segunda-feira, 2 de julho de 2012
Nota
deste blog somos as sementes estelares
IMPERDIVEL
Doutora
Mônica, como começaram seus contatos com entidades extrafísicas e como elas
foram se desenvolvendo?
A
mediunidade está presente em quase todos os membros de minha família e tive a
felicidade de nascer num lar onde estas manifestações eram compreendidas. Minha
lembrança mais antiga está ligada ao meu avô paterno, João, que era o centro do
meu universo aos cinco anos.
Como
qualquer criança da época, à tarde eu dormia.
Numa
dessas tardes, sonhei com meu avô num caixão.
Acordei
chorando e, infelizmente, ele veio mesmo a falecer 30 dias depois.
Sentia
muita falta dele e, para minha alegria, poucas semanas depois de seu
desencarne, ele começou a me visitar à noite.
Foram
poucos encontros, mas diminuíram a tristeza que sua ausência me causava.
Na
última noite em que ele veio, disse-me que não poderia mais me ver por um
tempo, mas que um amigo dele viria para continuar a conversar comigo.
Poucas
noites depois, acordei de madrugada com minha tia Iracema dormindo na cama ao
lado da minha, quando vi um ser todo branco com grandes olhos cinzentos, em
posição que hoje entendo ser a de um iogue, como se estivesse voando acima do
pé de minha cama.
O que a
senhora imaginou que fosse aquela figura e que sensações teve ao vê-la?
Achei
que fosse o Gasparzinho, porque lembrava muito o personagem dos gibis da época.
Ele
levantou a mão como os índios faziam para saldar nos filmes do Rin-tin-tin, e
me disse que era o tal amigo do meu avô.
Disse,
ainda, que iria continuar minha preparação.
Entre
muitas coisas, me mostrou as cidades da Terra num futuro próximo, com viadutos
e prédios imensos de vidro, incríveis para mim naquele tempo, e os eventos que
poderiam ocorrer no planeta a partir de determinada época.
Foram
muitas noites seguidas de encontro com meu amiguinho Gasparzinho
–
eu o chamava assim –, que muitas vezes me mostrou uma estrela no céu,
dizendo
que era sua casa.
No
último encontro, ele me perguntou se eu queria mesmo ser médica.
Conforme
minha família, eu dizia isso desde os meus três anos.
Ao
ouvir de mim que sim, disse-me que eu deveria construir um hospital para os
pobres.
Falou,
então, que precisava ir embora e que eu jamais me esqueceria das coisas que ele
me mostrara.
Para
minha surpresa, pela primeira vez, meu amiguinho atravessou a janela de meu
quarto e desapareceu.
Nunca
mais o vi ou soube dele.
Meses
depois, logo que um primo nasceu, acordei sendo deitada em minha cama por um
ser baixinho, cinzento, de olhos grandes a quem chamei de Amiguinho.
Então
a visão de seres passou a ser comum em sua vida desde a infância?
Sim,
e passei a falar com minha avó e tias sobre aquele e outros amiguinhos que
voavam muito alto no céu e, naturalmente, meus parentes me levaram para um
tratamento de desobsessão, na Federação Espírita de São Paulo.
Mas
minha clarividência e premonição foram se acentuando e criando problemas,
porque eu estudava num colégio católico.
Assim,
na União Brasileira do Espiritismo, presidida pelo doutor Estanislau Franco,
tive
minha mediunidade fechada por muitos anos.
Ao
iniciar meu curso de medicina na Unicamp, comecei a ver espíritos no hospital.
Mesmo assim, optei por minha formação profissional, somente voltando a pensar
no exercício da mediunidade depois de retornar da minha especialização, em
Chicago.
Sua
sensitividade teve algo a ver com sua escolha profissional?
Francamente,
não.
Amo
a ciência médica e a arte de curar.
Não
me imagino fazendo nada diferente de estar junto de quem sofre e procurando
ajudar.
Sempre
desejei ser útil, e medicina e mediunidade têm tudo a ver com esta premissa.
Mas,
para ser honesta, de uns anos para cá penso muito no por que de ter escolhido a
cirurgia, se especialidades como nefrologia, endocrinologia e cardiologia têm
mais o meu perfil.
Recentemente,
numa regressão realizada por uma psicanalista paulistana especializada em
abduzidos, que procurei porque estava tendo flashes de lembranças perturbadoras com grays [Cinzas], vi-me
criança e de mão dada com um ser do tipo chamado
Zylock,
outro amiguinho meu da infância.
Desde
então, entendi que fui “programada” para ser cirurgiã.
Naturalmente,
minha especialidade dá respaldo científico aos trabalhos do Doutor Espanhol, um
espírito de luz responsável pela corrente médica da Casa do Consolador, e da
Shellyana, originária das Plêiades.
Mas,
principalmente, dá credibilidade a meu exercício mediúnico, porque sou muito
cética.
Não
acredito em crer por crer.
A
fé, em minha concepção, tem que ser lúcida e resistir a perguntas.
A
senhora teve algum problema profissional de compatibilidade entre as duas
atividades, uma vez que, quando são praticadas em conjunto, normalmente não são
vistas com bons olhos pelo Conselho Regional de Medicina?
Não,
não há porquê e faço questão de separar as coisas.
Jamais
imponho a meus pacientes minhas crenças.
Nem
as menciono, ainda que utilize meus conhecimentos energéticos para ajudar
sempre que necessário.
Na
Casa do Consolador, não prometo curas, não dou consultas, sequer permito que me
chamem de “doutora” lá, porque não acredito em formalismo.
Sempre
escrevemos em nossos impressos que o atendimento espiritual não exclui o médico
material.
Meus
superiores sabem de minhas atividades mediúnicas, já se valeram delas algumas
vezes para tratamento.
Não
desmereço meus colegas e respeito o Código de Ética Médica.
Explique
melhor como surgiu a Casa do Consolador e com que objetivos?
No
centro médico onde me desenvolvi não havia ênfase em estudar e pesquisar.
Assim,
junto a outros companheiros e familiares, resolvemos fundar um grupo de estudo
com as seguintes premissas: igualdade entre todos nós, busca incessante da
verdade, horizontes amplos que não fossem estreitados por dogmas e prática da
caridade espiritual e material, tanto quanto possível.
No
começo, tínhamos o atendimento da corrente do Doutor Espanhol, a Umbanda,
desobsessão
e escola de médiuns.
Refiro-me
à Umbanda original, como foi introduzida pelo médium Zélio de Moraes,
em
Niterói, no século passado, sem a miscigenação com o Candomblé.
Com
o tempo e a necessidade de crescermos em conhecimento, veio o Reiki e, com ele,
os extraterrestres.
Agora,
a pedido destes, veio também o xamanismo.
Como
é possível diferenciar um espírito desencarnado terrestre de um espírito ou ser
de outra dimensão, que se diz extraterrestre?
A
vibração deles é completamente diferente.
A
princípio, a temperatura do ambiente cai vertiginosamente, mas não se tem a
habitual sensação de medo peculiar a entidades trevosas, que podem provocar a
mesma reação térmica.
Para
quem é clarividente, é fácil, porque os aspectos biológicos são diferentes,
mesmo
nas raças humanóides extraterrestres.
Mas
mesmo para quem não é, a percepção fluídica indica a origem diferente deles. A
energia é mais rápida e intensa, como se nos tocasse mentalmente de uma forma
superior.
Quando
estamos na presença de um espírito de luz, como dizemos, nos sentimos
agasalhados, aconchegados.
Isso
não é percebido na presença de um extraterrestre de hierarquia superior.
Talvez
porque eles tenham uma presença emocional diferente da qual estamos habituados.
Não
que não sejam amorosos, mas não possuem a mesma freqüência com que essa energia
que chamamos de amor se apresenta neste planeta.
Além
disso, a voz deles é bem metálica. Pessoalmente, a distinção que faço é
energética.
Com
o tempo e a habituação, a sensação térmica tende a diminuir muito, embora não
desapareça, mas a percepção vibratória diferenciada permanece.
Como
e quando começou sua aproximação da entidade extraterrestre que se apresenta
como Shellyana para promover trabalhos de cura?
Em
setembro de 2003, em uma viagem a Phoenix, Arizona, em uma vila da etnia Hopi,
minha irmã Regina e eu nos deparamos com um ser desencarnado de aparência
indígena que vestia um traje branco com a Constelação de Órion desenhada no
peito.
Ele
nos saudou com a mão direita e nos disse que iria começar nossa iniciação.
Tivemos
sonhos esquisitos, mas ficou por isso mesmo.
Em
novembro daquele mesmo ano, na leitura do evangelho lá em casa, na hora da
mensagem do mentor, um ser que se apresentou como
Visnhar,
dizendo-se originário de uma estrela distante, passou-nos uma mensagem de
introdução de seres das estrelas que gostariam de trabalhar conosco.
O
interessante é que todos o viram e o descreveram da mesma forma.
A
senhora nunca tinha tido contato com este ser antes?
Não,
e Visnhar se tornou uma presença freqüente, mas apenas nos evangelhos.
De
qualquer forma, combinamos de nada falar sobre isso na Casa do Consolador,
para
evitar problemas.
Já em março de 2004, na preparação que os médiuns fazem
para o trabalho de Umbanda, quando fui fazer a prece para subirmos para o salão
de atendimento,
senti
um envolvimento muito forte e não consegui impedir – o que não é normal para
mim – uma mensagem de alerta de um ser que se
identificou como Akenathon, e que terminou dizendo se tratar de um ser das
estrelas.
Não
comentamos o assunto e subimos.
Para
meu terror, quando eu ia começar a falar aos assistentes sobre o trabalho
daquela noite, ele voltou e fez a mesma coisa.
Dias
depois, tomando banho em casa, com a porta do meu banheiro aberta para poder
acudir minha tia Iracema, um encanto de 85 anos, dependente física, escutei
minha cadela beagle latir e uivar de forma diferente.
Desliguei
o chuveiro, me enrolei na toalha e saí correndo para ver o que estava
acontecendo.
Deparei-me
com um ser humanóide feminino.
Como
era esta nova entidade que lhe apareceu?
Tinha uns 2,3 m de altura, pele clara, olhos
imensos claros, boca muito pequena, usando um traje cinza.
Ela me saudou com a mão direita e eu disse a
frase mais inteligente de minha vida:
“Abdução de toalha, não!”
Ela, sem sorrir, me disse se chamar Shellyana e
que era das Plêiades.
Vinha
me propor, nas palavras dela, “uma forma de cura para meu
povo em troca de minha divulgação da presença do povo dela aqui e o porquê
disso”.
Como
eu concordei, ela me disse que tinha que atender a três pré-requisitos.
Primeiro, não comer carne de forma alguma, o que foi fácil,
já que eu quase não comia.
Segundo, não ingerir qualquer bebida à base de cola [Coca-Cola, Pepsi-Cola etc],
que
era meu vício.
E terceiro, falar deles onde fosse chamada, se eles
concordassem.
Nosso
trabalho vem, então, desde essa época.
Isso
quase destruiu a Casa, porque os médiuns mais velhos e experientes acharam que
eu estava obsediada ou maluca.
Estes
médiuns se afastaram, bem como boa parte dos assistentes.
Em
dezembro, na Festa da Praia, que realizamos todos os anos, no primeiro sábado, Akenathon havia me dito que eles iriam se mostrar para
todos.
Estávamos em 189 pessoas em Peruíbe, no litoral de
São Paulo,
por volta da meia-noite, já encerrando o trabalho, quando vimos muitas naves no
céu.
Se
mostraram em movimento coordenado, com formação de sinais que afastavam
qualquer possibilidade de serem balões ou outros artefatos terrestres.
Fomos 189 testemunhas por longos e maravilhosos
minutos de
que eles eram realidade e não uma loucura minha.
Eles
salvaram a Casa e, hoje, quem lá trabalha convive com eles e quem freqüenta,
também.
Existem
outros seres extraterrestres ativos na Casa do Consolador, além dela?
Sim,
e vários deles trabalham lá hoje, tanto nas cirurgias que chamamos de
transdimensionais, através do doutor Américo Canhoto e de Alfredo Nahas, como
no suporte sem acoplamento, como o Antariano
Yamacay,
por exemplo, nos trabalhos de xamanismo.
Quando
a senhora incorpora ou recebe influências da pleiadiana Shellyana, para prestar
atendimento médico-espiritual, está sempre consciente, em transe mediúnico ou
em um estado intermediário entre ambos?
Minha
mediunidade de incorporação é semiconsciente, o que significa que estou ciente
de tudo o que acontece durante o transe mediúnico, mas que retenho bem pouco do
ocorrido, depois dele.
Dá-se
o mesmo com a Shellyana, mas com uma diferença importante, nosso acoplamento
não apenas permite como ela me incentiva a atuar energeticamente.
Assim,
tomo parte bem ativa e aprendo novas técnicas energéticas de cura.
É
mais uma simbiose mental-energética.
Um planeta do aglomerado estelar das Plêiades,
na Constelação do Touro, seria a origem de Shellyana, a
entidade extraterrestre que auxilia as curas na Casa do Consolador
Qual
a diferença entre as cirurgias espirituais “convencionais”, digamos assim, e o
trabalho da Shellyana?
É
bem distinto o tipo de procedimento.
Nas
cirurgias espirituais realizadas pelo Doutor Espanhol existe uma atuação no
perispírito do paciente, no órgão perispiritual doente, cujo reflexo no corpo
físico caracteriza a doença.
As
técnicas cirúrgicas são bem parecidas com as utilizadas na terceira dimensão,
ainda
que sejam utilizados “instrumentos espirituais” que ainda
não dispomos aqui.
Além
disso, existe um limite que é o karma do paciente.
Já
a cirurgia transdimensional, executada sob o comando de extraterrestres, se dá
a nível atômico, ou subatômico, uma vez que eles movimentam a energia parada
nos corpos multidimensionais, atuando diretamente sobre os elétrons.
Ao
energizarem a região lentificada, que é a doença, induzem a uma sensação de
cura muito rápida e esta energia extra permanece tanto quanto o paciente se
permite.
Contudo,
em ambos os casos, o paciente é convidado à auto cura através do
autoconhecimento.
Existe
alguma interação entre as entidades que atuam na área de cura na Casa do
Consolador e aquela que se apresenta como Shellyana?
Total
interação.
O
Doutor Espanhol, por exemplo, tem grande integração com a Shellyana e
vice-versa.
Atualmente,
temos percebido a utilização de certos instrumentos dela nas cirurgias dele.
Um Arcturiano chamado Kelps, que
acopla uma abduzida já tratada por Gilda Moura [Consultora
da Revista UFO] e a
Ângela Cristina De Paschoal, fez um treinamento em medicina
Qual
é o limite de eficiência que pode ser esperado pela cirurgia espiritual, ou
outras que só podem ser entendidas do ponto de vista metafísico?
Ela
cura deformidades congênitas, traumatológicas, câncer etc.
Ou não existem limites?
O
limite está no paciente, ou melhor, em seu karma. Nós fomos treinados para crer
na dor como forma de expiação.
Usamos
a doença em nossas programações existenciais, cada reencarnação, como forma de
depurarmos nosso campo energético.
Enquanto
crermos que a dor é o caminho mais fácil para nossa redenção, seremos escravos
dela.
O
despertar da consciência nos mostra outro caminho para a evolução: o trabalho
em prol do bem maior.
Assim,
temos presenciado, nestes 16 anos, inúmeras curas de doenças auto-imunes, de
doenças metabólicas graves em crianças, de casos comprovados de câncer e de
problemas corriqueiros, como varizes, problemas de coluna, vitiligo,
miopia
etc.
Também
temos visto pessoas que mudam de doença porque não mudam a forma de
pensar-sentir-agir.
Os
limites, bem como as curas, são a soma das partes: paciente-entidades-médiuns. (e aqui se resume tudo para mim “Lena”)
Em patamares energéticos idênticos, existe diferença entre uma cirurgia
espiritual realizada por um ser extraterrestre e um ser dito extradimensional?
A
diferença está no recurso técnico utilizado, que é essencialmente energético,
se levarmos em conta que tudo é plasmado.
O
Doutor Espanhol é um ser de grande evolução e respeitado pelos nossos amigos
extraterrestres.
Foi
o grande responsável pela Casa do Consolador ter se tornado o que é.
Conforme
a Shellyana, ele poderia viver em planetas de dimensões superiores,
como
ela, sem qualquer dificuldade.
Mas
aqui, ele tem as limitações planetárias.
Qual
é o caso mais surpreendente que a senhora poderia revelar para os leitores da
Revista UFO, em que ficou evidente um processo de cura durante os trabalhos
desenvolvidos na Casa do Consolador?
São
tantos!
Mas
posso citar, como um exemplo, o caso do Rogério, hoje trabalhador da Casa,
que
sofreu uma secção da medula espinhal lombar em decorrência de um acidente
automobilístico.
Ele
chegou à Casa paraplégico e sem esperanças.
Hoje,
depois de diversas cirurgias com o Doutor Espanhol, anda com o auxílio de uma
bengala e atua como médium e professor da escola de médiuns, além de suas
atividades profissionais.
Outro
caso interessante ocorreu quando estava conversando com minha irmã ao telefone,
quando ela disse ter sentido um “jato quente” na cabeça.
Sua
voz ficou pastosa e ela perdeu a coerência.
Pedi
a ela que chamasse minha sobrinha e corri para lá com outra amiga médica.
Levamos
cerca de 12 minutos para tal.
Encontramos
a Regina com desvio da boca, perda de força muscular no lado esquerdo do corpo
e perda da cognição.
Chamamos
a ambulância e o Doutor Espanhol, que a operou.
A
ambulância demorou bastante para chegar, e quando chegou, minha irmã estava
conversando com dificuldade para encontrar palavras, mas já conexa.
Havia
recuperado a força, a sensibilidade de seu corpo e a boca voltara ao normal.
Foi
necessário algum exame posterior para que se determinasse a causa do ataque?
Foi
feita uma ressonância magnética no dia seguinte, que mostrou uma área de
infarto, mas incompatível com o quadro clínico dela.
Algum
outro caso para nos relatar?
Sim.
Temos
três pacientes que estavam na fila do transplante, de rins e fígado, e que,
após
algumas cirurgias com a Shellyana, já não estão mais, tendo recuperado a função
renal ou hepática parcialmente, ainda que sem explicações médicas para tal.
Há
um garotinho que não tem uma parte importante do cérebro, o corpo caloso,
que
comunica os dois hemisférios cerebrais.
Ele
era totalmente hipotônico, sem cognição e um caso sem esperanças para os excelentes
profissionais paulistanos que o assistiam.
O
pior eram as três a cinco convulsões diárias que ele sofria.
Após
a primeira cirurgia extrafísica, ele parou de convulsionar.
Hoje,
cerca de um ano depois, ele esta dando os primeiros passos, beija a mãe,
joga
os brinquedos longe e se põe em pé para buscá-los.
Faz
manha e birra, mas está se comunicando e os médicos que ainda o assistem não
encontram explicações, embora a mãe lhes diga o porquê da melhora.
Mas
lá na Casa estão centenas de pessoas com suas histórias, que podem ser melhores
para relatar as curas que tiveram.
Aliás,
sempre sugiro que falem com elas, porque é sempre bom ouvir da fonte.
Existem
outros médicos, além da senhora, participando das atividades desenvolvidas na
Casa do Consolador, que são testemunhas de tudo que acontece lá?
E nos hospitais em que a senhora trabalha?
Sim,
na Casa trabalham o doutor Canhoto, já citado, e o doutor Alberto Minami.
E
muitos outros freqüentam nosso espaço, como pacientes.
Meu
colega profissional no hospital também é testemunha ocular das curas.
Qualquer
entidade proveniente do plano espiritual pode executar cirurgias como as que a
senhora descreveu?
Ou
seja, não precisa ser médico lá “do outro
lado”
também?
Ora,
em tudo precisamos ter desenvolvimento de conhecimento.
Assim,
é natural que se deva ter conhecimento de métodos de cura, bem como de
anatomia, fisiologia e patologia para atuar nesta área.
Mas
temos tantas encarnações que me parece natural compreender que não é
obrigatório ter sido médico ocidental para tal.
Não
podemos nos esquecer dos espíritos de luz de eras antes do advento da medicina
ocidental, ou até mesmo da oriental.
Contudo,
creio que o conhecimento é obrigatório para que se possam atingir os objetivos
de cura ou mitigação do sofrimento.
A
senhora fala muito em transmutação e desdobramento.
O
que são?
Literalmente,
transmutação é a mudança de um elemento em outro, ou seja, é mudança a nível
atômico.
Todos
os seres vivos que aqui permanecerem, necessariamente, terão a mesma mudança
atômica, que se refletirá a nível genético.
Já
o desdobramento é a projeção para além do corpo físico, do perispírito.
Pode
ser consciente, ou seja, pela vontade e esforço próprio ou inconsciente,
muito
mais freqüente e comum.
A
maioria das abduções se dá nesta segunda condição.
No
36º Congresso Brasileiro de Ufologia Científica, ocorrido em maio, em Curitiba,
a
senhora atendeu e conseguiu estancar uma hemorragia brutal numa mulher idosa
que participava do evento, e que expeliu pela boca mais de meio litro de sangue,
em uma cena espantosa.
O
que a senhora fez, considerando as precárias condições de atendimento na
ocasião, para que aquela pessoa, quase morta,
se
recuperasse de maneira tão rápida e saísse andando do centro de convenções?
Primeiramente,
não posso aceitar um mérito pessoal que é de muitos.
Estávamos
em cerca de 15 presentes atendendo aquela cena, cada qual com sua forma de
ajudar energeticamente.
Mas
também havia entre nós vários extraterrestres, além da Shellyana.
A
soma fez o que foi chamado de “milagre” por
alguns.
Quando
ouvi o pedido de socorro médico, por instinto, corri para o lugar,
encontrando
aquela senhora em estado gravíssimo de choque hemorrágico.
Achei
que ela iria morrer rapidamente.
Pedi
uma ambulância e sangue O negativo e todos a levamos para o sofá no saguão,
onde poderíamos tentar salvar sua vida.
De
minha parte, apliquei Reiki, uma técnica que me foi ensinada pela Shellyana,
que consiste em “desdobrar” minhas mãos e penetrar no corpo do paciente.
Como
vi uma úlcera gástrica com uma veia sangrando, pressionei o local com meu “dedo perispiritual”.
Vi
então um raio de alta voltagem, na cor anil, projetado pela Shellyana atingir a
região do vaso e retirei meu dedo.
Todos
que assistiram à recuperação tão imediata daquela senhora, em questão de
minutos, ficaram mais espantados do que quando a viram expelir todo aquele
sangue...
Entendo.
A
senhora estava realmente mal, e mesmo após o tratamento de Reiki ela continuava
em choque.
O
doutor Paulo de Tarso, médico de Manaus que participava do congresso e me
ajudou no socorro, a estava monitorando, mas nem aparelho de pressão tínhamos
ali.
Ele
sentiu que o pulso da senhora estava muito fraco.
Além
do quadro hemorrágico, no transporte atabalhoado que fizemos dela até aquele
local, a paciente vomitou mais uma vez e absorveu o próprio sangue,
apresentando
dificuldade respiratória, que o Paulo e eu percebemos e nos preocupou ainda
mais.
Ela
estava parcialmente sentada, apoiada em meu corpo.
A
Shellyana me orientou para aplicar Reiki no tórax e no estômago dela.
Vi
seres com características Incas, como são os Venusianos, ao lado de outra
participante do congresso, Ângela, igualmente atuando a nível perispiritual.
De
repente, era como se o sangue aspirado para o pulmão houvesse desaparecido,
pois o som característico cessara.
Ela
recuperou rapidamente a consciência e o Paulo chegou a comentar que temia que
ela fosse ter um acidente vascular cerebral pelo aumento intenso da pulsação e,
conseqüentemente da pressão arterial.
Quando
a ambulância chegou, nossa amiga estava bem, com pressão arterial de 12 por 6,
92 de pulso, e 97% de saturação de oxigênio.
Foi
levada consciente e orientada para o hospital.
E
ainda achou energia para lamentar não ter tirado uma foto com o simpático
astronauta brasileiro, que fazia sua palestra naquele instante...
O Marcos Pontes teve um susto gigantesco, como
todos os presentes, aliás.
Mas,
após o seu atendimento inicial que estancou a hemorragia, a senhora foi
encaminhada ao hospital.
No
dia seguinte, soubemos que os médicos que a atenderam lá, após uma endoscopia,
verificaram uma cauterização no vaso causador do sangramento.
Eles
ainda declararam que a cirurgia que a paciente sofrera antes de chegar ao
hospital foi bem sucedida.
O
que ocorreu, em termos médicos, entre a hemorragia e o exame no hospital?
E
há provas desta cura instantânea?
Nosso
país carece profundamente de um sistema de informações.
Desde
a noite do acontecimento, tentei, em vão, conseguir informações da paciente e
saber, pelo menos, para qual hospital ela havia sido levada.
Não
consegui descobrir nem na recepção do Hotel Lizon, onde ocorreu o congresso,
nem no SAMU e nem na Prefeitura de Curitiba.
No
domingo, uma pessoa que estava com a paciente no evento relatou a mim e a
vários participantes que a senhora estava bem, em casa, depois de ter
permanecido em observação no hospital de destino.
Comentaram
sobre a endoscopia e a presença de uma úlcera cauterizada no estômago dela, que
é um procedimento usual para hemorragias deste tipo.
Dificilmente
aquela pessoa que nos relatou isso, leiga, poderia inventar o resultado de uma
endoscopia.
A
cauterização do vaso foi feita pelo “raio laser” anil da
Shellyana, como costumo dizer.
Isto
é coerente e já vi este procedimento várias vezes.
Contudo,
o restabelecimento hemodinâmico apresentado por uma senhora idosa,
sem
recursos de expansores de plasma, nem drogas vasoativas está além de qualquer
possibilidade hormonal do corpo humano.
A explicação é extrafísica.
Soubemos
também que, 20 dias depois do ocorrido, aquela senhora veio a falecer em
decorrência de uma cirurgia necessária, feita duas semanas após o congresso de
Curitiba.
Um comentário do projeciologista Wagner Borges [Consultor da Revista UFO],
também
presente no momento, bem como estava o ufólogo e estigmatizado italiano Giorgio
Bongiovanni, foi de que ela parecia ter pouco tempo de vida física,
ainda
que tivesse sido salva naquela hora no congresso.
Também
tive esta sensação.
Conforme
informações colhidas, aquela senhora foi liberada do hospital e, no dia
seguinte, voltou a se sentir mal, sendo levada de volta para lá.
Na
confirmação da úlcera, juntamente com uma hérnia de hiato, foi submetida à
cirurgia e permaneceu na UTI por 18 dias, vindo a falecer por septicemia.
Há
alguma relação de seu falecimento com o ataque sofrido durante o congresso de
Curitiba?
Gostaria
de ponderar o seguinte: o que teria acontecido com este excepcional grupo da
Ufologia Brasileira, notadamente Rafael Cury, A. J. Gevaerd e Marco Petit, num
momento de máxima exposição, como dito por eles mesmos, se aquela senhora
falecesse no meio de um congresso como aquele, com altas patentes
militares
no palco, um salão lotado de pessoas e até a presença da imprensa, incluindo uma equipe do programa
Tribos?
Foi
devastador o quadro de uma senhora idosa com o peito e o rosto cobertos por
sangue morrendo num evento sobre extraterrestres!
Cheguei a pensar, como o brigadeiro José Carlos
Pereira [Veja edições UFO 141 e 142] me disse também ter pensado, que ela havia
recebido um tiro.
Assim,
a vida dela foi salva de forma incrível, com atuação de gente comum com vontade
de ser útil ao bem maior, e de extraterrestres.
Tanto
aquela senhora merecia receber ajuda quanto os citados “três mosqueteiros”
da
Ufologia Brasileira – como a Shellyana os chama – não mereciam passar por isto.
Creio
que a atuação dos extraterrestres foi emblemática.
Eles
mostraram que podem nos ajudar a encontrar soluções para problemas que julgamos
serem insolúveis.
Mas,
igualmente, que não alterarão nosso destino, pois isso compete apenas a nós.
Existe
a possibilidade de entendermos o processo de cura através de intervenções
extrafísicas, isso falando em termos de uma ciência mais avançada, que chamamos
de “a nova ciência”?
Depende
apenas de nossa vontade.
Inteligência
nós temos.
Precisamos
não ter medo de perder o poder do conhecimento supremo que, mesmo sem termos,
julgamos ser possuidores.
Somos
muito mais do que apenas matéria, que é, na verdade, um corpo de prova.
Somos
energia que se manifesta ainda em corpos densos.
A causa é extrafísica, o efeito é físico.
Ora, por que, então, limitar a cura ao efeito, ignorando a causa?
Creio
até que já passou da hora.
Afinal,
curas extrafísicas ocorrem há milênios neste planeta.
Só
falta assumirmos que não somos onipotentes como nos julgamos.
A
senhora é considerada uma das precursoras da Ufologia Holística no Brasil, por
seu trabalho de cura.
Sem
sombra de dúvidas, é a maior divulgadora desta disciplina e da necessidade de
se saber e aplicar mais tal conhecimento.
Mas alguns ufólogos mais ortodoxos ainda refutam
para tal prática.
O
que tem a dizer sobre isso?
Sou?
Não
fazia idéia disso!
Sei
que sou apenas uma parte infinitesimal num complexo programa de expansão de
horizontes da atual raça humana para sua reintegração cósmica.
Minha
concepção de Ufologia vai além das evidências físicas, como fotografar naves,
ir a lugares de pouso etc.
Já
temos provas mais do que suficientes da presença de ETs entre nós.
Da
pintura rupestre e inúmeros artefatos espalhados em museus no mundo inteiro,
inexplicáveis
para os conhecimentos científicos de seus supostos criadores, às maravilhosas
filmagens trazidas por Jaime Maussán [Consultor da Revista
UFO],
feitas
recentemente.
Ainda
assim, a ciência ortodoxa nega a existência de vida fora deste pequeno planeta.
É
tão tolo isso.
Sempre
me fixei no contato com as inteligências que constroem essas naves fantásticas.
Como são, como vivem, por que vêm aqui, o que querem?
Lógico
que não estão aqui para tomar cafézinho conosco!
Ainda
mais lógico que suas aparições correspondam a um plano de estabelecerem
contato.
Contato com uma raça hostil, assustada e
prepotente, mas que pode pôr em risco o Sistema Solar e, assim, a galáxia.
A
senhora é daquelas que acredita que a raça humana tenha relevância para as
espécies cósmicas que nos visitam?
Certamente.
Temos,
sim, relevância no contexto deles.
Talvez,
como crianças birrentas, mas, principalmente, como irmãos esquecidos de outros
irmãos.
Por
isso, creio ser fundamental irmos além das evidências tridimensionais, porque a
maioria destes visitantes não são assim.
É
imprescindível fundamentarmos nossos conhecimentos sobre eles, mas não podemos
limitar estes conhecimentos ao plano físico.
Seria
tão pouco útil ao que todos nós almejamos quanto à negação da existência de
vida fora daqui.
Em
planetas evoluídos, ciência e espiritualismo caminham juntos, somando-se. Aqui,
isso precisa começar e não há campo mais propício do que a Ufologia.
Nos Estados Unidos, o estudo das abduções
alienígenas, implantes e curas com participação de ETs está bem avançado.
Cientistas
de diversas disciplinas investigam casos de raptos com abduzidos.
O californiano Roger Leir [Consultor da Revista UFO] é um médico especialista em retirada de
implantes, tendo publicado aqui o livro Implantes
Alienígenas [Veja código LIV-011 da coleção Biblioteca UFO na seção
Shopping UFO desta edição].
A
estudiosa Virgínia Aronson é outra a tratar do assunto, tendo
também publicado no Brasil o livro Curas Médicas por ETs [Educare, Ano 2001].
Ambos
têm grande aceitação pela Comunidade Ufológica Mundial.
O
que a senhora acha que falta para que este estudo mereça mais atenção e menos
crítica na Ufologia Brasileira?
Falta
interesse desta comunidade em saber a fundo a questão e, sobretudo, lucidez.
Precisamos
embasar este estudo em fatos reais.
Não
se pode negar o que se desconhece nem se ufanizar o que se pensa existir.
Se
buscarmos o equilíbrio, vamos dar um salto quântico.
O
interessante é que, nos Estados Unidos, a aceitação de cirurgias espirituais é
muito mais discutida do que as cirurgias extraterrestres.
Converso
sobre isso com meus amigos de lá.
Coisas
que somente a cultura explica.
Tenho
muito receio da ufolatria e fico imaginando desavisados se vestindo de prateado
e usando antenas como se os ETs quisessem ser uma religião.
Não
podemos ter medo de perguntar e muito menos de sermos argüidos sobre este
assunto.
Poucos
países neste planeta têm as mentes inteligentes que aqui vivem.
Por
que não somar esforços sem preconceituar?
Porque
não admitir a possibilidade de que estes seres, tão mais avançados
tecnologicamente que nós, possam estar com vontade de nos ajudar em nível de
cura?
Ora,
o conceito de grade energética planetária a se conectar a cada grade energética
de cada ser vivente aqui já nos facilita compreender o porquê deles estarem tão
interessados em nos convencer da necessidade de autocura, como meio único de
cura planetária.
Se eles podem pensar assim, por que não aceitamos isso e não nos
desarmamos? Por que não nos somamos?
Não
há o que temer se a meta é aprender.
Mas
precisamos abandonar os egos.
Com
base nos seus contatos com extraterrestres, a senhora estima que poderemos um
dia estabelecer contato aberto e definitivo com as civilizações mais avançadas
que nos visitam?
Sim, mas sei que o contato não será, a princípio,
em larga escala.
Isso
causaria pânico, suicídios, vandalismo etc.
O
contato já se dá e se dará com grupos preparados para tal, e com o objetivo de
troca de informações e cooperação, cuja finalidade é o planeta Terra e, na
seqüência, o Sistema Solar.
Mas
como é preciso que a ação se dê em nível global, o “Projeto Terra” –
como alguns deles chamam – tem um cronograma em curso que prevê os
avistamentos, as comunicações através dos círculos ingleses, cujo código ainda
precisamos decifrar, e os contatos.
Estes,
inicialmente, se darão em nível extrafísico e, em futuro próximo,
fisicamente.
Precisamos
ter em mente que nem todos os nossos visitantes são pacíficos e fraternos.
Existem
também os meramente científicos, cujo objetivo é a pesquisa, e os bélicos, que
estão aqui há muito tempo.
Mas
a comunicação com a “comunidade cósmica” não tarda.
Depende
fundamentalmente de termos olhos para ver, ouvidos para ouvir e mente capaz de
se projetar além da realidade tridimensional.
A Drª Mônica Medeiros, médica e sensitiva, é
formada pela Universidade de Campinas (Unicamp), com especialização na Universidade de Illinois, em Chicago,
entre 1998 e 1990, quando se
tornou membro da Sociedade Internacional de Cirurgia.
Com 24 anos de experiência, Mônica se dedica há 13
anos a gerência médica de convênios e tornou-se servidora pública concursada
selecionada em primeira chamada pelo Ministério da Saúde.
Em
hospitais de São Paulo, ocupou o cargo de chefe de equipes de cirurgia do
trauma e, atualmente, trabalha em prontos socorros municipais na região de
Taboão da Serra.
Já em sua profissão espiritual, com visões e
manifestações desde os seus cinco anos, em 1992, fundou o centro espiritualista Casa do
Consolador, entidade filantrópica universalista de São Paulo.
Na
Casa, a doutora Mônica pratica a chamada medicina integrativa, um tipo de
tratamento que trabalha a imposição das mãos, como o Reiki e o Johrei, às vezes
com auxílio de entidades desencarnadas, passes mediúnicos, conceitos sobre vida
após a morte, reencarnação e outras técnicas de percepção, estudo e manipulação
bioenergética.
Fonte da informação: Portal UFO
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Lisa Teixeira
Julho / 2012
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