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Osho:
MEDO DA MEDITAÇÃO KUNDALINI
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Disseram a Osho:
Senti muito medo na meditação Kundalini.
Senti que algo estava acontecendo — simplesmente não posso dizer o que era — assim eu parei de fazê-la.
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Você não deveria ter feito isso.
Eu estava com muito medo.
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Na verdade, é isso que estamos tentando fazer e, quando acontece, nós paramos!
Você não deve fazer isso outra vez. Continue com a Kundalini.
Você não deve fazer isso outra vez. Continue com a Kundalini.
Sempre que algo grande está para acontecer, o medo surge, porque isso nunca aconteceu antes e a mente não consegue compreender:
A mente se sente impotente diante disso, daí o medo surge.
O medo só existe por causa da impotência da mente ao encontrar algo vasto, selvagem, algo infinito.
A mente recua e quer fugir.
É isso que é o medo.
Mas temos que escolher o desconhecido e não a mente.
A mente se sente impotente diante disso, daí o medo surge.
O medo só existe por causa da impotência da mente ao encontrar algo vasto, selvagem, algo infinito.
A mente recua e quer fugir.
É isso que é o medo.
Mas temos que escolher o desconhecido e não a mente.
A mente significa o conhecido e toda a busca é pelo desconhecido, pelo que nós ainda não conhecemos.
E quando chegamos a isso, fugimos.
Corremos para longe.
Há um poema de Rabindranath Tagore — um dos maiores poetas da índia — no qual ele diz que estava à procura de Deus há muitas vidas.
Algumas vezes, ele conseguiu encontrar suas pegadas nas areias do tempo e, então, ele ficava cheio de alegria, emocionado, e seguia essas pegadas, mas elas estavam sempre muito longe e distantes.
Algumas vezes, ele até O vislumbrou em algum lugar próximo a uma estrela, mas estava tão distante, que no momento em que ele chegou à estrela, Ele não estava mais lá. Isso continuou por muitas vidas.
Algumas vezes, ele conseguiu encontrar suas pegadas nas areias do tempo e, então, ele ficava cheio de alegria, emocionado, e seguia essas pegadas, mas elas estavam sempre muito longe e distantes.
Algumas vezes, ele até O vislumbrou em algum lugar próximo a uma estrela, mas estava tão distante, que no momento em que ele chegou à estrela, Ele não estava mais lá. Isso continuou por muitas vidas.
Então, um dia, de repente, ele se encontrou diante da Sua porta.
Sentiu-se cheio de alegria e havia acabado de bater na porta, quando um medo repentino veio a ele... o medo do desconhecido... o medo de se encontrar com Deus.
E fugiu, nem mesmo olhou para trás para ver se Ele havia aberto a porta.
Sentiu-se cheio de alegria e havia acabado de bater na porta, quando um medo repentino veio a ele... o medo do desconhecido... o medo de se encontrar com Deus.
E fugiu, nem mesmo olhou para trás para ver se Ele havia aberto a porta.
Agora, ele diz, ainda continua buscando, mas está buscando em outros caminhos onde sabe que Deus não está.
Ele evita particularmente esse caminho onde sabe que Deus está, porque se ele for novamente lá, pode ser que não consiga fugir.
Ele evita particularmente esse caminho onde sabe que Deus está, porque se ele for novamente lá, pode ser que não consiga fugir.
É realmente assim.
Chegamos perto muitas vezes.
Bastava um pouco mais de coragem, um pouco mais de perseverança e teria acontecido.
Mas nos perdemos e, então, a roda continua girando e muito esforço é
necessário para chegarmos novamente ao ponto.
O problema é que podemos estar evitando inconscientemente.
Podemos até nem mesmo ir nessa direção.
Chegamos perto muitas vezes.
Bastava um pouco mais de coragem, um pouco mais de perseverança e teria acontecido.
Mas nos perdemos e, então, a roda continua girando e muito esforço é
necessário para chegarmos novamente ao ponto.
O problema é que podemos estar evitando inconscientemente.
Podemos até nem mesmo ir nessa direção.
Assim, você tem que continuar a Kundalini — é onde seu satori está esperando por você. Eu estou aqui, portanto não tenha medo.
Essa é toda a minha função aqui.
Do contrário, como você fará isso sozinha?
Essa é toda a minha função aqui.
Do contrário, como você fará isso sozinha?
Eu estou aqui... deixe isso comigo.
Vá em frente e qualquer coisa que aconteça — se o medo surgir — apenas lembre-se de mim e continue.
Apenas chame por mim no fundo de você e diga:
“Tome conta de mim agora, Osho.
Eu estou indo” — e simplesmente vá.
Vá em frente e qualquer coisa que aconteça — se o medo surgir — apenas lembre-se de mim e continue.
Apenas chame por mim no fundo de você e diga:
“Tome conta de mim agora, Osho.
Eu estou indo” — e simplesmente vá.
Osho, em "O Cipreste no Jardim"
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