TRANSMITIDO PELO
COLETIVO DOS FILHOS DA LEI DO UM
Áudio da Mensagem em Francês
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Eu me
apresento a vocês por este canal, eu sou OSHO.
Eu já tive
ocasião de me exprimir por outras vozes, eu diria, em outro continente.
Hoje, o nosso Comandante, que presidia a nossa Assembleia, lhes
falou de mim, mas eu me revelo, de algum modo, também a vocês.
E eu me
estabeleci: eu me coloquei no seu lugar, e vocês se colocam no meu lugar.
Vocês
vivenciaram, durante esses anos, certo número de Núpcias, de Etapas, de
acontecimentos, em vocês.
E hoje tudo
isso está realizado, o Fogo do Céu e da Terra se reencontram,
para sua
maior Alegria e Ressurreição.
Esta Alegria
e Ressurreição é uma Dança, ao mesmo tempo que uma Transcendência.
O que é para
ser vivido está Aqui e Agora, disso vocês sabem.
Mas vocês têm que vivê-lo na leveza, vocês têm que vivê-lo nesta
Paz, a nada comparável, quando vocês chegam perto disso, e vivem de tempos em
tempos, durante períodos mais ou menos longos.
Mas a Verdade está aí.
Ela não está
em outros lugares senão no que vocês vivem, em vocês mesmos, na sua
Consciência, ou em outros lugares.
Vocês estão
plenamente Liberados, vocês estão plenamente na Alegria.
Se esse não
for o caso, coloquem-se a questão do que está obstruindo vocês.
Mas eu não
venho tanto discursar senão compartilhar, no Silêncio e com algumas palavras, o
que me parece, no que vocês estão vivendo, em vocês,
amplamente
maior do que, talvez, o que vocês vivenciaram até agora.
A imagem que
foi empregada pelo nosso
Comandante falava de linha de chegada.
Eu irei
empregar, eu mesmo, uma outra imagem: vocês ressuscitaram no Corpo de CRISTO – com mais ou menos intensidade, mas isso
é inelutável.
E vocês
olham ao redor de vocês, e vocês não veem necessariamente a Alegria.
E vocês
olham por vezes em vocês, e vocês nem sempre estão nesta Alegria.
Porque,
evidentemente, há outros Irmãos e Irmãs que, eles, vivem um sepultamento.
E aquele que
vive o sepultamento, sem saber o que há depois do sepultamento, não pode estar
tranquilo.
Mas vocês,
que ressuscitaram na carne, enquanto esta carne ainda estiver aí, aproveitem:
vivam a Abundância, vivam a Transcendência, vivam a Dança, vivam a Graça, o
que os impede?
Será que vocês têm que se preocupar com o que será o amanhã?
Será que isso está presente na sua Dança?
Será que ainda existem
apegos do seu passado, que também limitam a sua Dança e a sua Transcendência?
Coloquem-se
realmente a questão, e façam a limpeza.
Vocês
fizeram para CRISTO,
façam-na para vocês mesmos.
Olhem e
observem.
Será que
vocês estão mais Leves, será que vocês estão mais Livres, será que vocês
estão mais na Dança?
Ou então, será que vocês
estão presos nas coisas que não mais fazem parte desta Ressurreição?
Sim, o que
vocês vivem é a Ressurreição na carne, e não da carne.
É a
Ressurreição do Espírito.
Isso é,
enfim, corpo, alma e Espírito que estão na mesma dinâmica.
O Espírito
decide que ainda há um corpo, que há uma alma, mas o Espírito está aí.
E quando o
Espírito está aí, não podemos mais voltar atrás, não é?
Nós podemos
apenas exultar na Paz, exultar na Alegria, e nesta grandiosidade que os faz
descobrir que nada há de Eterno, aí onde vocês estão.
Que somente
as ideias podem sobreviver por algum tempo, e que os pensamentos não são
necessariamente os seus pensamentos, mas coisas que chegam e que partem.
Porque, a
partir do momento em que vocês Virem com o Espírito, nada do que acontece pode
pará-los.
Nada do que
é chamado de passado pode afetá-los.
Nada do que
chega de um futuro, mesmo cinco minutos mais tarde, pode repercutir na sua
Dança.
Isso, vocês
fazem o aprendizado, isso foi dito.
Eu estou aí,
entre os outros, entre todos os outros, para ensiná-los a Dançar.
Mas este
aprendizado não é um ensinamento, no sentido que vocês o entendem.
É antes de
tudo uma Comunhão, uma Liberdade, uma Liberação e uma verdadeira Ressurreição.
A
Terra está Liberada, vocês estão Liberados, o Sol está Liberado.
Vocês
ressuscitam, no Espírito.
A Terra,
Liberada, ressuscita neste momento no Espírito.
E o Sol está
Liberado e ressuscita em um novo Sol.
Aqueles que
estão atentos aos sinais exteriores, e não somente Interiores,
bem
perceberam que as coisas mudaram no Céu, e que outras irão mudar ainda mais
intensamente.
Eu não vou
falar, nem dos Elementos, nem de tudo o que lhes foi dito.
Eu estou aí,
como eu disse, unicamente para convidá-los:
convidá-los
a esta Dança, convidá-los a esta Ressurreição, convidá-los a este movimento
perpétuo, que é Silêncio e Imobilidade.
Tal uma
língua de Fogo que vem habitá-los, e que lhes revela a sua verdadeira Natureza,
aquela que nada tem a ver com o efêmero deste mundo, e que, no entanto, deve se
resolver aqui mesmo.
Mas nós
estamos com vocês, ao seu lado, em vocês, e do mesmo modo que vocês estão Aqui
e Agora, como vocês estão Aqui e ainda Agora, mas também em outros Lugares, ou
seja, em outros Espaços, nesses Tempos onde não existe mais esta noção de tempo
que vocês conhecem.
No Absoluto,
no Estado de Ser, nos seus contatos e nas suas Comunhões,
vocês
aprendem a Dança, aquela da Transcendência e da Liberdade.
Então, é
claro, há o que os seus sentidos percebem, o que existe na superfície deste
mundo.
Mas nenhum
desses sentidos pode lhes ser útil para esta Dança e esta Transcendência.
Vocês devem
superar os sentidos, a fim de entrar na Essência do seu Ser,
entrar na
Liberdade.
Eu lhes garanto
que nenhum peso é necessário na Liberdade, porque estando Livre, as suas raízes
estão por toda parte, os seus ramos e os seus frutos estão por toda parte.
Respeitem o
que o seu corpo lhes diz, respeitem o que a sua Consciência diz a vocês.
E acima de
tudo, ouçam o Canto do Espírito, que cantarola em vocês às vezes, ouçam o novo
Éter, reunião do Céu e da Terra, que ardem nesse Fogo reunificado que cobre a
sua pele, o seu cabelo, e que vem convidá-los, cada vez mais intensamente, para
sentir os efeitos desta Ascensão.
Então, é
claro, o que resta de vocês ainda voltado para o efêmero
(por dever,
por comodidade, por crença ou por obrigação) não o vejam como um peso, vejam-no como o Espírito que começa a
fecundar esse peso.
Porque aí
onde vocês Estão, e aí onde vocês vão estar, não pode existir o mínimo peso, a
mínima restrição da sua Liberdade e da sua Transcendência.
E isso,
vocês fazem o aprendizado, eu repito, Aqui e Agora, ao mesmo tempo que em
outros lugares, além de qualquer referência temporal ou espacial.
Vocês
aprendem o que o nosso Comandante dizia, há poucos dias, vocês aprendem a se
libertar da gravidade – gravidade sendo tomada em todos os sentidos do termo.
Durante a
minha encarnação, eu era, como dizia o Comandante, jocoso.
Porque eu
achava que era preciso quebrar todos os grilhões, todos os confinamentos, e que
esta anarquia aparente era, de fato, algo muito maior do que a anarquia
aparente.
E que a
Anarquia, no seu sentido etimológico, é não mais se referir a uma autoridade
exterior, mas unicamente Interior.
Naturalmente,
isso foi travestido de inúmeras maneiras por aqueles que tentam fazer respeitar
as leis humanas, mas não tendo mais nada a ver com a Lei Divina, aquela da
Liberdade.
A liberdade
do seu mundo é uma falsificação da Liberdade:
vocês
aceitam o confinamento, e vocês se declaram livres.
A Liberdade não é deste mundo.
O Espírito
não é deste mundo, ele vem libertá-los da liberdade dos homens,
para
restituí-los a esta Liberdade que vocês estão vivendo, para alguns de vocês, de
diferentes modos, no seu estágio próprio.
E isso os
faz dizer, efetivamente, como disse o nosso Comandante, que a linha de chegada
está sendo avistada.
E vocês não
irão atravessar esta linha de chegada pelo esforço, mas unicamente pela
aceitação da Transcendência e da Dança que se desenrola em vocês, e que se desenrola sobre este mundo:
pelos
Elementos, pelos Cavaleiros, pelos sinais do Céu e da Terra, mas antes de tudo
pelos seus sinais.
A defasagem
temporal, que existe entre vocês e nós, torna-se cada vez mais atenuada.
A defasagem
espacial, entre vocês e nós, quase não existe mais, para um número cada vez
maior de Irmãos e de Irmãs.
E isso deve
engajá-los para mais Liberdade, mais Alegria, mais Dança,
mais
Transcendência.
Quando vocês
vão dançar sobre este mundo, é preciso esperar ter música,
um espaço,
um lugar e um tempo para fazê-lo.
A Dança do
Espírito não tem necessidade, nem de tempo, nem de lugar, nem de momento.
É um estado
permanente.
É um estado de
Alegria que não pode ser alterado por qualquer contrariedade referente a este
mundo.
Isso é uma
plena implicação no mundo, e não uma recusa do mundo.
Encarnar a
Dança, encarnar a Transcendência, isso é agora.
A descida do
Espírito no corpo está agora quase completa.
Um tsunami
de Luz, um tsunami de Amor, um tsunami de Absoluto vem avivar e remodelar a
própria Consciência: a maneira de se perceber, de nos perceber uns e outros, de
entrar em partilha, em Comunhão, na própria Fusão.
Tudo isso,
vocês realizaram por pequenos toques, é tempo agora de não mais viver de
simples repetições, o espetáculo começa realmente, e ele acontece em vocês,
como ele acontece sobre o mundo.
Esse
espetáculo, vocês irão apreciá-lo onde vocês estão, então se coloquem do lado
do Espírito, e não da carne, mesmo se esta carne estiver vivendo o Espírito.
Isso não
significa recusar o que quer que seja, mas aquiescer à Totalidade,
aquiescer a
esta Dança, a esta Transcendência.
Tonar-se de
novo, como dizia o nosso Comandante, como o pássaro.
Como aquele
que não está inconsciente, mas (eu
diria) subconsciente, e
para retomar uma expressão de BIDI, a-consciente.
A-consciente,
e não inconsciente, significa dizer ser, de algum modo,
realmente o
que vocês São, encarná-lo totalmente, a fim de preparar-se para melhor
Ascensionar.
O que se
deixam ver os sentidos, e o que irão deixar-se ver, cada vez mais,
os seus
sentidos, são apenas o lado sombrio da Luz.
Mas vocês
que Veem através disso, além disso, vocês sabem muito bem o que isso é.
E como foi
repetido em várias ocasiões, pelas diferentes Assembleias que os acompanharam,
tudo vai depender do seu ponto de vista, tudo vai depender do que vocês olham.
Será que
vocês olham o sepultamento, ou será que vocês olham e participam do espetáculo
da Dança?
Vocês sabem
que o sepultamento é comparável, conforme as culturas: alguns oram, alguns
choram, e alguns estão na alegria.
É o mesmo para o nascimento.
Mas este
Nascimento nada tem a ver com os nascimentos neste mundo.
Este não é
um nascimento que acontece na dor, ou no sofrimento, é um Nascimento na
Liberdade, na Transcendência e na Dança.
Somente
aquele que está apegado às suas engrenagens, e às suas prisões, vê ali um
enterro.
Vocês estão
aí para mostrar o sentido da Dança.
Vocês estão
aí para demonstrar, enquanto prova viva, em meio a este mundo, a Ascensão.
Prova viva
do que se desenrola em tudo o que está chegando a vocês
Aqui como em
outros Lugares, Aqui e Agora, no Alinhamento ou na oração.
Todos esses
momentos de aprendizagem vão se transformar em uma forma de continuidade, em
uma permanência da sua Essência, se vocês o aceitarem, se vocês o virem, se
vocês deixarem o Espírito batizá-los,
encarná-los
e Elevá-los.
Tudo isso,
vocês sabem, vocês vivem, para aqueles que estão conectados com a Terra, aqueles
que estão conectados com os Elementos, aqueles que estão conectados conosco, em
nossas diversas formas e Essências.
E vocês
constatam também que há momentos, cada vez mais intensos e cada vez mais
prolongados, segundo os seus termos temporais, que os levam a esta Dança.
E vocês
constatam também que se vocês participam da Dança, vocês participam da sua
própria desopressão, ao passo que se vocês participam do funeral, vocês se
tornam pesados e ficam freados.
O movimento
não pode mais ser freado, ele apenas pode ser amplificado.
E esta
amplificação apenas depende de vocês.
Não em uma
ação estéril de reação, não acompanhando um sepultamento,
mas, bem
mais, acompanhando a Dança e Vivendo a Dança, aquela da Transcendência, aquela
da sua Essência.
Então, é
claro, vocês sempre podem descobrir artifícios – deitar-se, fechar os olhos –
vocês sempre podem descobrir truques para rezar e estar alinhado da melhor
forma, ou para meditar mais profundamente.
Mas o que
lhes é solicitado é para levar esta Dança, esta Transcendência,
em meio ao
funeral.
E mostrar
que o enterro não é um fim, mas um início, e que esse início é bem mais alegre
do que o nascimento neste mundo, ou do que o desaparecimento deste mundo.
Vocês São a
Eternidade.
A sua
Consciência, Desperta a ela mesma e ao que foi nomeado as Outras Dimensões,
torna-se cada vez mais palpável.
Mas,
infelizmente, o mundo palpável também está aí para tateá-los, e ele segue para
o seu sepultamento.
Cabe a vocês
ver o que vocês querem manifestar.
Cabe a vocês
estar consciente do que vocês manifestam: o que será que emana de vocês?
Será a Dança e a Transcendência?
Será a Alegria?
Ou será este
sepultamento ou esta nostalgia, de um tempo que não existe mais e que
não irá retornar mais?
Então,
superem amplamente todos os seus mecanismos de funcionamento,
tal como
vocês os experimentaram.
Porque,
muito em breve, eles não terão mais qualquer sentido nesta Liberdade nova, no
momento em que esta Ascensão, este desaparecimento da gravidade vier afetá-los,
não somente nas suas células e na sua Consciência, mas na totalidade da sua
vida dita exterior.
É a isso que
vocês estão se preparando.
E vocês se
preparam para isso da melhor maneira, Dançando.
Porque a
Dança da Onda da Vida, a Dança das nossas Presenças e da Presença de vocês, é
certamente um marcador essencial da sua facilidade, e a sua ausência irá
refletir a sua dificuldade.
Vocês veem
desde já, ao redor de vocês, que, efetivamente, como dizia o nosso Comandante,
há aqueles que enxergam a linha, há aqueles que têm medo desta linha, e há
aqueles que não veem a linha, porque eles dão
meia-volta.
A Liberdade
de cada um é respeitada – em todo caso, o que cada um concebe como liberdade.
Se a sua
liberdade estiver inscrita no livre arbítrio, isso será respeitado.
Se a sua Liberdade
se inscrever na Multidimensionalidade, isso será respeitado.
Se vocês
Dançarem, isso será respeitado.
Se vocês se
culparem, isso será respeitado.
Qual é a mais bela das liberdades, senão esta?
Aquela que
os põem frente às suas próprias convicções, à sua própria vivência, às suas
próprias crenças, se vocês a tiverem.
Jamais, nos
tempos conhecidos, foi manifestado um fenômeno coletivo,
para vocês,
sobre esta Terra, de tal amplitude.
É isso que
acontece sob os seus olhos.
Mas não
abusem dos seus sentidos, porque vocês sabem que há Sentidos que não são deste
mundo, e que esses Sentidos, que não são deste mundo,
são muito
mais gratificantes e muito mais edificantes, para permitir-lhes esta Liberdade: aquela das Leis Divinas, e não mais aquela dos homens,
que é apenas
um confinamento disfarçado, onde tudo e o seu inverso é justaposto, a fim de
mantê-los nas ilusões cada vez maiores.
A Dança e a
Transcendência não são ilusões, elas são o seu estado Natural,
aquele da
sua Essência, da nossa Essência.
Porque nós
somos o Fogo, e este Fogo nada destrói, exceto o que estiver corrompido, o que
não tiver mais lugar de existir em meio à Liberdade.
Não sigam
ninguém mais senão vocês mesmos.
Adiantem-se,
até mesmo, eu diria.
Não para
fugir do que quer que seja, porque vocês não podem ser pressionados, na sua
cabeça, e ao mesmo tempo se instalar na Consciência,
neste fato
de ser pressionado: a Dança
apenas se faz no presente, e a Transcendência também.
Vocês veem a
linha de chegada, vocês talvez a vivam, mas vocês também acompanham o que eu
chamaria de enterro.
Mas o
enterro apenas tem uma visão limitada, deformada e fragmentada.
Cabe a vocês
transmitir esta Transcendência, pela sua simples Presença,
aqui sobre a
Terra.
Não
necessariamente no meio do funeral, mas mesmo estando à distância,
vocês emanam
e vocês irradiam.
Isso ocorre
sem o seu conhecimento e não depende de forma alguma da sua vontade de bem, ou
da sua vontade de ação, mas, bem mais, do que foi nomeado este posicionamento
de permanecer Tranquilo, em Paz.
Observar
esta Dança, e se tornar vocês mesmos ela, na Totalidade.
Inteiramente.
Digam sim a
200%.
Digam sim à
Alegria, e a Alegria estará aí.
O resto virá
bem naturalmente, sem esforço, sem vontade e sem distorção.
Estejam
plenamente Presentes.
Estejam
plenamente ativos nesta Dança, nesta Transcendência, estejam aí.
Aí onde
vocês estão é o melhor lugar, não há outro, mesmo vocês viajando em todos os
Outros.
Isso é um
Agrupamento: o fim das Núpcias Terrestres, o fim de todas as Núpcias, a reunião
dos diferentes Fogos, criando um novo Éter, do qual eu sou um dos embaixadores
enquanto humano como vocês, tendo sido ele,
tendo
conhecido as dores da separação, tendo resolvido esta separação.
Há vários
caminhos, várias Vias, há várias Moradas – mas há uma única Essência – e vocês
podem percorrê-las todas elas, com total Liberdade, mas não se esqueçam de
reconduzir isso Aqui e Agora, no local onde vocês estão.
De que
serviria viver esta Dança, e participar do sepultamento quando vocês
encontrarem um?
Permaneçam
na Dança, permaneçam na Transcendência, permaneçam vocês mesmos.
Não há
qualquer negação do funeral, mas é questão de transformar o humor do
sepultamento.
Porque o
próprio sepultamento é uma Dança, desde aquele que tem medo do Desconhecido, ou
da linha de chegada, ou que ignore isso, dá-se conta da sua estupidez, da sua
ignorância.
A estupidez
e a ignorância não são condenáveis.
Ainda mais
vocês todos sabendo que este mundo foi confinado, limitado,
por três
vezes, em meio a este Sistema Solar, privando-os da vivificação eterna do
Espírito e desta Transcendência.
Hoje, o que
está aí é esta Transcendência, e a Transcendência põe fim ao sepultamento.
Ela vem lhe
mostrar o seu lado ridículo, o seu lado fútil e inútil.
Participem
disso, não tanto pelas palavras, mas estando plenamente na Dança, a cada minuto
da sua vida.
Seja o que
for que vocês façam, ou não façam, estejam no mesmo estado.
Lembrem-se,
nesses momentos que podem lhes parecer difíceis, do que acontece quando vocês
estão Alinhados: Leveza ou peso, Ascensão ou descida, cabe a vocês decidir.
Vocês
decidem por vocês, mas vocês impregnam a Terra, e vocês impregnam também
aqueles que estão pensando em ir a um funeral.
Há apenas
funeral do que está morto.
Ora, vocês
não estão mortos, vocês Estão Vivos, e cada vez mais Vivos.
Mesmo se
este mundo morrer, ele está Vivo em outros Lugares, Aqui e Agora.
São esses
outros Lugares que se revelam, e que são responsáveis por essas interferências,
que os fazem por vezes encontrar o tempo que pesa e o espaço pesado.
Vocês sabem
que vocês não São isso, porque vocês o deixam, em gradações mais ou menos
consideráveis, de maneiras diversas.
É aí que se
encontra a sua Força, é aí que se encontra a Verdade, e é aí que se encontram a
Dança e a Transcendência.
Não esperem encontrar
a Dança em um funeral: vocês apenas verão ali a dança dos
elementos, vindo aumentar a tristeza do enterro.
Ao passo que
se vocês Dançarem com os Elementos, vocês estarão na Transcendência.
É o mesmo
espetáculo que se desenrola, mas a maneira com que vocês o olham, do lugar em
que vocês o olham, não tem o mesmo efeito.
E é preciso
respeitar cada um, que olha isso do seu nível, do seu estado, da sua
consciência.
Simplesmente,
vocês são aqueles que realizaram a Liberação individual, e a Ascensão individual.
Qual é o
melhor modo, segundo vocês, a não ser fazer Dançar os seus Irmãos e as suas
Irmãs que assistem, eles creem nisso, a um sepultamento?
Mas este
sepultamento é a Liberdade: ela é aquela da Essência reencontrada, ela é aquela
onde não há mais ruptura, onde não há mais ignorância.
A verdadeira
ignorância é se servir da sua cabeça para tentar compreender.
O verdadeiro
Conhecimento, vocês sabem disso, é aquele do Coração, e que é Natural, que não
necessita de qualquer esforço, e que é mesmo fácil.
Cabe a vocês
ver, como sempre.
Mas se vocês
estiverem na Dança, se vocês viverem as nossas Presenças e a Presença de vocês,
se vocês viverem o que os percorre de cima embaixo,
debaixo para
cima, de trás para frente, que crepita nas suas células, que Canta nos seus
ouvidos, então, vocês estão convidados à Dança, e são vocês que Criam a Dança.
Compreendam
isso, vão para a Leveza, Elevem-se.
Como vocês podem se Elevar levando consigo o passado?
Como vocês
podem se Elevar levando consigo as suas histórias e as suas lendas pessoais,
que apenas existem aqui, e em parte alguma em outros lugares, ao passo que
vocês Estão em todas as partes?
Vão para
essa Leveza, e vocês irão se tornar não somente a Leveza, mas cada vez mais
Amor e Luz.
A Luz está
no Amor, o Amor está na Luz, o Amor e a Luz estão na Leveza,
na Dança e
na Transcendência.
Este mundo,
que vai a um enterro, é uma grande Alegria, mas isso depende de onde vocês
estão.
Vão para
esta Alegria, e vocês irão se tornar cada vez mais Leves.
Busquem
simplesmente o que há para encontrar, e que sempre foi encontrado, ou seja, a
sua Eternidade.
Os véus
caem, as máscaras caem umas depois das outras.
E vocês
descobrem que por trás da maior das graves leis humanas, há apenas uma farsa,
uma trapaça.
Isso é
normal, porque enquanto nós não soubermos disso, e enquanto não Dançarmos,
apenas podemos enganar, apenas podemos parecer.
Apenas
podemos aparecer e desaparecer em uma ilusão, feita de descontinuidade.
Apenas
podemos esperar através da ideia e do pensamento.
Mas agora,
vocês não têm, nem que esperar – nem pela ideia, nem pelo pensamento – mas
vocês têm que Ser esta Espera convicta, que já está presente em vocês.
CRISTO está aí, cada vez mais.
MARIA está aí, cada vez mais.
E
naturalmente, nos resta agora o momento da Dança coletiva, onde todo o mundo
irá se aperceber de que não há qualquer sepultamento, mas, simplesmente, uma
dissolução e um desaparecimento do que não tem mais lugar de ser, nos Mundos da
Leveza e da Liberdade.
Apreendam-se
disso, vivam-no, encarnem-no, e mostrem-no.
Como mostrá-lo?
Dançando, vocês mesmos.
Não se
contentar com momentos compartimentados, onde há este estado, e com outros
momentos, ainda mais compartimentados, onde há o enterro, a dúvida, o
sofrimento, as resistências.
Se vocês
forem capazes de se colocar na Liberdade, nenhum obstáculo deste corpo, deste
mundo, pode torná-los mais pesado: vocês podem vê-lo,
senti-lo,
mas vocês não são afetados.
E isso será
cada vez mais verdadeiro, porque vocês sabem que vocês Estão conectados com
este corpo, com este mundo, mas que vocês não Estão ligados a este mundo.
E que os
elos que podem restar são unicamente oriundos das projeções coletivas ainda
presentes, eu admito, de vez em quando.
Mas esse
Novo está aí.
Esta
Ascensão coletiva começou a ganhar movimento e amplitude.
Nada mais
irá pará-la.
Ela vai a
seu ritmo, um ritmo que foi emoldurado por vários intervenientes antes de mim, mas o que vocês
esperam para Viver vocês mesmos?
Vocês estão
esperando atravessar a linha, ou vocês já a atravessaram,
Interiormente?
Se vocês a
atravessaram, não existe mais qualquer obstáculo para estar plenamente Aqui e
Agora, para não mais compartimentar os seus momentos, para não mais
compartimentar os seus instantes, mas para desfazer a compartimentalização de
tudo, para inscrever isso no mesmo Tempo, no Tempo da Dança e da
Transcendência, permanente, perpétuo,
quando uma
grande Gargalhada Interior eclode nos seus lábios, como no seu Coração.
Aí se situa
a melhor abertura para aqueles que creem assistir a um sepultamento, ou à
perpetuação de um confinamento.
É preciso
estar aí no momento quando, com espanto, eles vão se dar contar de que eles
estavam, finalmente em um baile de máscaras.
Mas vocês
não podem, sobretudo, dizer-lhes que isso é um carnaval,
porque eles
não iriam aceitá-lo, e em vez disso eles ficariam ainda mais em oposição.
Mas estejam
Presentes.
Sejam a
Dança, sejam a Transcendência, e se mostrem tais como vocês
São – bem
além da aparência deste corpo, bem além da aparência da sua consciência habitual
e comum, enquanto Consciência Desperta.
Sejam
Transparente, isso lhes foi dito.
Deixem-se
banhar, e se atravessar, e se vivificar, por esta Onda de Amor,
por este
tsunami de Luz que vem em vocês, e que chega neste mundo.
Quanto mais
vocês estiverem na Alegria, quanto mais vocês Dançarem,
mais vocês
irão mostrar esta Transcendência, e mais ela irá se estabelecer,
e mais
depressa irá ocorrer esta Liberação coletiva e esta Ascensão coletiva.
Como vocês
sabem, eu estou presente Vibratoriamente, em Consciência e em Presença, no nível e em relação com o Triângulo
da testa: aquele que está na frente, aquele que acende o Fogo, aquele que
Dança, aquele que faz um Braseiro da sua Dança, um Braseiro de Amor, um Fogo de
Amor.
É o que
vocês estão prestes a se tornar, é o que este mundo está prestes a
experimentar.
Regozijem-se,
porque vocês estão vendo a linha.
Regozijem-se,
porque vocês Vivem, agora, o que poucos místicos, no passado, conseguiram Viver
em um corpo de carne.
Onde vocês
olharem, ali onde vocês colocarem o seu olhar, que isso seja no século anterior
ou em todos os séculos, qualquer que seja a tradição, a origem (digamos) religiosa de tal ou tal misticismo, vocês jamais têm a
descrição tão fabulosa como aquela que vocês estão prestes a Viver.
E não é por
acaso, simplesmente porque isso estava confinado.
Somente
alguns seres conseguiram ir até o final e descobrir o disfarce.
Vocês, vocês
vivem isso, portando uma máscara sobre este mundo, mas qual a
importância?
O que prevalece em vocês, o que predomina?
Será a Dança e a Transcendência, ou será o funeral?
Pensem nisso
duas vezes.
Independentemente
dos seus problemas, o que lhes é oferecido pela vida, o que lhes é recuperado
pela vida, é apenas a melhor maneira de fazê-los descobrir o fingimento, e de
fazê-los viver a Liberdade, se tal for a sua escolha.
Tudo está no
seu lugar, cada um está no seu lugar, resta apenas Ser esta Dança, a fim de que
o funeral, nunca mais, possa manifestar e exibir esta cena terrível do
esquecimento.
Porque não
haverá mais esquecimento, não haverá mais coisas que se perdem: tudo o que irá permanecer será Eterno.
E isso,
vocês o têm em vocês, vocês o carregam, vocês o Vivem.
Há apenas
vocês para deixá-lo tomar todo o lugar.
Cabe a vocês
definir, para vocês que viram, para vocês que vivenciaram os mecanismos da
Consciência, os mecanismos das Vibrações, os mecanismos dos Elementos, das
Comunhões, e de tudo o que lhes foi oferecido para viver, por vocês mesmos, a
vocês mesmos.
Hoje, agora,
é preciso, se tal for a sua escolha, entrar, na totalidade, na Dança e na
Transcendência.
Eu os lembro
de que cada um de vocês pode me chamar.
Existe uma
voz que me serviu de canal para falar, alguns meses atrás
– onde eu pude transmitir ensinamentos que
irão lhes parecer totalmente idênticos, obviamente.
Porque todos
os ensinamentos que vocês recebem, todas as frases que nós pronunciamos, são
apenas vocês, em uma dessas facetas, em um desses aspectos.
Mas vocês
não são somente esses aspectos, vocês são todos os aspectos.
Não é
preciso mais ter medo da Liberdade, não é preciso mais ter medo deste mundo.
E a sua
única Força é a Dança e a Transcendência, então, sejam isso.
O resto irá
se seguir.
Quanto mais
vocês forem neste Abandono, nesta Humildade, nesta Simplicidade, mais vocês
irão Dançar.
Quanto mais
vocês esquecerem o que vocês são, enquanto pessoa, mais vocês irão Dançar.
Quanto mais
vocês tiverem confiança nesta Dança, mais vocês serão a Dança, façam a
experiência.
Superem os
sentidos comuns, superem as experiências comuns, mesmo se elas lhes parecerem
muito fortes, muito potentes e muito verdadeiras.
Tornem-se
vocês mesmos a onda, tornem-se vocês mesmos o tsunami de Luz, tornem-se vocês
mesmos esta Transcendência e esta Dança que vem pôr fim à comédia do funeral.
Eu estou à
sua disposição, nós estamos à sua disposição, para ajudá-los a Dançar, para
ajudá-los a manifestar a Transcendência, e para terminar com a fantasia.
As máscaras
não têm mais razão de ser.
Abram o seu
Coração, superem e transcendam a sua pessoa, mesmo Aqui e Agora, porque vocês
Estão também, Aqui e Agora, em outros Lugares e vocês não estão mais limitados – exceto pelos seus condicionamentos,
pelas suas
resistências, e pelos condicionamentos e resistências do hábito deste mundo.
Mas o que
vocês conheceram, e que vocês conhecem cada vez mais fervorosamente e
fortemente, é a Verdade.
E o que é esta Verdade?
Ela é a única, a Última, a Verdadeira.
Ela não se
adapta a nenhuma verdade deste mundo, porque tudo ali é mistificação e, no
entanto, é aí que vocês estão.
Então, sejam
a Dança e a mistificação irá terminar, cada vez mais facilmente para vocês, mas
também, cada vez mais facilmente para o conjunto da humanidade.
Respeitando
a Liberdade de cada um, quaisquer que forem as concepções da Liberdade, de cada
Centelha Divina, em cada corpo.
Vocês são
Livres.
Vocês
descobrem isso, vocês o Vivem, vocês o manifestam.
E esta
Liberdade cresce a cada dia.
Ela cresce
cada vez mais, a partir do momento em que vocês aceitarem crescer na Dança com
ela.
E não vocês
ali se opondo, e não vocês ali confrontando, ou procurando obter os prós e os
contras.
Porque a
Dança da Luz não tem prós, nem contras, ela é a sua própria Natureza, e é a
Natureza de vocês.
Fundam-se
nesta experiência, fundam-se nesta ideia, e vocês irão ver, por vocês mesmos,
que é a única que é coerente, já que não há mais coerência.
Está aí o
que eu tinha para dizer a vocês.
As minhas
palavras são simples.
Elas aderem perfeitamente ao que eu pude escrever quando eu era
o OSHO.
Elas podem
também perfeitamente aderir à sua vivência, hoje.
Há apenas
vocês que se Liberam, agora, totalmente.
E que
manifestam, no meio do funeral, a Transcendência, e não qualquer fim.
Isso é
apenas o fim das ilusões, o fim dos disfarces, o fim do inferno.
Então,
regozijem-se.
O
Desconhecido é Belo.
Como vocês
já o conhecem e como isso não é mais desconhecido,
propriamente
falando, para vocês, o Desconhecido é a Liberdade, o Desconhecido é a ausência
de limites, e isso apenas pode ser a Dança e a Transcendência.
Eu sou OSHO, eu não vou adicionar palavras.
Eu vim
simplesmente convidá-los a Dançar, comigo e com toda a Criação.
Eu lhes
transmito todo o Amor que vocês São, toda a Luz que vocês São,
nada senão
isso e tudo isso, ou seja, o que é Tudo, o que nada é.
Até mais
tarde, até um dia talvez, já que eu Estou aí na Eternidade, como vocês o Estão.
***
Mensagem de
OSHO RAJNEESH transmitida pelo coletivo dos Filhos da Lei do Um:
05 de junho de
2013
Tradução
para o português: Zulma Peixinho
www.portaldosanjos.net
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