por Simón Leclerc
Saúdo-vos a todos vocês, queridos filhos da Terra!
Gostaríamos de ter um tempo com vocês para falarmos sobre um assunto mal compreendido no vosso mundo, mas que sem dúvida é parte da vossa vida, de forma quase permanente.
Trata-se da energia do fogo, um tema algo "abrasador", contudo intimamente unido à vossa vida quotidiana.
Quando os humanos observam a frequência vibratória do Ser divino em si mesmos, têm a impressão de que vários aspectos em si não estão em ressonância com este aspecto Divino.
Assim, eles interpretam que lhes faz falta separar-se dos aspectos menos vivos em si mesmos para se apresentarem perante a porta do Novo Mundo,
perante a sua Alma divina, purificada de tudo aquilo que não tem sentido para eles.
Certamente, nós propomos aos Seres que se purifiquem.
Não dizemos que não façam este trabalho sobre si mesmos.
É essencial que os Seres se questionem.
Contudo o questionamento não deve conduzi-los a renunciar a aspectos de si mesmos, para favorecer outros.
Trata-se sim, de observar de forma muito objetiva os aspectos de si que foram separados, postos de lado,
julgados e interpretados, de forma a vê-los mais claramente.
Quais são estes aspectos?
Já que a presença destes aspectos cria contradições e limitações ao Ser, este tem, naturalmente, a impressão de que lhe faz falta separá-los para evoluir Contudo aqui trata-se de um erro de cálculo, pois a realidade é exatamente o inverso.
Estes elementos limitam o Ser precisamente porque este busca separar-se.
Quando escolhe iluminá-los, a sua realidade modifica-se.
Está aqui toda a trama do nosso propósito.
A evolução não consiste em separar-se dos aspectos mais densos de cada um, mas sim em iluminá-los.
Como fazê-lo?
Acolhendo-os, observando-os e amando-os.
Isto não quer dizer que cada um tenha que fazer-se UNO com as suas sombras, mas sim que os elementos mais sombrios em it, vão encher-se da luz que há em ti.
E para iluminá-los, é necessário observá-los,
reconhecê-los e amá-los pelo que são e não pelo que deveriam ser.
Nós não propomos aos Seres que amem a sua ira a ponto de não ser mais que ira.
Pois quando esta se apresenta, se o Ser se julga por experimentá- la e diz:
"Dado que os Grandes Mestres não estão nunca furiosos – isto que seja dito de passagem, é uma interpretação incorreta – se eu quero ser um Mestre,
devo renunciar a minha cólera".
É aqui que isto descuida um aspecto do FOGO fundamental em si.
Reconquistar o Fogo
O fogo é, realmente um elemento a reconquistar para vários humanos, já que foi grandemente julgado sobre a Terra.
Este enunciado é ainda mais verdadeiro nos Trabalhadores da Luz, pelo seu estado de consciência mais amplo que os move a sentir intensamente os mundos de Amor e de Luz que os rodeiam.
Assim, eles julgam a ira como a origem dos conflitos mundiais, das guerras e dos sofrimentos humanos e querem afastar-se dela.
Queridos Trabalhadores da Luz, o Fogo em vós está debilitado porque o têm julgado.
Este Fogo é o elemento que vos permite transformar a vossa vida com força, já que gera em vocês a energia necessária para dar vida à matéria e aos vossos sonhos.
Se julgam o aspecto destruidor deste, julgais também o seu aspecto luminoso transformador.
Eis-vos aqui agora de volta à etapa de reconquistar este fogo interior, já que a vossa evolução terrestre está diretamente ligada ao retorno equilibrado deste elemento.
Tudo não depende do fogo aqui, contudo é necessário compreender que é necessário o conjunto dos elementos para a transformação do vosso mundo.
E dado que o Fogo é, atualmente, o elemento mais escasso de todos no vosso planeta, é natural que seja prioritário reconquistá-lo.
Se apenas existisse um tema para propormos neste período de fim de Ciclo terrestre, este seria "a conquista do vosso fogo interior".
Este Fogo já existe em vocês, a um nível subtil.
Foi muito poderoso noutras encarnações, mas constatai que nesta vida, não é um elemento que caracterize a maioria entre vocês.
Os Trabalhadores da Luz não são percebidos como Seres ocasionalmente coléricos, incisivos e muito diretos, possuidores de muito Fogo.
Estes elementos não são as suas características principais.
Os invasores
Queridos Seres de Amor, o que é interessante constatar aqui é que se estes elementos não são os mais presentes em vocês neste momento, é porque o são a um nível mais subtil.
São os que considerais ser "vossos invasores externos" essas energias que parecem limitar-vos e impedir-vos de avançar na vossa vida.
Estes elementos são representações exteriores deste Fogo Interior que haveis subjugado.
Isto poderia surpreender- vos, mas desde o momento em que um Ser julga um aspecto de si mesmo,
magnetiza-o no seu exterior e, em consequência disto,
este elemento voltará para o incomodar.
A princípio, o Ser terá a impressão de não o carregar em si.
Ele dirá que o Ser que está diante dele, que parece furioso, não se parece consigo já que se considera de natureza pacífica e calma.
Contudo, se o Ser escolhe ser pacífico e calmo, porque a cólera é, segundo ele, não iluminada (dualidade), é aqui que magnetizará a cólera no exterior, como um aspecto de si que buscará em regressar a casa (a si).
Quando este aspecto for compreendido, amado e acolhido, o Ser terminará de magnetizá-lo no seu exterior e voltará à calma interior (e exterior).
Todos vocês já experimentaram, nesta vida, esse Fogo em vocês mesmos: um Fogo de transformação onde,
num golpe, vos fez utilizar todos os vossos recursos interiores, vosso poder e vossa convicção, para modificar algo na vossa vida...
Tomem um momento agora para se reconectarem com uma de vossas experiências passadas em que tenham utilizado o vosso fogo interior, e imprimi em vocês mesmos essa sensação vivida...
(pausa)
E agora, quando o fogo se apresenta novamente, há uma dúvida, um temor, pois, de repente vocês dizem:
"parece que o fogo não é muito espiritual, não corresponde a um elemento divino, é um elemento destrutivo enquanto que os Seres estão em construção.
Talvez. Contudo, ao mesmo tempo, sabeis muito bem que quando o fogo atravessa os vossos campos de cultivo, como consequência, resultam ainda mais abundantes.
O fogo não tem como único efeito destruir.
Tem também o de reconstruir.
O de permitir o renascimento da vida.
O Fogo em si, não é um elemento a anular da Criação,
pelo contrário.
É algo muito poderoso na tridimensionalidade, pois permite a evolução e a transformação da vida.
O fogo subtil
Nos mundos mais subtis, o fogo é muito luminoso e não queima, é inclusivamente calmo.
Nas altas frequências vibratórias, o fogo não necessita queimar pois ele é pura luz.
Contudo, quando baixa a sua frequência para entrar na tridimensionalidade, converte-se, por sua vez, em luz e destruição.
É um fogo que se polarizou porque a matéria impõe a polarização.
Não é que o fogo seja destruidor por natureza, senão que dentro da matéria se torna em luz e destruição,
pois tomou essa polaridade de forma a acompanhar os humanos na dualidade.
E uma vez na dualidade, vocês julgaram a porção queimante do fogo e glorificaram a sua parte luminosa, quando na realidade se trata da mesma energia, polarizada em dos aspectos diferentes.
Aqui podeis constatar que o fogo não tem o efeito de destruir.
Tem, sobretudo, o efeito de dar aos Seres a força de superar os seus limites.
Na matéria, o aspecto subjugado do Fogo, vai agora buscar manifestar-se, desprender-se, para que cada um possa honrar o seu Ser e reencontrar o seu equilíbrio Luz/Fogo interior.
Este Fogo permitirá a cada um desprender-se no seu movimento individual, dar-lhe-á a força para superar os seus limites e o convidará a transformar concretamente a sua vida.
Os Mestres do Fogo
Queridos Seres, quem são os Mestres do Fogo?...
São os vossos amigos Dragões.
Estas energias foram evacuadas do vosso planeta pois,
coletivamente, os humanos julgaram a polaridade destrutiva do Fogo.
Ao fazer isto, julgaram os guardiães do Fogo e convidaram-nos a deixar o plano terrestre.
Num ato de amor pelos humanos, e por respeito à vida, a energia dos Dragões deixou o vosso plano terrestre há já muitos milhares de anos.
E agora, estes guardiães do Fogo voltam a entrar na aura do vosso planeta.
No período atual, o Fogo dos Dragões estará mais e mais presente, e isto será particularmente certo para os Trabalhadores da Luz.
Queridos humanos encarnados, sabei que vários entre vocês foram, recentemente, associados a um Guia Dragão, para facilitar a integração do elemento fogo em vocês.
Se vos questionais para saber se sois parte desta lista,
observai simplesmente o entusiasmo interior que sentis neste momento ao ler estas palavras, e sabereis se isto se aplica a vocês.
Podeis, também, pedir interiormente, a fim de estabelecer um vinculum consciente com eles.
Sereis, então, postos em relação direta com um de entre eles.
A realidade dos Dragões não corresponde à vossa mitologia, a qual sugere que queimam tudo por onde passam.
Eles têm um respeito absoluto e total pela vida.
Contudo se um Ser tenta passar o limite deles, estes lhe apresentarão o seu Fogo para impor respeito.
Os Dragões são seres muito amorosos que os conhecem, já a nível celular.
São brincalhões e muito sorridentes.
Podeis falar-lhes sem temer que se escondam.
Têm uma energia envolvente, mas também diretiva, não no sentido de indicar aos Seres como atuar, mas sim em estimulá-los a dirigir a sua vida.
Noutros termos, eles alimentam o Mestre em cada um e não se deixam influenciar pelo estado de vitima em ocasiões procuradas por certos humanos.
São aliados energéticos.
Se tentais convencer os Dragões de que não sois capazes de fazer isto ou aquilo, eles não vão deixar enganar-se, pois sabem quem sois.
Podeis tentar convencer-vos a vós mesmos de que um obstáculo é insuperável, mas preferimos prevenir-vos que não podeis enganar os Dragões.
Construir ou destruir
Recordai que, basicamente, o fogo estimula a criatividade em cada um.
É a Luz de Vida do Universo.
Foi para acompanhar os humanos na dualidade que se polarizou em Luz e destruição.
Se um Ser utiliza um martelo para construir uma casa, pode também usá-lo para destrui-la.
Se esse Ser não observa mais do que a capacidade de destruição do martelo, poderá privar-se da sua utilidade para construir a sua casa, dizendo:
"já que um martelo pode destruir, prefiro passar sem ele".
E, se o Ser julga a capacidade de destruição do martelo, não poderá apreciar a sua capacidade de construção.
Desde o momento em que um Ser julga um aspecto do Fogo, julga todo o Fogo, incluindo aquele que lhe permite construir a sua vida, dar-lhe força de orientação como ele deseja.
Muitos Seres julgam os humanos que consideram bruscos uns com os outros, ou com falta de educação,
de gentileza e bondade.
Para compensar isto, eles dizem que tudo o que não é gentileza, bondade e doçura neles não formará parte da sua vida.
É certamente natural rodear-se de Seres amantes e distanciar-se daqueles mais violentos, estamos de acordo.
Mas se a eleição vai acompanhada de um juízo, já é menos interessante.
Se um Ser considera os conflitos mundiais e as vias de separação entre os homens como sendo indignos da Luz de Deus, está a polarizar ao nível da sombra e está a privá-los do seu Fogo de transformação luminoso.
Observa, então, perante si, uma representação exterior do seu Fogo interior que ele considera como sombrio já que pode destruir.
O Fogo pode, certamente, destruir, mas também pode construir.
A transformação
Ao julgar certos aspectos deste Fogo, numerosos Seres separaram-se de todos os seus aspectos, incluindo o mais luminoso.
Este Fogo inscreve-se aqui num tema essencial, mais vasto que a conquista do equilíbrio interior.
Há, pois, um fogo a reconquistar aqui e o vosso amigo Dragão é enviado neste momento para ajudar-vos a se recentrar e para encontrar a força requerida em vocês mesmos para transformar a vossa vida como desejais.
O Fogo é verdadeiramente divino queridos amigos,
não é o diabo.
Foram os humanos quem decidiu polarizar a sua porção destrutiva ao nível do diabo, imaginando uma espécie de inferno onde os Seres se queimam à perpetuidade.
Qual é este inferno, senão um aspecto da grande Luz do Fogo?
A polaridade destruidora do Fogo tem sido tão e tão condenada no vosso plano de consciência, que criou um conflito de separação importante.
Os Seres humanos bloquearam-se, imaginando que tudo o que era cólera e destruição deveria ser banido do vosso planeta.
E este é o drama, visto que estes elementos não procuram ser banidos, mas sim reencontrar o seu equilíbrio, ser amados e movidos ao nível do vosso coração sagrado.
Está aqui, pois, um convite a reencontrar o equilíbrio em vocês mesmos, queridos amigos.
Queridos, não tereis que fazer.
Nós os convidamos, antes a ser.
Sejam quem são, na simplicidade do vosso coração.
E se o elegeis assim, a partir deste sagrado coração do vosso Ser, convidai o vosso amigo Dragão a vos acompanhar para melhor se reencontrarem com vocês mesmos.
Sentireis, então, a sua energia em vós mesmos e a vosso lado.
Nós vos saudamos queridos amigos.
Nós vos amamos e os envolvemos ternamente no nosso amor celeste.
Saudações para vocês.
Colectivo Ashtar e a Grande Fraternidade Universal
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JOHREI,
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