SEXTA-FEIRA, 14
DE JUNHO DE 2013
O texto a
seguir não deve ser lido por pessoas que sofram da doença de esclerose
psicológica, pois talvez não faça sentido para essas pessoas.
Elas não têm
mais ao que recorrer.
O texto é
para ser lido e talvez entendido por pessoas que duvidem das certezas
fisico-químicas da sua existência,
afinal tudo
o que sabemos sobre nós é o que a "cultura" científica e a própria "cultura" literária e acadêmica nos diz sobre o que somos.
Sempre são
os outros a nos dizerem o que somos e como devemos nos comportar, e isso nada
mais do que é dominação intelectual, lavagem cerebral e por aí a fora.
Algum gaiato
pode dizer o mesmo sobre esse texto, porém nele não se pede que acredite no que
está escrito, apenas procura provocar através do raciocínio crítico higienizar
a relação que há entre o ente pensante e o ente pensado, assim como a todas as
filosofias e religiões que fazem da credulidade humana campo fértil para a
escravidão.
Se, o que está escrito está certo?
Cabe a cada
um decidir por si e isso é o mínimo que se pretende.
Todos os
dias vemos, ouvimos que o mundo está assim,
crises e
mais crises, guerras e mortes, políticas, economia.
'Deus e o
Diabo' estão em luta perene
para conquistar os corações e mentes dos homens, o eterno dualismo,
materialismo
democracia, religiões materialistas,
esquerda,
direita, socialismo democracia, comunismo,
capitalismo
democracia, direitos e deveres, obediência. Tudo o que disse é fruto do pensar,
porém quem sabe dessa mínima verdade e sabe a diferença consegue transformar o
ser humano em "gado".
E há aqueles
que conseguem ser diferentes, essa é uma minoria.
Entrementes,
a grande maioria prefere uma "zona de conforto" e por isso são "gado" infelizmente só vivem e ouvem e sentem
aquilo que para eles é destinado, e acabam por ser escravos para si e para as
gerações vindouras, perpetuando a miséria humana.
Essa é a
guerra essencial, enquanto o deus do tempo e da guerra "jeová" não for quebrado os seus pés de barro,
nada mudará,
a batalha começa nas nossas mentes.
Tibiriçá
A PRISÃO DO
TEMPO.
Por acaso
alguém sabia que o tempo físico é fruto de nosso próprio pensar, e que esse
tempo ou mal-pensar se transforma no nosso cárcere, na nossa prisão?
E é bom que
se saiba que o tempo e o espaço ditos físicos simplesmente não existem em si,
malgrado apareçam ou se nos façam presentes de uma maneira refinada e
superposta.
Tempo é só
mal pensar.
É só um
exagero dessa enganadora atividade mental.
No lugar do
tempo físico, ou do ontem, do hoje de 24 horas e do amanhã, há, isto sim, um AGORA, em renovação, AGORA esse
que não dura.
Ou até mesmo
pode-se sugerir que tal AGORA persiste como bem entende, simplesmente
dilatando ou encolhendo, mas nunca de modo contínuo, cronométrico,
como parece
impor o funcionar dos relógios
Também não
existe o espaço físico.
Em seu lugar
há, isto sim, um AQUI que não se estende nem feito espaço
físico nem feito objeto (ou
espaço densificado).
Em
realidade, o verdadeiro AQUI nem se estende nem não se estende.
O durar e o
estender-se são coisas do ego-pensamento que precisa manter preso o Ser com
forma-nome densificada (ou
pretenso corpo
O pensamento
intrometido em todos nós se superpõe e se caracteriza como memória, raciocínio
e imaginação...
A memória é
o ontem ou é o passado ou ainda é "o antes".
A imaginação
é o amanhã ou é o futuro ou ainda é "o após"...
Cuidado, a
imaginação-futuro ou o tempo futuro também se nos apresenta como o
espaço-físico ou um faz-de-conta,
que parece
estender-se na frente do ego-pessoa ou à nossa frente, apontando para um falso
infinito físico espacial.
O raciocínio
ou o discurso mental – sempre reforçado pela memória e pela imaginação –
constitui exatamente o nosso hoje de 24 horas, supostamente contínuo, e que é o
pretenso “durante".
Nesse
pretenso hoje,o pensamento não para de estruturar e extrojetar e não para de
discursar, feito um macaco louco saltitante.
O teatrinho
cotidiano tem que ser mantido custe o que custar.
Assim que "o
antes" é o
pretenso passado.
"O durante" é o falso hoje de 24 horas – quando em
verdade nesse hoje nada dura, nada persiste de fato para fundamentar as
pretensas 24 horas – e "o após" é o suposto futuro.
E o amanhã
também corresponde ao espaço dito físico.
Por
conseguinte, a imaginação tanto constitui o futuro,
como também
constitui o espaço dito físico.
De sua
parte, o suposto espaço físico parece encerrar três possibilidades:
Ou é um
espaço que já se percorreu, (isto
é, um fato passado, uma pretensa ocorrência que não existe mais,
portanto
ineficácia).
Ou é um
espaço que se estaria percorrendo no hoje de 24 horas, (mas em verdade, isso é impossível, já
se verá o porquê).
Ou é um
espaço que ainda não se percorreu, (isto será um fato futuro ou então uma pretensa ocorrência que
ainda ineficaz ou que ainda há de vir).
Naquele
espaço que já se percorreu não há mais qualquer movimento...
Sim ou não?
Claro que
não.
No espaço
ainda não percorrido ou pretenso futuro tampouco há ou já existe algum
movimento.
No espaço
que hoje paradoxalmente se percorre tampouco há movimento ou deslocamento.
Só há
memória, raciocínio e imaginação que se levantam e interferem.
Ou há uma
impressão-convicção que resulta num faz-de-conta perfeitamente reconhecível,
tipo estrada-estensão,
movimento ou
deslocamento, pretenso móvel e pretenso tempo que se gastará.
Só que o
movimento impossível não casa ou não se funde com objeto que pretensamente vira
móvel ou automóvel.
Nem que se
faça milagres, nem se a tal objeto-móvel se empresta energia ou vitalidade para
que se desloque.
Não há móvel
e movimento separados, nem há móvel e movimentos juntos.
Cuidado, nem
por isso se deve concluir que tudo está parado ou inerte.
Num pulsar
nem se está parado (inércia) nem nos movemos (cinemática).
Todos esses
paradoxos são profundamente analisados e aclarados em meus livros “Transmutar Este Falso Mundo”
– “Ladrão
e Salteador da Mente Humana”.
Por favor,
leiam-nos e verão porque me exprimo assim.
E não se
apele para o cálculo infinitesimal e o cálculo integral (ardilosas e astutas artimanhas do
intelecto ou memória-raciocínio-imaginação) para tentar fundamentar o morto ou passado e com ele o
não-nascido ou futuro,
dupla essa
que parece dar fundamento ao movimento físico que hoje não se dá.
No falso hoje
de 24 horas, em vez de deslocamento só temos barulho mental e
impressões-convicções, que se nos apresentam como movimento ou deslocamento.
No AGORA tudo é diferente.
Alguns,
raciocinando, elucubrando e concluindo precipitadamente, diriam que o movimento
ou deslocamento forçosamente tem que acontecer no hoje de 24 horas e a ela se
restringe.
Só que este
hoje de 24 horas, repito, é somente raciocínio,
memória e
imaginação.
E estes três
constituem exatamente o PENSAMENTO COMUM ou o ladrão e salteador da mente humana, que poucos conhecem ou
surpreenderam em si mesmo, graças a um Autoconhecimento.
“HOMEM, HOMEM, CONHECE-TE A TI MESMO!”
Volto a
repetir, por favor, e cuidado: nada de apelar para cálculos integral,
infinitesimal gráficos cartesianos, já que eles nada têm a ver com a VIDA em Si.
Eles são só
abstrações da memória-raciocínio-imaginação.
Por
conseguinte, nada do passado ou “do já
percorrido” fundamenta
o que no hoje de 24 horas estaria se percorrendo – mas se percorre de fato, ou
Agora tudo apenas FULGURA? – porque “o já percorrido” não existe mais.
O "já
percorrido" não é mais
eficaz, não modifica mais nada, não acrescenta mais qualquer novidade.
No AGORA em RENOVAÇÃO nada pode ser percorrido,
porque aí
não há caminho (espaço) que dure nem há estrada que persista e
se estenda.
Tudo
fulgura, tudo se renova ou tudo é novidade, tudo é um“staccato” (palpitante, fulgurante pulsante, desligado)
sem qualquer
explicação racional.
E se esta
explicação for acrescentada, ela só vai distorcer porque não faz parte do SABER-SENTIR-INTUIR ou do Autoconhecimento ou Conhecimento
Direto.
A explicação
faz parte daquele famoso trio enganador, a memória, o raciocínio e a imaginação.
A explicação
também é conhecimento indireto e indiretíssimo.
Nada “do ainda não percorrido” (ou futuro)
fundamenta o que estaria se percorrendo no hoje de 24 horas, porque “o ainda não percorrido” ainda não existe, não se fez presente, portanto, não é eficaz
nem modifica nada.
Nada do
futuro ou do “ainda não
percorrido” pode
fundamentar o AGORA em RENOVAÇÃO.
Neste Aqui e
Agora nada pode ser percorrido porque aí nada se estende, aí nada pode durar, a
inércia e a inexistência também não se fundamentam.
A ausência
ou a transferência de algo ou alguém é uma patifaria cósmica.
O “res
cogitans e o res extensa”
(a realidade que
pensa e a realidade que se estende ou a dualidade científica) de Descartes são uma única e mesma
aparência sobreposta.
São
dualidades ardilosas.
Convém levar
em conta que no Agora em Renovação, a memória, o raciocínio e a imaginação (pensamento) não podem se intrometer, porque, fora de
suas funções desvirtuadoras e de suas limitações impostas, eles são uma trapaça
mental.
É de se crer
que então que é nessa aparência sobreposta de Descartes que os manipuladores da
falsa fatalidade (Demiurgo
ou o falso deus, urgos ou egos) introduziram e incluíram os choques
materiais impossíveis.
Ou seja, os
desastres, os estraçalhamentos velhacos dos veículos (móveis) que não podem andar, e as mortes absurdas dos condutores
e passageiros.
Minha gente,
a pasta material que parece durar ou persiste sempre igual, que parece ser
impenetrável e que resiste,
que parece
se chocar violentamente simplesmente não existe em si.
Tampouco a
estrada pode existir em si, porque nada dura,
e o
movimento tampouco se cumpre por falta de espaço e tempo reais.
O
deslocamento, o espaço, o tempo, a pasta material, a energia cinética são
pensamento.
O móvel e o
movimento juntos ou separados são um absurdo.
E os
desastres são frutos da interferência e manipulação de alguns velhacos que
penetram no nosso cotidiano ou nesse mesmo fluxo pensante-pensado para conveniência
deles e para roubar vidas ou a Vida em Si
Na autêntica
Atividade Mental – mas
nunca enganadoramente cerebral e fisiológica – só prevalecem cinco
possibilidades verdadeiras e livres do tempo
(ou livres
da memória-raciocínio-imaginação) e que são o Saber,
o Sentir, o Intuir, o Atuar e o Amar.
Estes cinco
aspectos mentais verdadeiros ocorrem e são válidos somente Aqui e Agora.
E estão
livres do tempo.
Neles se é,
mas não se nasce (começar), não se dura, não se morre.
Tudo se
renova.
O pensamento
é apenas um atraso, uma ressonância, uma reverberaração, um reflexo caduco
desse extraordinário quinteto.
O pensamento
é um atraso mental que resulta na impressão-convicção de tempo e espaço físicos
reconhecíveis e em pretenso movimento ou deslocamento,
onde os
desastres parecem acontecer.
Amigos, o
espaço, o tempo, o movimento ou o deslocamento, a matéria, a energia, o plasma,
deuses do materialismo niilista e da ciência moderna são apenas PENSAMENTO!
E isso a
física quântico-ondulatória e a
Física da Ressonância Eletromagnética também descobriram.
Nesse caso, ENTÃO e lamentavelmente, a memória-raciocínio-imaginação
trabalha contra o Homem Primordial, trabalha contra nós (“EU SOU”) e labuta a favor de nossa prisão existencial.
Daí eu ter
escrito esta "A Prisão do Tempo".
A memória, o
raciocínio e a imaginação, além de em ocasiões serem ótimos e úteis para o
viver cotidiano da mente-ego-personificada e suas reconstruções, também são os
enganadores antes, durante, depois, dos quais teríamos que estar mais avisados
e precavidos.
Somente o Saber-Sentir-Intuir (ou o Conhecimento Direto ou ainda o"prajña", "jñana" dos orientais) pode libertar o homem desse laço
espaço-temporal.
Prevalecendo
o pensamento ou o ego (mal) pensante, e com ele o espaço, o tempo,
o móvel, o movimento, a matéria etc. pensados, os desastres também ocorrem ou
se apresentam, com todo o seu horror, violência e mortes.
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