quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Feito foi, feito estará. Podemos apelar para as célebres desculpas, ou que sente muito pelo ocorrido...
Porém o que nos fala mais alto nesse momento é a atitude. Se nos foi inviável, se nos causou estranheza ou aborrecimento, podemos analisar com racionalidade a causa em si.
Afinal, todos erram na estrada que nos leva a reparação dos nossos erros.
Quem pode edificar uma base sólida de amizade sem os retoques da confiança?
Com certeza que aquele que vive em confiança, oferece-a também.
Compreender as falhas humanas é preciso para que o sofrimento não conturbe a nossa temperança.
As partes que absorvem os queixumes, a mágoa, devem por em análise o duplo comportamento.
Quase sempre nos enganamos com os fatos que acontecem e que repercutem fundo em nossas almas.
Queremos razão exclusivamente para nós.
Queixamo-nos por não tê-la. Ninguém pode ficar alheio a responsabilidade do entendimento.
As luzes dos céus se acendem quando o diálogo acontece esclarecendo sobre o que nos aborreceu e que talvez não tenha ficado bastante claro.
Em constante alerta, podemos ficar para que as boas vindas da compreensão sejam efetuadas.
Enumerando o valor do entendimento vamos perceber que podemos catalisar novamente a amizade abalada pela avaria do descaso.
Afinal o que foi feito, foi feito. Após o ocorrido o que deve ser feito é a conciliação.
Não pensamos iguais.
Não temos gostos iguais.
Não realizamos igualmente como o outro realiza, logo a diversidade existe entre nós.
Questionamos o outro. Mas questionemos o aprendizado, é ele que importa no nosso dia a dia.
Burlemos os maus pensamentos e treinemos as nossas idéias para o bem. Falhar demais não é positivo, em alguns casos há um desastre de energias.
Omitir-se é uma forma de não confirmar e ficar como se diz na terra: Em cima do muro.
Quem não se lembra da atitude omissa de Pilatos frente ao sinédrio em relação à libertação de Jesus?
Silenciar em alguns casos é acusar. Então sejamos francos e sensíveis para avaliar os dois lados. Com certeza a riqueza de detalhes crescerá.
Podemos estar atentos aos nossos relacionamentos. Podemos estar sempre conectados com o sabor de uma grande amizade sem apelar para os desgastes.
Se aconteceram desavenças, solucionemos com a força do diálogo racional, carinhoso e amigável. O tempo nos deixa livres para os devidos reparos.
O tempo traz o conserto das diferenças, conciliando e apaziguando, esclarecendo e fazendo a limpeza dos desentendimentos.
Aceitar com complacência o que nos acontece facilitando a conciliação da discórdia.
Em qualquer diferença ou fatos desagradáveis que possam vir a acontecer, usa a compaixão para com o agressor.
Tudo passa e tende a se renovar.
O perdão é um recurso infalível nas desavenças.
Em quaisquer atritos lembra Jesus. Lembra também da terapia de amor e de mansidão que Ele exercia em todos os sentidos.
Então vai e faz da mesma forma e em seguida reconquista, aceitando o que supostamente perdestes involuntariamente ou voluntariamente.
Paciência se não tivestes como evitar. Supera, dar a volta e alegra-te pelas reconquistas feitas através do coração.
Há pessoas que não sabem se posicionar. Há outras que nem ao menos sabe agradecer..
E se você já experimenta a glória de não revidar e sabe postar-se com a força do diálogo amigável e esclarecedor, parabéns!
Prossegue te burilando e aceitando que o inevitável ou evitável acontece pela ordem que não sabemos precisar porque cada um tem seu mundo interno, capaz ou incapaz de aceitar ou compreender um passo infeliz.
De qualquer maneira, guarde para si a experiência. Mais tarde vais precisar dela.
Você sabe que a vida é um total desfrute de paixões saudáveis ou não.
Queira resignar-se. O que não previas aconteceu. Mas não rumina, tenta ceder e deixar à vista a tua transparente consideração e entendimento.
Nada perdemos. Ganhamos em vitórias internas e amadurecimento espiritual.
Silencia e sê grato ao momento que inspira mudanças em teu ser.
Recoloca-te no teu centro e recomeça. Hás de apaziguar as diferenças e as decepções tão presentes em todas as nossas vidas.
Acalenta-te em amor e ora por aquele que talvez tenha estado em horas imprecisas e sem intenção terminou por decepcionar-te.
Em regozijo, aprendemos todos os dias com o outro.
Há instrumento maior do que o ser humano que está ao nosso lado com as suas diversas perspectivas de aprendizado nos instigando a melhorarmos como alma e como criatura vinda da Fonte Superior?
Pensando bem, será que também não nos enganamos nessa mesma tecla de acerto frente ao outro?
Se assim o for, agradeçamos a oportunidade em que estamos a refletir sobre as nossas punibilidades de compreensão e dispensa daquilo que possivelmente não nos agradou.
Se aconteceu, podemos nos revigorar para virar esse jogo.
O saldo positivo será a mudança do nosso olhar em relação ao possível erro de alguém em relação a nós.
Com direito de errar e de acertar, firmo-me em Cristo a pedir-lhe que me oriente nos momentos de indecisão, de raiva ou de desprazer.
Refletindo melhor: Não vale a pena guardar mágoas. Resolvido foi, resolvido ficará através do diálogo feito pelas partes que talvez juntas fizeram acontecer o dissabor.
O quê exatamente?
Esta reflexão é sua.
Com amor colorido, encho o peito a lhe dizer que és muito amado pelo criador. Nascestes para a felicidade e para a libertação de ti mesmo.
Luiz Sérgio
Canal: Francyska Almeida-071010-Fort-Ce-Brasil.
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