01 JULHO 2012
MISSÃO DE
PORTUGAL E BRASIL
-
2ª Parte
Fernão Lopes
6ª mensagem
Fernão Lopes
Possam estas palavras fluir como o mergulhar do mar e o sopro
do vento, transportando o apelo futuro da glória passada.
Saúdo em vós, herdeiros da pátria portuguesa e das suas
tradições, os homens de todas as pátrias em expansão. Testemunhei, neste país,
um passado glorioso; possam agora as minhas palavras fazer nascer nos vossos
corações a saudade da glória por vir e das conquistas por fazer.
Noutros
tempos, Portugal foi grande na luta contra os infiéis detestados porque eram
diferentes mas, também, porque cobiçavam o nosso território; e foi grande em
feitos guerreiros e grande na coragem perante adversários mais numerosos e
aparentemente mais fortes.
No
entanto, levou-os de vencida, e muito se falou disso em toda a parte, pois a
coragem do fraco, que derrota os fortes e vence em si mesmo o medo, o desalento
e a falta de Fé,
suscitará
sempre admiração entre os homens.
Repetidas vezes, meus irmãos, vimos Portugal arremeter contra
a adversidade nas suas mais diversas formas, fazendo-se grande à custa de
ideias arreigadas, coragem e energia espiritual.
Foi assim para derrotar os romanos, e Viriato teve nisso
grande papel, ainda que nada tivesse feito sem os lusitanos.
Foi assim para firmar a indepedência e expulsar os
sarracenos,
mas Afonso Henriques, e Afonso III e todos os outros, nada
fariam sozinhos.
Foi assim para que o país continuasse nosso, mas nem Nuno
Álvares, nem João de Aviz, nem o Duque de Bragança fariam o que fizeram, se as
gentes não tivessem sentido em si o chamamento para a batalha.
Foi ainda assim, arremetendo contra o medo, impulsionados
pelo ideal que, como as estrelas no céu, os guiava, que os Portugueses foram à
Ïndia e ao Brasil.
Nenhum
Adamastor os reteve, pois eles tinham onde chegar.
Contudo,
meus irmãos, este país não teve ainda a sabedoria da constância, e às suas
glórias feitas de ímpeto, coragem, boa inspiração dos governantes e força
espiritual, corresponderam épocas de desventura e de fraqueza.
Então, os
traidores tiveram a sua tarefa.
Apontá-los
seria contrário à caridade; contudo sabeis
Detectá-los
facilmente: foram aqueles que venderam, que desistiram, que negaram o espírito
da nação, que ameaçaram- desviá-la do seu rumo.
Muitas
vezes, os portugueses souberam assumir-se a si próprios e, mesmo se alguns
materializaram essa traição, ela já vivia nos corações de muitos que preferiram
procurar a riqueza á custa de tudo e de todos a mostrar magnanimidade e
espírito fraterno e construtivo, ou prepotência escravizadora a verdadeira
entreajuda.
Fique como exemplo a ação nociva que resultou uso,
finalmente cobiçado e egoísta, curto de vistas, cego aos
efeitos, do ouro do Brasil ou das especiarias da índia.
Nesse tempo, as especiarias acabaram por embebedar a pátria;
veio também a ser o chumbo que a fez do seu baixar do seu pedestal.
Assim, queridos irmãos, este país, que é a barca, tem sofrido
glórias e desaires, altos, ou, se preferirdes, variações cíclicas,
sempre desejáveis.
O tipo de impulso a obedecia um impulso completamente em com
a época de peixes, produzia tais um espírito cristão cristão forte, pro
arroubos de energia espiritual, mas exodose no desejo do povo, sempre impedindo
na busca do ideal, mas sempre pronto naufragar quem se rendesse à simples o dos
desejos... olhai para o vosso estado atual, apraz-no passado e encontrai a semente do que
já germina em vós: agora, já não cenos para expulsar.
Também não há ouro e especiarias para cobiçar, nem há mares a
conhecer.
Já ninguém tem o poder de, sem mais, trair a pátria inteira.
E os «castelhanos» não ameaçam integridades territoriais.
Mas olhai mais profundamente.
Portugal é também uma pátria espiritual, estreitamente unida,
no Espírito, a todas as pátrias.
Portugal, no seu interior, também a pátria celeste, terra
formosa, reino divino, uma Sião face à Babel da nossa ignorância e da nossa
desordem espiritual.
Não esqueçais isto, como Camões não esqueceu tais
reminiscências nos seus poemas, ele, que cantou como ninguém a Alma Portuguesa.
Pois, irmãos, nós temos que conquistá-lo no nosso coração,
empedernido como antigas muralhas!
Nós temos que encontrar o ouro espiritual que já
pressentimos; nós temos que saborear as especiarias da mesa do Pai, no reino
espiritual onde estamos sem fronteiras; nós ternos que destruir os traidores
que vivem nos nossos pensamentos mesquinhos e comodistas, no nosso egoísmo e na
nossa indiferença pelo trabalho; nós temos, enfim, que defender a integridade
da Alma Portuguesa e afirmá-la contra tudo o que tente afogá-la ou desviá-la do
seu novo caminho de glória!
Este país não tem que lamentar o passado, nem que deixar-se
atraiçoar pelo atual estado de desalento e improdutividade das suas gentes.
Não podemos acreditar, em cânticos de fado lamentoso, que só
um D. Sebastião qualquer pode ,em manhã de névoa, salvar um povo indigno.
A nossa glória vai ser grande, como nunca foi, porque este
povo vai crescer até à altura de, já sem oscilações ao sabor do desejo mas com
firme vontade e intelecto aceso, se conquistar a si próprio.
Nessa praça forte assim levada de assalto, ele encontrará o
verdadeiro tesouro, obscurecido no passado, que é a Luz Crística.
Erguendo a sua taça, plena dessa Luz, ofertará ao mundo, por
todos os meios ao seu dispor, a Energia vivida que já animou tantas vezes,
outrora.
Essa oferta, conjuntamente com a das taças repletas das almas
de todas as nações, trará a todos uma verdadeira abundância,
e fará da Humanidade uma só, vitoriosa contra o mal e a
doença em si própria, sob o comando do Cristo que somente poderá comandar uma
Humanidade digna!...
Despeço-me humildemente, como um grato observador destes
acontecimentos que estão já a desencadear-se.
Fernão Lopes
7ª mensagem
Fernando Pessoa
«Deus quer, o homem sonha, a obra nasce».
Permiti,
irmãos que nesta mensagem cite uma das frases daquela outra «Mensagem»
que se traduziu no único livro que publiquei durante a minha última encarnação.
Não
o faço por imodéstia.
Na
verdade, aquela e muitas das frases que podeis encontrar nesse livro foram
escritas por inspiração superior, de que fui o instrumento físico.
Daí
que, remetendo o mérito para aqueles que me inspiraram, não tenha qualquer
inibição em vos recomendar a leitura atenta daquele livro, procurando nele o
sentido profundo, profético e real que, frequentemente, tem escapado no meio da
infinidade de coisas sem sentido que sobre a minha obra tem sido ditas por
aqueles que tudo analisam mas nada sentem.
Daí,
também, que vos solicite que me acompanheis no esmiuçamento daquela frase que
consta, afinal dum poema dominado pela figura do maior de todos os Portugueses,
Infante Dom Henrique.
«Deus quer...» Sim irmãos, Deus tem uma Vontade, um Plano para
todo o Universo, com todos os seus seres.
Da
vastidão incomensurável e da beleza inefável desse Plano, não podemos nós,
simples peregrinos no caminho de regresso à Casa do Pai, fazer mais do que uma
pequena e limitada ideia.
Sabemos
apenas que a culminação desse Plano Cósmico é a Alegria absoluta e a Perfeição
total; e que o Bem supremo que então reinará está muito além da nossa pobre
compreensão.
É
para essa Glória final que todos os seres e todos os Universos (que também são seres) evoluem.
Na
verdade, todos nós não somos mais do que um grande exército subindo o Monte do
Gólgota, abrindo caminho em luta contra as forças involutivas em nós, até
chegarmos ao topo, onde crucificada a nossa parte mais baixa., na qual se aloja
a raiz do mal,
ressuscitaremos
para a Glória da Vida Eterna que é a nossa herança como Filhos de Deus. Então,
percebemos que todas as lutas, todas as separações, todas as barreiras entre os
seres são filhas do mesmo pecado original.
E,
largando as armas com que nos ofendíamos, apertarnos-e-mos todos num grande
abraço, cimentando pela Vida de Deus Uno e pelo Amor puro que é o anseio
profundo das nossas almas.
Mas
este Plano que Deus tem, esta Glória final que Ele quer para todos nós, vai-se
concretizando por etapas, através de Eras sucessivas, cada uma trazendo mais
avanços ao caminho que temos que percorrer.
Estamos
agora no limiar duma Nova Era potencialmente portadora de conquistas ainda por
fazer.
E
também para ela a Providência divina, expressão em que incluímos não só mas
também os Seres que que servem e tem uma Vontade e um Plano.
Uma
vez e um Plano que são, é certo, apenas um cela daquele outro Plano mais vasto
de que falei; mas que nem por isso deixam com grandiosos e sublimes.
Temos
agora que , avançar mais no Caminho da Luz e de volver e aperfeiçoar certas
qualidades.
Porque
Deus quer... «...O homem sonha...».
Sim,
irmãos, o homem sonha, lúcida e profunda é que os arquétipos do Plano de Deus
atinge sua compreensão.
Pelo
estado da mente, podemos chamar de sonho, os homens abrem o seu ser à intuição
dos propósitos do Alto.
As
grandes coisas que são novas começam por surgir timidamente,
antes
de se revelar ao mundo, nas almas daqueles que são como,
de
sonhar com perspectivas mais elevadas, a mais nobre aspiração do ser humano,
razão por mais Luz, mais Verdade e conquistas nas realidades superiores que
distancia a primeira ponte entre os Planos do mundo dos homens.
É
na nossa alma interior de nós, que os progressos começam a nascer, pois Cristo
não estava fazendo jogos florais mas proclamando uma Grande Verdade, quando contrapunha aos que esperavam que o Reino de Deus
viesse de fora para dentro em vez de vir do interior para o exterior: «O Reino de Deus está dentro de VÓS!».
Eis
pois, irmãos. que devemos mergulhar na profundidade das nossas almas e, por
intuição, por conquista de Amor, por contato íntimo com a Realidade das coisas,
perceber um pouco do Plano que Deus tem para a Nova Era, a Nova Era que já está
presente no mundo quando o homem sonha...
..A obra nasce...».
E
depois que sonhamos, irmãos, as nossas mentes começam a habituar-se cada vez
mais às deliciosas brisas das intuições que nos chegaram.
Desses
sonhos ou inspirações tira das nossas mentes produtos para trabalharem e refletirem.
E,
então, pode a obra começar a nascer no mundo físico.
Nasce,
quando as correntes psíquicas, que criámos ao pensar nessas novas qualidades e
ao desejá-las, começam a influenciar o ambiente psíquico e assumirem nas mentes
e nós, sentimentos de outros irmãos.
Nasce,
quando, pela palavra, pela escrita, pelo exemplo, pela ação, damos aquilo que
recebemos do Alto, ensinando, mostrando a Luz e ajudando os outros irmãos a
saber também sonhar e a fazer desses. sonhos obras visíveis.
É
assim que o progresso se tem feito através das Idades.
Irmãos,
com quem comungo a filiação mesmo Deus que a todos dá a Vida, de que sou
companheiro na viagem que nos leva ponto que já Cristo nos propôs, em dizer<<sede perfeitos, como vosso Pai Celestial é feito», com quem
sou solidário na aspiração e um mundo melhor, abri as vossas almas sonho da
Nova Era e ajudai a edificá-la Mundo!
Abri
os vossos braços ao Cristo que novo há-de vir!
Abri os vossos corações boas-novas que se
aproximam dizendo:
«Bendito o que vem em Nome do Senhor»!
Abri
vossas mentes à Luz, saí para fora dos domínios do sectarismo e, qualquer que
seja a vossa escola do pensamento espiritualista uni-vos no mesmo esforço,
reconhecendo aproveitando as contribuições de todas!
Trabalhai,
aprendei, sonhai e ensinai, sem nunca desanimar,
mesmo
se não virdes, de imediato, resultados espetaculares, pois,
conforme
também, escrevi, «tudo vale a pena se a alma tão pequena»!
Seja
bendito o Mestre, Que, de novo, ca a Sua compaixão incomparável, vem trazer Luz
às trevas e encher as Taças dos que buscam com o elixir da Vida Eterna, com
Ensinamento Sagrado!
E
sejam benditos os que sonham com o que Deus quer, para que no edifício da Nova
Era, nasça no Mundo físico.
Fernando Pessoa
8ª mensagem
Isabel de Aragão
"Queridos irmãos:
Fala-vos
a vossa serva Isabel que há tanto tempo acompanha o caminho deste País (PORTUGAL); venho trazer-vos novas de coisas que estão para
vir e incitar-vos a nunca deixar de fazer o que puderdes para que tudo se passe
em ordem.
Esta
pátria, cujos reais fundamentos são já mais que milenários tem as condições
para se fazer novamente grande, desta vez em Luz e inspiração.
Dela
partirá o anúncio formal ao mundo da vinda do Cristo com toda uma hoste de
Mestres, de anjos e servidores para dar ao mundo um novo impulso (as «Novas Escrituras» estão já traduzidas nas principais línguas e espalhada por
todo o Planeta).
Dela
também, queridos irmãos, partirá palavra de alegria e esperança a manter
perante tempos conturbados de desastres sociais, fomes, epidemias, catástrofes
naturais (parece que já estamos vivendo o princípio das
dores).
Como
consequência do retomo das energias negativas acumuladas nos planos psíquicos,
como sejam os vícios, a ambição, a impiedade, o egoísmo, a desonestidade, a
corrupção, virá pois, um período de provação, que fará apurarem-se na prova do
fogo as novas ideias, a nova sociedade que há-de substituir a velha que está a
desaparecer, almas novas herdarão o novo mundo redimido.
Digo-vos,
ciente do que afirmo, que este país está já a começar a ter um papel crucial em
tudo isto que afirmo, nele residindo um escol de discípulos capazes de muito
fazer e muito saber.
Alguns
desconhecedores ainda das suas potencialidades estão entre vós.
Aqui
em Portugal em fraterna comunhão com todo o planeta existe um grupo que, entre
dificuldades, incompreensão e solidão, tudo está a
fazer e tudo fará para que quando o Cristo chegar ninguém possa dizer: eu não
sabia ou não me ensinaram a conhece-lo, por isso falhei.
Esse
grupo avança já em terrenos que desconheceis.
Ele
está ativo em níveis espirituais e opunhado de irmãos nossos que o constituem,
encarnados fisicamente, luta para realizar aquilo que antevê.
Eles
sabem que com Cristo a quem servem tudo é possível.
Contudo,
sem vós e sem a vossa disposição de, em lugar de passivos, vos fizerdes ativos
contribuidores do Plano Divino que se realize, o país não desempenhará a parte
que lhe compete.
Vós
podeis e deveis interrogar-vos acerca da maneira como podereis ajudar a
manifestação dos desígnios Divinos.
Não
é digno que simplesmente procureis provas e mais provas,que mendigueis o
contributo dos Espíritos de Luz para as vossas pequenas vidas, sem nada.oferecerdes
em troca.
E o que podeis oferecer?
Irmãos,
seria mais fácil explicar-vos o que não podeis oferecer.
Vós
podeis oferecer sempre uma vontade diligente de aprender e investigar sobre as
realidades espirituais; podeis também oferecer,
na
vida diária, o vosso amor, a disponibilidade perante os outros e uma grande
alegria de viver.
Não
é bom que vos preocupeis apenas com as vossas mazelas corporais ou espirituais,
pois assim não se cultiva a liberdade do espírito e a coragem de enfrentar os
desafios a Luz da esperança renovada às vossas vidas; porque agora começa o
tempo de os homens trabalharem para outros reinos da natureza, outras evoluções
para todas as criaturas.
Agora
é-vos dito que podeis estar entre os primeiros a instituir uma nova maneira de
viver num mundo renovado pela misericórdia de Deus e ação do Novo Cristo que se
aproxima do mundo dos homens.
As
simples preces devem tomar-se afirmações.
As
vossas almas trazem em si a potencialidade que, reanimada pela irradiação
energética do Cristo e dos seus servidores abriria novos caminhos de serviço.
Deveis aprender a não pedir nada para vós próprios mas tudo para o bem da
Humanidade e de todas as criaturas que estão com ela, incluindo os irmãos do
reino animal.
Deveis
aprender que a energia segue o pensamento e que, se podemos já antever que os
pensamentos negativos de muitas gerações desencadearam as energias que agora
estão a produzir grandes provações, podemos também antever algo mais: que se
todos aprendemos desde já a usar a mente para produzir energia positiva
intencionalmente muito poderá ser feito para aliviar a dor do mundo e para
começar a construir-se um mundo Novo."
Isabel de Aragão
Rainha Santa Isabel
MARAVILHOSO, PORQUE SALAZAR SE RETRATA COM O
POVO PORTUGUÊS
9ª mensagem
Antonio de Oliveira Salazar
Irmãos,
foi uma maravilhosa e extraordinária concessão, a autorização que me foi dada
para ,dirigir a vós, neste ciclo de mensagens.
Concessão
maravilhosa, porque a minha estatura espiritual não se assemelha nem de longe à
das insignes figuras que aqui têm vindo ,deixar as suas palavras, os seus
testemunhos.
Concessão
extraordinária, porque, ao contrário dos demais, não virei ilustrar com os
exemplos`positivos de uma encarnação vivida no seio do Povo Lusitano, as
palavras que lhe trago.
'Pelo
contrário, é pelos exemplos negativos daquilo que fiz, e alguns apontarei, que
espero poder ser-vos útil.
Fui
senhor absoluto dos destinos dos portugueses durante quatro décadas.
Ninguém
deve, ninguém pode ser senhor absoluto.
A
liberdade, o livre-arbítrio, são o dom mais sagrado que possui o ser humano.
Nem
o próprio Criador levanta o mais pequeno obstáculo a esse livre-arbítrio,
porque é através dele que o Homem progride, evolui.
Errando
hoje, seguro amanhã.
Receoso
hoje, determinado amanhã.
Um conselho vos dou, a todos, sem exceção:
Respeitai
integral e solenemente a liberdade de todos quantos vos rodeiam e convosco
convivem.
Sêde
tolerantes para com os vossos filhos.
Sede
bondosos para com os vossos pais.
Respeitai
e honrai aqueles a quem servis, para serdes respeitados e honrados por aqueles
que vos servem.
Durante
quatro décadas impedi o progresso e a modernização do meu país.
Ninguém
deve, ninguém pode opor uma barreira ao Progresso.
O
medo da mudança é uma atitude reacionária e anti-natural.
Tudo
tem que mudar, tudo tem que progredir.
Não
pode haver sociedades estáticas.
É
no dinamismo que se processa a evolução e a ascensão.
Colaborai
ativa e voluntariosamente no progresso e na modernização da sociedade em que
estais integrados.
Abri
as portas às novas ideias, às novas tecnologias, aos novos processos.
Se
é verdade que uma coisa não é necessariamente boa só por ser nova, também é
verdade que, se fechássemos as portas à modernização, ainda viveríamos nas
cavernas.
Durante
quatro década impedi o meu País de aprofundar ligações com outros países,
tendo` instituído o lema do «orgulhosamente sós».
Que
monstruosidade!
Afirmo-lhes
que a separatividade é o maior de todos os males.
Ninguém
deve, ninguém pode ficar orgulhosamente só.
É,
na união, na sã cooperação entre os Homens, entre os Povos,
entre
as Nações, que se construirá a unidade planetária dos milénios vindouros.
E
mesmo quando este planeta Terra for uma só Nação, nem então ficará
orgulhosamente isolado no Universo.
Porque
estará. já construído uniões mais elevadas, com outros planetas, com outros
sistemas, com outras galáxias.
Caminhando
sempre para uniões cada vez mais elevadas até que toda a Criação se reúna com o
Criador.
Durante
quatro décadas defendi uma Ortodoxia Religiosa Anquilosada e Retrógrada e
persegui aqueles que professavam outras crenças...
Ah,
como eu errei, Irmãos!
Ninguém deve, ninguém pode julgar ser detentor da
verdade única sobre Deus.
A
casa do Senhor tem muitas moradias.
Tantas
quantas as religiões, as doutrinas, as correntes de pensamento.
E
todos os habitantes de todas as moradias são igualmente filhos de Deus, e por
conseguinte, irmãos.
Que
me perdoem aqueles que professam hoje as ideias que eu julgava professar então,
mas, na realidade, a moradia que eu habitava era daquelas que mais necessitavam
de um restauro e de umas obras de ampliação, principalmente das portas e das
janelas,
que
são os meios pelos quais se contata com o exterior e com os habitantes das
outras moradias!
Respeitai
e abraçai o vosso irmão Budista, o vosso irmão Hindú, o vosso irmão Muçulmano,
o vosso irmão Teosofista, o vosso irmão Rosacruciano, o vosso irmão
Espiritualista de outra escola de pensamento.
Tomai
deles a pureza de intenções.
Rejeitai
o sectarismo, o fanatismo a separatividade religiosa.
Amai
o vosso próximo como Deus vos ama a vós, que não conseguistes aprender este
princípio durante os dois últimos milénios.
Durante
quatro décadas eu fui um travão para que o meu País não cumpri a sua
verdadeira, maravilhosa e elevada missão.
Mas
porque Portugal está destinado a ser o traço de união entre os povos, porque
Portugal será um exemplo de liberdade e de comunhão entre as gentes, porque
Portugal abraçará o progresso e a modernização, e sobretudo porque Portugal
abrirá as portas do Quinto Império, do Quinto Reino, e será o Espírito Santo
das nações, eu não podia deixar de cumprir aqui e agora, em quatro folhas de
papel manuscrito transmitidas a quem é muito mais do que eu, aquilo que em
quatro décadas não cumpri.
Que
me perdoem os portugueses e o mundo todos os erros que cometi, e são escassos
os que enumerei.
O
meu exemplo é aquele que não se deve seguir.
Porque
não leva ao Cristo.
António de Oliveira Salazar
Eça de Queiroz
10ª mensagem
Meus
irmãos,
Na
minha última encarnação vivi, como vós agora, em Portugal.
Este
país representa assim um denominador comum entre mim e todos os habitantes da
pequena pátria portuguesa.
Pequena
em extensão, mas grande na sua alma no passado,
presente
e futuro.
No
passado foi Portugal grandioso pela sua. obra expansionista que contribuiu para
a aproximação dos povos e foi grandioso também pelo esforço dos homens que
levaram a bom termo esta nobre missão.
No
presente é grandioso porque, embora se encontre numa época menos próspera do
ponto, de vista terreno, nele existe um grupo de homens que, apesar de lutarem
com os mesmos problemas com que vós lutais, se entregou devotadamente ao
serviço redentor.
Na
verdade, contribuem para tal da forma mais direta que humanamente é possível
pois constituem um dos principais instrumentos do elevado Ser que irá abrir a
porta da Nova Era que se aproxima.
No futuro, Portugal será grandioso porquanto a
alma portuguesa unir-se-à à alma do Brasil centro vital da era Aquariana.
Assim,
pelo seu passado, presente e futuro, foi, é e será um país particularmente
servidor dos propósitos evolutivos de progresso e união.
Como
Eça de Queirós, tive oportunidade de conhecer e refletir sobre a alma
portuguesa.
Pude
observar quão grandiosas são as suas potencialidades, mas infelizmente quanto
adormecida ela se encontrava.
Não
pretendo, neste momento que é de júbilo, tecer críticas ou elogios não
merecidos mas o Portugal, que eu conheci há quase cem anos, encontra-se hoje
pouco diferente.
Os
propósitos de serviço de um povo devem.Ser ativos e não passivos grupais e não
individuais, altruístas e não egoístas, de amor e não de quezílias mesquinhas,
de união e não de separatividade, de perdão e não de vingança Se refletirem,
vereis que não é de acordo com estes Princípios a quem ninguém pode enganar
pois a si próprio se enganará que, embora no limiar do ano dois mil, o homem
tem pautado a sua vida.
Os
acontecimentos que já alguns de vós (infelizmente
poucos)
pressentis como muito próximos vão alterar profundamente a civilização dos
últimos dois milénios.
A
evolução precisa de todos: todos têm muito que dar para assim poderem receber.
É
preciso afastar para sempre a errada forma de pensar que só se dá quando se
recebe (do ponto de vista do mundo visível) porque,
nos
planos de Deus, quem der receberá sempre e, voltando a servir, voltará a ser
retribuído.
De outra forma poderia ter sido concebido, senão de acordo com a máxima
justiça, o mundo de Deus?
Na
sua morada habitam o amor, a compaixão e o perdão que não são mais do que
partes integrantes da sua justiça.
A sugestão que vos dou, para que em conjunto
possamos redimir o mundo, é a de que vivais de acordo com as regras do Pai: segui-as
e assim segui-lo-eis.
Esta
mensagem pretende encorajar todos os que já lutam por um amanhã melhor; um
amanhã de verdadeira liberdade (de autêntica Libertação).
Que
ela sirva também de incentivo a todos os nossos irmãos em quem ainda não
despontou o desejo de servir no mundo diferente que se aproxima para que cedo
reduzam às devidas proporções as preocupações materiais e tomem plena
consciência da sua real missão encarnaria.
Eça de Queirós
11ª mensagem
D. João de Avis
Irmãos,
Foi a minha comunicação selecionada para ser divulgada ao Mundo, nesta série de
doze, imediatamente antes daquela que vos trará o maior de todos os
Portugueses, a qual encerrará este ciclo de Mensagens: o Mestre Henrique.
Esse
grande Ser que, como Rei Afonso Henriques, iniciou a autonomia e
individualização permanente do Povo Lusitano e que,
como
Infante D. Henrique (a quem tive a honra de servir como progenitor
físico),
iniciou a expansão universal da Ideia Lusitana,
instrumento
privilegiado da exteriorização do Quinto Reino, que se consubstanciará na
fundação do Quinto Império, que desponta já no horizonte.
No
plano da manipulação das energias, encontram-se em afanoso trabalho, grupos de
Irmãos, encarnados e desencarnados que,
tanto
em Portugal como no Brasil, seguem rigorosamente as instruções cuidadosamente
preparadas pelo Mestre Henrique e sua plêiade de colaboradores e assessores.
Muitos
dos que colaboram fazem-no sem conhecimento consciente ao nível da mente física
mas é necessário que a capacidade mediadora (em todos mais
ou menos. latente)
seja devidamente desenvolvida para que cada vez maior número de homens e
mulheres possam dar o seu contributo ativo e consciente para os trabalhos em
curso e para os que se aproximam.
Pegando
na sugestão já feita pelo querido Irmão Gualdim Pais,
venho
recomendar a todos que tentem essa maravilhosa e útil ferramenta de serviço e
mediação que é a psicografia.
Como
já foi insistentemente solicitado ao Mundo pelo Irmão Diamantino Coelho
Fernandes (de cujas magníficas obras psicográficas
recomendo a leitura seria óptimo que, pelo menos uma pessoa em cada família,
desenvolvesse o dom da psicografia) Haveria então em cada núcleo familiar um elemento
de ligação ao Quinto Reino, o Espiritual, encarregado de retransmitir
instruções e energias oriundas deste.
Terminado
que seja este ciclo de Mensagens, sobre as quais deveis profundamente refletir
e divulgar por todos os meios,
nomeadamente
através da aquisição e oferta do maior número possível de exemplares do livro
que as conterá. e será prontamente publicado, será divulgada um pequeno,
conciso e prático «Manual do Psicógrafo»
esquematizando os passos essenciais da auto-aprendizagem da mediação
psicográfica.
Até
lá deveis simplesmente retirar-vos para um local sossegado,
abstrair-vos
de preocupações mundanas e, após focalizardes a vossa atenção mental nas zonas
superiores da consciência,
pronunciar
com convicção concentração a «Fórmula de Protecção»,
publicada
como apêndice a esta Mensagem.
Depois,
pousai a vossa caneta sobre uma folha de papel branco sem linhas e esperai. Se
a vossa propensão for ainda para a escrita automática, o vosso braço começará a
mover-se e as palavras surgirão no papel sem que disso vos apercebais.
Se,
pelo contrário, a vossa propensão for para a escrita inspirada,
essas
mesmas palavras e frases surgirão na vossa mente e passá-las-eis
conscientemente à linguagem escrita.
É
essencial que afasteis completamente de vós as ideias egoístas,
de
carácter pessoal, fazendo antes uma afirmação de intenção de serviço de
carácter universal, em prol da Humanidade globalmente entendida.
Abstendo-vos
de fazer qualquer tipo de perguntas limitando-vos a ser receptores das
instruções que, para bem da Humanidade, o Quinto Reino haja por bem fazer
transmitir através de vós.
É
inestimável o serviço que prestareis se acaso (e
quando)
tiverem sucesso as vossas tentativas.
Até
ao pleno estabelecimento do Quinto Império, em que encarnados e desencarnados
se comunicarão direta e universalmente, porque terão sido removidas as
barreiras que (aparentemente) os separam, será pela via da psicografia que as
grandes comunicações e contatos se farão.
E
está para breve o regresso do Cristo.
A
Humanidade anseia pela Sua manifestação e pelo maravilhoso reencontro do
rebanho com o seu Pastor.
Compenetrai-vos
bem da importância desta afirmação e crede que a concretização de tal regresso
depende, em grande medida, da amplitude do apelo de todos nós a esse regresso.
Por
isso foi compilada uma importante oração, a «Invocação
Intermédia»,
publicada também no fim desta Mensagem, que deveis
dizer com ênfase e intenção, pelo menos três vezes ao dia: ao
alvorecer, ao meio-dia e antes de vos recolherdes.
Foi-lhe
chamada «Intermédia» por dois motivos
principais:
1.
Porque é dirigida por vós, intermediários entre a Humanidade e o Cristo, a ele
Filho, que é intermediário entre vós e o Pai.
2.
Porque é a oração intermédia entre todas as orações anteriores e uma outra, a «Invocação Maior», que será divulgada ao Mundo na altura da
manifestação do Messias da Nova Era.
De
todos vós é conhecido o poder da oração.
A
presente foi concebida pelos Irmãos desencarnados, sob orientação superior,
segundo uma fórmula perfeitamente adequada à utilização por toda a Humanidade,
tendo em vista a consecução do melhor efeito magnético e vibratório conducente
ao reaparecimento do Cristo.
Quero endereçar um especial pedido a todos os
Irmãos de Portugal e do Brasil:
Nos dias 13 de Maio, Agosto e Outubro estejam
em sintonia vibratório com todos os Discípulos da Sabedoria Oculta e também com
os crentes de todas as religiões, nomeadamente com aqueles que se encontrarão
reunidos em Fátima orando por um futuro melhor, pronunciai a «Invocação Intermédia» 12 vezes, num pungente apelo ao regresso do
Cristo.
Contai
sempre com a colaboração deste vosso irmão que espera ansiosamente pelo
desenvolvimento das vossas capacidades mediadoras e psicográficas para, também
através de vós, fazer chegar ao Mundo a certeza da vida eterna e a esperança na
redenção pelo Cristo em nós e conosco.
D. João de Avis
INVOCAÇÃO INTERMÉDIA
Ó
Cristo, ó nosso Irmão!
Recolhe
as emanações incipientes da nossa Vontade, dos nossos Corações, da nossa atividade!
Emanações
que procuramos tornar mais perfeitas.
Cada
dia, cada hora, cada minuto!
Elas
contêm um apelo ao teu rápido regresso e também uma promessa de colaboração
Integral e consciente Na Tua Obra, no Teu Plano, no Teu Amor, Que são para nós
e conosco devem contar.
Por
isso Te afirmamos que esconjuramos o Mal e que por Ti esperamos para Te saudar
em glória!.
Estamos
contigo, ó Santo!
Estamos
contigo, ó Redentor!
Estamos
contigo, ó Cristo!
Aleluia!
FÓRMULA DE PROTEÇÃO
Ó
Senhor da Luz Universal! Permite que o Serviço mediador que me proponho fazer,
Seja cumprido sem interferências Oriundas de dentro ou de fora de mim!
Permite
que os nossos Irmãos caídos na Sombra Sejam mantidos fora do círculo Em que se
polariza a minha mediação!
Como
penhor das minhas intenções Prometo solenemente manter o anonimato Consciente
que estou Da minha função de mero instrumento Ao Serviço da Luz!
Com a Luz EU SOU!
Na Luz EU SOU!
De Luz EU SOU!
AFONSO
HENRIQUES
12ª mensagem
Henrique
As
minhas palavras são de gratidão.
Gratidão,
em primeiro lugar, para as almas ilustres que transmitiram as mensagens que
esta antecede, irmãos que comigo ajudaram a criar e a engrandecer a bem-amada
Pátria Lusitana, que trago ainda no meu coração; que a ela vieram em épocas de
crise para inverter o seu rumo, em épocas de glória para aumentar o seu fulgor
ou em épocas de trevas para iluminar o Futuro.
Eles
vos trouxeram o perfume, a cor e o som das qualidades grandes que todos têm
mostrando-vos um pouco do radiante Futuro que se abre a todos os homens.
E
faço questão de repetir as qualidades que todos têm porque mesmo aquele que
humildemente veio reconhecer os erros e as faltas que teve na última encarnação
— e sem dúvida os teve igualmente teve e sobretudo tem méritos, qualidades e
virtudes.
Gratidão,
em segundo lugar, para o conjunto de irmãos de que nos servimos para transmitir
estas mensagens.
Eles
são um exemplo de entrega e receptividade aos impulsos do Alto, exemplo esse
que em todos desejamos ver efetivado para que, na grande messe do Senhor, não
faltem os trabalhadores que se fazem necessários à realização do Seu Plano de
Amor, Luz e Alegria.
Gratidão,
finalmente, para os destinatários destas mensagens,
aqueles
a quem viemos servir para que, por sua vez, possam também eles servir cada vez
mais e melhor.
Deus
permita que estas palavras que vos estamos dirigindo toquem bem fundo nas
vossas almas e encontrem tradução nas vossas condutas.
Deus
permita que o sonho da Nova Era, cujas primícias vos oferecemos torne repleto o
Cálice do vosso Coração e vos dê ânimo e vontade para serdes Guerreiros da Luz,
Combatentes ativos do Bem, Servidores consagrados do Plano de Deus e do Seu
Cristo.
Deus
permita, enfim, que os portugueses e portuguesas dos nossos dias sejam dignos
dos seus Egrégios Avós, de alguns dos quais estais ouvindo a voz e que, fazendo
cada um a sua parte, permitam que se cumpra Portugal, na missão que lhe foi
indigitada na Nova Era que está nascendo.
A
Pátria Portuguesa é como um Templo erguido pela Fé, pela Coragem e pelo Amor
dos seus Grandes Sacerdotes.
Tal
Templo, porém, está hoje ocupado por vendilhões, por irmãos nossos, de várias
crenças e quadrantes ideológicos, que têm em comum nada terem percebido da Alma
Portuguesa e que, por isso,
aqui
fazem comércio de vícios, de baixezas, de ideias pervertidas e de sentimentos
indignos.
É
preciso que, como o Cristo (que vai voltar em breve) fez em
Jerusalém há dois mil anos, os «expulseis», a eles
os ignoras, os cegos, os profanadores do Sagrado.
Expulsai-os
não por ódio, por violência ou por tolas manifestações de instintos descontrolados;
mas ofuscai-os com, o brilho da Luz que fordes capazes de receber do Alto.
Fazei-o
com Amor e Compaixão; mas 'também com Coragem,
Decisão
e Vontade, pois ISTO TEM QUE SER FEITO!
Só
quem sabe realmente pode ensinar.
Só
quem vê o Caminho, o Caminho de Deus e não os atalhos do mundo tem o direito de
conduzir outros homens.
Os
Caminhos de Deus levam à Ascensão, os atalhos do mundo levam à queda, à
decadência e ao desastre!
Surpreendem-vos estas palavras?
Julgai-las demasiado voluntariosas e ousadas?
Irmãos,
esta é a época das palavras e das atitudes fortes!
Não
é tempo de violinos e de harpas, de doces e ilusórios embalos na convicção de
que tudo está bem no mundo dos homens.
Não,
irmãos!
Este
é o tempo dos sinos tocando a rebate, chamando os Fiéis para o batalha!
Este
é o tempo das trombetas anunciando o desfraldar das bandeiras dos Guerreiros da
Luz!
Esta
é a hora de reunir os exércitos do Senhor pois a Vontade de Deus impõe que os
castelos das trevas têm de ser conquistados e o mal, a ignorância, o ódio, o
pecado e a dor varridos da Terra!
Mas como os conquistaremos?
Eu
vos digo, amados irmãos: com Sabedoria, com Poder Espiritual,
com
Harmonia, com Ordem interior, com Misericórdia, com todas as qualidades
superiores e, sobretudo, com muito Amor!
Este
Amor, todavia, não é o Amor passivo e quase neutro dos preguiçosos.
É.
o Amor forte, ativo, voluntariosamente generoso, sabiamente distribuído e
superiormente iluminado.
É o
Amor suficiente grande e transbordante para impedir que os lábios fiquem
calados e as mãos paradas, quando as verdades sublimes do Reino de Deus têm que
ser anunciadas, manifestadas,
EVIDENCIADAS A TODOS!
Ai
daqueles que se opõem ao Plano de Deus colaborando com as Trevas pois estarão
adiando a hora do regresso ao Pai.
Mas
ai também daquele que, tendo a possibilidade — logo a responsabilidade — de ser
ativos no verdadeiro Serviço, forem passivos, negligentes e preguiçosos!
A estes se aplicam as palavras de Cristo:
«Quem não é por Mim é contra Mim!».
Não
tenhais medo, porque os servos de Deus afirmam-se pela sua coragem.
Vós
precisais de coragem para combater o mal, através da afirmação do bem.
E
quanto a isto, ficai sabendo que o medo é egoísmo!
Vós
precisais de coragem também, porque os próximos anos serão conturbados e
plenos: de transformações, algumas bem dolorosas. Mas. a dor não vem pela dor
pois, passado esse Cabo das Tormentas, vereis que ele era afinal o Cabo da Boas
Esperança,
para
além do qual se abre o caminho para o Reino de Deus...
Permiti
agora que fale um pouco da Minha profunda ligação à Pátria Portuguesa e, por
favor, acompanhai-me na explicitação que ao mesmo tempo farei da verdadeira
História oculta de Portugal.
Muito
do que direi sobre essa História, felizmente, foi já intuído pelos dois maiores
poetas portugueses (Pessoa e Camões) e, bem assim, por vários outros investigadores
passados e contemporâneos.
A
última palavra, no entanto, ainda não foi dita nem tão pouco o poderíamos fazer
hoje.
Séculos
atrás, no cumprimento de planos previamente acordados com o sublime Mestre
Jesus, encarnei, como Afonso Henriques,
com
a incumbência premente de dar nascimento físico e objetivo à Pátria Portuguesa.
Estava
essa nação, de acordo com esses planos, destinada a desempenhar na evolução
planetária valiosas missões,
aparentemente
físicas mas realmente de âmbito muito mais elevado e que haveriam de servir de
base à Nova Era de Universalismo e Comunhão.
Foi,
pois, com honra e alegria que aceitei ficar como iniciador e representante
perante o Alto dessa Pátria, então ainda por nascer no mundo físico.
Para
com Ela colaborarem, desde logo se ofereceu um notável número de algumas de
nobre estirpe, incluindo alguns Apóstolos de Jesus, alguns Cavaleiros do Santo
Graal e vários santos, filósofos e artistas (naturalmente
refiro-me a passadas encarnações dessas almas).
Os
sacrifícios (para mais na minha limitada, condição humana) que,
como
Afonso Henriques, suportei são impossíveis de descrever.
Mas,
mais forte que todas as provas dolorosas ou que todos os excessos de uma época
de costumes violentos e rudes, havia em mim uma voz que me impulsionava,
irresistivelmente, a tido suportar e a tudo vencer.
Essa
voz era a Vontade de Deus e do Plano dos Seus Representantes.
E o
Reino de Portugal nasceu.
Porque
Deus quis!
Passaram-se
os séculos.
O
Reino que tinha fundado foi crescendo e ganhando formas mais definidas e
credíveis, graças aos esforços, à vontade e à visão de reis como Sancho I,
Afonso II , Pedro e, sobretudo, Dinis (este com o
previlégio da companhia de sua grande esposa Isabel) e de
vários outros homens.
Em
Fernando, último rei da primeira dinastia, sussurravam já os propósitos de ir
mais longe mas o tempo não era ainda chegado...
Foi
então que um punhado de homens grandes João de Aviz, Nuno Álvares Pereira, João
das Regras, Álvaro Pais... num exaltar de Coragem e de Força predestinadas
despertaram as energias íntimas da Alma e do povo português e viraram um país a
morrer num país revigorado e cheio de vontade de crescer.
Deu-se
nessa altura o casamento entre o rei D. João I e Filipa de Lencastre, símbolo
da ligação entre as Ilhas Britânicas e Portugal,
fundamentada
no Santo Graal que lá se ocultou da profanação no início da Era de Peixes e que
aqui se fará de novo visível nos alvores da Era de Aquário.
E,
dessa união, abençoada do Alto, entre Calaaz (João), o
esforçado Cavaleiro do Santo Graal e Guinevere (Filipa), que
havia sido a esposa do Rei Artur, sob o olhar de Lancelot (Nuno Álvares Pereira), nasceram, nomeadamente, o Rei D.
Duarte,
hoje encarnado em Portugal, na figura de um conhecido pintor, o infante D.
Fernando, que esteve mais recentemente no mundo físico como Fernando Pessoa (ele que tinha sido São Bernardo) o Infante
D. Pedro, no Presente fisicamente encarnado ao serviço do Cristo e que havia
sido , o progenitor físico do Rei Artur e eu próprio, que do mesmo Artur do
Santo Graal havia sido o pai adotivo.
A
hora tinha chegado para que o mar já não separasse mas unisse e a Terra
surgisse redonda " do azul profundo.
E,
sob a égide da eterna demanda e transbordância do Santo Graal,
a
obra dos Descobrimentos haveria de começar, para que os povos,
as
raças, as civilizações e as culturas se pudessem unir e para que o Homem não
temesse o mundo externo.
Nesse
momento a Voz Interior de novo falou em mim e pus-me à frente dos lusíadas, no
impulso e no comando dessa missão gigantesca, feita empresa nacional, pois
tinha que ser cumprida!
E
menos de um século depois, o rei D. Manuel colhia os frutos das naus que como
D. Dinis havia plantado e dois outros Cavaleiros do Santo Graal, Gawain (Vasco da Gama) e Parsifal (Pedro Alvares
Cabral)
chegava à índia e ao Brasil fazendo a união das partes todas do mundo, de que o
Graal também é símbolo.
Esse
triângulo India, Portugal, Brasil viria, quinhentos anos depois,
a
colaborar grandiosamente na obra mais bela que seres humanos já conceberam e
talvez nunca o sabereis!...
Entretanto,
sempre movido pela vontade de bem fazer,
rapidamente,
muito mais rapidamente que a norma, havia eu reencarnado como Afonso de
Albuquerque.
E,
lá nesse Oriente onde «nasce» o Sol, físico e espiritual, coloquei mais uma
pedra na Obra unindo as raças, assegurando e impulsionando o contato entre os
povos do Oriente e do Ocidente.
Os
frutos dessa união ainda estão a ser colhidos! Dois séculos mais tarde,
Portugal não era já tão poderoso.
Mas
a Obra, feita à custa da expansão da Alma Portuguesa,
prosseguia
ainda.
Havia
que preparar o «solo» da Grande Fraternidade do Brasil, filho e irmão de
Portugal e Terra Prometida do Terceiro Milénio.
Na
passagem do século XVII para o século XVIII, de novo encarnado, em personagem
desconhecida da História profana
(que vê os efeitos ou as causas próximas e não
as causas reais)
fiz,
sob a direção da Grande Fraternidade Branca, a magnetização e modelação do
ambiente psíquico das terras de Vera Cruz ajudando-as a prepararem-se para o
advento das correntes espiritualistas que hoje aí florescem: no solo preparado
as colheitas são mais férteis!
Irmãos,
hoje ainda, mais uma vez, comando-vos à fundação dum Reino, o Reino de Deus na
Terra!
Envio-vos
a descobrir novos mundos, os mundos subtis das realidades superiores e do
Espírito! Incito-vos a unir os povos, as raças, as civilizações, as culturas,
não já do ponto de vista físico mas sim na Luz única da Verdade Eterna, da
Sabedoria de Deus!
Conjuro-vos
a preparar os caminhos que Cristo percorrerá na Terra!
Falei-vos
do Passado, do Presente e do Futuro.
Neste
ressalta a grandiosa, a avassaladora, a sublime Boa-Nova de que Cristo em breve
virá à Terra!
Eis
aqui, irmãos, algo porque vale a pena viver e lutar.
Perante
isto, tudo o resto, as coisas corriqueiras mil vezes já ditas e feitas
tornam-se ainda mais pequenas e insignificantes.
Erguei
a vossa Espada de Luz, elevai os vossos corações e lutai,
lutai,
lutai para que o Plano de Deus se cumpra!
No
Coração de cada português vive essa ânsia que se chama Saudade.
Nós
vos demos as primícias da Nova Era.
Possam
esses primeiros frutos despertar em vós a saudade do Futuro próximo e fazer-vos
deitar mãos à obra, para que a colheita seja abundante!
Que
a Paz esteja convosco, para que haja guerra contra as trevas!
Que
o Amor de Cristo una todos os que querem servir!
Que
a Luz do Senhor Que vem ilumine toda a Pátria Portuguesa!
Vinde,
Senhor Cristo!
Afonso Henriques
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