QUE PASSIVIDADE É ESTA QUE NÃO DEVEMOS TER MEDIANTE OS ACONTECIMENTOS
MUNDIAIS?
sábado, 24 de
janeiro de 2015
Que Passividade é Esta Que Não Devemos ter Mediante os Acontecimentos
Mundiais?
Que o mundo está
virado de cabeça para baixo não há a menor dúvida.
Incontestável também
que valores morais, sociais, éticos, políticos, educacionais, artísticos como
antes havíamos conhecido, já foram quase todos jogados na lata do lixo por uma
elite dominante dos meios de comunicação. Que fazer então com os conselhos de
minha avó, e a educação que me deram meus pais?
Muita gente
mentalmente adulta poderia estar se perguntando.
A mídia esbanja
orgulhosamente com saliva cheia, que novos estereótipos de uma era moderna, em
que a liberdade de expressão, os pensamentos mais arrojados e as conquistas
sociais são reais, palpáveis e históricos como nunca dantes acontecidos.
A ciência aparece
como o maior dos ícones para atestar que por meio de suas pesquisas desenleadas
e libertas das amarras cruciais dos preconceitos, ampliam-se as sensacionais
descobertas.
As noções
científicas que ora navegam soberanas e soberbas adiante dos axiomas religiosos
retrógrados, desatadas de tudo, deixam para trás muito da educação ortodoxa
familiar, e do empirismo doméstico aplicado nas afecções corriqueiras de nossas
infâncias, adolescências e mesmo velhices. Isso eles pensam e afirmam.
Se alguém ainda
duvida do poder massificante da mídia adestradora do inconsciente das massas
impressionáveis, das mentes idólatras ou distraídas, é só prestar atenção nas
futilidades que se tornam importantes no dia a dia dos leitores, tais
como: as mais mal vestidas da semana, como foi o feriado dos famosos,
artista tal mostra seu bebê ao mundo, fulanas exibem corpões malhados, o beijo
mais notável do cantor, o resumo do capítulo que passou e o que ainda passará,
o bumbum mais redondo, as melhores posições do kama sutra para casais hetero e
gays, o game que mais espirra sangue, etc., etc.
Tudo idiotizando
diariamente ou buscando sempre idiotizar.
Mas será essa visão
nossa uma crítica anacronicamente conservacionista e nada do que convencionamos
todos os dias e do que ouvimos e vemos na TV dentre os goles apressados do café
da manhã e as mordidas no pão dormido,
e que lemos na
internet matinal, não seja uma paranoia mundial passageira?
Ou estaremos sempre
sonambúlicos sem nunca despertarmos dos envolventes véus noturnos de Morpheus,
presos inconscientemente aos chips implantados pelos manipuladores dos seres
humanos, ou pior, respondendo cordeiramente às ondas enviadas pelos nossos clones
comandados a uma profunda e dominadora hipnose?
Aceito melhor essas
possibilidades por serem mais plausíveis a quem preguiçoso de pensar.
O chá com limão e
mel foi substituído pelo terrível e colateral antibiótico que pretende matar os
vírus numa só pancada; os celulares – especificamente entramos nesse assunto
que muito nos irrita – tocam a todo instante avidamente, parecendo que nos unem
mais.
Entretanto, muito
mais nos idiotizam: aprisionam, viciam-nos, deixam-nos dependentes.
Ficamos cada dia
mais mal educados com essa parafernália eletrônica. Gritamos, esbravejamos,
falamos abobrinhas o tempo todo – pessoas dirigem perigosamente com celular à
mão provocando acidentes, ou atravessam sinais fechados andando aleatoriamente
com o aparelho grudado ao ouvido – tiramos o sossego dos companheiros de
viagens nos ônibus, taxis, nos metrôs; interrompemos a todo instante a fala ou
a refeição junto aos amigos.
Adoramos aos
notáveis “recursos passatempo”
desta peça eletrônica, como antigamente os seguidores adoravam curvar-se a
Mamon e a outros deuses profanadores
Então, sacando fora
a idolatria religiosa, e sem pensamentos unicamente iconoclastas, em que consiste
verdadeiramente a decantada moderna evolução intelectual da humanidade?
Há tantas coisas
boas e úteis que esquecemos e que não nos importamos mais....
Aos mais apressados
e sentenciosos, diremos de antemão que somos muito gratos à tecnologia que nos
libertou de alguns desconfortos e limitações.
Deu-nos regalias,
ocupações novas, oportunidades de profissões mais rendosas e a internet de que
agora nos ocupamos.
Não nos passa pela
cabeça em como a população planetária com quase 7.5 bilhões de pessoas
conseguiria viver sem a ajuda da tecnologia desenvolvida de cem anos para cá.
Porém, como em tudo
neste mundo há o positivo e o negativo, os males com que hoje nos defrontamos
pelo uso feroz destes implantes em nossas atividades diárias, são
extraordinariamente mais eficazes, temerários e devastadores que antes de seu
conhecimento.
Sabemos muito bem
que não é culpa da tecnologia em si mesma que só alicerça serviços e facilidades
com a mão do homem, mas nos deixa de legado a servidão, a submissão, a
dependência e o terror.
Sem falar da
poluição sonora, do ar, das águas e das toneladas de lixo diário das cidades
que nos sufocam, provocando vômitos e doenças nem sempre curáveis.
E voltamos à questão
anterior do quanto o mecanicismo da tecnologia, o pensamento científico, a
liberdade de expressão – se há – teria feito evoluir a consciência humana?
Expressão do livre
pensamento, intelectualidade e graus de consciência são elementos nem sempre
coincidentes em nossas conquistas raciais.
Em verdade, na
maioria das vezes são valores até dispares ou heterogêneos,
pois nesse
criticismo denotamos que até animais pensam, mas seus bruxuleios de consciência
são calcados meramente no instinto, porém no homem seus valores estão
acrescidos de impulsos sumamente egocêntricos e destrutivos.
O homem deixou de
ser mais bárbaro do que antigamente, porquanto agora viaja de avião, é poliglota e fala
instantaneamente com todos os quadrantes do planeta?
Então, pela última
vez, qual o papel, exatamente, da tecnologia, da ciência e seus aparatos na
formação intelectual, moral, ou equitativamente social da humanidade?
As castas e cleros deixaram de ser castas e cleros?
As diferenças sociais se estreitaram ou se alargaram?
A fome acabou?
As guerras e crimes diminuíram?
Os políticos e
governantes na sua grande maioria, realmente se importam com isso?
Ou, se realmente se
importassem, em poucas décadas as misérias humanas de bilhões não teriam acabado?
À nossa visão
podemos dizer que houve sim certos avanços de consciência em níveis ainda
inferiores nestes dois últimos séculos, relativamente aos bilhões de moradores
da Terra independentemente de tecnologia, mas sem dúvida, na era tecnológica -
coincidentemente ou não - houve muito mais retrocessos em diversas áreas do
pensamento humano, nas metodologias falhas e superficiais aplicadas
mecanicamente ao aperfeiçoamento do aparelho psicológico do ser, e isso não
condiz com as bazófias dos discursos de pseudo intelectuais, ou cínicos
sicofantas interessados em manter a humanidade cada vez mais debaixo de seus
chinelos.
Esse foi e é o
grande entrave.
Prossigamos agora
sob o ângulo da alma e suas complicações nesse conturbado planeta.
A Era de Aquário veio
revelar que os profetas do longínquo passado e de vidas mais recentes acertaram
em muito naquilo que poderia acontecer do final do segundo para o terceiro
milênio.
Entretanto, cremos,
não esperavam que grande parte daqueles envolvidos com teorias esotéricas,
místicas ou magias viessem adotar quase que integralmente em suas vidas, o "laissez faire, laissez
aller, laissez passer" diante de mais revelações milenarmente guardadas, tornadas agora
públicas, e pelos acontecimentos proféticos realmente acontecidos na vida
planetária.
A internet que serve
para divulgações esclarecedoras tornou-se para muitos no mundo inteiro um
instrumento dissimulador e desencorajador de obrigações espirituais.
As mensagens de
duvidosos mestres, iniciados menores se passando por mestres, certos gurus,
galácticos e farsantes, não incentivam à luta e ao dinamismo das ações.
Os antigos [para
eles] movimentos espíritas, umbandistas, xamânicos, gnósticos, teosóficos,
verdadeiramente esotéricos, religiosos e de grupamentos obreiros ecléticos e
filantrópicos foram riscados de suas pautas.
Preferem, esses
esotéricos Nova Era, unicamente ser filtros das comunicações que os exortam a
somente mentalizar, meditar e transcrever mensagens.
As novas energias
que pervagam ao planeta – pensam e imaginam – baseados em erradas
interpretações e contraditórias mensagens, simplesmente os levarão
automaticamente à quinta dimensão e a libertação do ciclo reencarnatório, pela
mera aceitação, meditações e atitudes comportadas.
Não colocamos dúvida
de que meditar e ter bom comportamento são elementos necessários aos esotéricos
e espiritualistas para o trabalho na senda, mas se fosse unicamente por isso,
os grandes Mestres que subiram os difíceis degraus das iniciações maiores não
teriam encarnado na Terra para desempenhar missões difíceis ou sacrificiais.
Bastaria se terem
ilustrado com os conhecimentos gnósticos e magísticos, com as revelações em
papiros e pergaminhos, com as invocações aos deuses e permanecido nas suas
palestras aos discípulos à salvo de perseguições.
No entanto, naqueles
áridos e até selvagens tempos de antanho, e em todo o percurso temporal da
evolução humana, muitos corajosos missionários, hoje Mestres Ascensos,
devotaram suas vidas ao trabalho árduo assistencial e não raramente foram
sacrificados por déspotas e inimigos da luz.
E voltaram algumas
vezes a Terra para continuar seus trabalhos, como Jesus,
crucificado na
Galileia, estará de volta para ensinamentos e obras em favor da humanidade.
Shamballa opera com energias diversas na busca
do equilíbrio que mantêm os povos em seus respectivos continentes e locais
diversos.
Há um trabalho
imenso diário, minuto a minuto, nas lutas das forças da luz contra as forças
escuras
Não é possível,
neste estágio, os Mestres Ascensos, Arcanjos, Anjos e todas as plêiades que
trabalham pela evolução da Terra, aguardar unicamente pelas configurações
astrológicas mais adequadas da Nova Era em que as energias assim geradas, os
possam favorecer nas suas demandas.
Necessitam, esses
Mestres e hierárquicos, dos esforços de seus discípulos,
alunos e
colaboradores que venham gerar atuais energias magísticas astrais e mentais,
linhas de forças esotéricas, apelos pela luz, transmigrações de fé religiosa,
missas, rituais, trabalhos falangeiros de desmanches de magia negra, oferendas
na natureza, correntes de amor ao Plano Divino, cantos mântricos,
construções de
formas-pensamento corretamente postuladas, luzes de velas, trabalhos
filantrópicos amorosos que geram aberturas de chackras pelas energias puras que
após se derramam aos irmãos terrenos – tudo isso e muito mais das energias
ditas “velhas e casuísticas”
a fim de desanuviar ou inverter as situações de perigo para grupamentos
operantes na Terra e coletivos populacionais sob certas condições cármicas.
As "velhas" energias ainda não podem e nem
devem estancar seus trabalhos.
Sem isso, é
simplesmente entregar o ouro ao bandido.
Hoje, bem mais que
em qualquer outro ciclo evolutivo da Terra, há a necessidade de polarizações e
plasmações de energias e forças em prol da vida.
Há um grande perigo
em se operar energias e forças astrais e mentais a sós ou em grupos
inexperientes.
Excetuando-se os
grandes grupos e organizações tradicionais,
reconhecidamente
fortes e bem dirigidos que operam pelas suas próprias forças, são bem mais
proveitosos e seguros os trabalhos coadjuvados com núcleos inter-relacionados
em serviços assistenciais mútuos, solidários e socorristas, mesmo somente no
astral, sob o comando de guias e protetores autênticos e conhecedores de seus
ofícios.
Trabalhos
individuais ou de grupos isolados onde não se prestem serviços diretamente aos
necessitados, como fazem umbandistas e kardecistas – às vezes conjuminados num
único objetivo quando se tratem de kardecistas arejados aceitantes da magnífica
colaboração dos velhos pajés, nos papéis de pretos-velhos, caboclos e demais
falangeiros umbandistas – correm, aqueles grupos isolados, como dissemos,
imensos riscos, pois estão sempre sendo espreitados e podem ser tomados pelos
magos negros, com suas habilidades de enganar e dissimular.
Creiamos, em vista
dos trágicos e sucessivos acontecimentos mundiais em cadeias, diligentemente
coordenados e com um só objetivo destrutivo, que o momento atual não é somente
para filosofias, mas sim, principalmente, para atividades depreendidas e
assistências aos irmãos da Terra e operadores no espaço.
Há um grande apelo
de a Terra elevar-se em forças e energias inteligentemente geradas, dirigidas
aos planos superiores para que sejam usadas em prol de muitas situações
planetárias de iminentes perigos.
É o que esperam
todos os trabalhadores práticos da seara.
Rayom Ra
http://arcadeouro.blogspot.com.br/2015/01/que-passividade-e-esta-que-nao-devemos.html
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