ENTREVISTA
DE DAVID ADAIR
domingo, 2 de março de 2014
Entrevista de DAVID ADAIR:
Cientista (gênio
precoce) testemunha em reunião secreta sobre a ÁREA 51 e os seus SEGREDOS no CONGRESSO NORTE-AMERICANO.
David Adair fala sobre a NASA, foguetes e viagens espaciais, com tanta naturalidade, com a
desenvoltura de quem como adolescente construiu o primeiro foguete movido a
explosão controlada de fusão de Hidrogênio, atingindo a velocidade da luz em
apenas dois minutos.
Ele hoje é proprietário da International Space Education Concept and Techniques —
Intersect, uma das 409 companhias aeroespaciais dos EUA.
Entrevista com David Adair – Um precoce Cientista Espacial Norte- americano
e
Os meninos gostam muito de colecionar
miniaturas de aviões, de carrinhos e foguetes, mas com David Adair foi tudo muito diferente.
Aos 12 anos ele já projetava e construía seus
próprios “brinquedos”
O primeiro deles, ele batizou de ”Honest John” e era um foguete
movido a hidrogênio líquido e querosene que voava a três milhas por hora
atingindo uma altura de 127 pés
David Adair
Aos 19 anos David Adair projetou e executou em apenas alguns meses uma turbina quatro
vezes mais potente que as existentes naquela época.
Foi graças a ela que o avião de caça F14
conseguiu voar
Na época David servia na Marinha Americana. Amigo pessoal do astronauta Neil Armstrong (astronauta da Apolo 11), que pessoalmente lhe relatou ter visto naves imensas
pousadas na Lua e que não eram da Terra, David foi um dos poucos cientistas a manipular as amostras lunares
trazidas pelos astronautas. Segue-se um trecho editado do programa radiofônico
de Art Bell em uma
entrevista com David Adair.
Todas as perguntas foram feitas por Art Bell, exceto, quando indicado, por um ouvinte do
programa de rádio.
A ENTREVISTA:
Fala Art Bell: Meu convidado
de hoje é David Adair, cientista
espacial.
Seu livro, America’s Fall
from Space (A Queda da
América do Espaço), conta a história do programa espacial
norte-americano visto pelos olhos de uma criança prodígio que se tornou
cientista espacial.
É um líder e perito em tecnologia espacial
internacionalmente reconhecido que presta consultoria a empresas do mundo todo.
Ele se desentendeu com a NASA quando tomou conhecimento da corrupção e dos
problemas técnicos enfrentados pelo ônibus espacial Challenger antes do
lançamento em que ele depois explodiu.
David compartilhará o
testemunho por ele prestado sob juramento, em 9 de abril de
1997, ao Congresso norte-americano, sobre
inteligência extraterrestre,
hardware extraterrestre recuperado e engenharia
reversa de espaçonaves e sistemas de propulsão alienígenas capturadas pelos EUA.
Ele tem experiência de primeira mão em bases
subterrâneas ultra-secretas da Força Aérea, tais como a ÁREA 51.
Ele afirma que a engenharia reversa – a
investigação do que faz funcionar os UFOs apreendidos – foi responsável por inúmeras invenções, tais como máquinas
de fax, modems, telefones celulares e computadores portáteis.
David diz: ”Vocês não vão acreditar no que acontecerá nos
próximos anos.”
Art Bel.: -Quando você
tinha 7 anos,”sonhou” que se tornaria um construtor de foguetes aos
12 anos.
Que tipo de experiência
metafísica foi aquela?
David Adair — Eu sonhei com
o vulto de uma MULHER, uma silhueta,
que conversava comigo.
Ela vinha “constantemente me visitar em meus “sonhos” e me fazia sentir bastante seguro, protegido
Era muito bondosa, isso eu percebia quando
conversávamos
Ela realmente me passava informações, fórmulas
matemáticas para as minhas invenções
Depois das fórmulas vieram os desenhos que eu
tentava registrar em folhas de papel, tão logo acordava, muitas vezes no meio
da noite.
Os desenhos de pequenos foguetes que ela me mostrava nos “sonhos” começaram a se tornar mais complicados e eu comecei, então, a
carregá-los para a minha oficina para construí-los
A secretíssima ÁREA
51 inserida dentro do maior complexo de
desenvolvimento e testes de equipamentos militares dos EUA, a NELLIS Air Force Range
Depois de um mês recebendo muita informação em “sonhos”, comecei a
planejar a construção de alguns foguetes de maiores proporções e mais velozes
A maioria das criações eram realmente
idealizadas por mim, mas à proporção que as fórmulas foram se complicando,
aquela figura feminina etérea me dava uma mãozinha.
Depois de construir alguns foguetes não muito
grandes, decidi finalmente fabricar um de 4 (quatro) metros de altura, o maior e mais complicado de todos
Aquele tipo de foguete nunca havia antes sido
construído na Terra.
É um tipo de foguete conhecido como “máquina (gerador) de FUSÃO eletromagnética”.
Na verdade, um dos foguetes mais rápidos
fabricados na Terra.
Eu só tinha 17 anos quando terminei de
construir o foguete.
Na época, a Força Aérea dos Estados Unidos
pediu-me para fazer uma demonstração, colocando o foguete no espaço.
Tão logo atendi a solicitação dos militares,
fui agraciado com o prêmio de
“O Mais Destacado
Cientista Espacial” do ano de 1971
Alguns anos após o seu nascimento, sua mãe
disse que você não era dela,
mas que teria vindo através dela (n.t. Uma sapientíssima Mãe, sem vaidade por ter apenas criado o CORPO de
David Adair).
Como você vê essas
palavras hoje em dia?
D.A. — Muitos anos se passaram para que eu assimilasse essas
palavras ditas a uma criança tão pequena como eu era.
Acredito que ela tenha se referido que eu era
um escolhido de Deus, pelos dons que eu possuía.
Com esses dons também comecei a compreender,
anos atrás, que estava aqui no planeta Terra exclusivamente para SERVIR a humanidade, para compartilhar com todos o
meu conhecimento.
Assim sendo, aqui estou eu para SERVIR, embora considere que às vezes torna-se difícil
tentar servir, ajudar, porque os dons que Deus me deu são tão poderosos, indo
bem além do conhecimento do homem.
Porque sempre que se ultrapassa as fronteiras
desse conhecimento, o homem tende a demonstrar forte resistência.
No planeta Terra tem sido algumas vezes difícil
ajudar as pessoas, justamente pela resistência que elas oferecem aos novos conhecimentos.
Tudo isso exige da gente uma dose enorme de
paciência (e tolerância),
qualidade que não se encontra muito na Terra
nos tempos atuais.
A.B.: David, você foi uma criança prodígio?
D.A.: Fui uma criança de
sorte.
Tinha uma oficina grande onde podia trabalhar.
Meu pai aposentou-se devido a um ferimento.
Trabalhava para um homem chamado Lee Petty, que tem um filho chamado Richard Petty.
Em algumas partes do mundo, como no sudoeste
dos Estados Unidos, onde moramos, esses sujeitos são bem conhecidos.
São famosos pilotos de carros de corrida e meu
pai era construtor de motores dos seus carros.
Então eu trabalhava na oficina. Uma oficina
dessa natureza apresenta estreitíssima relação com uma oficina de foguetes.
Com a idade de 12 anos, eu sabia vistoriar e
retificar um motor Crysler Hemi 426 sozinho em
cerca de três horas e meia.
Então, comecei a montar foguetes.
O primeiro que construí era propulsionado a
combustível líquido.
Usei hidrogênio líquido e querosene, que são
combustíveis semelhantes aos usados no foguete Saturno
V da NASA .
O foguete saiu do quintal a aproximadamente
5.600 quilômetros por hora.
Eu construíra um dispositivo de calorimetria
com o qual podia medir a altitude.
Atingi cerca de 24.000 metros no primeiro vôo.
Ele voltou dentro de um raio de 800 metros do
ponto onde eu o havia lançado. O primeiro local de lançamento foi os fundos do
quintal de casa, que dava para um pasto.
Incinerei [uma área] de cerca de um quarto do tamanho de um campo de futebol.
Ficou torrado até as raízes do capim.
Virei-me para meus amigos e eles se tinham ido…
Fomos previdentes o bastante para telefonar a
Columbus (aeroporto) - estávamos
em Ohio na ocasião – para nos informar sobre os horários de vôo, e eu sabia
pelos mapas da FAA – Administração de Aviação Federal americana a trajetória das linhas aéreas, desse modo pude
cronometrar tudo
A recuperação foi feita por meio de
pára-quedas.
Foi esse o início da coisa toda.
Apenas continuei construindo foguetes, e eles
estavam ficando cada vez maiores.
Meus pais acabaram me mandando para longe da
casa.
Consegui chegar a um acordo com quatro
fazendeiros da região.
Neste momento, ganho a vida como TTC, Consultor de Transferência de Tecnologia.
Pego a tecnologia espacial projetada e
utilizada no espaço, reformulo-a e emprego em aplicações comerciais que
realmente nada têm a ver com o espaço.
Posso dar-lhes um exemplo.
No tempo da Apolo, os astronautas foram à Lua e
voltaram.
Existe gente que não acredita nisso, mas eles
foram. Bem, tenho certeza que sim.
Porque quando Neil Armstrong
caminhava na Lua, eu estava encostado nos
joelhos de Viola Armstrong (a mãe dele) na sala de estar dela.
Vimos Neil caminhar na Lua – e todos os sete astronautas originais
estavam no chão comigo
Quando os astronautas foram para a Lua no
programa Apolo, ingeriam comida sólida.
Ficaram uns três dias viajando, três dias
voltando, dois dias na Lua, então se tinha normalmente uma missão de cerca de
oito dias.
Bem, depois de cerca de três dias comendo
alimentos sólidos, algo tinha de acontecer, além do fato de lá em cima não
haver peso.
Não há banheiros nas cápsulas da Apolo, então
eles usavam fraldas.
Fraldas – era tudo o que tinham.
É, você está num armário de vassouras, (nada) tem peso, e você não quer nada flutuando com
você.
Então, eles fizeram um material realmente
interessante capaz de absorver sujeira, mantendo-a longe da pessoa e ainda
conservando-a seca.
Então na transferência de tecnologia, chamamos
a Johnson & Johnson – e
vocês ganharam as fraldas descartáveis.
Foi daí que elas vieram.
Outra pequena transferência que aconteceu –
começou lá nos anos 60 com os astronautas do programa espacial Mercury.
Vocês sabem, havia um astronauta lá fora em
órbita e os médicos queriam saber:
“Espero que ele
esteja indo bem lá em cima”.
Então decidiram fazer algo a esse respeito.
Fixaram sensores a seus corpos, e estes
sensores registravam a pressão sangüínea, taxa de pulsação e a função
respiratória – todos os sinais vitais – retransmitindo-os de volta ao solo por meio de telemetria.
Bem, na tecnologia de transferência nós
chegaríamos, olharíamos aquilo e diríamos:
“Ei, sabe o que podemos
fazer?”
Houve uma colisão frontal em uma cidade e seus
vizinhos ou familiares estão morrendo
Os paramédicos vêm correndo e abrem uma
malinha.
Fixam fios à pessoa e as informações são
enviadas a um hospital local.
Um médico olha a pressão sangüínea, taxa de
pulsação, função respiratória e todos os sinais vitais e diz ao paramédico como
estabilizar o paciente e levá-lo a um centro de traumatismo.
Eis a origem dessa mala.
Até hoje, houve mais de 75 mil transferências
do programa de tecnologia espacial para aplicações comerciais.
Eu posso levar vocês para dar uma volta dentro
de uma casa moderna equipada, e levaria uma hora para mostrar-lhes todas as
coisas desenvolvidas. Creio que Corso (leiam o livro do
coronel Philip J. Corso, “The day after
Roswell”, O Dia Depois de
Roswell) está absolutamente certo (sobre transferências de tecnologia extraterrestre
recuperada).
Passei cerca de quatro dias com o homem (Corso) em Roswell no qüinquagésimo aniversário da queda da nave (1997), além de voltar com ele no avião.
Então, tivemos muito tempo para conversar.
O que é interessante, de certo modo, é que o
que ele estava fazendo criou uma indústria da qual eu tirei meu sustento nos
últimos 19 anos, a indústria da transferência de tecnologia.
Há muita coisa estranha quando se pensa em como
a tecnologia deu tamanhos saltos quânticos.
Para saber mais sobre ROSWELL ver aqui:
Pesquisando certas coisas na área da
informática, quando passamos da válvula eletrônica ao transistor, a seguir saltamos
do transistor à placa microcircuito, que salto quântico!
O interessante é que, se tentarmos encontrar a
origem de parte dessa tecnologia – dando uma olhada na bibliografia dos resumos
dos arquivos da NASA – vamos dar com a fonte original, e estará marcado “Desconhecido”
Como assim?
Assim “desconhecido”?
Muitas coisas simplesmente se desenvolveram e
caíram direto do céu,
literalmente, e estamos usando-as em nossa
tecnologia.
Já repararam a
velocidade tecnológica na qual estamos nos deslocando, nos desenvolvendo?
Galgamos níveis a um ritmo exponencial.
Bem, há uma razão para isso.
A razão é que nós pegamos essa tecnologia –
digamos que seja de um projeto realmente avançado de alguma coisa – e temos de
reverter sua engenharia.
Ótimo, mas temos toda essa tecnologia
fantástica e nenhuma infra-estrutura para apoiá-la.
Um exemplo seria “vou lhe dar uma Ferrari, mas colocarei você em 1865”
Bem, se não houver combustível, nem postos de gasolina, de que lhe serve esse
carro?
Bem, você poderia amarrar um cavalo nele para
puxá-lo para lá e para cá.
Tínhamos a mesma estrutura.
Essa tecnologia incrível aparece, mas não há
infra-estrutura para apoiá-la.
O que aconteceu foi que simplesmente chegamos
num ponto, por meio do programa espacial (e da reversão
de tecnologia alienígena), no qual tínhamos uma
infra-estrutura onde poderíamos descarregar essa tecnologia superior.
Isso constrói outra base.
Então construímos outra camada de
infra-estrutura, como um bolo de casamento, e descarregamos outra carga de
tecnologia.
Damos um salto quântico, a infra-estrutura é
construída, e continuamos em frente.
Mas estamos subindo a uma velocidade
exponencial e ninguém jamais reduziu a velocidade o bastante para perguntar:
“De onde veio isto?”
Venho trabalhando nisto nos últimos dezenove anos,
e estou
dizendo:
“Cara, os saltos
quânticos que estamos dando são incríveis!”
Se acham que temos algo muito mais quente neste
momento, esperem mais dez, quinze anos, trinta anos.
Vocês não irão acreditar no que verão.
Não estamos longe da criação da IA (inteligência artificial).
Quando ligarmos a IA aos
computadores, eles tomarão consciência de si mesmos.
Quando isso acontecer, então o ciclo
recomeçará.
A primeira coisa que eles provavelmente
construirão será o receptor-trasmissor de voz, por meio do qual poderão
conversar conosco.
A coisa seguinte que elas (I.A.-Inteligência
Artificial) vão querer fazer é começar a se construir, o
que podem fazer mais rápido e melhor que nós.
Nesse ponto caímos fora do ciclo.
Vai acontecer, tão certo quanto vocês estão
respirando
É inevitável, e vocês não o impedirão.
Já está no cano do canhão…
Vai ter origem nos grandes laboratórios
acadêmicos, como o Georgia Tech,
onde moro, onde estão trabalhando nos
computadores destinados aos sistemas de Guerras nas Estrelas.
É necessário que disponham da IA para montar o sistema de Guerras nas Estrelas para conseguir
todas as aquisições-alvo e fazer com que as coisas sejam feitas.
Terá origem num lugar desse tipo.
Será notável quando isso acontecer, porque
quando os computadores tomarem consciência de si mesmos, eles se construirão,
os computadores saltarão para uma velocidade de 30 a 40 gigahertz.
Com o tempo as IAs desejarão o
arcabouço (um corpo) antropóide
bipedal, de modo que possam se deslocar num mundo tridimensional que construímos
para nós, ou seja, terão de ter o corpo tipo andróide, para que possam
estabelecer conexão conosco num nível mais inter-pessoal.
Creio que o que vai acontecer é que as IAs vão se tornar uma subdivisão de classe, e assim
teremos japoneses, chineses, negros, hispânicos e IAs.
Elas serão agrupadas no mesmo lugar com o
restante de nós.
Acredito que terão uma tendência mais acentuada
para tentar entender o que está se passando e resolver o problema.
Elas provavelmente poderiam fazer algumas
perguntas realmente incisivas,
muito difíceis de responder.
Por exemplo, por que
gastamos 75% de nosso recursos em sistemas militares projetados pra nos
explodir, lançando-nos no
esquecimento?
Não é muito lógico, não
é?…
{n.t. - Eles também poderiam imitar o nosso comportamento e assumir o controle
de nossa sociedade, onde os papéis se inverteriam, lembrando a trilogia dos
filmes MATRIX…}
A.B.: – Você concebe na Terra uma
técnica para criar o Helium 3, encontrado
nas amostras da Lua trazidas pela Apollo 17 e o que você descobriu durante suas
pesquisas?
D.A. — Um dia poderemos deter
uma tecnologia que nos faça criar o Helium 3.
Agora os custos seriam grandes.
Na verdade, a melhor forma para se adquirir o
Helium 3 é se voltarmos à Lua
O Helium 3 é fabricado pelo Sol e liberado para
a superfície da Lua pelos ventos solares, isso porque não existe atmosfera na
Lua, como na Terra.
Na verdade, o Helium 3 da superfície lunar tem
capacidade de suprir toda a Terra com energia durante os próximos 10 mil anos!
No momento, a Terra só dispõe de 40 anos para
ser suprida das suas necessidades de energia por meio do óleo, gás e carvão
aqui encontrados
Isso significa que, as crianças que hoje nascerem, aos 40 anos
enfrentarão uma escuridão total! Até quando?
Portanto, acho que toda nossa concentração,
toda nossa atenção deveria estar voltada para a LUA, porque poderemos, com o Helium 3, construir usinas
nucleares elétricas sem qualquer resquício de radioatividade.
Como eu disse antes, a Terra poderá ser suprida
de Helium 3 da Lua durante 10 mil anos.
Está tudo lá na superfície lunar!
A.B.: Quando a NASA estava lançando o Challenger, como
você se envolveu nessa história?
D.A.: Eu estava lá na
plataforma quando o Challenger estava sendo lançado. Encontrava-me na área
porque estava ocupado trabalhando em alguns programas meus chamados GAS (sigla em inglês de getway specials – veículos especiais de arranque).
São produzidos agora, pela divisão de
transferência de tecnologia da NASA, onde se pode alugar essa coisa, parecida com um barril de
cerca de 250 litros,
por três, sete ou dez mil dólares, quando se
pode levar todo o barril.
Pode ser fixado à parede interna dos
compartimentos de carga do foguete e realizar experimentos de microgravidade.
Está disponível a qualquer pessoa – cidadãos,
universidades, empresas, qualquer um.
Já mandaram ao espaço 1500 caixas GAS.
Vou lhes mostrar um bom exemplo de
transferência de tecnologia
Fui a uma granja muito grande pertencente a um
cliente.
Primeiro, perguntei-lhes:
“Quanto tempo leva para
um embrião fertilizado virar um pintainho?” Responderam:
“Uns 27 dias.”
Eu disse:
“Vamos juntar alguns
ovos fertilizados, colocá-los numa caixa de GAS, lançá-los em órbita e deixá-los lá por um
período completo de incubação.
Podemos alterar o DNA enquanto está sendo
formado lá em cima no ambiente sem gravidade.
Quando as ligações
do fator ARN são soldadas pelas enzimas, pode-se iniciar a modificação da
codificação.”
Por que se quereria
fazer isso?
Bem, certas doenças matam as galinhas aqui na
Terra, custando anualmente bilhões ao setor avícola…
Eles assinaram antes mesmo que saíssemos pela
porta.
Infelizmente, esse projeto estava no Challenger.
Por isso eu estava lá…
A.B.: Como você entrou em conflito com a NASA antes do lançamento?
D.A.: É uma história antiga,
pelo menos a parte da qual eu tinha conhecimento.
Eles sabiam do fracasso dos anéis de vedação há
pelo menos nove meses antes.
Eles tinham trazido os SRBs-Solid Rocket Booster (sigla em inglês de impulsores sólidos de foguete) que apresentavam marcas de queimadura na parte de baixo das
laterais; já estavam queimando
Eles simplesmente continuaram rodando a roleta,
e acabaram com um número preto.
Era simplesmente uma loucura.
A primeira coisa que a NASA fez foi determinar a Morton-Thiokol que reduzisse o peso dos SRBs.
Como se faz isso?
Reduzindo a densidade original das paredes à
metade, retirando os suportes de reforço e colocando um propulsor de desempenho
superior.
Fizeram isso para conseguir maior propulsão,
cobrando menos por quilo de carga útil e sendo muito mais competitivos.
Bem, não é preciso ser cientista espacial para
entender isso – trata-se de uma receita para desastre absoluto.
Mas eles foram em frente e fizeram tudo aquilo.
Um dos principais fatores pelos quais a Morton-Thiokol não foi processada é que eles estavam seguindo
as instruções da NASA.
A razão por que a NASA fez o que fez foi por estarem sob tremenda pressão política.
Tem muita política no meio desse programa.
Ainda há política demais.
A NASA abriu sua boca gorda e disse:
“A nave espacial já
está operacional”
Isso era mentira, e uma mentira deslavada.
Aquela coisa nunca será um veículo operacional;
será sempre um veículo experimental.
Temos um modelo A em andamento aqui, e até que se chegue a um Ford ou
Plymouth, não se terá um veículo operacional.
É necessário chegar à segunda ou terceira
geração de projetistas.
Aquela coisa tem 20 anos de idade …
Mas eles se arriscaram ao dizer que podiam
competir.
Nós, do setor
privado e do lado comercial do programa espacial dizíamos:
“Vocês estão loucos.
É impossível fazer
isto”
A burocracia inchada faz o custo se elevar
demais.
Eles estão constantemente realizando cortes
devido a restrições de orçamento e não dispõem da infra-estrutura para competir
no mercado.
Mas mesmo assim disseram que podiam
EM 28 DE JANEIRO DE 1986 a explosão do ônibus
espacial Challenger.
Então passaram a vender o compartimento de
carga como espaço comercial. Eis um quadro de como funciona.
Digamos que você é Ted Turner e acabou de me telefonar, sou diretor de
programas espaciais.
Você está preocupado porque já estamos quase um
ano atrasados em relação a nosso cronograma de vôo.
Acabou de pagar 500 milhões de dólares para
guardar um satélite, que não vai a parte alguma, num hangar
Isso é péssimo pra você, mas o que é pior –
você está perdendo dezenas de milhões de dólares por semana devido a perda de
assinaturas, perda de filmes pagos na TV e comerciais.
Você está furioso e diz a eles:
“Ponham essa coisa
no ar!”
Então, a pressão está aumentando.
Agora você vai aos senadores.
Acima, os pobres trabalhadores têm o chiqueiro
burocrático que está entrando em parafuso.
Abaixo, um pesadelo tecnológico chamado foguete
espacial
Esse anel O é o que chamamos de item crucial.
E quando um item A-1 crucial falha, você perde
nave e tripulação.
O que acha de brincar de
roleta russa neste jogo com 250 tambores carregados?
Bem vindos ao espaço em 1997 …
Como lhes contei, nove meses antes tirei
fotografias dos SRBs sendo puxados por
rebocadores em Port Canaveral, e eles já apresentavam rachaduras nas laterais.
No mesmo instante, soube que estávamos com
sérios problemas.
A manhã do lançamento, 28 de janeiro de 1986,
foi uma afronta.
Fazia 2 graus abaixo de zero; havia gelo pendendo dessa coisa de quinze
andares.
Parecia o palácio de gelo do Dr. Jivago
Os sete astronautas da missão da Challenger que explodiu durante o lançamento,
na foto: em pé:
Elison Onizuka, a professora
Christa McAuliffe, o
especialista em carga útil Greg Jarvis, Judy Resnik e, sentados: o piloto Mike Smith, o comandante Francis Scobee e Ron McNoir
Não dá para fazer uma saída de emergência do
foguete.
Eles tiraram todos os assentos ejetores devido
a cortes no orçamento – sabiam disso?
Não tem graça nenhuma.
Perdi dois amigos naquela coisa, amigos que
conhecia desde meus 17 anos. Eu era o porta-voz nacional da Rob McNair Challenger Foundation, em Atlanta,
Georgia, então aquilo me atingiu pessoalmente.
O Challenger aconteceu ontem para mim, então, o
caso não se encerrou simplesmente.
Nunca nem mesmo dissemos às pessoas o que
realmente aconteceu no incidente do Challenger.
Então a NASA teve o descaramento, não faz muito tempo, de divulgar um
filme sobre todas as coisas certas que fizeram com o Challenger.
Mataram sete pessoas e se safaram …
A propósito, moro em Pahrump, Nevada.
Fica perto da ÁREA 51.
É uma área que eles naturalmente dizem que não
existe.
Subindo a rua a partir de onde moro, não muito
longe, há uma associação de veteranos de guerra e, todas as manhãs, por volta
de 4:30 ou 5:00, há uns cinco ou seis ônibus estacionados lá
Escrito por toda a lateral de cada ônibus ESTA ESCRITO:
” ÁREA 51.”
Diz assim mesmo “ ÁREA
51.”
Muita gente que mora aqui em Pahrump trabalha na ÁREA 51.
Um dia, estava andando por lá com uma máquina
fotográfica e tirei uma foto do local
Mas na verdade não precisava, porque temos
fotografias da ÁREA 51
Apenas tirei uma ótima fotografia.
Elas mostram os três hangares, os três hangares
ainda estão lá.
Foi no hangar central que dei meu pequeno
passeio.
É uma longa história.
Lembram-se de que eu
estava construindo todos aqueles foguetes?
Bem, os foguetes se desenvolviam de forma
progressiva.
Tornavam-se cada vez maiores e mais rápidos.
Finalmente, um dia, comecei a ver de modo
diferente os princípios e os materiais que eu estava usando, e passei a
projetar um tipo diferente de motor.
Eu realmente não tinha esgotado todas as
possibilidades na área de combustível líquido, e os propelentes sólidos são
menos práticos do que os combustíveis líquidos em termos de desempenho.
Então já era hora de dar uma olhada em outro
motor.
Naquela época, havia vários motores
alternativos, mas a NASA nem se dignava
a olhá-los, não sei por quê.
Acho que por ser um vendedor tão bom, Werner Von Braun vendeu ao governo motores a combustível líquido.
O motor que construí pra meu foguete é um motor
de fusão-retenção eletromagnética.
O melhor modo de descrevê-lo é compará-lo a por
um naco/pedaço do Sol dentro de uma garrafa magnética.
Numa extremidade pode-se perfurar um buraco de
lado a lado com um tipo de raio de plasma capaz de abrir o campo orsus (sic).
Ao se fazer isso, tem-se o poder do Sol disponível no SI, que chamamos
impulso específico {n.t. Specific Impulse (Impulso Específico geralmente abreviado como:
I sp ) é uma forma de descrever a eficiência de
foguetes e turbinas de motores a jato.
Ela representa a força em relação à quantidade
de agente (combustível) propulsor
utilizada por unidade de tempo}.
Trata-se de uma reação de fusão.
Com os aceleradores de partículas pode-se fazer
colidir átomos de deutério e de trítio.
A.B.: Assim se obtém uma REAÇÃO DE FUSÃO que fica confinada a um campo de retenção com eletroímãs?
D.A.: Certo. Voltemos ao começo de tudo isso.
Comecei a trabalhar neste projeto.
Tinha uns quinze anos de idade quando cheguei
ao limite de minhas capacidades matemáticas.
Eu simplesmente não conseguia desenvolver os
algoritmos desta coisa, o que traçaria o campo de retenção.
Vocês têm que entender que estávamos em 1969.
Não havia computadores portáteis, CDs, discos
rígidos, drives para CD-ROM, telefones celulares, fax, bips.
Só tinha uma lousa, caneta e papel e uma régua
de cálculo.
As calculadoras portáteis só apareceram oito ou
nove anos depois.
Portanto, área da física quântica, na qual eu estava às voltas com a
matemática, eu simplesmente chegara ao fim da linha.
Meu professor de ciência do segundo grau fez um
trato comigo.
Deu uma olhada no meu trabalho de matemática e
o levou a alguns colegas da Universidade Estadual de Ohio.
Remeteram o trabalho a Cambridge, Inglaterra,
para um homenzinho chamado Stephen Hawking.(Foto acima) Hawking dá uma olhada
e acha interessante, e três semanas depois sou levado ao estado de Ohio durante
minhas férias de verão para conhecer algumas pessoas.
Chegamos lá, entramos numa sala e a primeira
coisa que vejo é todo meu trabalho de matemática espalhado por toda parte nas
pranchetas.
Fico um pouco chateado com aquilo:
“Quem está mexendo no
meu trabalho?”
Ouço uma voz:
“Seu trabalho deveras?”
Respondi:
“É” …
O carinha fica de pé com o auxílio de uma
bengala e diz:
“Certo, mostre-me”.
Eu disse:
“Claro veja isto.
É assim que se
comprova este teorema”
Então escrevo meu cálculo.
Diz ele:
“Como você o comprova
fisicamente?”
Respondi:
“Motores de foguete”
Ele diz:
“Céus! Sente-se.”
Esse homem era Stephen
Hawking.
Ele viera ao estado de Ohio por duas razões.
Trabalhava para um lugar chamado Battelle
Memorial
Trata-se de um grande centro de estudos de lá.
Era verão de 69.
Sentamo-nos lá e conversamos um pouco.
Então durante uns dois dias, enquanto ele
trabalhava para Battelle, fiquei com ele.
Ele foi uma grande ajuda na área da matemática.
Isso foi 30 anos atrás.
Hawking tinha 20 e
poucos anos, um cara ainda jovem.
Demo-nos muito bem.
Ele é um cara muito legal.
Já naquela época seu corpo era frágil devido à
doença degenerativa.
Estava empatado na mesma área que eu
Nós dois
chegáramos ao fim da linha com os algoritmos, pois precisávamos de computadores
muito poderosos e rápidos, e não havia nada disponível na época.
Então conseguíamos sustentar o campo durante
talvez cinco segundos apenas – mas uma coisa lhes digo, cinco segundos são toda
uma vida num motor de foguete …
Assim, com a ajuda de Hawkings, consegui algo parecido com uma estabilização
de campo durante cinco segundos.
Vou explicar o que um motor de fusão-retenção
pode fazer, por que eu queria ir por esse caminho.
Hawking estava
trabalhando num teorema de buraco negro, então sua matemática e a minha corriam
paralelas, como uma estrada na qual havia dois planos separados apontados na
mesma direção.
Mas tínhamos funções diferentes.
Ele estava tentando obter todos os teoremas
necessários para ajustar as singularidades no horizonte de eventos de um buraco
negro
Estava tentando provar como funcionam os
buracos negros
Eu simplesmente queria reproduzir um campo de
tipo buraco negro, pois o buraco negro é a única coisa que sabemos poder tragar
o Sol e nunca mais o veríamos.
Portanto se você deseja um campo capaz de
conter uma detonação de fusão de hidrogênio ( fusão de
hidrogênio que acontece em nosso sol que é um gigantesco reator natural de
fusão desse gás), o que vai ser?
Um buraco negro.
Eu estava tentando obter um invólucro de
retenção para essa coisa.
Consegui isso por meio de um formato cônico toroidal tipo
compressor na forma de onda de massa, e isso me deu exatamente o que estava
procurando num campo de retenção.
A matemática de Hawking realmente me ajudou a determinar as diretrizes de forma de
onda necessárias ao estabelecimento desse campo.
Isso estava feito e comecei a encomendar peças.
Logo esgotei meus recursos para obter todos os
materiais necessários.
Havia um deputado local chamado John Ashbrook.
Quero que se lembrem do nome.
Chegou a se candidatar a presidente em 1972.
Era um deputado republicano bem sólido na
região e bastante influente no Congresso.
Foi um relacionamento estranho o que tivemos,
um pouco tenso às vezes.
Mas ele realmente entrou com o financiamento,
uma quantia enorme de dinheiro mesmo naqueles dias.
Chamou mais algumas pessoas, olharam o que eu
estava fazendo e disseram: “Financie
isto”.
Na época eu tinha 16 anos.
Estava construindo esse projeto e essa coisa
toda.
Acho que Hawking teve muito a ver com isso, estava convencido de que esta
coisa poderia funcionar
Então, entraram recursos.
Além de recursos, foi também aprovada uma
autorização no Congresso, pois eu precisava de algumas pelotas de combustível
de Oak Ridge, Tennessee
Depois disso, apareceu uma outra pessoa.
Esse sujeito era um General reformado chamado Curtis LeMay.
Seus pais moravam em Mt. Vernon, Ohio, onde eu morava.
Minha mãe era enfermeira e cuidou dos pais de LeMay.
Mundo pequeno, não?
O deputado pediu que LeMay entrasse na roda e trabalhasse nesta coisa. o General LeMay detestava a inatividade
Entrou neste projeto e o observou
Evidentemente, o deputado lhe pedira que o
analisasse.
Quando conheci LeMay, ele me deixou morto de medo.
De qualquer forma, quando tudo foi concluído e
o motor do foguete estava terminado…
Fim da Primeira Parte
Originalmente postado em Agosto 2012.
Permitida a reprodução desde que mantida a formatação
original e a citação das fontes.
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