REVELAÇÕES DE JESUS SOBRE A TRANSIÇÃO
domingo, 25 de maio de 2014
1ª PARTE - O MERCADO
DAS COISAS SAGRADAS
Depois de lermos e refletirmos nesse espaço
sobre informações trazidas por diversos mensageiros do Alto, lembraremos aqui,
numa série, as revelações feitas pelo próprio Jesus aos mártires cristãos sobre
os difíceis tempos de transição que viriam, esses mesmos que ora atravessamos.
Essas revelações constam da página 205, Capítulo VI –
Alvoradas do Reino do Senhor, do livro Há Dois Mil Anos, de autoria de Emmanuel
e psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Vamos então à palavra do Mestre:
"Entre a Manjedoura e o Calvário, tracei
para as minhas ovelhas o eterno e luminoso caminho...
O Evangelho floresce, agora, como a seara
imortal e inesgotável das bênçãos divinas.
Não descansemos, contudo, meus amados, porque
tempo virá na Terra, em que todas as suas lições hão de ser espezinhadas e
esquecidas...
Depois de longa era de sacrifícios para
consolidar-se nas almas, a doutrina da redenção será chamada a esclarecer o
governo transitório dos povos; mas o orgulho e a ambição, o despotismo e a
crueldade hão de reviver os abusos nefandos de sua liberdade! O culto antigo,
com as suas ruínas pomposas, buscará restaurar os templos abomináveis do
bezerro de ouro.
Os preconceitos religiosos, as castas clericais
e os falsos sacerdotes restabelecerão novamente o mercado das coisas sagradas,
ofendendo o amor e a sabedoria de Nosso Pai, que acalma a onda minúscula no
deserto do mar, como enxuga a mais recôndita lágrima da criatura, vertida no
silêncio de suas orações ou na dolorosa serenidade de sua amargura
indizível!...”.
Nessas palavras, o Divino Mestre alerta-nos
para a larga difusão dos Evangelhos tragicamente acompanhada de muitas
deturpações, exatamente como vivemos atualmente, sinal claro do fim dos tempos,
conforme anunciado no Sermão Profético:
E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a
muitos.
E, por se multiplicar a iniquidade (injustiça), o amor de muitos esfriará. Mas
aquele que perseverar até o fim será salvo.
E este evangelho do reino será pregado em todo
o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim
(Mt 24,11-14).
Emerge, claríssima, a necessidade de atentarmos
para o momento que vivemos, para a gravidade dos desvios ocorridos dentro do
cristianismo. Oriundos nessa ou em outras vidas dessas organizações, vivendo e
convivendo no mundo e no momento em que tais equívocos se manifestam com toda a
força, é preciso muita vigilância para não reproduzirmos em nossas Casas
Espíritas e em nossas vidas os erros que se espalham.
Que estas informações nos sirvam
para ajustarmos nossas atitudes e nos prepararmos para os testemunhos,
pois certamente seremos chamados a partilhar e exemplificar no mundo as
verdades e os exemplos do Mestre.
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2ª PARTE - PERSEVERANÇA
ATÉ O FIM
Seguindo na leitura e comentário das revelações
feitas pelo Cristo aos mártires cristãos abrangendo o futuro imediato e nossos
graves tempos de transição, continuamos a citação da página 205/206, Capítulo VI – Alvoradas do Reino do Senhor, do livro Há Dois Mil Anos, de
autoria de Emmanuel e psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Ouçamos,
mais do que nunca, o Messias:
"Soterrando o Evangelho na abominação dos
lugares santos, os abusos religiosos não poderão, todavia, sepultar o clarão de
minhas verdades, roubando as do coração dos homens de boa vontade!...
Quando se verificar este eclipse da evolução de
meus ensinamentos, nem por isso deixarei de amar intensamente o rebanho das
minhas ovelhas tresmalhadas do aprisco!...
Das esferas de luz que dominam todos os
círculos das atividades terrestres, caminharei com os meus rebeldes tutelados,
como outrora entre os corações impiedosos e empedernidos de Israel,
que escolhi, um dia, para mensageiro das
verdades
Em nome de Deus Todo Poderoso, meu Pai e vosso
Pai, regozijo me aqui convosco [saúda aqui os
primeiros mártires dos circos de Roma], pelos galardões
espirituais que conquistastes no meu reino de paz, com os vossos sacrifícios
abençoados e com as vossas renúncias purificadoras!
Numerosos missionários de minha doutrina ainda
tombarão,
exânimes, na arena da impiedade, mas hão de
constituir convosco a caravana apostólica, que nunca mais se dissolverá,
amparando todos os trabalhadores que perseverarem até ao fim, no longo caminho da
salvação das almas!..."
Aqui o Pastor alerta, fortalece e reafirma a
eterna proteção que oferece às suas ovelhas, como
já havia feito no Sermão Profético:
E sereis aborrecidos por todos por amor do meu
nome;
(Em Lucas 21 17-19:)
E de todos sereis odiados por causa do meu
nome.
Mas não perecerá um único cabelo da vossa
cabeça.
Na vossa paciência possuí as vossas almas, mas
quem perseverar até ao fim esse será salvo (Mc, 13,13).
Ainda que minorias cristãs estejam sendo
assassinadas em alguns países árabes, a perseguição aos cristãos em nossos
tempos não será principalmente ao corpo.
Na era da ciência, sofre-se a discriminação do
caminho espiritual como sinônimo de superstição, primitivismo.
Na era da informação e da comunicação, vive-se
uma ação não menos impiedosa, violenta e terrível na disseminação de um
cristianismo de conveniência e de aparência, que usa a tremenda força que
exerce o Cristo nas almas dos homens para extrair deles sua energia, seu
dinheiro, sua força política e sua esperança, demonizando o sagrado nos grandes
circos modernos da mídia eletrônica.
Aponta-nos aqui, o Mestre, as atitudes que
precisaremos dispor nesses tempos.
Assegura-nos aqui o Primogênito - a despeito
dos terríveis ataques que sofre, não de seus declarados opositores, mas seus
autoproclamados defensores -, que sua mensagem é eterna junto aos homens de boa
vontade.
Muito mais que isso, anuncia seu próprio lugar
nesse momento supremo,
que será junto às ovelhas que fugiram do
aprisco, como já fizera há dois mil anos em Israel.
Em ambos os momentos, fortalece-nos e
garante-nos seu apoio e nossa inclusão nas hostes dos defensores do Cristo, na
caravana evangélica, mas apenas àqueles que “perseverarem até o
fim”
Seremos aborrecidos e odiados, alerta-nos
Jesus, mas toda proteção está no espírito, pois todo o bem vem de Deus.
“Na
vossa paciência possuis as vossas almas” é o ensinamento inesquecível
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3ª PARTE - O PROTESTO
DO PLANETA
“Você ainda vai cair e vai se machucar jogando
bola na chuva nesse chão liso!”
Qual foi o filho que nunca ouviu de sua mãe que
levasse um guarda-chuva “porque vai chover”?
Alguém acha que, com tais avisos,
uma mãe estará desejando o pior para seu filho?
É claro que não.
Sabemos todos que, ao agir assim, as mães
tentam prevenir seus filhos em relação a algo que sua experiência diz ter
probabilidade de acontecer e que,
se sua criança adotar certas medidas, se mudar
suas posturas, poderão não acontecer.
É completamente coerente com o exemplo mais
corriqueiro e profundo de amor que foi colocado em nossas vidas – as mães –,
que o amor superlativo, Deus, busque, por seus emissários mais lúcidos, fazer o
mesmo com seus próprios filhos.
É racional, é lúcido.
E tem gente que não entende quando Emmanuel
diz, através de Chico Xavier, que “As profecias são
reveladas aos homens para não serem cumpridas”.
Assim, soam infantis os debates acalorados em
que almas lúcidas se digladiam para saber se as profecias são legítimas,
verdadeiras ou não.
Julga-se a árvore pelos seus frutos, podemos
conferir razão para uma profecia, para que não aconteça, direcione os homens a
uma mudança de atitude, a uma mudança em seu interior e nas coletividades que
seja coerente com a razão, com outras mensagens coerentes e com os Evangelhos
do Cristo.
É nesse sentido que propomos o exame, agora, do
cerne das afirmativas feitas por Jesus aos primeiros mártires cristãos anotadas
por Emmanuel pela psicografia de Chico Xavier, à
página 206, Capítulo VI – Alvoradas do Reino do Senhor, do livro Há Dois
Mil Anos.
"Quando a escuridão se fizer mais profunda
nos corações da Terra, determinando a utilização de todos os progressos humanos
para o extermínio, para a miséria e para a morte, derramarei minha luz sobre
toda a carne e todos os que vibrarem com o meu reino e confiarem nas minhas promessas,
ouvirão as nossas vozes e apelos santificadores!...
Pela sabedoria e pela verdade, dentro das
suaves revelações do Consolador, meu verbo se manifestará novamente no mundo,
para as criaturas desnorteadas no caminho escabroso, através de vossas lições,
que se perpetuarão nas páginas imensas dos séculos do porvir!...
Sim, amados meus, porque o dia chegará no qual
todas as mentiras humanas hão de ser confundidas pela claridade das revelações
do céu.
Um sopro poderoso de verdade e vida varrerá
toda a Terra, que pagará, então, à evolução dos seus institutos, os mais
pesados tributos de sofrimentos e de sangue...
Exausto de receber os fluidos venenosos da
ignomínia e da iniquidade de seus habitantes, o próprio planeta protestará
contra a impenitência dos homens, rasgando as entranhas em dolorosos
cataclismos. ..
As impiedades terrestres formarão pesadas
nuvens de dor que rebentarão, no instante oportuno, em tempestades de lágrimas
na face escura da Terra e, então, das claridades da minha misericórdia, contemplarei meu rebanho desditoso e direi como os meus emissários:
Ó Jerusalém, Jerusalém?...
Mas Nosso Pai, que é a sagrada expressão de
todo o amor e sabedoria, não quer se perca uma só de suas criaturas,
transviadas nas tenebrosas sendas da impiedade!. "
Chico Xavier, conforme nos tem sido repetido por Geraldo Lemos Neto,
especialmente no livro “Não será em 2012”, mas também em
entrevistas e palestras pelo Brasil a fora, teria dito que a humanidade terrestre tem o prazo até
2019 para provar que é
capaz de resistir à tentação de usar armas de destruição em massa para resolver
suas diferenças. Teria alertado,
inclusive, que, no caso da pior decisão, o
homem e seus artefatos bélicos apenas iniciariam a terceira guerra, mas o que a
terminaria, levando bilhões de criaturas, seriam as convulsões da própria
natureza do planeta, provocadas pela insanidade humana.
Aqui o Messias apontou que “o próprio planeta protestará contra a impenitência dos homens rasgando
suas entranhas em dolorosos cataclismos” “quando a escuridão se fizer mais profunda nos corações da Terra,
determinando a utilização de todos os progressos humanos para o extermínio,
para a miséria e para a morte”
Há uma evidente convergência entre as
mensagens, mesmo entre estas e o Sermão Profético e, um pouco mais difícil de
decifrar, com o Apocalipse de João.
Vemos profunda convergência, também, com as
bem-aventuranças do Sermão do Monte, sublime roteiro de elevação espiritual da
criatura, ao reservar a condição de “filhos de Deus” aos pacificadores, ao garantir “misericórdia” aos misericordiosos, ao prometer que os “mansos” herdarão a Terra, elegendo como foco central
para esse estágio da nossa humanidade a Paz, luminosa e soberana.
Que podemos nós fazer?
Engana-se o estudioso ao deduzir dessas lições
que podemos apenas rezar para que os líderes e os terroristas não deflagrem
seus arsenais atômicos,
pois a Paz pregada pelo Messias e seus
emissários não é apenas a paz da não-guerra, ainda que a não conflagração
mundial tenha tanta importância para nossos destinos.
Logo na terceira bem aventurança, muito longe,
portanto, da penúltima que destina a sublimidade aos pacificadores, está a meta
da mansidão, da auto-pacificação, à qual nos podemos concentrar com o objetivo
de permanecer na Jerusalém renovada, na Terra, já mundo de regeneração.
De resto, Kardec deixa claro no Capítulo III do ESE – Há
muitas moradas na casa do meu Pai, que o que
define o estágio de um mundo é a vibração mental de seus habitantes.
Visualizemos, assim, nosso planeta como um
imenso campo energético de cujas densidades brotam poderosos, os fatos e os
atos na Terra.
Daí concluiremos que nosso livre arbítrio
estará menos nos atos e escolhas que pensamos decidir livremente do que nas
contribuições que fazemos momento a momento, conscientemente ou não, ao campo
vibratório que faz dos acontecimentos, depois, simples raios que ligam os
campos elétricos muito carregados durante uma tempestade.
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4ª PARTE - OS
PROGRESSOS DEFINITIVOS DO HOMEM ESPIRITUAL
Quando saberemos que a Terra já alcançou o estágio
de Mundo de Regeneração?
Que sinais atestarão essa transformação?
O que podemos fazer para colaborar com esse
processo?
Que papel terá o Espiritismo nesse momento?
São muitas as perguntas que assomam à mente do
trabalhador espírita sobre a Transição Planetária.
Encontramos no trecho final de nossos estudos,
elementos importantíssimos para o estudo dessas questões, sempre tendo por base
a fala de acolhimento feita por Jesus ao primeiro grupo de cristãos sacrificados
no circo romano, conforme apresentado à página 205,
Capítulo VI – Alvoradas do Reino
do Senhor, do livro Há Dois Mil Anos, de autoria de Emmanuel e psicografia de Francisco Cândido
Xavier.
Eis a parte final da fala do Mestre:
"Trabalharemos com amor, na oficina dos
séculos porvindouros,
reorganizaremos todos os elementos destruídos,
examinaremos detidamente todas as ruínas buscando o material passível de novo
aproveitamento e, quando as instituições terrestres reajustarem a sua vida na
fraternidade e no bem, na paz e na justiça, depois da seleção natural dos
Espíritos e dentro das convulsões renovadoras da vida planetária, organizaremos
para o mundo um novo ciclo evolutivo, consolidando, com as divinas verdades do
Consolador, os progressos definitivos do homem espiritual".
1) Quando saberemos que a Terra já alcançou o
estágio de Mundo de Regeneração?
Saberemos que a Terra alcançou o estágio de
mundo de regeneração “quando as instituições terrestres reajustarem
a sua vida”
Trata-se de uma revelação de luminosa
esperança.
Tanto tempo temos vivido, e com tanta amargura,
problemas como a corrupção na política, a violência policial, as injustiças do
poder judiciário,
a falência do hospital e da escola, a
exploração econômica, os terríveis abusos e violências familiares que
naturalizamos esses fatos, parecendo-nos impossível que haja mudanças
significativas no futuro próximo.
2) Que sinais atestarão essa transformação?
Emendando a primeira com a segunda questão,
para tão profundas transformações nas instituições sociais, o próprio senso
comum nos faz repetir que o mundo precisaria de um “chacoalhão”, necessitaria “começar de
novo”, tudo isso sendo sinônimo das “convulsões renovadoras da vida planetária”, sem dúvida promotoras “da seleção natural
dos Espíritos” já
longamente anunciada.
Será esse contexto de comoção e destruição, bem
como de afastamento dos indivíduos mais atrasados moralmente, sem dúvida, o
ambiente ideal e sinalizador para a grande transformação da Terra.
3) O que podemos fazer para colaborar com esse
processo?
A perspectiva apontada para as mudanças, que se
darão “na fraternidade e no bem, na paz e na justiça” nos dão, no entanto, a dimensão, o alcance, a profundidade
do trabalho a ser realizado.
Uma saúde, uma educação e uma família
solidamente alicerçadas na fraternidade, uma política totalmente voltada ao
bem, uma economia promotora de justiça social se, por um lado, parecem ser um
ousado resumo de nossos melhores sonhos, por outro, surgem como um campo de
trabalho extenso e árduo, embora tremendamente realizador para todos.
4) Que papel terá o Espiritismo nesse momento?
Fica claro, no entanto, que não se trata de um
reformismo apenas político e institucional, havendo um gigantesco trabalho de
formação moral da humanidade nesse processo, sem o qual nada irá realmente se
transformar
Assim, os verdadeiramente cristãos, sob a
coordenação direta do Mestre,
“organizaremos para o mundo um novo ciclo
evolutivo, consolidando, com as divinas verdades do Consolador, os progressos
definitivos do homem espiritual".
Ratificando outras mensagens segundo as quais o
Espiritismo não será a religião do futuro, mas o futuro das religiões, não se
diz aqui que os progressos definitivos do homem espiritual se darão no seio de
uma instituição religiosa, mas “com as divinas verdades do
Consolador”
Isso exigirá de seus promotores, ao mesmo
tempo, profunda clareza de princípios, enraizada em sua própria transformação
interior, mas tolerância,
flexibilidade e generosidade para que passem ao
largo de disputas,
posições, dominações e privilégios.
"Cidadão de bem é aquele que respeita
os direitos dos outros, como gostaria que os seus fossem respeitados!!!"
Irene Ibelli
Empreendedora Digital, Humanista e
Espiritualista
Eleita Cidadã Planetária Pelo Projeto
Vôo da Águia
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