada contra a mente, estamos apenas tentando ir além da velha programação, além dos velhos padrões.
A lista poderia continuar indefinidamente, mas essencialmente inclui quatro coisas diferentes. Tobias falou sobre isso há anos. Uma coisa é a abundância. A abundância é natural. Deixem que ela volte. Parem de pensar sobre isso, sejam abundantes. Parem de planejar. Parem de planejar. Vejo que alguns de vocês estão planejando a abundância. Pfft! [fingindo cuspir] Deixem que ela venha. [Risadas] Outra coisa é o seu corpo, as questões de saúde. E, repito, muita coisa física está acontecendo por vocês terem entrado no padrão das energias desordenadas, ou que são identificadas erroneamente, e as absorvido no corpo. Daí, o corpo fica doente e reage. A mensagem falsa vem da mente, esse não saber como manter as energias físicas se movimentando e fluindo. Elas recebem respaldo e causam problemas físicos.
Por ora, qualquer um de vocês que tenha qualquer tipo de distúrbio físico, seja câncer, diabetes, alguma dor, artrites, todas essas coisas, preciso dizer, da minha perspectiva, que tudo é falso. Absolutamente falso. Sim, essas coisas são diagnosticadas por um médico, que tira um raio X e faz mais o que for... tudo falso. Não era pra estarem lá. Não pertencem a vocês. Não fiquem mais carregando essas coisas. Elas representam velhos padrões, velhas maneiras de realmente atrair a energia e depois enterrá-la ou evitá-la, o que, obviamente, vai fazer com que ela se manifeste em algum .errado. Vocês não estão fazendo nada de errado. Alarmes falsos. Não tem nada errado com vocês. Fácil assim. É fácil assim... fácil.
Existem padrões nos relacionamentos, e são os mais complicados, os mais desagradáveis. Carma ancestral – carma que vem de longa, longa data – e o fato de ainda não terem aprendido que vocês mesmos são o melhor amor que possuem e o melhor companheiro que possam vir a ter. Mas vocês querem continuar tentando encontrar alguém que vai desequilibrá-los – nem sempre, mas acontece muito. Vocês buscam algo no outro que vocês acham que não têm dentro de si, então, vocês acabam nesses relacionamentos ruins. Isso se torna um padrão pra vocês. Vocês não conhecem nada melhor.
Existem padrões na vida de vocês que, de fato, vocês não estão dispostos, ou prontos, a abandonar. Realmente não estão, porque o que aconteceria se vocês não tivessem esses problemas financeiros? E se... Um grande padrão aqui, a busca por Deus ou pela verdade, pela resposta, como queiram chamar esse makyo, a busca. Esse é um grande padrão. Um padrão imenso. E se vocês tivessem a iluminação neste momento? O que aconteceria? Será que vocês vão desaparecer da face na Terra? Talvez.
E parte de vocês diz: “Não posso, porque tenho que cuidar dos meus filhos.” Errgghhh. Sério?! Seus filhos?! Eles são seus? Vocês possuem eles? Vocês fizeram eles? Bem, mais ou menos. [Risadas] Mas eles não são seus. E, acreditem, eles realmente não precisam de vocês. Odeio lhes dizer, mas realmente não. Quero dizer, amar vocês, sim. Mas precisar de vocês, como vocês pensam que eles precisam, como vocês querem que eles precisem, do jeito que vocês, às vezes, se desesperam? Não, não, não, não. Realmente, não.
Então, vocês usam coisas como, vejam: “Mas se essa coisa boa acontecer na minha vida... se eu, de repente, escrever um livro e ele for o maior sucesso, todo mundo adorar e realmente ajudar as pessoas, do que vou ter que abrir mão?” Será que vocês terão que viajar? Ficar na frente de grupos? Dizer qual é a sua verdade, pra variar? Será que vão ter que responder a perguntas? Vão ficar na berlinda? Outras pessoas se aproximarão de vocês? Isso é muita pressão! Não vamos fazer e, em vez disso, vamos reclamar! [Algumas risadas] Sinto muito. É um padrão, meus caros. Não percebem? É um padrão, e cada um de vocês tem um livro, metaforicamente, um projeto ou algo que quer fazer ou se tornar.
Façam canalização. Façam uma música magnífica ou... não precisa ser magnífica... Mas do que vocês vão abrir mão, que padrões precisam se alterar e mudar quando vocês se permitirem realizar seus sonhos? É isso que está segurando vocês. Não me importo com aquilo que vocês têm ou não têm. Qual é o seu problema? Tem sempre um padrão por trás dele. E o que estou pedindo que façam é observar o padrão. Observem o problema.
O que aconteceria se vocês não tivessem mais esse padrão? O que acontece se vocês abrirem mão do controle mental alienígena? Estou usando isso como um exemplo extremo. Sério! Ah, vocês não acreditariam nas ligações que recebemos toda noite sobre isso: “Como eu me livro dos aliens?” [Algumas risadas] Falem com Aandrah. [Adamus ri.] Ela arranca eles de vocês. [Risadas]
Mas, entendam, falando sério, eles acreditam que é real. A gente olha e diz: “Uff! Uau, é sério?” Mas eles estão nesse padrão por um motivo. Ele serve a eles, como qualquer padrão, como qualquer coisa com a qual vocês se sentem desconfortáveis também serve a vocês. De outra forma, não estaria lá. Se está, vocês devem estar gostando. Se estão infelizes, devem estar gostando disso. Algumas pessoas adoram emoções e dramas. Ah, elas reclamam disso, porque isso é emoção e drama. Mas se está lá, por favor, observem o motivo. Por favor, vejam o porquê. Ninguém está impondo isso a vocês, e não é porque vocês são pessoas ruins nem porque vocês não estão espiritualmente iluminados. Está servindo a vocês até que vocês deixem ir.
Vocês precisam dar uma olhada. Do que vão desistir? De um relacionamento? Dos filhos? Da realidade física no planeta nestes tempos? Vocês vão abrir mão da sua privacidade? Vocês vão ter que abrir mão, talvez, dos jogos, do makyo, o que nos leva ao próximo ponto.
Destino
Só esse vale um Shoud inteiro – um Shoud inteiro. E está acontecendo neste exato momento. Na verdade, nós do outro lado ficamos surpresos; está acontecendo de montão, por isso, merece mais conversa do que a que teremos hoje. Destino. [Ele escreve.]
Toda a crença em destino... é muito difícil largar essa crença, porque no momento em que fazem isso, vocês precisam assumir a responsabilidade. De fato, eu diria que é mais fácil para um humano acreditar numa autoridade superior e abrir mão dela, quando ele chama de autoridade superior a própria alma. Isso é um monte de makyo, às vezes. Vejam, sua alma tem esse plano e faz vocês passarem por isso de modo doloroso, miserável e inconsciente? Sério? Ou vocês acham que o destino vem de Deus? É mesmo? Deus não tem destino. O Espírito, Tudo que Era, realmente não se importa, não precisa se importar, não cria nenhum plano pra vocês.
Com que frequência eu escuto das religiões da Terra, neste momento, sobre o plano de Deus? O quê?! Deus não tem nenhum plano! Se Deus tivesse um plano, já estaria feito e, então, vocês não estariam passando por tudo isso! O plano de Deus teria um fim.
Assim, não existe destino. Não existe carma, de modo algum. Nenhum mesmo. Não existe nenhum plano de alma. Sim, vocês quiseram fazer algumas coisas enquanto estavam por aqui, mas já fizeram. Acabou há anos, e muitos de vocês estão operando no vácuo agora: “O que eu devo fazer?” Esperando... [Ele olha para o teto.] Esperando que alguém apareça. Vocês me perguntam o tempo inteiro: “Adamus, o que é pra eu fazer?” [Ele respira fundo e cerra os dentes.] Não quero saber! [Muitas risadas] Quero que parem de me fazer essa pergunta. [Mais risadas] Isso é o que eu realmente quero! Essa é a única coisa que me interessa no universo: parem de me fazer essa pergunta! Não importa. Podem lidar com isso? Não importa. Não há um plano. Não existe uma liga de anjos. Não existe um conselho dos 83 lá em cima que esteja controlando isso.
Astrologia. Adoro astrologia, mas odeio o que os humanos fizeram com ela. Decidiram que ela é a nova influência orientadora. Bem, com nova eu quero dizer de milhares de anos... mas entraram nos velhos padrões da astrologia. Astrologia não é nem mais nem menos. Astrologia não é uma diretriz. A astrologia, se realmente querem considerá-la, são camadas e camadas de potenciais. Mas os humanos olham para uma camada e dizem: Ah, acho que sou desse jeito. Devo ser daquele outro. Devo...” Vocês sabem que muitos humanos, diariamente, leem astrologia barata e acreditam naquilo? Daí, a coisa acontece e eles dizem: “Viu? Era o que dizia.” Bem, é claro, é uma profecia autorrealizável, então, ela acontece, e as pessoas entram nesse padrão.
Astrologia é uma coisa maravilhosa, se olharem pra ela como um mecanismo pra explorar potenciais e, depois, escolherem aqueles que vocês querem vivenciar. Se vocês forem além dos mapas tradicionais, entrarem mais fundo na astrologia – na astrologia multidimensional –, vocês verão cada potencial dentre os que podem escolher. E, por terem sido vocês que criaram esses potenciais, existe quase uma infinidade de potenciais dentre os quais escolher.
Mas os humanos compram todo tipo de pacote “destínico”. Inventei essa palavra; gostei dela. Vocês compram um pacote como se comprassem uma mercadoria pela Internet, pela televisão, pelo celular, como se tivessem feito um grande negócio: “Qual é o meu destino?” E, então, vocês meio que aceitam isso. E, nos dias ruins, vocês dizem: “Eu não sei. Não entendo. Em algum lugar, minha alma deve saber.” Vocês são a sua alma agora. Não existe mais separação, não existe mais divisão. Vocês são a sua alma.
Vou prosseguir com isso aqui, porque Linda fica dizendo que a gente deve ser breve, mas eu me divirto muito com os Shaumbra. Outros grupos teriam me expulsado agora mesmo. [Risadas] Vocês me deixam ficar. É mesmo uma bênção.
O próximo ponto. Respirem fundo, porque este pode ser um tanto surpreendente. Estas são as dinâmicas atuais em andamento. De hoje, do momento. É por isso que vocês estão se sentindo assim, pensando assim, reagindo dessa maneira, sentindo dores, tendo essas inspirações, porque essas dinâmicas estão acontecendo bem agora.
LINDA: Você não é nem um pouco econômico; está gastando um monte de papel.
ADAMUS: Adoro usar papel, porque plantamos mais árvores. [Risadas]
Propósito
Então, o próximo. Propósito. [Ele escreve.] Voltando àquela questão lá atrás. Propósito. Farei uma declaração e tanto aqui, e vocês, realmente, terão que digeri-la. Vocês podem atirar coisas em Cauldre depois que eu for embora, caso não gostem. [Algumas risadas]
Vocês não precisam de um propósito pra existir. Mas vocês acreditam que precisam. “Qual é o meu propósito?” O propósito está amarrado ao destino, amarrado aos padrões e amarrado à pressão que vocês estão sentindo no momento.
Uma vasta, vasta maioria de humanos acredita que precisa ter um propósito. Existem livros por aí, agora, que me fazem querer vomitar espiritualmente. [Risadas] “The Purpose Driven Life.” (N. da T.: No Brasil, este livro se chama Uma Vida com Propósitos.) Ah, não! Lá vamos nós, de novo. Propósito é makyo. Um makyo absoluto. Mas vocês ainda acordam de manhã dizendo: “Qual é o meu propósito? Será que preciso curar as pessoas? Preciso salvar o planeta?” Não! Não existe propósito nenhum. Entenderam? Não existe propósito. Respirem isso. Ooh, aah, que grande vazio, ou não.
Não existe missão. Estamos indo além da paixão da Velha Energia. Em outras palavras, da necessidade de vocês fazerem alguma coisa, de serem alguma coisa, de haver um propósito. Deus deve ter colocado vocês aqui porque tinha um propósito. Deus não quer saber! [Risadas] É sério! O Espírito não tem nenhum plano pra vocês e, portanto, nenhum propósito pra vocês. [Risadas e pausa] Vocês não precisam de um propósito pra existir; portanto, será que vocês podem existir? Será que podem superar toda essa coisa velha? E é isso que está acontecendo na vida de vocês agora. É isso.
Vocês tinham propósito em cima de propósito, camadas e mais camadas de propósitos. O propósito tem sido uma espécie de combustível interessante pra conduzi-los ao longo de uma existência. É como se o propósito, realmente, prendesse vocês aqui, mas é algo falso e, mais cedo ou mais tarde, uma parte de vocês diz: “Ei, que monte de makyo esse negócio de ‘meu propósito é...’!” Preencham a lacuna. E, depois, digamos que vocês alcancem o propósito. Aí é que vocês ficam realmente deprimidos. É muito triste quando vocês alcançam o propósito, porque, daí... vocês sabem o que vocês fazem? Vocês amarram o propósito na frente de vocês, como uma grande cenoura espiritual, e ficam sempre tentando alcançá-lo. Vocês trabalham pelo propósito. Vocês ficam todo certinhos. Vocês se tornam obstinados. Vocês ficam neuróticos e insanos, tentando alcançar esse propósito que nunca acontece.
Vamos cortar a corda já. Não existe propósito. Uau. Mas, então, vocês dizem: “Minha vida não tem sentido.” É, mais ou menos. [Risadas] “Não tem propósito? Não tem sentido? Não tem paixão?” Isso! Tudo isso é velho e é makyo! Estamos falando de ahmyo agora. É tão velho e tão infestado de vermes e criaturas, de porcaria e detritos... É um esgoto!
Vocês conseguem imaginar, por um instante, uma vida sem propósito? Conseguem imaginar, ah, escreverem o livro “Uma Vida sem Propósitos”? [Risadas] Subtítulo: “Em resposta a todos vocês, caros bundões, que acreditam que precisa haver propósito!” Eu adoraria!
LINDA: Caros o quê? Caros bundões?
ADAMUS: Bundões! Sou melhor que Kuthumi quando se trata de dar título a livros, eu acho. [Risadas]
Vejam bem, um propósito é como um sócio muito, muito ruim. Ele vai roubar, enganar, iludir e inspirar vocês de maneira falsa. E, ao passar essa falsa inspiração, ele vai afastar vocês da verdadeira inspiração, que é apenas ser. Apenas ser, sem propósito, sem sentido. Que libertador! Como é fantástico vocês poderem simplesmente existir em prol da existência... que sua paixão seja apenas ser... que vocês... [Alguém diz: “Iéééé!”] Iééé! Obrigado, Halle. [Alguém grita “amém”.] Ah, isso, não. Amém? Não. Não vamos gritar isso, não. Então, é tão libertador, mas, ainda assim, um desafio.
Então, vocês têm se deparado com isso na vida, ultimamente. Vocês não sabiam o que era, mas... “O que isso significa?” Não significa nada. “O que devo fazer?” Nada. Tudo isso acontecendo aqui e ali e, então, vocês se perguntam: “O que está errado comigo?” Naaada!
Assim, quero que vocês, neste próximo mês, realmente, realmente sintam o que é não ter propósito. Sem propósitos. Sigam, absolutamente, sem propósitos. Digam: “Eu não tenho propósito aqui. Nem paixão.” Vai parecer muito estranho e desconfortável de início, porque vocês são obstinados há existências. O propósito e a paixão puxaram vocês de volta pra cá, antes que estivessem realmente prontos pra voltar, pra esta existência.
É makyo do mais alto requinte, mas vocês não precisam mais disso. E vocês estão sentindo, estão vivenciando as energias ao redor que ficam cutucando vocês, mas que empurram vocês pra fora do propósito. Saiam dessa velha... é programação. É um punhado da velha autoprogramação, da programação da consciência de massa, da programação dos seres das outras esferas que estão grudando suas sondas psíquicas em vocês. Eles amam humanos com propósitos. É a melhor forma de mexer com vocês, dançar com vocês, manipular vocês. Abandonem o propósito – digo, o propósito da Velha Energia, o modo como pensam a respeito dele. Abandonem a paixão. E descubram o que realmente existe. É fantástico. É um desafio.
E vocês vão fazer uma coisa, já vou logo dizendo, porque conheço vocês. Vocês vão dizer: “Tudo bem, acabei com isso, acabei com aquilo e com todas essas outras coisas. Estou limpo, Adamus. Joguei fora todos os meus propósitos e paixões.” E eu vou dizer: “Não, verifiquem os bolsos. Ainda estão escondendo algum.” “Ah, eu esqueci desse, Adamus. Esqueci de me livrar desse também.” E eu vou dizer: “Olhe de novo. Ainda tem mais.” “Bem, mas...”, vocês dirão, “Adamus, eu preciso desse. Abro mão de todos os outros e já vou ficar bem limpo. Ficarei 99% limpo e, portanto, terei 99% de liberdade.” Não. Não. Tem que ser tudo.
Vocês não podem se prender a nenhum, e vocês vão passar um tormento, talvez, e ficar um pouco ansiosos e, então, vão perguntar: “Bem, o que ele disse mesmo?” E, depois, vão ficar filosofando sobre isso, vão correndo conversar com outro Shaumbra e, então, vão tentar dissecar o que eu disse. Eu disse: “Vocês não precisam de propósitos na vida. Vocês não precisam de propósitos pra existir!” Ponto final. Ponto final. E, então, vocês vão existir de um jeito novo. De um jeito novo, livre e realmente maravilhoso.
Assim, estes são os elementos que estão influenciando a vida de vocês no momento. São difíceis, mas vocês são melhores do que isso. Vocês estão se permitindo vivenciar esses elementos, porque vocês estão expandindo. Vocês são os Standards. Vocês são... ah, isso é um velho propósito também. Vocês apenas são, e isso é uma coisa linda.
Vamos respirar fundo e passar para o nosso próximo segmento, que é muito importante – ou não. Mágica
Num tempo distante... Sinto que vou fazer vocês dormirem daqui a pouco! Era uma vez, num tempo distante, na Terra, em que havia uma coisa chamada mágica. Agora, alguns de vocês vão me perguntar depois por que eu não chamei de fantasia. Bem, fantasia tem uma conotação ruim. Então, vou chamar de mágica. Bom, num tempo distante, na Terra, e em outras esferas, havia uma coisa chamada mágica.
Mágica era a expressão criativa e o intercâmbio criativo com outras esferas. Num tempo distante, na Terra, vocês eram capazes de realmente vivenciar – sentir, tocar, ver – coisas como fadas do vento. Fadas do vento. Elas flutuam no ar. Flutuam no ar, passam por vocês e a sua mente diz: “Ah, foi só uma brisa.” Não, pode ter sido uma fada do vento.
Existem anjos das nuvens, e os olhos de vocês os veem ocasionalmente, mas, então, a mente intervém e diz: “Bem, não, é só o ar se movendo e os padrões do céu com a temperatura e a umidade que afetam o formato das gotículas de água suspensas no ar.” Tudo bem. Tudo bem. Esse é um modo interessante de se viver, mas, na verdade, são anjos das nuvens.
Na verdade, tem um unicórnio ali do lado a reunião inteira. E alguns de vocês realmente sentiram algo estranho, mas sua mente foi logo dizendo: “Ah, que bobagem. Não comece a pensar essas coisas; vão achar que estamos malucos.” Não, já acham que vocês são malucos mesmo, então, tudo bem. Vivenciem a presença do unicórnio.
Existem gnomos. Existem elfos. Existem elementais da água – seres mágicos, brilhantes e lindos. Existe o Merlin. Merlin é muito real, e está presente em boa parte da realidade neste momento. Mas os humanos se fecharam para a mágica em suas vidas, porque ela não faz sentido. Certo, Charlie? Não faz sentido. Não está nos padrões em que vocês deveriam estar.
Então, foi banida há muito tempo. Descartada para que tudo pudesse estar na mais perfeita ordem, e não termos humanos malucos vendo pequeninas energias correndo por aí, vendo pequenas energias mágicas invisíveis. Elas são uma parte essencial da Terra. Trabalharam com Gaia desde o início da Terra pra sustentar a vida neste planeta. Elas ainda estão por aqui. Estão mudando, agora, também. Os elementais, seres mágicos que sempre estiveram aqui, alguns agora estão indo embora, outros estão chegando. Eles não assumem, necessariamente, os atributos físicos que vocês encontram nos elfos e nos duendes. Estes são reais, meus amigos. São reais. Não são apenas fábulas pra criancinhas. São muito, muito reais. E, infelizmente, com a perda da criatividade, a perda da imaginação, na Terra, foram jogados pra escanteio também. Foram esquecidos.
Então, o que acontece quando são ignorados ou quando os humanos viram as costas pra eles? Eles têm compaixão, então, viram as costas também e vão embora, porque não são queridos. Mas eles esperam. Esperam pelo momento certo, e esse momento é agora.
É hora de a mágica voltar pra esta Terra. A mágica faz diversas coisas. Abre os corredores entre as dimensões. Existem seres dimensionais, geralmente não físicos, seres mágicos. Eles chegam agora pra trabalhar com os humanos na Terra que estão aí por pura alegria – pura alegria – criando a Nova Energia, apenas porque vocês podem. Eles vão estar no ar, na terra, na água, em volta de vocês. Eles chegam quando vocês estão no estado de sonho – se vocês permitirem. Eles vêm na sua imaginação – se vocês a usarem. Não estão aqui pra lhes dar respostas; estão aqui pra brincar. Estão aqui pra ajudá-los a se mover entre dimensões em que vocês nunca estiveram antes, pra ajudá-los a expandir a mente.
Eles estão aqui pra ajudar a equilibrar as novas energias, pra manter as novas energias fluindo, pra conservá-las puras, limpas. Eles estão aqui. Aqui na sala agora. Estão aparecendo na vida de vocês. Uma névoa tênue que vocês veem de canto de olho; um barulhinho que vocês escutam, mas no momento em que prestam atenção, parece que some; uma sensação à noite, quando estão dormindo, como se algo se aproximasse e tocasse em vocês.
Repito, estamos num momento de retorno da mágica. Vocês trabalharam com ela antes, portanto, não há nada a ser aprendido agora. Basta permitir que ela volte. Sim, virão alguns seres novos, que vocês não conheciam no passado, mas vocês vão se relacionar com eles porque os elementais, os seres mágicos, são simplesmente as manifestações das infusões que vocês fizeram no passado.
Vou colocar deste outro modo. Quando os seres angélicos vieram semear a Terra com energia de vida, eles infundiram essa mágica na Terra. Quando vocês vieram e assumiram o corpo físico, uma das primeiras coisas que vocês fizeram foi começar a infundir ou soprar vida nas coisas ao redor.
A propósito, um de nossos treinamentos em algumas das velhas Escolas de Mistério foi fazer estátuas de cerâmica ou imagens de cerâmica, e deixar vocês sentados lá, anos a fio, respirando e infundindo até que a estátua ganhasse vida – começasse a andar, falar, se mexer. E, então, vocês compreendiam a infusão. Vocês não precisam mais ficar sentados anos a fio. Basta fazer. Isso é a Nova Energia. Não leva esse tempo todo.
Dito isso, esses seres mágicos são a manifestação de suas infusões, do seu sopro de vida na água, no ar, no chão, nos animais, nas esferas invisíveis. São seus. Ficaram afastados por um bom tempo, e estão prontos pra voltar agora. Bem, eu diria, vocês estão prontos pra que eles voltem.
Isso irá ajudar em muitas, muitas coisas. Abrirá sua imaginação. Trará, se vocês permitirem, muita alegria a vocês brincar com eles. Ah, de início, vai parecer um pouco estranho, porque disseram a vocês isto: “Você já tem quatro anos agora. Não pode mais ter esses amigos imaginários.” Vou lhes dizer uma coisa, um dos maiores seres de nosso tempo... eles não revelariam isto, necessariamente... mas Thomas Edison, um grande inventor, alguns nutrem sentimentos em relação a ele... mas Edison brincava com os elementais. Ele se dava esse prazer. Ele se permitia ter, como diriam, esse passatempo. Ele se divertia fazendo isso. Não contava a ninguém sobre isso, porque sabia que achariam que ele era louco. Mas também era quando ele recebia algumas das melhores ideias. Não porque eles dessem as ideias a ele, mas porque ele entrava no modo criativo e, então, recebia as respostas.
Era comum para Einstein, para alguns dos grandes pensadores, músicos, Mozart. Eles se permitiam brincar com a mágica da vida. É claro que não podiam falar sobre isso. Não podiam expressar isso, mas sabiam que esse era um elemento importante da alegria da vida deles, do trabalho deles. Agora, alguns diziam: “Sabe, eu sou brilhante, mas devo ser louco porque faço isso.” Bem, eles tinham medo de que estivessem perdendo o juízo. De fato, estavam, mas era uma coisa boa.
Então, queridos Shaumbra, vou pedir a John que toque essa última canção de Anders, a que tocou no início desta sessão. Vou pedir a vocês que realmente inspirem e se permitam enlouquecer. Há muitos seres nesta sala, no momento, que vão do nosso onipresente unicórnio aos pequenos elfos e vultos diáfanos e tudo mais, alguns, repito, que nunca assumiram atributos físicos. Permitam-se vivenciá-los.
Como vocês fazem isso? Bem, não por aqui [cabeça]. Vocês fazem isso, simplesmente, se abrindo, respirando e brincando. Vamos apenas nos divertir por alguns instantes. John.
[A música começa: “Sja Va Na”, faixa 6 do álbum Oh-Be-Ahn, de Anders Holte.]
Convidem seus Pakauwahs agora. Eles fazem parte da mágica. Vocês criaram seus Pakauwahs. Eles são parte de vocês. São a expressão de vocês mesmos. São seres mágicos, e eles brincam com esses outros seres.
Passou tanto, tanto tempo desde que esses seres tinham permissão pra vir, desde que vocês se permitiam vivenciá-los. Eles trazem de volta muita diversão. Não precisa haver um propósito grandioso além de simplesmente trazer o que é natural para a sua vida, ir além dos padrões e das limitações. Isso acrescenta muita cor à vida. Mas, ao mesmo tempo, abre os corredores entre as dimensões. Promove um meio de realmente ajudar a equilibrar as novas energias e a mantê-las fluindo.
Trazer de volta a mágica, neste momento, e todos esses seres mágicos, é também o que... muitas das que vocês chamam de Crianças Cristal, as novas crianças que estão vindo... é isso que dá a elas seus momentos de brincadeira, é isso que vai ajudá-las a permanecerem na imaginação. Na verdade, se vocês puderem imaginar um ser que nunca esteve na Terra antes, vindo para sua primeira encarnação, passando por um monte de treinamento nas escolas da Nova Terra, mas chegando pela primeira vez e sentindo a dura, dura realidade da Terra... como vocês sentiram antes, entrando bem fundo na água, aquela pressão extrema no corpo, aquela sensação de confusão e desorientação... Trazer de volta esses seres mágicos agora tornará isso mais fácil pra elas, tornará isso muito mais confortável e agradável pra elas.
Façam isso por vocês. Tragam novamente a mágica pra vocês, mas vocês também estarão fazendo isso para as novas crianças.
Com isso, meus queridos amigos, estou partindo para um encontro em Florença. Lembrem-se de que tudo está bem em toda a criação e, portanto, Eu Sou Adamus, ao serviço de vocês.
Arrivederci.
(N. da T.: Até logo, em italiano.)
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