O LIVRO PERDIDO DE ENKI – PRIMEIRA TABULETA, PARTE 2, FINAL.
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
O Livro Perdido de ENKI – The Lost Book of
Enki –
Memórias e profecias de um ”deus“ extraterrestre:
Fazem cerca de 435.000 anos que
astronautas de outro planeta e sistema solar chegaram à Terra em busca de ouro.
Depois de aterrissar num dos mares da
Terra, desembarcaram e fundaram Eridú, “Lar na Lonjura”
Com o tempo, o assentamento inicial
se estendeu até converter-se na flamejante Missão Terra, com um Centro de
Controle de Missões, um espaço porto, operações de mineração e, inclusive,
uma estação orbital em Marte.
Este livro conta a história desta
saga extraterrestre, contada pelo próprio Enki.
Partes anteriores em:
O LIVRO PERDIDO DE ENKI, MEMÓRIAS E PROFECIAS DE UM
DEUS EXTRATERRESTRE
- Primeira tabuleta, PARTE 2:
Continuação da Sinopse da Primeira
Tabuleta, parte 2:
07. A origem dos deuses e as armas
terríveis de Nibiru.
08. As guerras norte-sul de Nibiru, unificação e normas dinásticas.
09. Localização de Nibiru no sistema solar.
10. A evanescente atmosfera provoca
mudanças climáticas em Nibiru.
11. Os esforços para obter ouro para
evitar a debilitação da atmosfera de
Nibiru.
12. Alalu, um usurpador, utiliza
armas nucleares para agitar os gases vulcânicos.
13. Anu, herdeiro dinástico, depõe
Alalu.
14. Alalu rouba uma espaçonave e
escapa de Nibiru.
15. Representações de Nibiru como planeta radiante.
Eis aqui o relato dos Tempos Prévios,
e das Armas de Terror.
Antes dos Tempos Prévios foi o
Princípio; depois dos Tempos Prévios foram os Tempos de Antigamente
07. A origem dos deuses e as armas
terríveis de Nibiru
Nos Tempos de Antigamente (n.t. cerca de 440 mil anos a.C.), os
deuses chegaram à Terra e criaram os terrestres.
Nos Tempos Prévios, nenhum dos deuses
estavam na Terra, nem se tinha feito ainda os terrestres.
Nos Tempos Prévios, a morada dos
deuses estava em seu próprio planeta; Nibiru
é seu nome.
Um grande planeta, avermelhado em
resplendor; ao redor do Sol,
uma volta alargada faz Nibiru.
Durante um tempo, Nibiru está envolto no frio; durante parte
de seu percurso, o Sol fortemente o esquenta.
Uma grossa atmosfera envolve a Nibiru, alimentada continuamente com
erupções vulcânicas.
Todo tipo de vida esta atmosfera
mantém; sem ela, tudo pereceria!
No período frio, conserva no planeta
o calor interno de Nibiru, como um quente casaco que se renova constantemente.
No período quente, protege a Nibiru dos abrasadores raios do Sol
Em sua metade, as chuvas agüentam e
liberam umidade e água,
dando profundidade a lagos e rios.
Uma exuberante vegetação alimenta e
protege nossa atmosfera;
faz brotar todo tipo de vida nas
águas e na terra.
Depois de eons de tempo, brotou nossa
própria espécie humana,
por nossa própria essência uma
semente eterna para procriar.
À medida que nosso número crescia,
nossos ancestrais se estenderam a muitas regiões de
Nibiru.
Alguns cultivaram a terra, as
criaturas de quatro patas apascentavam.
Uns viviam nas montanhas, outros
fizeram seus lares nos vales
Houve rivalidades, tiveram lugar
usurpações; houve conflitos, e os paus se converteram em armas
Os clãs se reuniram em tribos, e logo
duas grandes nações se enfrentaram entre si
A nação do norte contra a nação do
sul tomaram as armas.
O que sustentava a mão para lançar
projéteis se permutou; armas de estrondo e resplendor incrementaram o terror.
Uma guerra, larga e feroz, devorou o
planeta; irmão lutou contra irmão.
Houve morte e destruição, tanto no
norte como no sul.
Durante muitas órbitas, a desolação
reinou nas terras; toda vida foi dizimada.
Depois, declarou-se uma trégua; e
mais tarde se fez a paz.
Que as nações se unam, disseram os
emissários entre si:
que haja (apenas) um
trono em Nibiru, (apenas) um rei que reine sobre todos.
Que haja um líder do norte ou do sul
eleito pelas sortes, um rei supremo tem que ser.
Se fosse do norte, que o sul escolha
a uma mulher para que seja sua esposa, em igualdade como reina, para reinarem
juntos.
Se por sortes fora eleito um homem do
sul, que uma mulher do norte seja sua esposa.
Que sejam marido e mulher, para fazer
uma só carne.
Que seu filho primogênito seja o
sucessor; que uma dinastia unificada seja assim formada, para estabelecer a
unidade em Nibiru para sempre!
Em meio às ruínas se iniciou a paz.
Norte e sul por matrimônio se uniram.
O trono real em uma carne combinada,
uma sucessão não interrompida de realeza estabelecida!
O primeiro rei depois da paz foi
feito, um guerreiro do norte foi um poderoso comandante.
Por sorte, veraz e justo, foi ele
eleito; foram aceitos seus decretos na unidade.
Para morada dela, construiu uma
esplêndida cidade; Agadé, que significa Unidade, foi seu nome.
Para seu reinado, um título real foi
concedido; AN foi a escolha, o Celestial foi seu
significado.
Com braço forte, restabeleceu a ordem
nas terras; decretou leis e regulamentos.
Designou governadores para cada
terra; a restauração e o cultivo foi sua principal tarefa.
Dele, nos anais reais, assim se
registrou:
An unificou as terras, a paz em Nibiru restaurou.
Construiu uma nova cidade, os canais
reparou, proveu alimento para o povo; houve abundância nas terras.
Por esposa dele, o sul escolheu uma
donzela, dotada tanto para o amor como para a luta.
An.Tu foi seu título real; “A Líder Que É Esposa de An”, significava engenhosamente o nome dado.
Deu a An três filhos e nenhuma filha.
Ao primogênito pôs o nome de An.Ki; Pelo An um Sólido Fundamento era seu significado.
Sozinho no trono, esteve ele sentado;
uma esposa a escolher foi duas vezes proposta.
Em seu reinado, as concubinas foram
ao palácio; um filho não lhe nasceu.
A dinastia assim iniciada se
interrompeu com a morte de Anki; no fundamento, nenhum descendente
seguiu.
O filho médio, não o primogênito,
Herdeiro Legal foi renomado
Desde sua juventude, um dos três
irmãos,
Ib foi
chamado amorosamente por sua mãe.
Que Está no Meio significava seu
nome.
Nos anais reais, An.Ib é
renomado:
Em realeza celestial; durante
gerações, “Que É
Filho de An” significou
seu nome.
Aconteceu a seu pai An no trono; em suma, foi o terceiro a reinar
A filha de seu irmão pequeno escolheu
por esposa. Nin.Ib foi
chamada, “a Dama do
Ib”.
Ninib deu um filho a Anib; o sucessor do trono foi, o quarto da
conta dos reis.
Pelo nome real de An.Shar.Gal desejou que lhe conhecessem;
Príncipe de An “Que É o Maior dos Príncipes” era o significado
Sua esposa, uma meio-irmã, Ki.Shar.Gal foi chamada igualmente
O conhecimento e a compreensão foi
sua principal ambição;
estudou assiduamente os caminhos dos
céus.
Estudou a grande volta de Nibiru, sua longitude fixou em um Shar {n.t. Um SHAR é o período orbital de Nibiru entre o nosso sol e a estrela Sírius, na Constelação do Cão Maior, e
dura exatos 3.600 dos nossos anos da Terra} .
Como um ano de Nibiru era a medida, por ele os reinados reais seriam
numerados e registrados.
Dividiu o Shar em dez partes, desse modo declarou duas festividades.
Nas (quando Nibiru chegasse) proximidades do
Sol celebrava-se uma festividade do calor
Quando Nibiru fazia sua morada na distância, se decretou a festividade do frio.
Substituindo a todas as festividades
de antigamente de tribos e nações para unificar o povo, se estabeleceram as
duas.
Leis de marido e mulher, de filhos e
filhas, estabeleceu por decreto;
proclamou os costumes das primeiras
tribos para todo o país.
Nas guerras, as mulheres superavam em
grande número aos homens.
Decretos fez, um homem tem que ter
mais de uma mulher por conhecer.
Por lei, uma mulher tem que ser
escolhida como esposa oficial,
Primeira Esposa tem que ser chamada.
Por lei, o filho primogênito era o
sucessor de seu pai.
Por estas leis, não demorou para
chegar a confusão; se o filho primogênito não era nascido da Primeira Esposa.
E depois nascia um filho da Primeira
Esposa, convertendo-se por lei em Herdeiro Legal.
Quem será
o sucessor: aquele que
pela conta dos Shars nasceu
primeiro?
Aquele nascido
da Primeira Esposa?
O filho
Primogênito?
O Herdeiro
Legal?
Quem herdará?
Quem
acontecerá?
No reinado do Anshargal, Kishargal foi declarada
Primeira Esposa.
Meia-irmã do rei era.
No reinado de Anshargal, levaram-se concubinas de novo ao
palácio.
Das concubinas, nasceram-lhe filhos e
filhas ao rei.
Um filho de uma foi o primeiro a
nascer; o filho de uma concubina foi o Primogênito.
Depois, Kishargal teve um filho.
Herdeiro Legal por lei era; mas
Primogênito não era.
No palácio, Kishargal levantou a voz, irada gritou:
Se pelas normas meu filho, de uma
Primeira Esposa nascido, vê-se privado da sucessão, que o dobro da semente não
se esqueça!
Embora de diferentes mães, de um
mesmo pai o rei e eu somos descendentes.
Eu sou a meio-irmã do rei; de mim, o
rei é meio-irmão.
Por isso, meu filho possui o dobro de
semente de nosso pai Anib!
Que, na sucessão, a Lei da Semente, a
Lei do Desposório prevaleça!
Que, na sucessão, o filho de uma
meio-irmã, quando queira que nasça, por cima de todos outros filhos alcance a
sucessão!
Anshargal, considerando-a, concedeu-lhe seu favor à Lei da
Semente:
A confusão de esposa e concubinas, de
matrimônio e divórcio,
evitaria-se com ela.
Em seu conselho, os conselheiros
reais adotaram a Lei da Semente para a sucessão.
Por ordem do rei, os escribas
anotaram o decreto
Assim foi proclamado o próximo rei
pela Lei da Semente para a sucessão
Foi-lhe concedido o nome real de An.Shar.
Foi o quinto no trono.
Agora é feito o relato do reinado de Anshar e dos reis que lhe seguiram.
Quando se trocou a lei, os outros
príncipes se enfrentaram.
Houve palavras, não houve rebelião.
Como esposa, Anshar escolheu a uma meia-irmã.
Fez ela a sua Primeira Esposa; lhe
chamou com o nome de Ki.Shar.
Assim foi, por esta lei, que a
dinastia continuou.
No reinado de Anshar, os campos reduziram suas colheitas, frutos e
cereais perderam abundância.
De tempos em tempos, na cercania do
Sol, o calor foi crescendo em força; nas moradas longínquas, o frio se fez mais
intenso.
No Agadé, a cidade do trono, o rei reuniu em assembléia
àqueles de grande entendimento.
À sábios eruditos, gente de grande
conhecimento, lhes ordenou investigar.
A terra examinaram, lagos e rios
puseram a prova.
Ocorreu antes, deu alguém uma resposta:
Nibiru, no passado, mais fria e mais cálida
foi; Destino é isto, na volta de Nibiru enraizado!
Outros de conhecimento, observando a
órbita, não consideraram culpado o destino de Nibiru.
Na atmosfera do planeta, fez-se uma
brecha; esse foi seu achado.
Os vulcões, ferreiros da atmosfera,
lançavam ao céu menos erupções!
O ar (atmosfera) de Nibiru se havia feito mais tênue, o seu escudo protetor tinha diminuído!
No reinado de Anshar e Kishar, fizeram aparição as pragas do campo;
não se podia vence-las com trabalho.
O filho de ambos, En.Shar, ascendeu depois ao trono; da
dinastia,
era o sexto.
“Nobre
Professor do Shar” significava seu nome.
Com grande entendimento nasceu,
dominou muitos conhecimentos com muita erudição.
Procurou caminhos para dominar as
aflições; da órbita celeste de Nibiru, fez muitos estudos.
Ele pesquisava cinco membros da
família do Sol, planetas de deslumbrante beleza.
Procurando remédios para as aflições
de Nibiru, fez examinar suas atmosferas.
A cada um lhe deu um nome, a
antepassados ancestrais honrou;
considerou-os como casais celestes An e Antu, os planetas gêmeos, chamou os dois
primeiros que foram encontrados.
Além da órbita de Nibiru, estavam Anshar e Kishar, por seu tamanho os maiores.
Como um mensageiro, Gaga entre os
outros corria, às vezes o primeiro em encontrar Nibiru.
Cinco em total eram os que recebiam a
Nibiru no céu, enquanto circundava ao Sol (n.t. pela ordem de entrada de Nibiru em nosso sistema solar, os cinco planetas eram:
Plutão, Netuno, Urano, Saturno e
Júpiter)
(n.t Cinturão de Asteroides, entre a órbita de Marte e Júpiter, o que sobrou de MALDEK
após a explosão deste planeta) circundava ao Sol; como um guardião da região
proibida do céu, com escombros protegia.
Outros filhos do Sol, quatro em
número (n.t. de novo
pela ordem de ENTRADA de Nibiru
no nosso sistema solar:
Marte, Terra, Vênus e Mercúrio), defendiam da intrusão do bracelete.
As atmosferas dos cinco primeiros ( Plutão, Netuno, Urano Saturno e Júpiter) ficaram a estudar Enshar.
Em sua volta repetida examinaram-se
atentamente os cinco primeiros.
Que atmosferas possuíam,
examinaram-se intensamente por observação e com carros (n.t. Espaçonaves,
UFOS, OVNIs) celestiais.
Os
achados foram surpreendentes, os descobrimentos confusos.
De órbita em órbita (SHARs), a atmosfera de Nibiru mais brechas sofria.
Nos conselhos dos eruditos, os
remédios se debatiam com avidez;
consideraram-se formas de enfaixar a
ferida urgentemente.
Tentou-se um novo escudo que
envolvesse o planeta; tudo o que se lançou para cima, caiu de volta ao chão (retornava ao planeta).
Nos conselhos dos eruditos,
estudaram-se as erupções dos vulcões.
A atmosfera, criou-se pelas erupções
vulcânicas; sua ferida tinha tido lugar pela diminuição das erupções.
Que com invenções se potencializem
novas erupções, que os vulcões cuspam de novo, estava dizendo um grupo de
sábios. Como alcançar a façanha, com que ferramentas conseguir mais erupções,
ninguém podia dar conta ao rei.
No reinado do Enshar, fez-se maior a brecha nos céus.
As chuvas se negavam, os ventos
sopravam mais forte; os mananciais das profundidades não emergiam.
Nas terras, havia uma maldição; os
peitos das mães se secaram
No palácio, havia aflição; havia uma
maldição ali dentro.
Como Primeira Esposa, Enshar desposou a uma meio-irmã,
seguindo-se à Lei da Semente.
Nin.Shar foi
chamada de a Dama dos Shars.
Um filho não teve.
Por uma concubina, ao Enshar nasceu um filho; foi o filho Primogênito.
Por Ninshar, Primeira Esposa e meio-irmã, não chegou um filho.
Pela Lei de Sucessão, o filho da
concubina subiu ao trono; foi o sétimo em reinar.
Du.Uru foi seu nome real; “No Lugar de Morada Forjado” era seu significado;
de fato, foi concebido na Casa das Concubinas, não no palácio
Como esposa uma donzela amada desde
sua juventude escolheu DuUru; por amor, não por semente,
selecionou uma Primeira Esposa.
Da.Uru foi seu nome real; “A Que Está a Meu Lado” era o significado.
Na corte real a confusão corria
desenfreada.
Os filhos não eram herdeiros, as
esposas não eram meio-irmãs.
Nas terras de Nibiru ia crescendo o sofrimento.
Os campos esqueceram de dar sua
abundância, e entre o povo diminuiu a fertilidade
No palácio, a fertilidade estava
ausente; não tinham tido nem filho nem filha.
Da semente de An, sete foram os soberanos; depois, de sua semente
se secou o trono.
DaUru encontrou a um menino na porta do
palácio; como a um filho o abraçou.
Ao final, DaUru como a um filho o adotou, nomeou-o Herdeiro Legal; Lahma, que significa “Secura”, foi o nome que lhe deu.
No palácio, os príncipes protestavam;
no Conselho, havia queixa
Ao final, Lahma subiu ao trono.
Embora não fosse da semente de An, foi o oitavo rei em reinar.
Nos conselhos dos eruditos, deram-se
duas sugestões para sanar a brecha na atmosfera do planeta Nibiru: alguém sugeriu o uso de um metal, ouro era seu nome.
Era a única substância que se podia
moer até o pó mais fino;
elevado até o céu, podia ficar
suspenso.
Assim, com reaprovisionamentos, a
brecha se sanaria, haveria um melhor amparo.
Que se construam naves celestiais,
que uma frota celestial traga o ouro a
Nibiru!
Que se utilizem as Armas de Terror!, foi a outra sugestão; armas que
sacudam e afrouxem o chão, que gretem as montanhas; Atacar com projéteis os
vulcões, sua letargia remover, estimular suas erupções, recarregar a atmosfera,
fazer desaparecer a brecha!
Lahma era fraco para tomar uma decisão; não
sabia que opção tomar
Nibiru completou uma volta, dois Shars seguiu contando Nibiru.
Nos campos, a aflição não retrocedia.
A atmosfera não se reparava com as
erupções vulcânicas.
Passou um
terceiro Shar, um quarto se contou.
Não se obtinha ouro.
Os conflitos abundavam no reino; a
comida e a água escasseavam
A unidade se perdeu no reino; as
acusações eram abundantes.
Na corte real, os sábios se iam e
vinham; os conselheiros corriam acima e abaixo
O rei não prestava atenção às suas
palavras.
Só procurava conselho em sua esposa; Lahama era seu nome.
Se fosse o destino, supliquemos ao
Grande Criador de Tudo, ao rei,
disse ela.
Suplicar, não atuar, é a única
esperança!
Na corte real, os príncipes estavam
inquietos; dirigiam acusações ao rei:
De forma estúpida e absurda, está
trazendo calamidades ainda maiores em vez de paz!
Dos antigos depósitos, se recuperaram
as armas; havia muito que falar de rebelião.
Um príncipe, no palácio real, foi o
primeiro em tomar as armas.
Com palavras de promessa, agitou aos
outros príncipes; Alalu era seu nome.
Que Lahma já não seja mais o rei!, gritou.
Que a decisão substitua à vacilação!
Venham, vamos desalentar ao rei em
sua morada; façamos que abandone o trono!
Os príncipes fizeram caso às suas
palavras; as portas do palácio abriram com violência; à sala do trono, sua
entrada proibida, como águas em avalanche chegaram.
O rei escapou à torre do palácio; Alalu foi em sua perseguição.
Na torre houve luta; Lahma caiu morto.
Lahma já não está vivo!
Gritou Alalu.
Já
não está o rei, anunciou com alvoroço.
À sala do trono se dirigiu
apressadamente Alalu, no
trono ele mesmo se sentou.
Sem direito nem conselho, ele mesmo
se proclamou rei.
Perdeu-se a unidade no reino; uns se
alegraram pela morte da Lahma,
outros se entristeceram pelo que tinha feito Alalu.
Vem agora o relato do reinado de Alalu e da sua ida à Terra.
Perdeu-se a unidade no reino; muitos
se sentiam ofendidos sobre a realeza.
No palácio, os príncipes estavam
agitados; no conselho, os conselheiros estavam turvados.
De pai a filho, a sucessão de An prosseguiu no trono; inclusive Lahma, o oitavo, tinha sido declarado filho por adoção
Quem era Alalu?
Acaso era um
Herdeiro Legal, era o Primogênito?
Com que direito
tinha usurpado o trono?
Não era o
assassino do rei?
Ante os Sete Que Julgam, foi
convocado Alalu
para considerar sua sorte.
Ante os Sete Que Julgam, Alalu expôs
suas pretensões:
Ainda sem ser Herdeiro Legal nem
filho Primogênito, de semente real sim que era!
Do Anshargal descendo, ante os juízes reclamou.
De uma concubina, meu antepassado
nasceu; Alam era seu nome
Por conta do Shars, Alam foi o primogênito; lhe pertencia o trono
Por uma confabulação, deixou de lado
seus direitos!
A Lei da Semente de um nada se
inventou, para que seu filho obtivesse a realeza.
À Alam lhe privou da realeza; e ao filho dela, em seu lugar, foi concedida.
Por descendência, sou o continuador
das gerações de Alam; a semente do Anshargal está dentro de mim!
Os Sete Que Julgam tiveram em conta
as palavras de Alalu.
Ao Conselho de Conselheiros passaram
o assunto, para que dirimissem sua veracidade ou falsidade. trouxeram-se os
anais reais da Casa de Registros; com muita atenção, leram-se.
An e Antu, eram o primeiro casal real de Nibiru; três filhos e nenhuma filha lhes nasceram.
O Primogênito foi Anki; ele morreu no trono; não teve descendência.
Em seu lugar, o filho médio subiu ao
trono; Anib
foi seu nome
Anshargal foi seu Primogênito; ao trono
ascendeu. depois dele, no trono, não continuou a realeza do Primogênito Anki; A Lei de Sucessão se substituiu pela Lei da
Semente. O filho de uma concubina era o Primogênito; pela Lei da Semente, lhe
privava da realeza.
Assim lhe concedeu a realeza ao filho
de Kishargal; sendo a razão ser meio-irmã do rei.
Do filho da concubina, do
Primogênito, os anais não faziam menção.
Dele sou descendente!, gritou Alalu aos conselheiros.
Pela Lei de Sucessão, pertencia à
realeza; pela Lei de Sucessão, à realeza tenho agora direito!
Com vacilações, os conselheiros do Alalu exigiram um juramento de verdade.
Alalu prestou o juramento; como rei lhe
considerou o conselho
Convocaram aos anciões, convocaram
aos príncipes; ante eles, pronunciaram a decisão.
De entre os príncipes, um jovem
príncipe se adiantou; queria dizer algo a respeito da realeza. deveria-se
reconsiderar a sucessão,
disse à assembléia.
Embora nem Primogênito, nem filho da
rainha, de pura semente descendo:
A essência do An se preservou em mim, sem diluir-se em
concubina!
Os conselheiros escutaram suas
palavras com surpresa; ao jovem príncipe lhe disseram que se aproximasse.
Perguntaram-lhe seu nome.
É Anu; por meu antepassado An fui assim renomado!
Perguntaram-lhe por suas gerações;
dos três filhos do An, recordou-lhes:
Anki foi o Primogênito, sem filho nem
filha morreu; Anib foi o médio, no lugar do Anki subiu ao trono; Anib tomou por casamento à filha de seu irmão menor; a partir deles,
registra-se nos anais a sucessão.
Quem foi o
irmão pequeno, filho do An e do Antu, da semente mais pura?
Os conselheiros, admirados,
olhavam-se entre si
Enuru era seu nome!, anunciou-lhes Anu:
Ele foi meu grande antepassado!
Sua esposa, Ninuru, era uma meio-irmã; o filho dela foi o primogênito;
Enama foi seu nome.
A esposa deste era uma meio-irmã,
pelas leis de semente e sucessão, um filho lhe deu.
De descendentes puros continuaram as
gerações, por lei e por semente perfeitas!
Anu, por nosso antepassado An, puseram-me meus pais; do trono se nos apartou; da
semente pura do An não nos apartou!
Que Anu
seja rei!, gritaram muitos
conselheiros.
Que se destitua ao Alalu!
Outros aconselharam cautela:
Evitemos conflitos, que prevaleça a
unidade!
Chamaram a Alalu, para lhe contar o que foi descoberto
Ao príncipe Anu, Alalu lhe ofereceu seu braço em abraço; ao Anu disse assim:
Embora de diferente descendência, de
um único antepassado descendemos ambos; vivamos em paz, juntos devolveremos a
abundância a Nibiru!
Me deixe conservar o trono, conserva
você a sucessão!
Ao conselho dirigiu estas palavras:
Que Anu seja Príncipe Coroado, que ele seja meu sucessor!
Que seu filho se case com minha
filha, que unifique-se a sucessão!
Anu fez uma reverência ante o conselho, ante a assembléia declarou assim:
De Alalu, o copeiro serei, seu sucessor à espera; meu filho a sua filha escolherá
como noiva.
Essa foi a decisão do conselho;
inscreveu-se nos anais reais.
Desta maneira, Alalu seguiu sentado no trono
Ele convocou aos sábios, a eruditos e
comandantes consultou; para decidir, obteve muitos conhecimentos.
Que se construam naves celestiais,
decidiu, para procurar ouro no Bracelete Esculpido, decidiu
O Bracelete Esculpido destruíu as
espaçonaves; nenhuma delas voltou.
Que as Armas de Terror abram as
vísceras de Nibiru, que os vulcões voltem para a
erupção!, ordenou então.
Armaram-se carros celestes com as
Armas de Terror, com projéteis de terror golpearam aos vulcões dos céus
As montanhas se balançaram, os vales
se estremeceram, enquanto grandes resplendores estalavam com estrondo.
Havia muito alvoroço no reino; havia
expectativas de abundância.
No palácio, Anu era o copeiro do Alalu.
Ele se prostraria aos pés do Alalu, poria-lhe a taça na mão
Alalu era o rei; a Anu tratava como a um servo.
No reino, o alvoroço se apagou; as
chuvas se negavam a cair, os ventos sopravam com mais força.
As erupções dos vulcões não
aumentavam, não sanava a brecha na atmosfera.
Nibiru seguia percorrendo suas voltas nos
céus; de volta em volta,
o calor e o frio se faziam mais
difíceis de suportar.
O povo de Nibiru deixou de venerar a seu rei; em vez de alívio,
havia trazido miséria!
Alalu seguia sentado no trono.
O forte e sábio Anu, o primeiro entre os príncipes estava de pé ante
ele.
Prostraria-se ante os pés do Alalu, poria-lhe a taça na mão
Durante nove períodos contados, Alalu foi rei em Nibiru.
No nono Shar, Anu apresentou batalha a Alalu.
Desafiou a Alalu à um combate mão à mão, com os corpos nus
Que
o vencedor seja rei, disse Anu
“Para a
gelada Terra pôs rumo Alalu; por um segredo do Princípio, escolheu seu destino”
Lutaram entre si na praça pública; as
ombreiras das portas tremeram e as paredes se remexeram.
Alalu fincou a joelho, caiu sobre seu
peito.
Alalu foi derrotado em combate; por
aclamação, Anu foi proclamado rei.
Anu foi escoltado até o palácio; Alalu ao palácio não voltou.
De entre as massas, sigilosamente
escapou; tinha medo de morrer como Lahma.
Sem que o reconhecessem, foi
apressadamente até o lugar dos carros celestiais.
Alalu subiu a um carro armado de
projéteis; fechou a portinhola atrás dele.
Entrou na câmara da parte dianteira;
ocupou o assento do comandante.
Acendeu a luz, a câmara se encheu com
uma aura azulada
Levantou as Pedras de Fogo; o zumbido
destas, como a música,
era cativante
Avivou o Grande Quebrantador do
carro; arrojava um resplendor avermelhado.
Sem ninguém precaver-se disso, Alalu escapou de Nibiru na nave celestial.
Para a gelada Terra pôs rumo Alalu; por um segredo do Princípio,
escolheu seu destino
Continua com a Segunda Tabuleta
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