PARTE 1
quinta-feira,
30 de janeiro de 2014
A Ameaça Alienígena – Relatório Secreto, Objetivo e os planos
dos Alienígenas. Livro de David M. Jacobs
No badalado filme “ lndependence Day”, de
1996 alienígenas hostis chegam à Terra decididos a causar morte e destruição.
Os seres humanos mais capazes se unem, lutam e derrotam o
inimigo comum e salvam a Terra.
Esse cenário hollyoodiano não é novo – ele tem dominado as
versões para o cinema sobre contatos com alienígenas desde 1951 (portanto
apenas um pouco mais de meio século) com o lançamento do filme
A coisa, no qual um único ser extraterrestre causa grandes danos
a um grupo de seres humanos.
A Ameaça Alienígena – Relatório Secreto, Objetivo e os planos
dos Alienígenas. Livro de David M. Jacobs
Capítulo
I – Reconhecendo o sinal
Uma versão mais pacífica sobre o contato com os alienígenas
também se tornou um chavão cultural.
Desde 1951, com -clássico- “O dia
em que a Terra” parou, a 1977,
com Contatos imediatos de terceiro grau, alienígenas benignos
têm visitado a Terra para ajudar os seres humanos.
Neste cenário, os extraterrestres oferecem liderança mundial,
cientistas, assistência e cooperação aos representantes da
mídia.
Há
respeito mútuo: os seres humanos esperam receber avanço tecnológico dos
alienígenas e os alienígenas esperam ajudar os seres humanos a viver em paz, e
cooperar na construção de um mundo melhor.
Ainda outra visão da intervenção alienígena na vida humana é a
idéia de que eles vêm especialmente para salvar certas pessoas escolhidas de um
cataclismo global, cuja hora se aproxima.
Existem seitas desde a década de 1950 que acreditavam nisso.
estavam tão convencidos de que um óvni os salvaria do apocalipse
e os levaria juntos para um reino espiritual e físico mais elevado,
que seus trinta e nove membros cometeram suicídio para facilitar
a sua salvação e transporte.
Um exame cuidadoso do fenômeno de abdução pelos óvnis nos mostra
que o contato, de fato, já ocorreu – mas não tem a menor relação com esses
cenários.
Não houve encontros públicos, nenhum envolvimento de lideranças,
nenhuma cobertura da imprensa.
Até o momento não houve assistência, cooperação, guerra, morte
ou apocalipse.
Os contatos têm sido feitos nos termos dos alienígenas – e em
segredo
Nunca imaginei esse cenário em 1966,
quando comecei a estudar o fenômeno dos óvnis.
Nem imaginei que passaria tantos anos de minha vida envolvido
com o assunto.
Nunca pensei que teria de advertir meus filhos a não comentarem
minhas pesquisas na escola, pois eles seriam objeto de uma zombaria implacável.
Nem sonhava que minha mulher aprenderia a não mencionar meus
interesses no ambiente de trabalho, pois seu patrão pensaria que ela estava
casada com um louco furioso e isso poderia prejudicar sua carreira.
Quando falo sobre o assunto com meus colegas da comunidade
acadêmica, sei que eles julgam que minha capacidade intelectual está seriamente
abalada.
Encontro-me envolvido num assunto que aprendi a detestar e até
temer.
Em primeiro lugar e acima de tudo sou um professor de história,
especialista na América do século XX.
Eu penso e estudo o passado, mas a pesquisa sobre o fenômeno
óvni me lançou em especulações sobre o futuro.
O estudo de história demonstra que a previsão de eventos é uma
tarefa extremamente fútil e inconfiável.
Ironicamente, entretanto, encontro-me na posição desconfortável
de tentar adivinhar o futuro.
Minha pesquisa começou num dos mais conceituados bastiões da
pesquisa histórica – o Departamento de História da Universidade de Wisconsin, onde
me formei.
Meu professor mais importante era Mede Curti, que
criou a disciplina de história intelectual.
Quando Curti se aposentou, estudei com Paul Conkin, que
aplicava procedimentos analíticos estritos e critérios rígidos de prova para
cada assunto de pesquisa.
MerguIhei no estudo de óvnis e recebi meu diploma de bacharel
sob a orientação de Conkin
Minha tese de doutorado enfocava a controvérsia entre objetos
voadores não identificados na América, sob a perspectiva intelectual, social e
de história militar.
Pesquisando esse tópico, passei semanas na base aérea Maxwell e
na Biblioteca do Congresso lendo documentos oficiais sobre os óvnis.
Viajei pelo país para entrevistar os pesquisadores mais
importantes,
civis e militares, que se dedicavam aos óvnis.
Em 1975, a
imprensa universitária da Universidade de Indiana publicou uma versão ampliada
de minha dissertação com o título de A Controvérsia Óvni na
América.
A minha pesquisa se concentrou inicialmente em visões de óvnis.
A hipótese sob a qual eu trabalhava é que, se uma análise
cuidadosa das aparições demonstrasse que os óvnis eram extraterrestres, isso
seria a descoberta científica mais importante de todos os tempos.
Por outro lado, se a análise concluísse que os objetos eram
apenas uma compreensão errada de fenômenos naturais, o assunto seria relegado à
história da cultura popular.
Conceber os óvnis como representando um potencial de conquista
alienígena seria agir como um tolo ou um profeta do impossível.
E eu não era nenhum dos dois.
Assim, juntei-me aos outros pesquisadores cujo objetivo era
determinar se as testemunhas estavam vendo veículos anômalos,
construídos artificialmente e controlados de forma inteligente.
Examinamos fotografias, filmes, traços no radar, amostras de
solo e outros resíduos alegadamente deixados por óvnis.
Recolhemos, juntamente com outros pesquisadores, centenas de
milhares de relatos de aparições em todo o mundo.
Tornei-me um investigador no campo da agora extinta
Organização de Pesquisa de Fenômenos Aéreos, entrevistando
testemunhas confusas, indo de porta em porta procurando outras e publicando os
resultados de minhas investigações em jornais especializados
No início da década de 1970, a comunidade de pesquisadores
de óvnis já havia coletado tantos relatos de aparições, que nos vimos com uma
base de dados demasiadamente grande.
Sabíamos a hora de uma aparição de óvni, sua duração, seus
movimentos, suas mudanças de cores e o número de testemunhas para dar crédito à
visão, bem como o efeito do objeto sobre o ambiente, os animais e os seres
humanos.
Cada um desses relatos era cuidadosamente investigado e
documentado; em muitos casos havia múltiplos testemunhos que corroboravam as
provas
O pesquisador de óvnis mais importante daquela época, J. Allen Hynek,
denominou este corpo de prova como “riqueza
constrangedora”
É claro que havia debates internos sobre casos específicos e
discussões acaloradas com os incrédulos, mas isso não poderia desacreditar a
legitimidade do fenômeno.
No final da década de 1970, a prova de que os óvnis
constituíam um fenômeno verdadeiro era tão concludente que eu, juntamente com a
maioria dos pesquisadores de óvnis, não podia mais negar que as testemunhas
estavam presenciando algo de extraordinário e que não era do planeta Terra.
Como parte da nossa pesquisa, pensávamos nas ramificações dos
contatos dos seres humanos e as espécies alienígenas.
Teorizávamos sobre como esse contato poderia afetar a religião,
as instituições governamentais e o lugar dos seres humanos no universo, mas
pensamos muito pouco sobre a hipótese de o contato já estar sendo feito ou se
os ocupantes dos óvnis tinham intenções hostis.
Havia pouco motivo para pensar desse modo.
Os óvnis se comportavam como se quisessem manter-se a distância.
Evitavam contatos no plano formal, aberto
Não estavam aterrissando em massa.
Eles apareciam voando por alguns segundos ou minutos, depois
sumiam.
Sua aparente “timidez”
sugeria neutralidade, ou pelo menos indiferença pelos seres humanos.
Entretanto, a curiosidade e as questões sobre a motivação dos
alienígenas permaneciam logo abaixo da superfície da pesquisa de óvnis.
Mas, como havia tão pouca informação, a maioria dos
pesquisadores não gastava muito tempo em especulações inúteis.
E, quanto mais aprendíamos sobre os ocupantes dos óvnis, mais
difícil se tornava entender suas intenções.
Os relatos de óvnis e seus ocupantes, que começaram a aumentar nas décadas
de 1960 e 1970, eram realmente bizarros.
Os objetos perseguiam carros, desapareciam no ar e deixavam
marcas nas pessoas; eles operavam secretamente no planeta sem nenhuma razão
aparente.
As
testemunhas às vezes diziam ter visto
“ocupantes de óvnis” fora dos óvnis.
Ocasionalmente, elas relatavam encontros com “humanoides”
(pois a palavra alienígena era muito dramática e marginal), perto
de um óvni estacionado, que paralisavam os seres humanos e depois os
examinavam.
Os humanoides também eram vistos
“consertando” um óvni ou escavando a terra; às vezes eles pareciam estar
examinando o terreno ou recolhendo mudas de plantas.
Algumas das atividades dos ocupantes eram consistentes com a
hipótese de que eles tinham curiosidade sobre a flora e a fauna da Terra.
Em outras ocasiões, eles tinham um comportamento surpreendente.
Por exemplo, não davam atenção a uma testemunha, ou subitamente
pareciam estar segurando uma caixa em frente da testemunha e depois
desapareciam.
Os relatos dessas atividades eram um desafio para os
pesquisadores que tentavam encontrar algum sentido neles.
Nossa ideia, entretanto, não era que os humanoides tivessem
intenções hostis – de fato, eles pareciam estar examinando, pesquisando e
acumulando conhecimento sobre a vida na Terra.
Quando as abduções foram relatadas pela primeira vez, como em 1961, no caso
de Barney
e Betty Hill, elas pareciam conformar-se à hipótese de que os alienígenas
eram primordialmente curiosos. Entretanto, embora Barney e
Betty Hill não fossem como os típicos charlatães “contatados” da década de 1950, que tentavam ganhar dinheiro
com seus relatos, não se podia ter a certeza de que sua história não fosse
inventada.
À medida que outras abduções foram sendo relatadas, os
pesquisadores de óvnis tornaram-se suspeitosos de alguma fraude
Para mim era fácil adotar uma atitude cética
A maioria dos abduzidos tinha pouco a apresentar como provas da
realidade de suas experiências.
Ao contrário de alguns dos que haviam visto óvnis, eles não
tinham fotografias, traços de radar, filmes, e geralmente não havia outras
testemunhas.
Seus relatos eram feitos sob hipnose, o que representava um
impedimento óbvio à sua credibilidade
Por causa da natureza extraordinária das afirmações feitas pelos
abduzidos, eu permaneci na retaguarda enquanto o nosso conhecimento sobre o
fenômeno aumentava.
O caso de Barney e Betty Hill era típico.
Eles encontraram o que agora era o alienígena
cinzento (Greys) “padrão”, que se comunicava
telepaticamente, realizaram “exames”
nos Hill e pareciam interessados na reprodução dos seres
humanos.
Mais tarde, os Hill experimentaram
uma forma de amnésia, e suas lembranças do incidente tiveram de ser recuperadas
por meio de hipnose.
O caso Hill foi
objeto de uma série de reportagens numa grande revista semanal, foi assunto de
um livro que se tornou best-seller e passou a ser o caso de abdução mais
conhecido em toda a história,
até que acontecesse o caso de Travis Walton
Houve uma abdução ainda antes, que aconteceu a Antonio
Villas Boas no Brasil, em 1957.
Villas Boas, que voltara para casa para passar as
férias do colégio,
foi abduzido quando manejava um trator na fazenda do seu pai.
Ele foi forçado a ter relações sexuais com uma estranha mulher
extraterrestre mas com a aparência semelhante à de um ser humano.
Esse caso era demasiado embaraçoso e bizarro para que os
pesquisadores o levassem a sério, e não foi divulgado até 1966, no
mesmo ano em que o público tomou conhecimento do caso Hill.
Somente alguns poucos casos foram divulgados durante a década de 1960 e no
começo da de 1970.
Um ocorreu em Pascagoula, em 1973, no
qual dois homens disseram ter sido abduzidos enquanto pescavam nas margens do
rio Pascagoula, no Mississípi.
Durante a abdução, os alienígenas os “levitaram” até um objeto, e uma máquina com a forma de uma bola de futebol
foi passada em seus corpos, como se os tivesse examinando.
Os dois homens pareciam traumatizados com o acontecimento e um
deles não falou publicamente do assunto por muitos anos
Outro caso ocorreu em 1975.
Travis Walton foi abduzido e faltou fisicamente ao seu ambiente durante cinco
dias.
Momentos antes de sua abdução, seis testemunhas haviam visto Walton ter
sido derrubado por uma bola de luz emanando de um óvni.
As testemunhas fugiram em pânico e quando voltaram, pouco tempo
depois, Walton havia desaparecido.
Li sobre esses casos e não me impressionei.
Os
contestadores haviam declarado (incorretamente) que
Walton
tinha
desejado ser abduzido, tornando o evento ainda mais suspeito.
Os
reptilianos e os Greys trabalham em conjunto, comandados pelos Draconianos, não
tendo em vista os melhores objetivos para nós, os humanos da Terra.
Além disso, os alienígenas de Pascagoula não se
pareciam com a descrição dada por outros abduzidos.
Em 1976, eu disse, confiante e erroneamente a J. Allen Hynek que,
na minha opinião, os dois casos altamente divulgados de Pascagoula e de Travis
Walton eram provavelmente falsos porque não pareciam se enquadrar em
nosso conhecimento do fenômeno.
Além disso, eles não me pareciam corretos, concluí que as
chances de esses casos serem uma fraude superavam as chances de que aquelas
pessoas terem sido abduzidas por alienígenas de outro planeta.
Em 1976, entrevistei Betty Hill, que me contou algo que não
havia sido divulgado – que os seres haviam coletado amostras de esperma de Barney.
Achei isso fascinante.
Não apenas reforçava o número crescente de relatos sobre o
interesse dos alienígenas na reprodução humana, mas, se a história dos Hill
tivesse uma origem psicológica, por que
inventar alguma coisa e não dizer a ninguém?
Na minha mente o mistério das abduções se aprofundava e
tornava-se mais complexo.
Entretanto, ainda me concentrava no paradigma das aparições, no
qual me tornara um especialista.
As aparições, embora consideradas ilegítimas pelo público em
geral, eram seguras e confiáveis.
O número crescente de testemunhas confiáveis, contatos de radar,
fotos, filmes e vestígios físicos nos dava uma base sólida de
provas nas quais nos apoiávamos.
As abduções, apesar do meu interesse, ainda careciam das provas
que eu exigia para acreditar.
Eu estava cético sobre o estudo de 1979 do
pesquisador veterano Ray Fowler sobre a abduzida Betty Andreasson.
O caso demonstrava que os alienígenas podiam controlar as
pessoas remotamente.
Eles “desligaram” –
tornaram inconscientes ou imóveis - as pessoas que estavam na casa de Andreasson
enquanto abduziam a ela e sua filha.
E, durante a abdução, Betty Andreasson viu
imagens confusas e inexplicáveis de lugares estranhos e animais esquisitos.
Mas eu permaneci na dúvida e acreditei que as imagens que ela
vira, e talvez toda a abdução, haviam sido geradas em sua mente
A partir de 1980, todos os relatos de abdução começavam a
mostrar padrões de similaridade: imobilização, exames médicos,
telepatia, amnésia e pequenos seres com grandes olhos negros
Muitos desses relatos indicavam um interesse contínuo dos
alienígenas na reprodução dos seres humanos.
Eu havia lido alguma literatura sobre abdução, mas ainda não me
convencera a abandonar o meu foco sobre as aparições
Os abduzidos podiam estar mentindo ou ser portadores de sérios
problemas psicológicos.
Então, em 1981, Budd Hopkins publicou o livro Missing
Time (Tempo perdido), um estudo no qual ele examinou sete
pessoas abduzidas e concluiu que uma pessoa pode ser abduzida durante o curso
de sua vida e pode desenvolver “memórias anteparo” que
mascaram os eventos de abdução.
Hopkins descobriu marcas de cicatrizes nos abduzidos, que eles
descobriram após a abdução, e seu trabalho confirmou o interesse dos seres
alienígenas na reprodução humana.
Seu livro deu aos pesquisadores de óvnis a primeira comparação
sistemática das experiências de abduzidos e mostrou que o fenômeno poderia ser
estudado com relação a toda a sociedade
Um ano mais tarde, em 1982, Tracey Tormé, um
amigo comum,
apresentou-me a Budd Hopkins.
Visitei Budd Hopkins em sua casa de campo em Cape Cod e me inteirei mais sobre o que
ele estava fazendo.
Observei quanto ele era cauteloso e conservador.
Ele havia observado padrões em sua pesquisa que dificilmente
poderiam ser ignorados.
Os abduzidos com os quais ele trabalhava eram pessoas sérias,
sóbrias e genuinamente preocupadas com o que Ihes havia
acontecido.
Fiquei intrigado.
Depois de meus encontros com Hopkins, falei
com Hynek e lhe disse que Hopkins estava
na pista de alguma coisa importante.
Hynek me advertiu para ficar longe de casos de abdução, pois eram
excêntricos e nos afastavam do caminho principal da análise das aparições.
Eu discordei, dizendo-lhe que a pesquisa de Hopkins me
parecia sólida.
Hynek reiterou sua advertência, tentando me fazer voltar para o
caminho “correto” da pesquisa.
Os relatos de abdução eram muito esquisitos para eIe; ele não
podia sujeitá-los ao tipo de análise científica que usava para os relatos de
aparições.
Embora eu houvesse adotado uma política semelhante à de Hynek por
mais de quinze anos, agora tinha de seguir as provas.
Começara a entender que, se as abduções estavam realmente
ocorrendo, elas poderiam representar a chave para o mistério dos óvnis, pois
conseguiríamos entrar fundo por intermédio delas.
Elas poderiam nos dar um conhecimento que o exame do exterior de
um óvni jamais forneceria.
Decidi começar a estudar eu mesmo esses casos, pois assim
poderia avaliar as provas.
Para essa pesquisa eu teria de aprender hipnose.
Conduzi minha primeira regressão hipnótica em agosto de 1986
Em
1992, já
havia conduzido mais de trezentas regressões hipnóticas e descoberto que a
análise dos relatos de abduzidos não é fácil.
Fazer as perguntas corretas e separar a realidade da fantasia é
difícil e traiçoeiro; memórias falsas e fantasias poderiam levar os
pesquisadores a uma terra do nunca de desejos e fabulações.
Em 1992, publiquei o primeiro segmento do resultado de minhas pesquisas
sob o título de A vida secreta.
Nele, delineei a estrutura de uma abdução típica e a variedade
de procedimentos mentais realizados com os abduzidos.
Também descrevi a multiplicidade de procedimentos físicos e
reprodutivos, até então desconhecidos, e consegui recriar uma experiência
típica de abdução minuto a minuto, do começo ao fim
Minha pesquisa acrescentou às descobertas de Hopkins os
procedimentos dos alienígenas sobre coleta de óvulos e extração de fetos.
Ambos descobrimos que os alienígenas obrigavam as abduzidas a se
relacionarem fisicamente com crianças de aparência estranha que as abduzidas
diziam em geral que se pareciam com uma combinação de seres humanos e
alienígenas - híbridos.
Revelando esses elementos de abdução, Hopkins descobriu
uma das razões centrais do porquê de os alienígenas estarem aqui.
Tendo analisado minha própria pesquisa sobre os procedimentos
reprodutivos dos alienígenas, sei quando eles estão coletando óvulos ou esperma
Pude identificar quando um feto era extraído ou implantado numa
abduzida.
Todas as aparências indicavam estarem os alienígenas empenhados
em algum tipo de programa de cruzamento inter-racial
Mas as razões finais para os seus procedimentos físicos e
reprodutivos permaneciam um mistério
Os procedimentos mentais eram mais espantosos.
Os alienígenas quase sempre encaravam um abduzido nos olhos a
uma distância de alguns centímetros e pareciam assim induzir amor, medo e
raiva.
Alguns desses procedimentos de varredura mental podiam provocar
intensa excitação sexual tanto no homem quanto na mulher
Encarando as pessoas nos olhos, os seres podiam fazer com que as
mesmas vissem cenários e “filmes” determinados
em suas mentes.
Naquela época eu não tinha a menor ideia de como e por que isso
acontecia.
Agora acho que compreendo por quê.
Também fiquei confuso sobre o fato de os abduzidos serem
submetidos a estranhos procedimentos de encenação e testes, nos quais atuavam
num cenário com alienígenas ou verificavam que haviam operado aparelhos
complexos, ou realizado tarefas para as quais não se lembravam de estar
preparados
Esses procedimentos pareciam não ter relação com o programa de
cruzamento.
Os próprios alienígenas eram enigmáticos.
Não sei se eles comem ou dormem, ou têm qualquer outro tipo de
vida além do contexto das abduções.
O mesmo foi verdade com os bebês híbridos, crianças,
adolescentes e adultos; suas vidas eram um mistério.
Uma coisa era certa – os alienígenas estavam empenhados
em um tremendo número de abduções.
Uma
pesquisa nacional, realizada pela Organização Roper em 1991,
revelou a possibilidade de um programa de abdução muito mais extenso do que
imaginávamos.
A continuação de nossa pesquisa de óvnis despertou muitas outras
questões.
A pesquisadora de óvnis Karla Turner, por exemplo, relatou em
1993 que alguns abduzidos sustentavam que militares americanos os
estavam abduzindo em colaboração com os alienígenas.
Em 1994, o professor de Harvard John Mack discutiu
sobre o que aparentemente era um interesse dos alienígenas no meio ambiente
terrestre.
Os abduzidos sustentavam que cada vez mais híbridos adultos
estavam envolvidos com suas abduções.
Budd Hopkins descobriu que os alienígenas estavam juntando jovens abduzidos
para relações duradouras.
Para complicar as coisas, embora o fenômeno de abdução fosse
traumático para a maioria dos abduzidos, muitos encontraram nele
desenvolvimento espiritual e a expansão de sua consciência.
Como se esses assuntos não fossem bastante complexos, até
recentemente eu não tinha nem respostas provisórias para as questões mais
importantes:
Qual é o objetivo do programa de
cruzamento entre as raças?
O que constitui a sociedade e a
autoridade dos alienígenas?
Por que eles operam em segredo?
Qual é o propósito da hibridização?
Durante os primeiros vinte anos de minha pesquisa,
pensei que jamais teríamos respostas às questões fundamentais dos motivos e das
intenções dos alienígenas.
Tudo isso mudou agora.
Nos últimos dez anos, recolhi informações que, tenho certeza, respondem
a essas questões de modo satisfatório.
Na minha mais recente pesquisa de óvnis descobri informações que
permitem aos pesquisadores dar solução ao mistério dos óvnis
- pelo menos as questões
de maior impacto para nós
Juntei muitas peças do quebra-cabeça.
Focalizei bem o quadro e não gostei do que vi.
Pela primeira vez, em trinta anos de pesquisa desse fenômeno,
estou com medo.
A compreensão do fenômeno trouxe-me uma profunda apreensão pelo
futuro.
O fenômeno de abdução é muito mais ameaçador do que eu pensava.
O otimismo não é a resposta apropriada às provas, todas as quais
sugerem fortemente que os planos dos alienígenas são primordialmente lucrativos
para eles e não para nós.
Eu sei por que os alienígenas estão aqui – e que conseqüências
advirão para os seres humanos se sua missão for bem-sucedida.
Continua na parte 2…
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