Não temos bastante consciência e consequentemente energia de força vital para sermos por eles
classificados como pessoas reais (“Vivas”).
Os Kogi acreditavam que, com o uso de suas
capacidades psíquicas, podiam ver claramente o futuro.
E o que viam era
semelhante ao que muitas outras tribos em todo o mundo também viam: um mundo
que estava prestes a ser destruído pelo mau uso
(ou ausência quase
total) da consciência.
Então, há algum
tempo, eles viajaram por todo o mundo em seus corpos de luz procurando alguém
que estivesse vivo.
Em todo o mundo,
conseguiram encontrar só mais uma tribo, cujos
integrantes eram maias e moravam nas profundezas das florestas da Guatemala.
Ficaram muito
contentes por descobrir mais gente “viva”.
Mas segundo a crença
dos Kogi, sua profecia, com a vinda do Eclipse em 11 de agosto de 1999, todo o mundo pararia, e só os Kogi e esta outra tribo maia
sobreviveriam para habitar a Terra.
Por isto ficaram tão
felizes ao encontrar alguém, além deles, que compreendia o momento.
Então, quando o
eclipse lentamente revelou sua face em 11 de agosto, ficou claro para os Kogi que algo acontecera desde a época
em que vasculharam o mundo em busca de vida, algo que eles não conseguiam
entender.
Pois a “grande mudança” acontecera, e nós, os mortos,
ainda estávamos aqui. Deveríamos ter nos dissolvido, voltando a ser apenas
Sonho.
Não que eles
quisessem isso, não era essa sua natureza.
Simplesmente deveria
acontecer.
Então, os Kogi se puseram a tentar descobrir por
que os mortos ainda estavam na Terra, e à medida que vasculhavam os registros
vivos e vibrantes desta Realidade, encontraram exatamente onde acontecera e por
que acontecera.
Alguns dos mortos
tinham ganhado vida e criado um sonho que continha força vital suficiente para
salvar o mundo (quase morto) que conhecemos.
Segundo nossas
condições, alguns de nós tínhamos criado um mundo paralelo no qual a vida
poderia continuar a crescer, um mundo no qual os mortos (inconscientes) poderiam se tornar vivos (conscientes).
Os Kogi foram específicos, localizando exatamente quem eram estas pessoas que
estavam criando esta mudança que alterara o destino do mundo.
Os Kogi viram estas pessoas com corpos
vivos de luz à sua volta, pessoas que tinham ativado seus corpos de luz, ou em
termos antigos, sua MerKaBah
Como fui um dos
professores que transmitiram estas informações, os Kogi enviaram um mensageiro a Ellis e de Ellis para mim.
Eles me enviaram um
pouco de tabaco embrulhado num pedaço de algodão vermelho vivo, dizendo simplesmente:
“Obrigado”
Alguns meses depois,
os Kogi mandaram a Ellis outro presente para me dar com
uma mensagem.
O presente era uma
pequena bola feita de resina de árvore escura e pegajosa mais ou menos do
tamanho de uma ameixa.
Tinha cheiro da
floresta.
Havia neste presente
de resina uma energia que eu sentia em minhas profundezas.
Eu sentia a ligação
em meu coração.
A mensagem dizia que
eles enviariam alguém para me ensinar a falar sem palavras de forma que
pudéssemos nos comunicar.
Disseram então que,
quando a ligação e a comunicação fossem estabelecidas,
pediam que eu
entrasse na floresta colombiana e visitasse sua tribo.
E que se eu
visitasse o mundo deles, eles visitariam o meu.
Estariam então
preparados para, pela primeira vez na história de sua tribo, sair da floresta,
e aparecer na televisão no mundo todo, nada menos, para falar conosco — seja
qual for o significado de “falar,” visto que, pelo que sabemos,
eles não têm idioma,
embora eu não tenha certeza.
E o que têm a dizer,
também não sei.
Mas por meio deste pequeno pedaço de resina de árvore, estou começando a
sentir.
Quando Ellis foi embora depois desta segunda
visita, sentei-me a pensar em todo este acontecimento.
Era verdade que os Kogi conseguiam ver com tanta clareza a
Realidade?
Iam realmente enviar alguém para me ensinar a falar sem palavras?
O que realmente significava tudo aquilo?
Meditei com os
anjos, mas eles simplesmente aprovaram o que estava acontecendo e não me deram
informações nem assistência.
Então, no mês
passado, no dia 10 de novembro, dei um seminário Terra/Céu no (cidade do) México.
Vieram
aproximadamente 100 pessoas de todo o México, América Central e do Sul, e um
dos países do qual veio muita gente foi a Colômbia.
Neste grupo havia
uma jovem cujo nome vou omitir para protegê-la.
Era diferente de
todos os outros colombianos.
Sempre que
entrávamos num espaço sagrado e sentíamos a presença de Deus, ela começava a
aparentemente enlouquecer de êxtase.
Não que isso fosse
realmente incomum, mas era extremo.
Esta mulher se
tornava primitiva.
Todo seu corpo
começava a tremer, e um pessoa diferente emergia dela,
fazendo com que suas
palavras produzissem uma sensação diferente e ela apresentasse uma linguagem
corporal diferente.
Eu a observava,
buscando a razão por que ela fora ao seminário e procurando uma maneira de
ajudá-la.
Então, no último dia
do seminário, aconteceu.
O grupo formara um
grande círculo, e estávamos cantando para Deus.
Esta moça se
desligou do círculo e começou a dançar de maneira primitiva e desinibida no
centro do círculo.
Abandonou-se e
pareceu perder o controle.
Fui até ela e
peguei-lhe a mão para confortá-la, ela agarrou minha mão e me olhou fundo nos
olhos, fazendo um som suave e veemente.
O som foi
diretamente ao meu coração e vibrou exatamente em meu centro,
e consegui
“ver” o que ela estava dizendo.
Eu nunca experimentara
coisa parecida.
Naquele momento, não
entendi o que estava realmente acontecendo
Meu coração simplesmente
reagiu.
Sentir com o CORAÇÃO é a
chave…
Levei-a para fora do
círculo e me sentei olhando-a.
Então, ela fez outro
som, e meu corpo respondeu com um som semelhante que nunca viera de mim.
Instantaneamente
estávamos conversando de uma maneira nova e profunda,
tão bela, tão
completa.
Fazia todos os idiomas
do mundo parecerem inadequados e obsoletos.
Durante duas horas,
comunicamo-nos por meio de imagens plenas de cor e profundidade, com toda a
completitude sensória da vida real.
Aprendi muito.
Aprendi sobre a
vida, e aprendi sobre aquela mulher dentro de uma mulher.
Por meio de seus
sons, ela me mostrou de onde viera, uma pequena aldeia vizinha à tribo Kogi.
Mostrou-me seu
marido e seus três filhos.
Conheço-os como se
fossem minha família.
Levou-me a visitar
sua aldeia, quando conheci outros dois homens mais velhos que eram da tribo Kogi.
Mostrou-me como sua
tribo lhe pedira para entrar no corpo desta mulher e vir me ver.
Ela fora instruída a
ensinar-me a falar sem palavras.
Disseram-lhe que,
assim que tivesse feito só esta única coisa, poderia sair do corpo desta mulher
e voltar para casa e ficar com sua família.
Sentia muita
saudades do marido e dos filhos.
Pude “ver” como, quando aquela moça voltasse
para casa, ela sairia deste corpo.
Pude ver seu próprio
corpo deitado sobre um monte de capim dentro de uma cabana de sapé esperando
este momento.
Quando voltei para
casa, vi minha mulher, Claudette, a quem amo tanto, sob uma luz
nova.
Amava-a de modo
diferente, porque podia ouvir os sons vindos de seu coração.
Podia ver sua dor e
sua alegria.
Eu estava tão
contente por causa desta experiência com os Kogi, mas ainda não sabia
o que estava acontecendo comigo.
Parecia trazer uma
grande expectativa de algo por vir.
Então, duas semanas
atrás, dei um seminário Terra/Céu em Maryland.
Enquanto estava me
arrumando e preparando para o seminário, contei esta história a uma mulher
chamada Diane, que estava ajudando no seminário.
Ela perguntou se eu
iria demonstrar estes sons.
Concordei em
fazê-lo.
Sentamo-nos de
frente um para o outro, e pedi-lhe que fechasse os olhos
Então veio um som de
meu coração e no mesmo momento uma imagem apareceu em minha mente.
Era a imagem
completa de um gato grande, uma suçuarana (onça), caminhando à margem
do Amazonas, perto da água.
Então saltou para
uma árvore e começou a andar na beira de um galho longo e pesado que lentamente
se inclinou até o chão.
O felino saltou de
volta ao chão e continuou a caminhar à beira da água.
Abri os olhos.
Tudo isto só durou
cerca de um minuto.
Perguntei a ela o
que vira, e ela começou a me contar exatamente o que eu tinha visto.
Descreveu tudo
perfeitamente.
Uma alegria brotou em meu coração.
Então, pedi-lhe que
fechasse os olhos novamente.
Outro som lento e
estranho veio de meu coração, e instantaneamente outra imagem.
Eu não apenas vi,
como também experimentei o que parecia ser eu mesmo,
saindo flutuando do
corpo da mulher da Colômbia e me erguendo no ar.
Então, senti que
começava a voar muito rápido por cima da floresta.
Via as árvores se
movendo rapidamente abaixo de mim.
Cheguei rapidamente
a uma aldeia, e senti que descia para mais perto do chão, na direção de uma
cabana de sapé específica.
Logo depois, eu
estava dentro do corpo desta mulher da tribo,olhando o mundo pelos seus olhos.
Ela sabia que eu
estava lá.
Ela não se importou;
devia acontecer.
O marido rapidamente
segurou a mulher/a mim, obviamente feliz por ela/eu ter voltado.
Ele também sabia que
eu estava lá e também estava muito contente.
Então, todos os três
filhos dela vieram correndo e começaram a abraçá-la e acarinhá-la.
O mais jovem veio e
começou a mamar em seu peito.
Foi uma experiência
muito comovente encontrar esta família que eu não conhecia, e no entanto
conhecia.
Então abri os olhos.
Esperei um momento
para me centrar depois desta experiência, e então perguntei a Diane o que ela
vira.
Começou dizendo que
se experimentara como um “bicho” a sair do corpo
desta mulher.
Então se ergueu ao
céu e começou a voar sobre as árvores de uma floresta
Ela observou como
descemos para a cabana de sapé e nos encontramos com a família.
Viu tudo
perfeitamente.
Fiquei longo tempo
sentado.
Podia sentir que
estava diante de uma dádiva de valor incomparável
Mas o que significava para mim ou para o mundo?
Tudo foi uma
experiência tão incomum que ainda não sei o que significa.
Quando voltei para
casa, depois do seminário de Maryland, todas as noites,
nos primeiros sete
ou oito dias, dava comigo sonhando que estava “em casa” nesta aldeia
O sonho durava a
noite inteira, e me lembrava de todo ele na manhã seguinte. Sonhava que estava
fazendo minhas tarefas na aldeia e levando minha vida,
cuidando de meus
filhos e marido.
Muitos, muitos
homens das duas tribos vinham ter comigo, fazendo-me perguntas por meio de sons
que produziam imagens.
Eram pessoas lindas
e, sim, estavam todas “vivas”
Compreendi por que
nos consideravam mortos.
Eu podia “sentir com a visão de meu coração” o que elas queriam dizer.
Sabia que tinham
intenção de ajudar se pudessem.
Estavam espantadas
por eu estar lá.
E eu também.
Crianças Kogi.
Agora, isto é só o
começo.
Os Kogi estão entusiasmados com a maneira
como estamos crescendo
Querem vir a nós.
Se Deus quiser, eles
virão.
Pediram-me agora
para lhes dar uma mensagem em seu idioma se vocês puderem aceitá-la — vocês
descobriram seus corpos de luz e estão mudando o mundo por meio de suas vidas
“Vocês estão
mudando o mundo, transformando-o em luz.
Não tenham
medo de sua inocência e de sua natureza infantil; estão perto de Deus.
Deixem sua
imaginação pairar, entrando num Sonho no qual o amor envolve todos os
acontecimentos, então vejam-no como real.
Deixem que
os sons de seus corações falem com os que não estão vivos
Vocês lhes
mostrarão o caminho por meio de seu exemplo.
Agora
mostrem-lhes o caminho a partir de dentro.
Escutem, e
seu coração falará.
Estamos com
vocês agora. Vamos ajudá-los.”
Que os próximos mil
anos sejam dourados, e que as crianças inocentes mostrem o caminho.
Eu amo vocês.
Drunvalo Melchisedek.
“Bem-aventurados
os mansos, porque eles herdarão a terra”
Mais informações de Drunvalo:
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a citação das fontes.
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