sexta-feira, 5
de julho de 2013
Aimerã/Jofiel
"A Chave de contato com esse Centro Planetário especificamente,
com Aimerã, é a
entrega".
"A entrega é o aspecto mais essencial do
abandono".
"Porque para que o Ser se instale é
preciso que a consciência aceite não ser mais nada aqui".
"É preciso que a consciência não
tenha mais reivindicação alguma aqui".
Agnimitra.
19 abril 2013
O Centro Planetário sobre o qual nós
vamos tratar e do qual nós recebemos alguns impulsos
que vão ser partilhados através deste texto é
o Centro Planetário Aimerã, que ancora a vibração do
Arcanjo Jofiel.
Por que Aimerã?
É um termo meio desconhecido.
Então, este Centro Planetário custodia a revelação à Alma.
Notem bem, é uma revelação à Alma e não uma revelação da Alma.
Mas essa vibração, assim como a vibração do Arcanjo
Jofiel, que ocupa o lugar de
Lúcifer, na Ronda dos Arcanjos, foi
transvestida, foi desviada e foi transformada numa revelação
da Alma.
Isso foi colocado no seu devido lugar, no seu lugar correto, através daquela passagem e daquela reversão feita no ponto AL
(nota: A reversão da
estrela Alfa, ou do triângulo do Fogo na coroa da cabeça, se refere ao processo
de retificação do Fogo, em que o Fogo do Ego é revertido ou transformado em
Fogo do Espírito, ou ainda o chamado Batismo de Fogo, Fogo do Amor).
Então, ao invés de uma revelação da Alma, o que acontece é uma revelação à Alma.
Quando esse Centro Planetário se revelou e foi contatado por alguns seres da superfície,
o nome dado a ele foi Anu Tea
Devido ao próprio histórico desse
Centro Planetário, ele teve muito
pouca ação do lado da humanidade.
A última vez que esse Centro
Planetário interferiu, ou vamos
dizer assim, atuou junto à humanidade,
foi quando aquele ser conhecido como Moisés, fez o seu serviço, fez o seu trabalho junto à humanidade.
Foi quando Moisés foi contatado por Metatron.
Aquele contato foi custodiado por Aimerã, que ficou conhecido como Anu Tea.
Mas se vocês forem perceber nessa
palavra ‘Anu
Tea’, a própria palavra trás em si uma falsificação e um desvio, uma reversão,uma vez que Anu se refere justamente aquele que é o Demiurgo, Yaldabaoth, o falsificador.
Então, essa vibração de Anu Tea foi colocada no seu devido lugarem contato com a humanidade e a Chave de Contato que
eles nos passam é Aimerã.
No inicio eu falei que Aimerã custodia a revelação à Alma.
Como isso se dá no nosso processo de
Ascensão, no nosso processo de
Liberação?
A vibração do Arcanjo Jofiel, que é o Arcanjo da Revelação, é uma vibração que vem revelar o
Mistério.
É a vibração deste Arcanjo que põe a consciência em contato, a
consciência que está prisioneira, que está dentro da Matriz, fechada.
É a vibração desse Arcanjo que
põe a consciência em contato com os Planos Multidimensionais.
Então, é nessa vibração de Aimerã, é nessa vibração de Jofiel, que a consciência pode viver sua Multidimensionalidade.
É a vibração deste Arcanjo e a vibração deste Centro que põe a consciência em contato com a sua
Multidimensionalidade.
No momento do fechamento da Alma na Matriz, foi este Centro
Planetário que guardou, que recebeu os códigos e as memórias cósmicas de cada consciência fazendo a experiência da dissociação.
Então, vai ser exatamente nessa faixa vibratória que chamamos de Aimerã, nessa faixa vibratória que chamamos de Jofiel, é nessa coloração vibratória que a
consciência se revela a si mesma, que
a consciência tem acesso à sua
verdadeira história, que a consciência tem acesso ao seu verdadeiro percurso no Cosmos.
É nessa vibração, é nessa coloração
de vibração, que a consciência passa de seu estado
pequeno, de seu estado limitado, passa da sua história ilusória, da sua história efêmera, passa da sua
memória transformada, manipulada, a consciência passa disto ao
Verdadeiro, a consciência passa disto
ao Real.
A vibração do Arcanjo Jofiel é uma vibração da água, é uma vibração das Águas do Mistério,
das Águas do Alto.
Essas Águas são aquelas que são fecundadas pelo Fogo.
Esse processo de contato com Aimerã,
esse processo de ancoramento da vibração do Arcanjo Jofiel na nossa consciência é justamente a alquimia que acontece dentro
de nós desse Fogo e dessa Água.
Em outras palavras, é a revelação do
Mistério do Ser.
É o contato com o Mistério do Ser.
O impulso que este Centro nos envia, hoje, é um chamado ao contato com o Mistério do Ser.
Não é a revelação de informações, embora elas vão acontecer e elas têm
acontecido, não é um saber das coisas, não é uma revelação nesse sentido, é uma revelação que se traduz na
vivência, é uma revelação que se
traduz no silêncio e essa revelação só pode ser vivida no silêncio, somente no silêncio.
Essa revelação só pode ser vivida no Sagrado, somente no Sagrado, somente
no silencioso Sagrado e no Sagrado
Silêncio.
Então, antes de tudo, a vibração deste Centro Planetário, deste Arcanjo, nos impulsiona a um silêncio e a
colocar nossa consciência no Sagrado
Então, o contato se dá no silêncio imbuído do Sagrado.
Essa revelação consiste, essencialmente, nessa revelação do Mistério.
O que é o Mistério?
O Mistério é o desconhecido.
A Luz é o Mistério para a consciência
humana.
O Ser é o Mistério para a consciência
humana.
A Unidade é um desconhecido para a consciência humana.
Porque a consciência humana vibra na fragmentação e vibra na separação.
O contato com esse Mistério, o contato com esse desconhecido, é a
própria essência deste Centro
Planetário, e de novo, este Centro Planetário custodia a revelação à Alma
É o momento em que a Alma se volta ao Espírito e se permite transpassar pela Luz do Espírito.
Agora, as vibrações de todos esses
Centros Planetários, hoje, derramam
sobre a humanidade, derramam
sobre as consciências despertas,
especificamente, uma vibração que
é toda feminina.
Eu vou lhes dizer algo: é impossível, é impossível contatar esses Centros Planetários se a
consciência não integrou em si a verdadeira feminilidade, a verdadeira
polaridade feminina.
Enquanto a consciência não colocou
a polaridade feminina no seu
devido lugar dentro de si, não há contato, não há contato com esse Mistério, não há contato com esse Ser.
Podem-se viver aproximações disso, à medida que essa polaridade
feminina se aproxima, mas o estabelecimento
nesse Mistério, o estabelecimento
nesse Ser, só se dá quando essa
polaridade feminina é completamente integrada na própria consciência.
Enquanto vocês rejeitam, em si, essa polaridade feminina, que é uma receptividade, que é uma doçura, é uma leveza, enquanto isso não
é integrado, isso não é aceito, isso não é vivido, esse Ser não se instala.
Porque o contato do Ser com a
consciência humana se dá através das Portas dessa polaridade, porque foi essa a
polaridade falsificada, foi essa a polaridade roubada,
cerceada, escondida da humanidade, tanto da forma masculina, como da forma feminina.
Unidade é integração, é fusão dos polos.
Unidade é relação, é reconciliação dos polos.
Unidade, para a humanidade aprisionada e separada, se traduz dessa forma.
Então, todos esses Centros Planetários, hoje, para a superfície,para a consciência humana, vibram intensamente essa polaridade feminina e a própria polaridade masculina está dentro dessa polaridade feminina no
seu exato lugar, na sua devida medida.
A Chave de contato com esse Centro
Planetário especificamente,com
Aimerã, é a entrega
A entrega é o aspecto mais
essencial do abandono.
Porque para que o Ser se
instale é preciso que a
consciência aceite não ser mais nada aqui.
É preciso que a consciência não tenha mais reivindicação alguma aqui.
É preciso que a consciência, na personalidade, não reivindique mais
a personalidade, não reivindique mais
nenhum sentimento de posse e nem de ser - ser isso, ser aquilo.
É preciso que a consciência se baste em apenas Ser.
Porque Ser, liberta.
Quando se É, realmente, sem adjetivos, você é livre para ser o que
quer que seja.
Você não está
limitado a papel nenhum.
Você não possui e você não se deixa
possuir.
É a entrega que conduz o
ser a esse Estado.
Mas é essa entrega completa, essa entrega absoluta.
É este estado em que você chega ao
ponto de dizer aquela famosa frase:
“Pai, seja feita a tua vontade”.
Esta frase guarda o destilado da
entrega:
“Pai, seja feita a tua vontade”.
Então, nós os colocamos num estado de
abandono, de deixar-se
conduzir, de deixar-se levar.
Este estado se traduz na vida como uma
obediência aos impulsos interiores, uma obediência que não questiona.
Não é uma obediência cega, porque o ser tocou este estado,
o ser fez uma escolha consciente de
ancorar no Ser e essa obediência a
esses impulsos é uma
manifestação natural do ancoramento da
consciência no Estado de Ser.
Dentro da vibração de Aimerã, a
entrega nos dá um presente
maravilhoso, nos dá um código
vibratório maravilhoso, e que é essencial para nossa vivência, hoje.
Esse código é a Fé.
No primeiro momento isso é esperança.
A vibração deste Centro Planetário, no primeiro momento, porque ele é uma revelação à Alma, ele nos imbui
de uma esperança, ele faz o coração queimar com esperança.
Então, à medida que o ser vai mergulhando neste Estado de Ser, à medida que o Mistério vai sendo revelado ao ser, esta esperança se transforma numa Fé, numa Confiança Absoluta.
Então, vejam que aqui há, talvez, um paradoxo, mas não é um paradoxo, a princípio parece um paradoxo, porque você se entrega, você está ao sabor do vento, você é como uma folha carregada pela ventania.
Então, não
se pode ter certeza de nada neste Estado, não é?
Você não pode ter certeza de nada porque você não sabe para onde o vento vai lhe levar
Mas essa vibração de Aimerã, ao
mesmo tempo em que o ser se
abre, em que o ser se entrega, Aimerã
oferta à consciência um presente, que é a Certeza, que é a Fé.
Essa Certeza e essa Fé não são
direcionadas a coisas exteriores,porque a consciência está num
estado de entrega, está ao
sabor do vento, mas é uma
Confiança e uma Certeza de que,
para onde quer que o vento a
carregue, este lugar se chama Unidade, este lugar se chama Fogo do Amor, este lugar se chama Plenitude, este lugar se chama Paz, este lugar se chama Alegria.
Esta Fé é um código essencial para o momento que a gente vive,porque nada é
certo, nada, jamais, foi certo, mas esta verdade da matriz se torna muito aparente, hoje:
que nada é
certo, porque cada
dia que passa, parece que perdemos mais o controle, parece que as coisas estão mais descontroladas.
Perdemos o controle sobre nós mesmos.
Aquela ilusão de
controle que tínhamos, que apesar de ser uma ilusão, mas ela enganava muito bem, está se desfazendo e isso produz um certo stress, um certo desespero, porque parece que as coisas
estão correndo de nossas mãos e estão tomando um rumo que é muito louco e as coisas estão acontecendo num
nível muito vertiginoso.
E no caso dos seres despertos, essas consciências que estão aí na frente do batalhão, a coisa está mais intensa, porque não é só a vida humana cujo controle está saindo das mãos, é o próprio contato, é a própria Multidimensionalidade,
porque essa Multidimensionalidade reforça muito
essa nossa ausência de controle, porque ela entra nas nossas
vidas e ela destrói nossas vidas, ela bagunça.
Para o ego isso parece uma bagunça, isso parece uma
destruição.
Mas ao olharmos com o Coração vemos que é uma nova ordem,que na
verdade é o contrário, que tudo estava bagunçado e é agora que as coisas estão
sendo ordenadas.
Mas é porque isso segue outro padrão que não é o mental.
O processo mental ordena cada coisa em seu lugar, uma sequência linear, tudo em ordem.
A ação da Luz é de uma Inteligência muito mais ampla,
infinitamente
mais ampla e ela não segue aquilo que nós
conhecemos como sendo um processo de
ordem.
Então, para o mental, a ação da Luz vai ser desordenada.
E aí entra a questão essencial da entrega, porque dentro
de cada um de nós tem se
revelado uma coisa misteriosa,
uma capacidade de viver, mesmo aqui dentro, que é muito misteriosa, uma capacidade de expressar aspectos que nós nem imaginávamos que estavam aqui dentro.
Isso tem acontecido a cada dia.
Percebemos essa capacidade assombrosa de não reagir.
Percebemos essa capacidade assombrosa de ir além de certos limites.
Percebemos essa capacidade assombrosa de transcender certos medos e certos condicionamentos.
E isso abala diretamente nosso ‘castelinho’.
Porque queremos a nossa vida de uma maneira muito ordenada de acordo com os nossos padrões.
Queremos decidir a experiência que vivemos.
E de repente a gente
topa com esta vibração e esta vibração
nos diz:
‘não é
desse jeito, tu não tens
controle nenhum de nada era tudo um engano!
Tu foste enganado todo esse tempo, te fizeram acreditar que tu decidias, mas aqui dentro tu não decides nada’.
E essa vibração começa a mexer em tudo.
E, simultaneamente, ao mesmo tempo que essa vibração mexe tudo na vida externa,
Essa vibração começa a rasgar a vida interna.
E o psicológico, o psicológico não
é mais nada.
O psicológico é uma fantasia.
O que se revela é a real vida interna e essa vida interna começa, também, a ser mexida
Porque as consciências estão sendo preparadas para viver uma coisa totalmente nova do ponto de vista da humanidade.
Então, percebam que nesse processo todo, vertiginoso, a entrega é um código
essencial
Porque se não há entrega, há resistência.
E se há resistência, há sofrimento.
A entrega é a própria polaridade feminina.
É se lançar à Vida.
Se entregar à Vida.
Ser a própria Vida.
Uma coisa que ilustra muito bem, na vida humana, isso, é aquela famosa frase:
‘o que é que tu
fazes da vida?’
Quando a gente conhece alguém geralmente as pessoas perguntam:
‘o que é que tu
fazes da vida?’
Olhem como está tão incrustado o
conceito de manipulação.
O que sou eu diante da
Vida?
O que é que eu posso
fazer da vida?
Eu não
posso fazer nada da vida.
A vida é
que faz o que ela quer de mim.
Então, vamos integrar este outro aspecto do abandono.
Este aspecto essencial do abandono que é a entrega e deixar que a
vida faça o que ela queira de
nós.
Esse é o caminho da Pobreza, o
caminho da Infância.
A vibração desse Centro, hoje, nesse ponto crucial em que a gente
vive, no limiar da
dissolução, no limiar da
passagem final da Terra, é o
maior presente, que é esta
Certeza, esta Fé, esta
Fé absoluta na Inteligência da Luz.
Essa entrega vai conduzir a consciência a viver o Verdadeiro Amor.
No silêncio do nosso Ser, no silêncio do nosso alinhamento individual,
vamos colocar diante de nós o
que é essa entrega.
No silêncio vamos interiorizar esta entrega.
E na vida exterior, na vida que parece
não ser tão silenciosa,vamos permitir que esta polaridade feminina se expresse, que é doação, que é receptividade e que é silêncio
e interiorização.
Nesse silêncio, nessa entrega do pequeno eu, nessa entrega do
que a gente sempre acreditou ser, nessa entrega se revela o Mistério do
que nós realmente somos.
É somente nessa entrega que nós encontramos o que realmente somos.
Isso causa um bocado de espanto.
Isso causa um bocado de assombro em descobrir o que nós somos,porque nos acostumaram a viver o pequeno, nos acostumaram
a viver o limitado, nos acostumaram a obedecer regras sociais, a obedecer
condicionamentos de comportamento,
de pensamento.
E a revelação desse Mistério, que é a revelação do que nós realmente
somos, tem um impacto profundo de
libertação.
Tem um impacto profundo de ir além
de todo o conhecido.
Essa entrega produz uma verdadeira liberdade, porque ela dissolve a limitação da consciência.
Você não precisa ser
isso, nem aquilo
Você pode ser o Todo, se
você aceitar não ser nada aqui, se você aceitar fazer a entrega total
desse pequeno eu.
Esse é o impulso de Aimerã.
Então, vamos nos aproximar de Aimerã nesse silêncio fazendo a entrega total de nosso ser
Vocês vão ter boas surpresas.
Porque é esse Centro que guarda as
Memórias Cósmicas de cada um de nós.
Não é um lugar.
É uma faixa vibratória da consciência.
Quando a consciência se eleva e atinge
esta faixa vibratória, neste não-espaço, essa revelação se dá.
Isso é maravilhoso, porque essa revelação é a própria
conexão com a nossa Fonte, é
a revelação da nossa origem
E a revelação desse Ser nos permite, aqui dentro, revelar muito
mais do que só as aparências, revelar muito mais do que só o limitado
Essa revelação nos permite viver o Ilimitado aqui dentro, o não-condicionamento, a verdadeira liberdade.
É esse o impulso desse
Centro Planetário para hoje.
- Agnimitra -
Post. e Formatação
Revisão e Edição: Agnimitra.
Transcrição: Silvana.
[Texto baseado na transcrição da partilha de mesmo nome gravada
em 15.02.12]
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