TERÇA-FEIRA, 31 DE JANEIRO DE 2012
E bem, caros amigos, eu estou extremamente contente de reencontrá-los e eu apresento todas as minhas homenagens a vocês, todas as minhas saudações.
Pode ser que vocês tenham se apercebido de que nós deixamos a palavra para as Damas,
não é? (ndr: intervenções de MARIA e das Estrelas, nessas últimas semanas).
Porque este é um período particular e, como vocês o sabem, existem sábias mulheres, mas não existem homens sábios, não é?
Primeiramente, eu vou me expressar em nome dos Melquizedeques, de maneira geral e, em seguida, nós abriremos um espaço para perguntas com relação ao que eu disse.
O tema de minha vinda é ‘a preparação’.
Eu lhes falei das sábias mulheres.
Para o que preparam as sábias mulheres?
Naturalmente, elas preparam para o que é chamado de parto.
Portanto, vocês podem deduzir que vocês entraram no que nós chamamos de trabalho porque, para passar de um lugar ao outro, é preciso atravessar uma passagem específica.
Essa passagem é, por vezes, delicada, é claro.
Isso é chamado de trabalho de preparação para o parto e, também, de dar à luz.
Então, vocês irão me perguntar: “ao que dá à luz?”.
Evidentemente, quando uma mulher dá à luz, sobre este mundo, espera-se um bebê, não é?
Não esperamos outra coisa que saia desta pessoa.
Aí, o que nasce é profundamente diferente para cada um.
Naturalmente, vocês estão em um período particular.
Muitas coisas chegaram sobre esta Terra.
Além do que acontece ao nível dos sinais exteriores, eu vou situar minha intervenção mais no contexto de uma ótica Interior.
Porque, o mais importante, é claro, é o que vocês vivem, cada um, no Interior de vocês mesmos.
Então, é claro, vocês sabem, há pessoas que nada vivem, ainda.
Há pessoas que vivem estados Vibratórios.
Há pessoas que vivem novas percepções, em seu corpo ou em sua própria Consciência.
Eu já mencionei: a deslocalização, o acesso ao Estado de Ser, o acesso ao Samadhi.
Tudo isso vocês conhecem perfeitamente (quer vocês o vivam, aliás, ou não).
Vocês estão, hoje, no momento da Preparação.
A Preparação, vocês podem vê-la como um momento particular.
Neste momento particular, o ser humano encontra-se nesta noção de Passagem.
A noção de Passagem evoca um antes e um depois.
Mas, este antes e este depois não se refere (mesmo se isso é exato) a uma noção de tempo e de espaço, mas, sobretudo, a uma noção de antes e depois ao nível da Consciência e ao nível do que vocês são, ou no aspecto limitado, ou no aspecto Ilimitado.
Isso significa que este período é propício, não necessariamente para querer debruçar-se, de maneira doentia, no que era antes ou de maneira, um pouco exagerada, de projeção, para saber o que isso vai ser depois.
Mas, esta noção de Passagem convida-os para estar, ainda mais, no seu Instante Presente,
ou seja, para abstrair-se, justamente, do antes e do depois.
Porque, a melhor maneira de realizar uma Passagem é, primeiramente, ver que há uma Passagem, compreendê-la, vivê-la e se concentrar, é claro.
Em quê?
No trabalho de Passagem, nele mesmo.
Não projetar no que será feito amanhã, em sua vida nesta Terra (em suas relações, em sua família, em seu dinheiro), mas, mais, em prestar atenção a esta própria noção de Passagem.
Portanto, não é mais o momento de olhar o ontem.
Não é mais o momento de olhar o amanhã.
O Apelo da Luz, agora, chegou para dizer-lhes: “é o momento”.
E, isso, vocês sabem.
MARIA disse a vocês: “a Estrela que anuncia a Estrela”.
Que passou.
E agora, a segunda Estrela.
A mais importante, é claro (como eu disse há vários anos, como disse SÉRÉTI, como disseram os Arcanjos e algumas Estrelas) porque é isso que anuncia a Passagem, por si só.
E, para efetuar uma Passagem, vocês estão, inteiramente, nessa Passagem.
E sua Atenção, sua Ética, sua Humildade, sua Simplicidade (tudo o que vocês já conhecem) deve ser, integralmente, consagrado a essa Passagem.
Não para tentar ser o observador de: “ei, eu vi isso”, “ei, eu vi aquilo”, “ei, isso leva a isso”, “ei, eu sou obrigado a deixar isso”.
O mais importante é compreender que, para viver um nascimento, a melhor forma é passar pelo nascimento.
Uma mulher que dá à luz, ela não vai se importar com impostos, não é?
Ela não vai se importar em saber se seu marido está aí.
Ela não vai se importar em saber o que ela vai fazer para comer durante uma semana ou como ela vai vestir o bebê, durante quinze dias, quando ela for para casa, não é?
O mais importante a compreender é que vocês estão prestes a viver esta noção de Passagem, ou seja, à sua maneira: com aceitação, com recusa e, para muitos seres humanos, com uma noção de negação, até mesmo.
Então, cada um de vocês vive seu choque à sua maneira.
Há quem prove dificuldades para realizar essa Passagem.
A única maneira que vocês têm de viver essa Passagem (seja qual for, referente a vocês) dificilmente será fazer outra coisa senão se consagrar a essa Passagem.
Então, é claro, aqueles que estão nas atividades sociais, profissionais, familiares, vão dizer-lhes: “sim, mas eu não tenho apenas isso para fazer; eu tenho, também, outras coisas a fazer”.
Eu responderei para eles: o que vocês querem?
Vocês querem passar ou vocês não querem passar?
Vocês querem fazer essa Passagem ou vocês não querem fazê-la?
As condições que os aproximam deste período são, eu diria, primordiais sobre as próprias condições dessa Passagem.
Ou seja, compreender e aceitar que se vocês vivem essa Passagem em cem por cento, com toda lucidez, com toda Consciência, vocês são como a mulher grávida que dá à luz: ela não vai se importar com seus impostos, com o que ela vai fazer para comer durante quinze dias.
Isso está totalmente fora da sua consciência porque haverá, sempre, circunstâncias (o marido, a família e todo o resto) que vão cuidar do que parece essencial.
A única coisa essencial, hoje, é esta noção de Passagem.
Atenção, eu não quero dizer, por aí, que é preciso colocar-se na posição da mulher que vai dar à luz e aguardar que o bebê saia, não é isso.
Isso significa, simplesmente, que a Consciência deve estar focada, não sobre sua pequena pessoa, nem mesmo nas Vibrações que vocês vivem ou em sua explicação.
Porque alguns de vocês constataram que há fenômenos um pouco particulares que se referem, ou aos órgãos dos sentidos, ou aos olhos, ou à audição, ou ao olfato, ou ao paladar, ou à própria garganta.
Porque é uma nova Passagem que é a Passagem da Ressurreição e da Crucificação, ao mesmo tempo.
Mas, o importante, quando vocês estão em uma cruz, como o CRISTO, vocês não irão dizer: “ai, ai, ai, isso dói; eu vou mudar a minha mão de posição para sentir menos dor”.
Não, vocês irão se concentrar no significado: “Pai, será que eu entrego o meu Espírito em tuas mãos?”.
Ou será que minha personalidade está, ainda, prestes a me dizer: “eu tenho dor em tal lugar” ou “é preciso tratar de onde eu irei ou do que eu deixo”.
Porque, o mais importante é a percepção e, além da percepção, a noção da própria Passagem.
Se vocês desviarem sua Atenção do que acontece, não em vocês (não no corpo, não na Consciência), mas do próprio significado dessa Passagem, vocês irão provocar um desperdício da Energia.
O mental, as emoções, vão arrastá-los para outros lugares do que nessa Passagem porque é a característica da personalidade (da consciência limitada, das emoções, do mental) puxá-los para outros lugares além daí onde vocês estão.
E aí onde vocês estão é a Passagem: a Passagem da Porta Estreita, a Passagem do ego ao Coração, na totalidade (o que nós chamamos de Porta da Infância).
A Criança, ela está no instante presente, não para contemplar o umbigo, não para olhar no exterior, mas para estar viva.
O que significa estar vivo?
Não é estar interessado na pequena pessoa.
Não é estar interessado em todas as projeções da sua vida, do seu passado, do seu futuro.
É imergir-se, totalmente, no Instante Presente.
Se vocês estão, totalmente, imersos no Instante Presente dessa Passagem, vocês poderão fazer o que vocês têm a fazer, mas vocês estarão, cada vez mais, no Ser.
Então, é claro, há, entre vocês, quem tenha tal acuidade dessa Passagem que eles não conseguem fazer mais nada.
Há outros que podem fazer ainda mais coisas.
É como se eles estivessem tomados de uma atividade frenética, justamente, para não ver essa Passagem.
Compreendam que é exatamente isso: a consciência limitada vai, sempre, levá-los a outros lugares do que aí onde vocês estão.
E, aí onde vocês estão é, muito precisamente, o lugar correto, o momento correto.
Na condição de que vocês sejam vocês mesmos, na Consciência e no Ser (nesse lugar correto, nesse momento correto) e não em outros lugares.
Portanto, isso é um Apelo.
O Apelo que vocês ouviram (os Cantos do Céu, para alguns), é esse o sentido da Vibração que chega.
Não é para dizer: “o que me faz esta Vibração?; ah, sim, ela me incomoda o ouvido; ah, sim, ela me faz cócegas no nariz”.
Porque vocês perdem tempo se vocês fizerem isso.
Não é questão de negar o que acontece, mas de se introjetar, ou seja, cessar toda projeção da Consciência, mesmo em meio a alguma coisa que possa parecer uma Vibração importante ou no fato de lamentar que a Vibração os impede de fazer isso ou aquilo ou desencadeia o aparecimento da Visão Etérea, do Fogo do Coração.
Tudo isso vocês sabem.
Portanto, vocês têm que se debruçar sobre o significado, não intelectual, mas sobre o significado, para a Vida, do que é essa Passagem.
Então, eu não falarei das circunstâncias exteriores.
Porque as circunstâncias exteriores, vocês as têm, todos, sob seus olhos, se vocês se interessam pelo exterior.
Isso não diz respeito a vocês.
Vocês sabem que isso está aí.
Se vocês não sabem que está aí, coloquem-se a questão do porque seu mental e seu pequeno ego lhes dizem que isso não está aí, não é, qualquer que seja a Passagem que vocês têm a fazer.
Naturalmente, vocês sabem que há seres humanos que ficarão tão chocados que eles estarão na negação do que chega à sua Consciência, até o último minuto.
Mas isso não é problema de vocês.
Vocês não podem (e nós o dissemos) salvar estritamente ninguém.
Isso se denomina a Liberdade.
Vocês estão sozinhos frente a vocês mesmos.
Sem nada.
Isso significa que não há pessoas exteriores, circunstâncias exteriores, relações exteriores.
O que vocês têm a viver (essa Passagem), vocês o vivem sozinhos.
De maneira geral, durante o parto, o bebê atravessa o canal genital (como vocês dizem) totalmente só.
Obviamente que há seres que estão aí: há a mamãe que impulsiona, há aquele que lida com o parto, que está aí e que vê se isso vai bem.
Mas, em nove de dez vezes, isso acontece por si só.
Ou seja, que a Passagem não tem necessidade de vocês.
Mas, por outro lado, há necessidade da sua Lucidez.
Vocês não têm que impelir, nem num sentido nem no outro.
Como eu dizia: “deixem os amendoins no pote”.
Porque vocês não são, nem o pote, nem os amendoins, nem a mão que segura os amendoins.
Vocês são o quê?
Vocês são a Vida.
E vocês são a Passagem, vocês mesmos.
Assim, mesmo a deslocalização da Consciência é, de algum modo, um testemunho de que a Consciência não é limitada e de que ela é Ilimitada.
Ela é tão Ilimitada que, a um dado momento, ela se torna o Tudo, na totalidade.
E a única maneira de viver isso é estar nessa Passagem.
Isso quer dizer que, mesmo se vocês estão prestes a cozinhar ou, mesmo se vocês estão prestes, eu não digo eu, a viver uma doença, a partir para o outro lado ou pretendendo viajar,
onde vocês estiverem, vocês farão essa Passagem.
Esse é o elemento o mais importante.
Então, esta noção de Passagem é, realmente, fundamental, não para olhar os sintomas dessa Passagem, não para ter saudade de um passado, não para precisar se projetar no futuro.
Porque tudo isso é o mental, é claro.
Mas, estar, totalmente, em quê?
Na Presença.
A Passagem (a Reversão no nascimento, no parto, tudo isso) é regida pelo Arcanjo URIEL.
Portanto, vocês podem chamar URIEL.
Os Arcanjos lhes disseram que eles estão em vocês porque eles são vocês.
Então, é claro, quando vocês estão na personalidade, vocês imaginam um ser com asas
(e, isso, é perfeitamente verdadeiro em algumas Dimensões).
Eles existem, é claro.
Mas eu lembro a vocês que existir, isso significa “ex-starer”, ou seja, manter-se fora.
Ora, agora, vocês têm que realizar o “in-stare”, ou seja, o “instar”.
O “instar” significa manter-se no interior.
É compreender e viver além da compreensão intelectual, que, se URIEL está em vocês, vocês fazem ressoar URIEL.
Não há necessidade de ritual.
Vocês não precisam de velas.
Vocês não precisam de incenso.
Vocês são a Consciência URIEL.
E a consciência URIEL é a Passagem, é a Reversão.
Vocês se lembram, talvez, há mais de um ano, vocês vivenciaram a Passagem da garganta.
Foi quando foi preciso remover a poeira.
Como eu disse, não havia ali mais tapete para esconder a poeira.
Agora, a iluminação da Luz torna-se tão importante que esta iluminação é um Apelo.
E este Apelo é aquele que prefigura (e antecipa) o Apelo final, ou seja, aquele de MARIA
(no momento oportuno).
E vocês têm todos os elementos porque nós lhes demos tudo o que era possível dar-lhes.
Mas, há apenas vocês que podem dar-se a vocês mesmos.
E, para isso, é preciso estar nesta noção de Passagem.
É preciso estar nesta vida do Instante, não como observador do que chega para vocês:
porque isso se vive.
Não é porque vocês irão se colocar no Coração (mesmo se isso ativa a Vibração do Coração).
Efetivamente, ela está aí.
Mas, desviem-se de tudo isso.
Entrem na Presença.
E quanto mais vocês se ajustarem a esta Presença, mais isso que está para viver será vivenciado, de maneira a mais fácil possível.
O trabalho não será interrompido.
É como uma mulher que teve muitos filhos: o último bebê, ele sai como uma carta no correio,
ele sai sozinho.
Da mesma forma que vocês vão entrar e não sair.
Entrar onde?
Isso é problema de vocês, e esse problema é individual.
Vocês entram no que vocês são: no Estado de Ser, na Presença, na Comunhão, na Fusão, na deslocalização ou na Dissolução, n’A FONTE.
Isso é vocês que sabem.
Porque é um assunto íntimo a vocês mesmo (e estritamente individual) e que recorre a uma noção que está além da pessoa, além do amor entre os seres, além da Comunhão entre os seres.
Mas é um, como dizer, face a face, um Coração a Coração, com vocês mesmos.
Mas, não vocês mesmos na pessoa.
Não vocês mesmos nesse corpo que vocês habitam.
Nem mesmo vocês próprios na Consciência.
Mas no Absoluto.
Portanto, tudo isso, é o que nós lhes transmitimos (e que eu transmito a vocês), em nome de todos os Anciãos.
Reflitam bem.
Não com a cabeça.
Reflitam-se, vocês mesmos.
Porque é apenas questão de vocês mesmos.
Não é questão de dizer-lhes (efetivamente, vocês o sabem): “as Trombetas surgiram e elas vão aparecer cada vez mais”.
O Som do Céu e da Terra vão se generalizar, sistematizar-se, até um momento específico,
uma noite de grande frio.
Tudo isso vocês sabem.
E é neste período que a lagarta sabe que ela tece o casulo e que ela se torna Borboleta.
Mas ela não tem mesmo que se colocar a questão do seu futuro.
Por quê?
Porque, será que vocês pensam que a lagarta precisa imaginar a borboleta?
Não.
A borboleta está inscrita na lagarta, ou seja, a Passagem se faz independentemente da sua vontade.
Aquele que acredita, ainda, que ele vai constituir seu pequeno corpo de Estado de Ser, seu pequeno corpo de Luz, apenas faz atuar a sua vontade.
Evidentemente, durante anos, nós atraímos sua Atenção e sua Intenção para o quê?
Para diferentes yogas, para diferentes Vibrações.
Porque era um trabalho preliminar destinado a fazê-los conscientizar-se (e viver, portanto) do que era para viver.
Agora, é uma outra etapa e esta etapa, ela necessita o quê?
Unicamente: o Abandono à Luz e a sua Presença.
Ressoem esta palavra: “Presença”.
A Presença está além do que vocês são.
A Presença está além de todos os seres ao seu redor.
A Presença é um assunto íntimo, de face a face com vocês mesmos para ver
(como fez a Luz nesses últimos tempos, iluminar a poeira, iluminar as deficiências), mas ver a Luz para o que Ela é, ou seja, vocês mesmos.
Eis o que o vem dizer-lhes a Luz, agora.
Eis o que eu vim dizer-lhes e eis o que vocês têm a se dizer, a vocês mesmos: a Passagem, a Presença, o Abandono, significa Viver, na Totalidade.
E não levar a Consciência para amanhã, para ontem ou para tal ou tal manifestação do seu corpo.
Quer queiram ou não, quer aceitem ou não, a grelha do planeta é para todo mundo.
Mesmo àqueles que, até o momento da grelha do planeta dirão: “isso não é verídico”.
Isso é problema deles.
O que nós podemos ali fazer?
O que pode ali fazer a Luz se os seres não querem aquiescer à Luz?
Isso significa, simplesmente, que esses seres estão no ego, na personalidade, na reivindicação e que eles não aceitam.
Se vocês quiserem, é como o sol: ele nasce de manhã, independentemente do que vocês pensem em relação ao fato de que esse sol nasce.
Que vocês digam:“isso não é verídico”, que vocês digam que ele não vai nascer amanhã: ele nascerá.
E é assim.
A Vida é.
E a Vida prossegue com todos seus direitos.
Agora, cabe a vocês saber em quais circunstâncias vocês querem viver isso.
Vocês se colocam sob o ponto de vista da consciência limitada, ou seja, da pequena pessoa que quer obter um pouco de Luz para aliviar algumas dificuldades e se sentir bem?
Ou é alguém que está em um caminho espiritual e que prefere se sentir Ser?
Ou vocês deixam todas as resistências, sem qualquer exceção, para viver a Presença?
Não há alternativa.
O sol nasce, quer queiram ou não, é claro.
Esta imagem é (porque o que nasce é o Novo Dia) a expressão que foi empregada por METATRON, desde agora vários meses (ndr: em particular, a intervenção de METATRON de 07 de agosto de 2011). Vocês estavam no alvorecer de um novo dia.
O alvorecer se impõe.
Vocês escutam os sons.
Vocês percebem as Vibrações.
Vocês veem o estado do mundo.
Vocês veem os sinais da Terra, os sinais do Céu.
O que mais é preciso?
É preciso aceitar e, então, Estar na Presença.
E se vocês estão na Presença, vocês não têm mais nada a fazer.
Porque a Passagem (se vocês estão nessa Passagem) é uma realidade que não oferece qualquer tomada para a dor, para a resistência, para a personalidade.
Se há dor, se há sofrimento, se há interrogação, deem-se conta.
O que isso quer dizer?
Isso quer dizer que vocês colocam sua Consciência na personalidade, em seu ego e no aspecto limitado.
Vocês não estão no Ilimitado.
Porque, se vocês são o Ilimitado, vocês não são mais o limitado.
Até agora, o limitado e o Ilimitado faziam idas e vindas.
São as experiências que vocês realizaram (o despertar da Kundalini, o Fogo do Coração, a deslocalização, a Comunhão, os Yogas), tudo isso que nós lhes demos para trabalhar a fim de viver este momento, esta Presença, que é a Passagem.
Então, não se coloquem a questão do que há por trás da Porta.
Não se coloquem a questão do que vocês deixam.
Coloquem-se a questão de Ser, unicamente, esta Consciência e, sobretudo, esta Presença.
Porque, se vocês são esta Presença, vocês irão se tornar o Absoluto.
E, tornando-se o Absoluto, vocês não colocarão mais qualquer questão sobre o que vai acontecer amanhã (o que vai se tornar esse corpo, o que vai se tornar minha família, meus filhos, meus pais, minhas responsabilidades?).
Quando o sol nasce, quer queiram ou não, ele se ergue.
Vocês estão nesse momento, muito precisamente.
E não me perguntem: “quando é, é amanhã, é dentro de seis meses?”.
É imediatamente.
Porque isso apenas depende de vocês e, totalmente de vocês.
Eis, caros amigos, o que, em nome dos Anciãos, eu tinha que dar a vocês.
Agora, se, em relação a essas palavras que eu empreguei (que eu tentei fazer o mais simples possível em relação a essa Passagem), se vocês tiverem perguntas, eu os escuto.
CONTINUA COM A PARTE 2 -‘PERGUNTAS & RESPOSTAS’ (EM TRADUÇÃO)
Enviado por Rosa
Mensagem do Venerável OMRAAM (Aïvanhov) no site francês:
30 de janeiro de 2012
(Publicado em 31 de janeiro de 2012)
Tradução para o português: Zulma Peixinho
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